Drug Of Love -37- Porque eu me casei?

Stratford-Canada

 21:36 PM

Justin On

- Você é um babaca, quando perder ela não vem chorar. Sério! -Chaz falava sem parar o quanto eu era idiota por estar indo pra uma balada e deixando minha mulher gravida em casa. Não tirava a razão dele, eu sou mesmo.

-Chaz, eu não vou trai-la cara, entende isso. Ela precisa pensar e eu também.

-Pensar em uma balada stripper? Nossa, bem convencional. -Ele disse sarcástico.

-Cara, não é stripper. -Eu disse super-calmo.

-Ainda tem tempo de voltar e arrumar a merda que você fez. Se é que ela já não esta arrumando as malas. -Ele sorriu irônico.

-Tá cara, você me convenceu -Fiz um toque com ele- Passa lá em casa amanhã.

- Firmeza brother, cuida da tua mulher.

Assenti e dei um breve sorriso, logo dando passos de volta até minha casa. Abri a porta e tudo o que eu vi foi Jennifer sentada na escada chorando tentando abafar os soluços. Ela estava com a mão na barriga, oque você causou mais ainda o aperto no coração. Cara, eu não acredito que estou fazendo minha mulher chorar novamente por discussões banais, coisas sem nexo. Ela chorava compulsivamente. Não pude observar seu rosto porque estava entre o joelho.

Suspirei tentando afastar a raiva que eu estava de mim mesmo, mas olhá-la me fazia ter mais raiva ainda, ou seja. Não existe formas de afastar a raiva de mim nesse momento. Caminhei em passos lentos até ela e me sentei do seu lado, ela se afastou um pouco, suspirei e abracei ela.

-Você é um idiota, eu te odeio muito! -Ela dizia chorando.

-Eu sei meu amor, eu sei. -Disse. -E eu te amo muito.

Apertei ela sobre mim e levantei seu rosto segurando com as minhas duas mãos. Olhei em seus olhos vermelhos, seu rosto vermelho e suas lágrimas caindo, sua respiração ofegante e alguns soluços escapando. Seu nariz com a pontinha vermelha e sua bochecha completamente vermelha, tudo isso me fez sentir vontade de me matar, de me mandar de uma vez da vida dela. Sumir, deixá-la viver, deixá-la ser feliz, deixar ela encontrar outra pessoa. Mas eu era egoísta demais para isso. Eu precisava de Jennifer até pra respirar como iria conseguir ficar longe dela? Simples, eu não conseguiria. 

-Por que você faz isso comigo? -Sua voz falhada instalou pelo comodo. 

-Eu sou um idiota não sou? -Ignorei sua pergunta. Ela assentiu.

-É um idiota, mas eu não consigo ficar sem você, Justin, e eu me odeio por isso. -Ela disse e no final da frase soltou um soluço.

-Meu problema é que eu deveria deixar você partir e viver sua vida, mas eu sou egoísta demais para isso. -Disse limpando uma lágrima minha que escorria.

-E quem disse que eu quero partir? -Ela disse abaixando a cabeça, mas logo levantou. - Mesmo você sendo um babaca, a verdade é que, eu fui criada pra você e você pra mim. Fomos criados para se amar. 

-Eu sei! -Suspirei soltando um sorrisinho breve e assentindo. -Eu te amo.

-Eu também te amo muito.

E nesse momento que eu quis que tudo parasse. Momentos como esse me fazem perceber o quanto a vida é de bem comigo, mesmo depois de todas as burradas, erros que eu cometi eu ainda tinha Jennifer, que mesmo tivesse sido traída várias vezes sempre acreditou que eu voltaria a ser o Justin antigo. Eu tinha Jennifer que sempre acreditou em mim, mesmo sendo um completo babaca a maior parte do tempo com ela.

