30/04/2015

Drug Of Love -89- Audiência




Estados Unidos/Nova York
21:25 PM
Jennifer P.O.V

Mamãe me levou de carro até a casa de Justin e eu senti um frio na barriga, novamente, quando paramos o carro. Rose disse que iria ficar me esperando no carro e eu nem se quer reclamei, talvez seria melhor. Justin poderia perguntar e mamãe poderia abrir a boca, é claro que eu vou contar, mas não agora.

Toquei a campainha e segundos depois a porta abriu, era Cassy. Respirei fundo e olhei pra ela que me encarou sorrindo.

-Jennifer, eu queria mesmo falar com você!
-O que você quer?
-Cass... -Justin disse descendo as escadas.
-Posso passar no hotel que você está, amanhã duas horas? -Disse e eu assenti rapidamente.-Obrigada. -Sussurrou e eu assenti.
-Jennifer. -Justin disse e respirou fundo, ele lançou um olhar pra Cassy que saiu dali depois de se despedir de mim.- Eu fiquei preocupado, sabia? -Disse e eu neguei.
-Ficou? -Disse sorrindo coçando a cabeça- Acho que não.
-Jenni, santo Deus! -Disse e exclamou bravo- Senti muito preocupação, você é tudo pra mim. -Disse e eu senti meu corpo se arrepiar. -Você sabe se qualquer coisa que acontecer com você eu estou perdido.
-É claro, eu tenho que te ajudar com as crianças. -Disse e ele riu.
-Não é disso que eu estou falando.
-Por que você esta falando todas essas coisas? -Disse e bufei- Justin, você quis a separação. Por favor, não fica falando essas coisas pra mim, me iludindo e fingindo que realmente se importa comigo. 
-Eu te amo, Jennifer. -Disse e pegou a minha mão- O fato da gente ter se separado não quer dizer que eu deixei de te amar, -disse e segurou minha cintura- eu vou te amar sempre. Só me separei de você porque não dá mais, você já notou o quanto a gente se magoou em tão pouco tempo? -Disse e eu assenti de cabeça baixa.
-Mas divorcio, Justin? Não era necessário isso, a gente passou por tanta coisa! Tantas... E agora a gente se separou.
-Jenn...
-Esquece, Justin. Como eu disse hoje pra você, não fala mais comigo, eu não quero mais falar com você. Não fale comigo nem a respeito das crianças, eu não quero isso... -Disse e ele abaixou a cabeça, assentindo- Não me leve a mal, só não quero mais ter que me iludir mais e mais. Como você disse, não da certo.
-Tudo bem, Jennifer. -Disse e respirou fundo.
-Você pode buscar as crianças amanhã as uma? Eu tenho compromisso, ou melhor só busca a Liv eu não sei se ela vai querer ficar comigo.
-Ela sente a sua falta, ela te ama só esta magoada com tudo que esta acontecendo. 
-Eu sei Justin, mas ela não precisava me tratar desse jeito, sabe? Eu fiz tudo por essa garota, não admito que ela venha me dizer todas essas coisas. 
-Eu conversei com ela, acho que ela vai te dar um desconto.

As crianças desceram e se despediu de Justin, Liv me abraçou de lado e eu até estranhei isso. Peguei Math no colo e caminhei até o carro. Liv ficou toda feliz quando viu sua vó ali, entramos no carro e ela começou a conversar com a minha mãe enquanto a mesma dirigia. Quando chegamos em casa, eu peguei Math no colo e entramos. Papai estava na sala e batia o pé freneticamente, quando abrimos a porta coloquei Math no chão e papai correu pra me abraçar.