Eu levei tempo pra entender que quem é verdadeiro contigo vai estar com você até mesmo quando você não merecer. Eu já transei com várias mulheres, mas nem uma delas fez um terço do que Jenni já fez por mim. Quando eu estava em estado hospitalar, ela e mamãe foram as únicas a me visitar. Não adianta cara, mulheres pra você comer em uma noite são várias, mas pra viver contigo uma vida toda, na saúde e na doença, na alegria e na pobreza são muito poucas. Anne mesmo, veio com o papo que "não deu pra ela ir" na verdade ela mal se preocupou, na verdade tudo que Anne quer é ver Jennifer triste, tudo que ela mais quer é ser fodida por mim. As vadias que eu comi jamais irão ficar comigo em hospital. Jamais.

Eu olhando pra minha mulher e finalmente eu percebi que eu nunca mais a deixaria. Eu vou errar? Vou. Vou machuca-lá? Vou. Vou magoa-lá com palavras e gestos? Vou. Vou ser um completo babaca? Oh cê vou... Eu vou ser tudo isso, mas, apesar de tudo eu vou dar o melhor de mim. Vou faze-lá feliz, mesmo sabendo que no meio, ou começo ou até no final eu vou errar, até porque eu sou humano, sou imperfeito.

♀♀

-Fica em casa, só hoje. Por favor! -Jennifer implorava pra que eu faltasse hoje. 

-Jennifer, meu amor, falta algumas semanas para o natal. Eu não posso ficar faltando, eu já peguei aqueles dias de atestado e quando voltei a empresa estava uma loucura.

-Justin, você é o dono, não vai ter problemas se faltar um dia. Você não tem chefe meu amor, você é o chefe.

-Jenni... -Bufei.

-Por favor? -Ela juntou as mãos e fez biquinho. -Tá frio amor e olha a chuva que esta caindo. Liv falta na escola e fica nós três assistindo.

-Tudo bem... -Bufei. -Você me convenceu. 

-Eu te amo! -Ela deu um gritinho e me deu um selinho.

-Eu sei. -Me gabei. -Liga na escola da Liv avisando e liga na empresa também.

Ela deu de ombros e me beijou, segurei sua nuca e ela me prensou na parede. Rapidamente a linguá dela pediu passagem e eu cedi, sua unhas arranhavam minha nuca. Apartei sua bunda fortemente e ela gemeu sentindo minha ereção. Ela me soltou e deu um sorriso malicioso desaparecendo do quarto. Desgraçada. Ri comigo mesmo e me deitei na cama olhando minha ereção. Ah Jennifer, isso não vai ficar assim. Ela apareceu no quarto novamente avisando não sei oque mas eu a peguei desprevenida beijando seu lábios a prensando na parede, tranquei a porta do quarto e voltei a beija-lá com fervor, prensei ela na parede novamente e arranquei o shorts dela e logo a blusa, ela arranha meu abdômen e minha nuca. Ela prendeu as pernas na minha cintura e eu me afastei um pouco agarrado ainda sua bunda, ela prendeu fortemente as mãos em volta no meu pescoço percebendo que eu iria tirar uma mão de sua cintura. 

Passei a mão em sua intimidade e ela fechou os olhos suspirando. Adentrei minha mão em sua calcinha logo penetrei dois dedos de uma vez, senti ela me unhas tão forte a ponto de arrancar um pedaço da minha pele. Olhei meu ombro que sangrava e apertei sua bunda fortemente, eu poderia estar sentindo muita dor se o fogo não estivesse muito maior agora.

Puxei sua calcinha fortemente rasgando-a fazendo virar trapos, puxei seu sutiã e escutei o fecho se estourar. Com uma mão abaixei minha cueca e ela terminou de tira-lá com o pé. Massageei sua vagina e ela gemia. Penetrei dois dedos nela e comecei a fazer movimentos de vai e vem observando a cara de orgasmo que minha esposa fazia. Posicionei ela e segurei meu membro indo em direção a sua vagina e logo penetrando, parei um tempo até ela relaxar, ela nunca iria se acostumar com o tamanho. Penetrei ela logo dando leves bombadas, logo aumentando o ritmo, gemiamos como loucos. Ela arranhava meu ombro e minhas costas, e eu apertava sua cocha. Me juntei tanto a ela não deixando mais nem um espaço faltando, ela agarrou minhas costas unhando apenas ali enquanto minhas mãos apalpava suas nádegas.

Chegamos ao orgasmo e eu relaxei ainda dentro dela, ela suspirava sem parar no meu ouvido. Joguei ela na cama abrindo suas pernas, me agachei na altura de sua vagina dando de cara com a mesma, comecei a chupa-lá sem parar. Minha linguá entrava e saia de sua vagina e ela puxava meu cabelo gemendo sem parar e isso era musica pra mim, a melhor musica de todas. Jennifer gemeu tão alto que logo gozou na minha boca. Ela sorriu maliciosa me vendo jogado na cama, me sentei sabendo oque ela faria, sorri malicioso. Ela colocou as mãos se apoiando em meu colo e logo se ajoelhou. Ela pegou meu membro na mão e sorriu com aquele rostinho inocente para mim, retribui o sorriso, só que, malicioso demais. 

Ela passou a linguá na cabeça logo dando a primeira chupada. Passei a mão no seu cabelo o colocando para trás da orelha, a isso foi sexy, foi muito sexy. Jennifer salivou todo meu pênis logo o punhetando com as mãos. Percebendo que eu já estava pronto a gozar Jennifer colocou a boca lá e começou a me chupar, durou uns dois ou três minutos e eu finalmente gozei. Joguei-a na cama e abri suas pernas, entrei rápido demais arrancando um gritinho de prazer de Jennifer, fiz movimentos de vai e vem e logo gozamos mas uma vez. Jennifer me beijou e logo sentou na minha cintura começando a cavalgar em cima de mim. Não demorou muito a chegarmos no ápice.

♀♀

Stratford-Canada

 14:23 PM

Jennifer On

1 Semana depois

Semana passada havia ido na médica com o Justin, ela me deu uma bela bronca por eu não esta indo lá ver o estado da criança, mas graças a Deus estava tudo bem, só que ela disse que eu precisava me alimentar melhor, e bom isso que eu estou fazendo agora. De semana passada pra cá eu venho comendo muito, muito mesmo. E nesse momento estou comendo um pedaço de bolo de chocolate feito por Marcela e esperando a Dona Mallette terminar de se arrumar pra descer pra irmos pra uma consulta, só que dessa vez pra saber o sexo dessa criança tão esperada.

Sábado eu passei a tarde com mamãe, Carla e Pattie digamos que, uma tarde de garotas, conversamos muitas coisas, passeamos no shopping e compramos algumas coisinhas para a criança. Justin foi jogar hockey e basquete com seus amigos e seu pai. Domingo fiquei o dia todo com Christian, já que a um tempo não se falávamos. Christian sempre vai ser meu melhor amigo, claro, depois de Justin. Justin desde pequeno foi meu melhor amigo, e sempre será.

-Ansiosa? -Justin desceu vestido com uma calça jeans, um supra branco, uma blusa regata normal branca e uma jaqueta jeans clara até o cotovelo.

-Nossa princesa, terminou de se arrumar? Já podemos ir?

-Haha, engraçadinha! -Ele fez careta pegando seu celular e suas chaves. -Vamos!

Olhei pra ele e assenti, peguei o bolo e guardei na geladeira, coloquei o prato dentro da pia junto com o copo de coca. Uma atitude estranha de Justin me surpreendeu, ele me abraçou fortemente e me beijou, sorriu e pegou minha mão saindo comigo até lá fora. 

Ele abriu a porta do carro, entrei no mesmo e em seguida ele entrou. O segurança abriu o portão e ele acelerou, porque diabos temos seguranças? Sempre me pergunto. 

-Tem preferencia?