-Filha, você está bem?
-Eu to bem, pai. -Disse sorrindo e passei a mão na barriga.
-Você ta brincando? -Disse e neguei- Eu não acredito nisso, Jennifer. Onde foi que eu errei? -Disse e eu olhei pra ele com cara de assustada- O terceiro Jennifer, o terceiro com você tendo apenas vinte e um anos.
-Vinte e dois.
-Vinte e um, você faz vinte e dois semana que vem.
-Pai...
-Pai nada Jennifer, você e Justin se separaram... Você nota a gravidade disso tudo? Três crianças pra você cuidar.
-Três? -Liv disse e eu bufei.
-Depois eu converso com você, pega as suas coisas e vamos embora. 
-O quê? Não, Jennifer. -Mamãe disse.
-Eu não vou ficar aqui escutando o Jared dizendo todas essas merdas pra mim, eu sou responsável, tenho meu próprio serviço, tenho uma casa e não dependo de homem pra merda nenhuma. -Disse e peguei Math no colo.
-Desculpa, -Meu pai disse e respirou fundo- Você tem razão. Eu não deveria ter dito essas coisas pra você, eu te amo Jennifer. Quero apenas que você saiba que eu estou feliz, mas eu estou assustado... Mesmo que você tenha crescido, mesmo que tenha amadurecido e tenha seus filhos você ainda continua sendo minha garotinha.

Meu pai me abraçou e então senti meu corpo todo se aliviar. Eu sabia que ficaria tudo bem. Depois assistimos a um filme, Justin não saia da minha cabeça mas eu decidi fingir que estava tudo bem, não queria que meus pais notassem que eu estava mal. Eu me lembrava da conversa que eu tive com ele quando fui na casa dele. Era doloroso, ele me amava... Eu o amava mas o orgulho não nos permitia ficarmos juntos, nossas diferenças não se encaixavam e isso só fazia a gente se magoar mais. Eu subi pro quarto onde eu dormia antes de engravidar, ele estava do jeitinho que eu tinha deixado a ultima vez. Era da mesma cor, roxo e lindo.

-Aqui é seu quarto? -Liv perguntou encantada.
-Sim. 

Ela não disse nada, apenas ficou quieta. Pegou uma roupa na sua mini mala e se trocou, coloquei uma calça e uma blusa de mangas cumprida em Math e o coloquei pra dormir.

-Conta uma historia pra mim? -Ele disse e eu sorri.
-Claro meu amor.

Comecei a contar uma historinha de um livro que estava na minha estante e na metade do livro ele já estava dormindo, junto de Liv. Me deitei junto com eles na cama de casal e dormi em alguns segundos.

♀♀

Dito e feito, Liv preferiu ficar com seu pai ao invés de passear comigo pra encontrar Cassy, já Math quis ficar comigo. Achei até melhor ela ter ido com Justin já que ela iria contar pra Justin se viesse junto. Me sentei no mesmo banco do parque que eu tinha vindo ontem com Math e ele foi correndo brincar com algumas crianças que estavam ali ontem.

Cassy sentou do meu lado e ficou encarando Math. Não tínhamos trocado nenhuma palavra desde que ela foi no hotel, eu não sabia o que ela iria querer comigo. Eu tinha medo dela dar uma de Julia e dizer que estava com Justin e que me queria longe dele. Longe dele eu ficaria, mas não aguentaria saber que ele estava com outra.