-De sexo? -Ele assentiu. -Queria que fosse uma garota.
-Já temos uma garota, não precisamos mais de uma -Ele deu de ombros. -Lembra daquela aposta que fizemos? -Ele olhou pra mim e voltou a olhar pra frente.
-Que aposta?
-Quando voltamos. -Franzi o cenho. -Jennifer, deixa de ser burra! Você tava no sofá e eu falei umas coisas pra você, apostei que se eu ganhasse você voltaria comigo -Ele sorriu.
-Ah sim, lembro -Sorri.
-Aquele dia eu fiquei muito mal... você não queria voltar comigo e eu achei que não teríamos mais volta.
-Só que você foi correndo me buscar, que nem um louco -Disse rindo.
-Eu fiquei sem reação, sei lá, me arrependo tanto de ter feito você presenciar aquela cena. -Ele negou fitando a estrada.
-Já passou...
-Eu nunca irei desculpar meu passado Jenni, nunca...
-Eu desculpei, porque você não pode fazer o mesmo?
-Porque eu me lembro de cada coisa que fiz você passar e simplesmente não consigo me perdoar.
-Mas já passou. Eu fiz o mesmo com você, lembra?
-Como esquecer? Faz duas semanas! Não quero falar sobre isso, por favor. -Ele disse meio seco.
-Tudo bem. -Disse me encolhendo.

Escutei um suspiro dele e ficamos calado o resto do caminho. Ele desceu do carro e eu fiz o mesmo. Ele travou o  carro e me deu a mão. Entramos no consultório e fomos até a recepção.

-Posso ajudar?

-Temos uma consulta com a Dr.Julie. -Ela assentiu e logo fez uma ligação rápida.
-Ela esta terminando de atender uma paciente e a próxima é você! -Ela sorriu profissionalmente.
-Obrigada! -Sorri em seguida.

Eu e Justin nos sentamos e começamos a conversar. Ele estava animado dizendo que o garoto iria jogar muito futebol, ele queria mesmo um menino, pra mim o que vinhesse estaria ótimo e seria muito amado por todos.

-Jennifer Bieber. -A recepcionista me chamou.

-Oi? -Disse me levantando.

-A Dr.Julie esta te esperando na sala! -Ela sorriu mais uma vez.

Justin se levantou e deu a mão pra mim, fomos até uma sala que tinha um nome "Dr.Julie" pregado na porta. Batemos na porta e recebemos um "entre" entramos e ela sorriu feliz ao me ver. Se levantou da cadeira vindo ao meu encontro.

-Jennifer, que saudades! -Ela disse partindo o abraço.

-Também estava! -Disse sorrindo para ela. -Ansiosa?

-Muito. -Disse sorrindo nervosa.

-Mas acho que tem alguém mais ansioso que você, não é papai? -Ela disse sorrindo para Justin que corou em seguida riu.

-Muito!

-Jennifer, vá colocar essa roupa.

Peguei um vestido azul largos típicos de hospital e fui até o banheiro pequeno que havia ali, tirei o vestidinho que eu usava e coloquei o vestido que a Dr me deu. Voltei a sala dela e me deitei na cama. Ela cobriu minhas pernas com um lençol fino e levantou meu vestido.

-Olha, o bebê se encontra em uma posição boa, mas pra ficar ótima ele deveria se mexer um pouco mais para mim poder ver o sexo.

-Conversa com ele Justin, vai que ele muda de posição!

-É, pode ser que resolva. -Julie disse.

-Ok! -Ele disse sem graça. -Oi filhão, eu to vendo você ai viu? Mal podemos esperar pra saber que sexo você é, para podermos comprar as coisinhas e arrumar seu quarto, mas, para isso você precisa mudar de posição. Vai filho eu mando em você! AGORA. -Justin disse ficando bravo. Eu e Julie rimos dele e logo o bebê se mexeu dando um chute.

-Ai! -Dei um grito pela dor instantânea, já que na hora parou.

-Isso, continue Justin... Tá indo ótimo. Ele ta se mexendo o bastante pra logo mudar de posição.

-Isso filhão ta indo bem, em? Continua! Filho, estamos esperando tanto por você! Sua irmãzinha Liv morre de ciumes de você, mas ela esta morrendo de vontade de te ver logo. Vai filhão, mostre pra sua mãe que você é um verdadeiro garoto, mostre!

-Isso. Olha, aqui são os pezinhos. Olha a mão. 

-Justin, que lindo -Eu já chorava.

-Temos o resultado, Jennifer! Pode ir trocar de roupa.

Ela sorriu pra mim e assim eu fiz, indo até o banheiro e novamente colocando minha roupa normal. Sai do banheiro e entreguei o vestido pra ela que estava enfrente o computador. Ela sorriu e logo um papel saiu de dentro da impressora. Justin apertava minha mão muito ansioso.