-Nós não nos apresentamos muito bem. -Ela disse e eu a encarei- Entendo o ciumes que você tem de Justin, mas eu quero que você saiba que eu e ele não temos nada. -Disse e eu assenti, contrariada- Mesmo que não acredite! Eu conheci Justin em NY, na noite em que ele foi beber. -Disse e eu assenti, com medo do que viria a seguir- Eu perguntei o que ele tinha, no começo ele foi grosso mas depois contou que você tinha traído ele e...
-Eu não trai ele. -Disse rápido.
-Eu sei que não, mas ele é cabeça dura! -Disse e eu respirei fundo, aliviada- Então, eu disse pra ele ir pra minha casa, queria apenas o testar... E ele me disse que não queria nada comigo e que não iria pra minha casa, mesmo que você tenha traído ele, ele não iria fazer isso. -Disse e assenti- Eu encontrei ele no avião no dia seguinte, estava indo pra casa de uma amiga, ele me contou que tinha desistido de você, me passou o numero dele. Quando chegamos aqui eu fui pra casa da minha amiga, mas ai não tinha lugar pra mim ficar, e então eu liguei pra Justin e eu fui pra casa dele. Eu nunca tive nada com Justin, eu acho ele lindo, maravilhoso mas agora só o vejo como irmão. -Disse e riu- E mesmo se eu visse ele como homem mesmo, eu não teria nada com ele porque ele te ama Jennifer, ama só você e não vai amar mais mulher nenhuma. Porque vocês deixa o orgulho vencer tudo? Eu vejo o quanto você o ama, vejo o quanto ele te ama, acho desnecessário esse orgulho idiota. Vocês tem um vinculo, vocês tem filhos juntos, tem historias juntos, coisas que nunca vão superar.
-Eu o amo Cassy. -Disse e encarei o horizonte- Mas ele que quis assim.
-Jennifer, vocês se amam. Se amam muito, é sério que você vai ficar separada dele por isso? Vai atrás, diga o que sente por ele. Jennifer, olha só pra vocês... Lutando pela guarda do proprio filho de vocês. O que é? É medo? Medo de se arriscar.
-Eu estou com medo. -Disse e respirei fundo- Eu estou grávida dele. -Disse e sequei algumas lágrimas e ela arregalou os olhos.
-Vo-você... Grávida?
-Sim! Me prometa que não vai contar pra ele, me promete.
-Eu prometo mas... Você não vai contar?
-Pretendo, mas só depois da audiência do nossos filhos.


Ficamos em silêncio e alguns minutos depois o telefone dela tocou e ela se despediu. Fiquei alguns minutos ali e automaticamente passei a mão na barriga sentindo um arrepio imenso. Eu estou grávida... Novamente! Tem noção do que é isso? No começo eu me senti triste, obvio, mas depois eu me lembrei do quanto é bom segurar aquele bebê no colo e saber que ele depende de você pra tudo, que ele precisa de você pra tudo. Sabe o quanto isso é gratificante? É uma criança que você vai ensinar ela cada palavra, ensinar o que é certo e o que é errado, ensinar seus primeiros passinhos, isso é maravilhoso.

Todos meus pensamentos foram interrompidos quando ouvi o choro de Math, vi que ele estava de bruço no chão e chorando. Corri rapidamente até ele e o levantei limpando seu joelho.

-Ta doendo mamãe. -Ele disse chorando e fazendo biquinho.
-Vai passar, meu amor.
-Beijinho. -Dei um sorriso e dei um beijinho na sua mão, ele sorriu.-Salou mamãe.

Um sorriso enorme se abriu em meu rosto, criança é tão inocente a ponto de achar que um beijo de mãe sara um machucado, no coração deles é obvio que sara. Peguei a mãozinha dele e o guiei até uma lanchonete. Ele viu um hot dog e começou a sorrir, isso ele tinha herdado de mim. Comprei um hot dog pra nós dois e comemos conversando coisas de crianças, obvio.

-Puquê voxê e o papai não ta mais molando na mesma casa?
-Porque... Bom, é complicado pra você entender meu amor.
-Puquê?
-Porque você é um bebê ainda. -Sorri e acariciei a sua bochecha- Sei que é difícil pra você porque você é uma criança, mas seu pai vai sempre estar por perto de você!
-Vai? -Sorri assentindo, ele sorriu.
-Sim, seu papai nunca vai te deixar.
-Eu gotu maix de voxê.
-Porque mais de mim?
-Puquê sim. -Disse sorrindo. 

Sorri com o jeito que ele falava. Quando terminamos de comer o nosso hot dog nós voltamos ao parque, fiquei brincando com ele por alguns minutos mas logo fomos pro hotel. Dei um banho nele e ele retirou alguns bonequinhos da peppa pra ele ficar brincando, então coloquei ele na cama e ele ficou brincando lá. Meu celular tocou e eu o peguei.