-Aqui! -Ela entregou o papel do resultado do exame. -O papai tinha razão. Parabéns, vocês vão ter um garotinho.

-AAAAAAAH, EU FALEI! EU TE FALEI -Justin gritava feliz.

-Amor, não grita! -Eu estava feliz, a felicidade não cabia no meu peito mas eu tinha que fazer Justin calar a boca. Teríamos um bebê e isso era incrível.

-Parabéns! -Dr.Julie nós abraçou. -Ah, esperem alguns minutinhos que já vai sair o raio x do corpo dele.

Fizemos o que ela mandou, ficamos esperando e logo ela nos deu uma pasta. Agradecemos e saímos. No carro Justin não parava de falar o quanto estava feliz, e isso me deixava mais feliz ainda. Ele queria porque queria ir comprar logo as coisas do quarto do bebê, mas estava muito frio e tínhamos que buscar Liv na escola, assim fizemos. Eu e Justin decidimos que iriamos marcar um jantar pra dar a noticia e todos nossos familiares.

Chegamos em casa e avisei Pattie sobre o jantar, ela encheu bastante o saco por querer saber qual era o sexo, mas eu não contei. Liguei pra Carla e a convidei junto de Ryan. Ah, também liguei para Alex, convidei-o para o jantar mas o mesmo disse que não iria poder então resolvi e contei, ele fez as piadinhas dizendo que o filho deveria ser dele e isso me rendeu boas gargalhadas. E bom, nesse momento já é noite e  eu estou deitada com o Justin, ambos nus depois de mais uma noite de amor. Eu estava deitada no peito dele e ele fazia carinhos no meu braço e conversamos sobre o bebê que logo estava por vir.

-Você acha que ele vai ser como?

-Eu acho que ele vai ter as mesmas feições que você e se Deus quiser ele vai ter as minhas qualidades e principalmente minha personalidade.

-Ei! Por que não pode ser minha personalidade?

-Você ainda pergunta?

-Idiota! -Ele disse rindo. -Não sei como ele vai ser, mas espero que tenha os mesmos detalhes lindos da mãe. Se ele for igual você ele vai ser perfeito.

-Você disse a mesma coisa da Liv e ela é praticamente o Justin feminino.

-Ah, não exagera... Ela tem o... A...

-Ela não tem nada parecido comigo, Justin! -Disse rindo e ele me acompanhou.

-Ok, pk. Mas ainda bem que ela nasceu igual a mim, né? Imagina se tivesse sido igual a você? Essa menina iria sofrer.

-Haha, engraçadinho -Fiz careta pra ele. -Justin?

-Oi?

-Promete que as coisas não vai mudar? -Perguntei esperançosa.

-Como assim? -Ele perguntou confuso.

-Ah Justin, você sabe... Você me tratava super bem na minha gravidez da Liv e quando ela nasceu você me maltratava...Ah, é que sabe... -Disse desconfortável. -Não quero que volte a ser tudo como antes, não quero sofrer da mesma forma que antes. Porque era horrível, Justin. Horrível, ver você chegar bêbado e em seguida me bater porque eu queria cuidar de você. Era horrível ver você falando que transou com várias garotas! -Eu já me encontrava sentada segurando o lençol contra meus seios e eu já chorava assustada. - Uma vez você chegou com uma garota e você quase transou com ela na minha frente Justin, se ela não ficasse com dó de mim vocês teriam transado ali mesmo, comigo vendo e você não sabe a forma que isso acabava comigo porque... Droga, eu te amo tanto e era...

-Calma meu amor, calma! -Ele disse se levantando e me puxando e logo em seguida me abraçando. -Você não faz ideia de como eu me arrependo de tudo isso. Por favor, não chora, não me faz se sentir pior do que eu já estou por favor. -Ele finalmente me acalmou depois de ter falado isso. -Eu te amo tanto que você não tem ideia. -Ele disse passando a mão no meu cabelo. -Eu prometo, prometo nunca te deixar e caso se isso acontecer, joga na minha cara essa promessa que eu fiz pra você e eu volto pra você, só não volto se for você que tiver me abandonado, mas fora isso... Eu nunca vou fazer isso, eu te amo Jen.

-Eu te amo, Justin... Eu te amo muito! -Abracei ele. -Eu não sei o que eu seria sem você.

-Eu não sei o que EU, seria sem você! Você é tudo pra mim garota, tudo.

♀♀

-Justin?
-Oi? -Ele disse olhando pra mim e arrumando a manga de seu terno.
-Volta mais cedo hoje? -Isso não foi um pedido, foi uma pergunta.
-Não, volto na hora normal.
-Hum...Viu Anne esses dias? -Perguntei curiosa, saindo do quarto e indo atrás dele.
-Ahn? -Ele disse parando na escada e me olhando -Não. Não há vi depois que dispensei ela. -Ele disse voltando a descer as escadas.
-Hum... -Disse caminhando em direção a cozinha com ele.
-E você, viu Tyler depois que eu bati nele? -Ele disse arrastando a cadeira e se sentando.
-Não... Quer dizer, sim. -Ele olhou rapidamente pra mim. -Mas nem deu tempo de eu falar com ele. -Disse me sentando.
-Aham.
-É sério, apenas acenei -Olhei pra ele que comia com o olhar baixo. -Não confia em mim?
-Já disse que confio, não confio nele.
-Sei. -Disse passando geleia na torrada.
-Quem não confia em mim é você, não é? -Ele disse me encarando, friamente.
-Confio, Justin! Confio! E você sabe que eu confio. -Eu disse parando por alguns segundos e focando meu olhar apenas nele.
-Sei? -Olhei pra ele. -Ah quer saber? Vamos parar por aqui, porque a ultima vez que brigamos antes de eu ir pro meu trabalho você me traiu. -Ele sorriu irônico.
-Você vai sempre jogar isso na minha cara? -Eu disse brava.
-Sim? -Perguntou como se fosse obvio. -O mundo da voltas. Você jogou tanto na minha cara isso.
-Não jogo mais.
-Não joga mais porque sabe que mesmo que jogasse estaria errada, porque você fez o mesmo -Ele disse já em pé e em seguida deu um murro na mesa me assustando.
-Ei? O que é isso? Justin, abaixe o tom de voz com a sua esposa.
-Essa desgraçada não me deixa em paz um minuto se quer, se a gente conversa um minuto ela já quer discutir. Todo dia é esse inferno no café da manhã, todo dia eu vou pra empresa morrendo de dor de cabeça pelas discussões, isso já me irritou. Por que eu fui casar, mamãe? Isso da trabalho e além do mais, irrita! -Ele disse e riu irônico, em seguida ao olhar meus olhos marejados ele me olhou com um olhar arrependido. -Amor... Descul...
-Eu to cansada da droga dessa casa! -Disse empurrando a cadeira e em seguida saindo dali.

Fui até o meu quarto e me tranquei lá, suspirei e me sentei na cama. Ele tinha mania de dizer "Por que eu me casei?" e essa pergunta que ele fazia a si mesmo me levava a pensamentos que me machucava, a pensamentos que talvez ele tenha se arrependido de se casar comigo. Escutei uma batida na porta, e abri a mesma e voltei a me sentar. Ele apareceu e pegou sua mala, agradeci mentalmente por eu não ter derramado nenhuma lágrima. Ele beijou minha bochecha e saiu do quarto sem nem dizer nem uma palavra. Vontade não faltou de eu ir até lá e matá-lo.

Depois de alguns minutos eu desci e Marcela estava arrumando a casa. Pattie ajudando ela a arrumar a cozinha. Ela pode e eu não posso?

-Tudo bem, meu amor?

-Estou bem. 

-Justin é um desequilibrado, diz as coisas sem pensar! -Ela negou lavando a louça.

-Posso ajudar? -Ela assentiu e eu fui até a sala de jantar pegando as coisas que havia sobrado do café da manhã, bolo etc... Guardei as coisas na geladeira- Eu sei, to acostumada com ele assim.