-Alô?
-Jennifer Clark?
-Sim, eu mesma.
-Bom, eu sou a assistente social Amanda Stevan. 
-Olá Sra.Stevan.
-Seu ex marido, Sr.Bieber, me passou seu numero! Eu estou cuidando do caso da guarda dos seus filhos.
-Ah, claro. -Disse amansando a voz.
-Eu queria visitar a sua casa, poder conversar com as crianças.
-Claro... Mas é, minha casa fica em NY, eu me mudei pra lá.
-Então terei que passar isso pra uma assistente social de NY. Onde você está ficando?
-Em um hotel.
-Eu irei conversar com as crianças. -Disse e eu passei o endereço.
-Que horário?
-Até mais Sra.Clark. -Disse e desligou.

Olhei pro celular fazendo uma careta e respirei fundo. Que senhorinha mais ignorante. Bufei e joguei o celular na cama, me deitei ao lado de Math que chupava chupeta e ele sorriu me olhando enquanto passava a mão no meu cabelo. 

-Quer ver a vovó?
-Vovó mamãe ou vovó papai? -Ri do jeito que ele disse.
-Vovó papai, faz tempo que você não há vê!
-Agola?
-Não, mais tarde! Agora você está cansadinho, dormi um pouco... Sim?! -Ele assentiu e coçou suas pálpebras com a costa da mão.

Comecei a acariciar seus cabelos dourados e o deitei no meu peito, em alguns minutos ele dormia profundamente. Senti uma lágrima solitária escorrer por meu rosto quando me lembrei de quando Math nasceu, eu no hospital com Liv, Justin e Math... Nós, uma família que foi destruída por inimigos e pelo orgulho. Era tão foda pensar que eu perdi Justin, talvez possa perder meus filhos daqui a alguns dias. Eu tinha medo, eu não tinha quase chance nenhuma contra Justin, tinha vendido minha casa e não tinha conseguido meu flert de volta, ou seja, comprei um apartamento menor que aquele. A cada de Justin era mil vezes maior que a minha, o emprego dele era mil vezes melhor que o meu, digo melhor por ele ganhar bem mais que eu. Justin trabalhava bem menos que eu... Agora me diz, quem vai dar a guarda pra uma mãe assim? Mas eu não podia desistir, prometi a mim mesma que não desistiria e não vou.

Mais tarde eu estava trocando Math depois te ter tomado um banho de banheira dos deuses. O vesti com uma roupa bem agasalhada e me arrumei também, coloquei uma meia calça preta, minha bota lita preta, um vestido branco com algumas flores preta e por cima coloquei um casaco beje de lã e na cabeça coloquei um gorro. 

Peguei Math no colo e fomos pro elevador, quando chegamos no hall eu entrei no táxi e logo estávamos bem próximos a casa de Pattie. Toquei a campainha e a mesma me abraçou com força.

-Me amor. -Ela disse beijando a testa de Math.
-Vovó. -Disse estendendo os braços na direção de Pattie.
-Jeremy esta? -Ela assentiu.
-Justin também. -Garantiu e eu respirei fundo.

Ótimo, já não basta ter visto ele hoje de manhã, sou obrigada a ver de novo. Nunca venho na casa de Pattie e quando eu venho Justin esta aqui, será um karma?! Entramos na sua casa e logo sorri quando vi Jeremy ali, ele me abraçou e me tirou do chão enquanto me abraçava.

-Jennifer, você está maravilhosa. -Disse e eu sorri.
-Obrigada Jeremy. 
-Se eu tivesse a idade de Justin eu não perderia tempo. -Ele disse sussurrando e Pattie desferiu um soco em seu braço.
-Você está cantando sua nora?
-O que eu posso fazer? Ela está muito mais linda que antes. -Disse e eu ri.
-Obrigada mesmo, Jeremy! Pattie, eu não sou mais sua nora.
-Sempre vai ser. -Disse ela dando de ombros e eu ri.


Entrei na sala e Justin estava lá com Liv, dei um beijo na bochecha de Justin em forma de comprimento e outro na de Liv. Jeremy se sentou na minha frente e me mandou um beijo me fazendo rir, eu sabia que ele estava brincando comigo. Justin odiava quando Jeremy "dava em cima de mim", entre aspas, porque tudo não passava de uma brincadeira.

-Você está cantando minha mulher? -Disse e eu corei, ele não deve ter se ligado do que disse, obvio.
-Ela não é mais sua mulher. -Disse e piscou pra Justin que ficou vermelho de raiva- Esta disponível, não é Jennifer?
-Claro. -Disse mexendo em uma mexa do meu cabelo fazendo meus ex sogros rirem. 

Era estranho, eu nunca me acostumaria chamar eles de "ex sogros". Justin olhou pra mim e sorriu, com aquela cara de safado que só Deus sabe. Eu amava aquela cara de safado, sabia que era quando ele queria uma coisa e eu sabia muito bem o que ele queria. 

-Eu fiz uns biscoitos, vem comigo crianças? -Disse e os dois foram correndo.
-Opa, eu também vou. -Jeremy disse e levantou.

Senti meu corpo inteiro gelar, eu ficaria sozinha com Justin em um comodo e ele com aquela cara de safado não ajudava em nada. Desviei meu olhar pra o quadro da sala, onde estava eu e Justin nos beijando no dia do nosso casamento, minha garganta se fechou e tudo que eu queria fazer era me enfiar em algum lugar e chorar até não poder mais. Justin cutucou meu braço e eu olhei pra ele, ele abaixou um pouco sua calça me dando a visão de sua box branca... Sua box branca! Senti minha respiração se acelerar, minha garganta se fechou por completo e eu senti meu sexo se contrair. 

-Justin, para. -Disse levantando do sofá.
-Vamos subir pro nosso quarto?! -Disse sussurrando no meu ouvido.
-Não, claro que não. -Disse e bufei.
-Vamos amor... -Disse mordendo o lobolo da minha orelha, em seguida senti ele me encochar. Por favor gostosa. -Disse.
-Você esta louco? Vão notar.
-Todo mundo sabe o que a gente quer. Eles não vão se importar, -Disse e mordeu a ponta do meu dedo.
-A gente se divorciou.
-Isso não quer dizer que a gente não pode fazer sexo. -Disse e desceu suas mãos hábeis por minha cintura. -Dorme na minha casa hoje. -Disse apertando minha bunda.
-Por que merda você ta fazendo isso?
-Porque eu preciso de você, porra. -Disse entre dentes.- Eu preciso muito te comer. 
-Justin... -Disse em um gemido, até mesmo as coisas que ele falava me fazia gemer. -Tudo bem!
-Sério? -Disse sorrindo.
-E Cassy?! -Disse o ignorando.
-Ela não vai se importar.
-Justin. 
-Cala a boca, porra! Eu só preciso de você e você sabe disso. -Disse e eu assenti- Assim como você precisa de mim, certo?! 
-Certo. -Disse sorrindo como boba.

Eu parecia uma boba que iria perder a virgindade. Meu corpo inteiro se arrepiava ao pensar que eu iria sentir suas mãos passando por todo meu corpo, apertando cada lugar que o pertencia. Justin puxou minha nuca e me beijou, um beijo diferente do que tinha acontecido na porta do meu quarto do hotel. Esse beijo continha paixão, desejo e urgência, diferente do outro que só continha desejo e urgência. Ele apertou minha cintura e beijou meu pescoço.

-Eu preciso te contar uma coisa...
-O que foi?
-Eu... -Eu não sabia se contava, algo me dizia pra não contar, não agora... Estava muito cedo- Então, eu te amo.
-Eu sei. -Disse sorrindo- Eu também te amo.

O que tava acontecendo? Isso queria dizer que ficaríamos juntos novamente? A gente iria pra casa dele, consequentemente nós transaríamos e isso tudo queria dizer o quê?!