-Eu sei que esta acostumada, mas ele tem que parar, tem que lembrar que você esta carregando um bebê dele ai.

-Pois é! -Dei um sorriso ao ouvir ela destacar o "bebê".

-Está bem feliz com esse bebê, não é mesmo?

-Ah Pattie, você não tem noção -Eu disse sorrindo.

-Tenho! Me lembro quando eu tive o Justin e descobri que era um menino. -Ela sorriu parando de lavar a louça e se virou olhando pra mim. -Eu estava até pedindo pro Bruce, soltar fogos. -Ela riu. -Você poderia me contar qual é o sexo, só pra mim -Ri e neguei.

-Bruce... Sinto falta dele e da Diane.

-Poderíamos arrumar um mês da sua gravidez e viajar pra Dallas pra encontrá-los.

-Eu queria entender, porque eles foram embora de Stratford.

-Ah, eles estavam cansados de sempre a mesma coisa -Ela disse rindo. -Diane ama todas aquelas pessoas caipiras -Ela riu. -Qualquer dia vamos pra lá, é só dizer quando você quer..

-Apesar do Texas não ter nada a ver comigo, tudo bem... Nós vamos! Marcamos um dia! -Eu disse sorrindo. -Pattie, eu vou subir e me arrumar, vou dar um pulo no meu atelie! Acho que faz uns cinco meses que eu não vou lá.

-Sério? -Eu ri e assenti. -E quem paga as meninas?

-Justin, ele diz que deposita o dinheiro na conta delas.

-Entendi! Ok então, meu amor!

-Se eu não chegar até a hora do Justin chegar você o avisa?

-Claro, eu pego Liv na escola. Prometi que eu, ela e Jeremy iriamos assistir um filme no cinema depois da escola dela.

-Nem vi ela hoje! -Fiz uma cara chorosa. -Tudo bem, onde está o Jeremy?

-Hospedado em um hotel, disse que não quer viver as custas do filho. 

-Orgulhoso igualzinho o filho.

-Nessa eu concordo com você -Ela disse rindo.

-Vou subir! -Disse rindo e ela riu também assentindo.

Passei pela sala e Marcela sorriu pra mim, retribui o sorriso. Subi pro meu quarto e tirei uma roupa do closet, uma clopped preta, uma saia meio rodada azul bebê com algumas cruzes a enfeitando, uma bota de salto alto e cano baixo, um chapéu azul e uma bolsinha jogada de lado. Peguei um óculos preto já que fazia um sol enorme lá fora (1). Eu quase não tinha barriga, claro, já tinha crescido um pouco, mas acontece que sempre nas minha gravidez começa aparecer mesmo quase no fim do mês seis. Eu ainda estava magra e isso me deixava feliz. Fui até o banheiro e me despi do meu pijama e entrei no chuveiro, tomei um banho rápido. Me enrolei no toalha e sequei meu cabelo também com o secador. Passei uma maquiagem bem leve. Meus cabelos estavam lindos, jogados o cabelo no ombro. Coloquei a roupa que peguei, me perfumei e logo quando estava pronta eu desci. Entrei no meu carro e dei partida seguido viagem até o ateliê. Quando cheguei estacionei meu carro e desci. As mesmas coisas estavam lá, eu tinha que mudar o designer de lá rápido. 

-JENNIFER! -Nicole exclamou feliz me abraçando. -Que saudades, você nunca mais apareceu aqui. Achei que tinha abandonado.

-Nunca, eu amo esse lugar. Justin não tava deixando eu trabalhar, sempre com frescuras -Sorri. -Vamos entrar na minha sala, vamos conversar! -Sorri e começamos a andar. -Meninas! -Sorri para todas e abracei elas. 

-E ai, me conta... Como está as coisas?