Nos sentamos na cadeira quando fomos pra cozinha e ficamos conversando com Math, até Liv começar a reclamar de sono. Fomos embora todos juntos, Justin estava estranho agora e mal me olhava. Chegamos em sua casa e ele saiu do carro, fiz o mesmo e com minima dificuldade consegui pegar Math do colo e fechar a porta do carro. Liv deu um beijo em Justin e subiu pro seu quarto sem ao menos olhar pra minha cara, respirei fundo e beijei a testa de Math o levando pro seu quarto, que agora estava todo decorado. Era mesmo muito lindo.


Fiquei sentada na cama até Justin me chamar.



-Você não vem? -Disse e eu sorri.

Me levantei da cama e dei a mão pra ele. Fomos pro nosso quarto mas antes Justin fez questão de passar no quarto de Cassy e falar algo pra ela. Entrei no quarto de Justin e ele sorriu pra mim vindo na minha direção. Senti meu casaco ir pro chão e logo minha boina também foi. Justin tirou meu vestido com agilidade e desci minha meia calça, Justin sorriu pra mim ao me ver apenas de lingerie na sua frente. Justin me pegou no colo e colou meu corpo na parede, senti uma felicidade enorme ao sentir ele novamente. Tirei sua camiseta e ele mordeu os lábios olhando meus seios. 

Com os pés tirei sua calça revelando seu enorme volume na cueca, levantei sua camiseta e se livrei dela rapidamente. Justin puxou meu corpo mais pra cima fazendo minha intimidade se chocar com o seu volume. Justin me encostou na parede e tirou meu sutiã ele passou a linguá por cada um de meus mamilos me fazendo gemer baixo.



-Você não tem noção do quanto eu amo seus mamilos rosadinhos. -Disse cravando as mãos na minha bunda. 

Segurei as laterais do rosto de Justin e distribui selinhos em todo seu rosto, e ele apenas sorria. Senti Justin enfiar a cabeça no meu pescoço e automaticamente deitei ela pro lado oposto, Justin começou a chupar meu pescoço enquanto eu me esfregava no pênis dele.

-Jennifer, porra! Você ta me deixando louco.
-Vamos acabar logo com isso.
-Não curte preliminares, meu bem?! -Disse irônico, o que me fez ficar ainda mais excitada.

Justin caminhou até a cama onde me deitou e deitou em cima de mim, ele rodeou sua linguá em minhas aréolas e puxou meus cabelos pro lado dando a visão de todo meus pescoço. Justin começou a chupar meu pescoço e foi descendo os beijos até meu seios, em seguida passou por minha barriga me fazendo gemer. Porra, eu com certeza ficaria toda  marcada, mas isso é o que menos importava no momento. Justin estava se apossando do meu corpo e não tinha nada melhor que isso.

Um gemido agudo escapou de meus lábios quando ele pressionou seu pênis na minha vagina. Grunhi tentando tirar a cueca de Justin mas ele me olhava negando e rindo sarcástico, com certeza ele estava amando saber o quão aflita eu estava, mas não era pra menos. 

-Justin, por favor!
-Adoro você implorando pra me ter dentro de você. -Disse rindo- Mantenha a calma meu amor, ainda tem muita coisa que eu quero fazer com esse corpinho delicioso.

Justin começou a arrastar a ponta de seus dedos na minha virilha e eu gemi alto com isso, os dedos dele pareciam fogo quando me tocavam. Chegava até ser inacreditável, mas era realmente verdade!

Quando Justin abaixou minha calcinha eu senti o fogo em meu corpo subindo cada vez mais, Justin não estava muito diferente já que seus olhos com aquele castanho claro brilhoso foi substituído por uma cor mais forte e com a luxuria destacada. Justin parecia um felino quando avançou na minha vagina e começou a me chupar, eu achei que iria morrer do coração quando sentia a linguá dele habilidosa passando cada vez mais rápido por meu clítoris. 