-Esta tudo ótimo! -Eu disse sorrindo. -Depois que voltei da viagem as coisas ficaram terríveis quando descobri que mais uma vez o Justin tinha me traído com a ex dele. Só que nessa viagem eu descobri que estava gravida! -Ela abriu a boca em um peito "O". -É isso mesmo, gravida de novo. Eu decidi não contar pra ele, a gente se beijava as vezes e até rolava. -Ela riu alto. -E então uns amigos que eu fiz em Londres vieram passar um tempo aqui, estava perto deles irem embora e o Alex se declarou pra mim, o Justin havia ido nessa jantar que estávamos. O Justin ficou magoado quando viu ele se declarando e ele foi embora e quando chegou acabou se drogando e foi parar no hospital. Enfim, ele me tratou mal esse tempo e eu acabei ficando sem comer pela preocupação, fiquei tonta e acabei desmaiando e fui pro hospital, e nisso descobriram que eu estava grávida. Então o Justin virou o cão, quando chegamos em casa ele deu alguns tapas na minha cara! -Nicole voltou a ficar séria- Eu sai da casa dele e fui andar, isso era uma hora da madrugada... Um velho acabou querendo me estuprar, mas eu conheci um médico extremamente lindo. Então, ele apareceu e me salvou. -Eu ri e ela também. -Ele me levou pro hospital e por causa do cara ter me batido eu acabei fraturando a perna e ele me levou pra casa do Justin, no mesmo dia voltamos. Estava tudo uma maravilha, mas ai esse Tyler acabou me beijando e eu me ferrei totalmente, Justin viu e ficamos dias sem se falar. Mas voltamos ao normal, e ai... Fomos fazer a ultrassom e deu que era um menino.

-Nossa! Uou, sua vida sempre agitada -Ela disse rindo. -Parabéns mamãe, quantos meses?

-To entrando no quinto agora.

-MAGRA DESSE JEITO? Conta outra!

-Eu juro.

-Não acredito.

-É serio, Nic!

-Meus parabéns, sério, parabéns mesmo! -Ela disse rindo e eu a companhei. -Voltou pra ficar?

-Pra ficar! -Eu sorri junto a ela. -E precisamos de uma obra logo nisso aqui.

-Precisamos mesmo! -Ela fez uma cara de triste.

-Por que essa cara?

-Jennifer, no tempo que você ficou sem aparece aqui caiu muito as vendas de roupas. Você não fez mais nenhuma coleção de roupa então as vendas caíram, e nossos lucros abaixaram muito. Você é a Jennifer Bieber, a maior estilista de Stratford. Jennifer, se você quiser você vai longe, basta querer. -Assenti meio decepcionada. Estava destruindo tudo que eu construí. -O Carrick Letfild veio aqui.

-O MAIOR ESTILISTA DE PARIS?

-Sim, esse mesmo! E sabe o que ele queria? Você em Paris novamente, mostrando mais uma de suas peças. Ele disse que as suas roupas que VOCÊ fez e que ele colocou na loja dele, venderam todas! Foi um lucro ótimo, ele queria que vocês fossem sócios. Agora basta você escolher Jennifer, você pode ser a mulher mais poderosa de todo o mundo, pode ser a maior estilista. Aqui em Stratford você não vai ganhar nada, não vai ser reconhecida e nada. Agora basta você querer largar sua vida aqui em Stratford e ir embora pra Paris, começar uma vida lá.

...

Continua

Oi anjos, bom eu falei pra algumas pessoas que iria postar ontem mas, aconteceram uns problemas e eu meio que me enrolei, mas cá entre nós que agora estou aqui <3
Não vou negar que agora estou demorando muito pra postar, mas acontece que, vocês demoram muito pra comentar, comentam sem vontade e eu também fico sem vontade de postar.
Eu não queria um simplesmente "puta, fodeu, continua" sério, é chato. Eu não posto aqui só pra ganhar comentários e ser conhecida: NÃO. Eu posto porque gosto, mas o minimo que eu queria de vocês é que expressam opiniões e dissessem o que acha.. Mas ai vai de vocês.
Obrigada pela compreensão e por quem leu ♥
Não esqueçam do me seguir no twitter (@feia_66)
façam  perguntas na ask > http://ask.fm/swagssbaby
quem quiser entrar no grupo do wpp me adc > 011 989798937
Beijos, e amo vocês.

Roupa da Jenni: http://24.media.tumblr.com/6f185202fcd77567863eb50196d17207/tumblr_mlibt2xpPv1s4t2yco2_500.jpg