-Ai caralho Justin! Mais rápido, isso, HM. -Gemia alto, sem me importar se as pessoas dos quartos ao lado iriam escutar.

Justin atendeu meu pedido aumentando ainda mais o ritmo de sua linguá na minha vagina. Ele levou seus dedos até ali e tirou a linguá de lá começando a penetrar um de seu dedo. Ele me olhava enquanto enfiava e tirava seu dedo, senti meu corpo dar espasmos e ele riu ao ver minha cara. Eu com certeza deveria estar revirando os olhos e mordendo os lábios de tanto prazer. 

-Não faz essa carinha de puta, meu pau ta doendo de tão excitado que eu to. -Ele disse com a voz mais rouca que o normal.

Justin colocou mais um dedo e começou a rodeá-ló dentro de mim me fazendo contorcer de baixo dele. Justin estava de joelhos na cama e minhas pernas estavam em seu ombro, minha vagina estava bem próxima de seu rosto e o que eu mais desejava no momento era ter sua linguá no meu clítoris.

-Me diz o que você quer que eu faça, eu faço. -Ele disse sorrindo malicioso. Ignorei-o completamente, eu estava dominada pelo prazer, nenhuma palavra se quer iria sair da minha boca mesmo se eu quisesse. -Fala! -Ordenou, parando de mexer seus dedos dentro de mim.
-PORRA, NÃO! -Gritei irritada- SUA LINGUÁ, EU QUERO SUA LINGUÁ ME CHUPANDO E SEUS DEDOS ME FODENDO, AGORA! -Gritei mexendo meus quadris. 
-Você me quer dentro de você ao invés dos meus dedos?
-Justin, por favor.-Choraminguei.
-Como você quiser, meu amor. -Disse as duas ultimas palavras de forma sarcástica.

Justin abaixou sua box e meu sexo se contraiu ao ver seu pênis duro, com a cabecinha com um tom rosado escuro, enquanto seu pré-gozo escorria por ali deixando tudo bem mais excitante. Eu ansiava por ter seu pênis dentro mim, mas eu também ansiava lamber todo aquele pré-gozo. Desejava mais do que qualquer coisa chupar aquela cabecinha rosada, eu necessitava mais do que qualquer coisa ter ele na minha boca.

Em um movimento brusco me levantei da cama e empurrei o corpo de Justin, me abaixei na direção de seu pau e passei a linguá por sua glande chupando todo aquele pré-gozo, super-convidativo. Justin grunhiu e puxou meu cabelo.

-Que porra você está fazendo, garota? -Praticamente cuspiu as palavras.

Não me dei por intimidada, pelo contrário, continuei lambendo a cabeça do pau dele e logo minha boca se abriu mais ainda e em segundos eu estava descendo minha boca pela base do pênis de Justin, uma vez ou outra eu sugava a sua glande rosada. Justin puxava meu cabelo me incentivando a chupar mais ainda seu membro, e eu chupava sem praguejar. 

As pernas de Justin tremeram e eu sabia que seu orgasmo estava próximo, mas assim como ele eu o deixaria na mão. Quando senti as veias de Justin engrossar eu tirei minha boca de lá. Justin me olhou com os olhos arregalados, ele não disse nada apenas guiou suas mãos em direção a seu membro mas eu as segurei em cima de sua cabeça. Justin me olhou incrédulo.

-VOCÊ TA' LOUCA SUA FILHA DA PUTA? Eu to de pau duro porra, eu quero.... -Não deixei ele terminar de falar, já que ele prendeu o ar quando eu sentei em cima dele e encaixei o seu pau na minha entrada. -VAGA... -Dei um tapa estalado na sua bochecha.- Isso, me bate! É tão excitante.

Comecei a cavalgar em cima de Justin e algumas vezes eu rebolava em cima dele. Ele apertava meus seios quando eles balançavam enquanto eu ia pra trás e pra frente. Justin apertava minha cocha e com a outra mão segurava minha bunda me forçando a continuar cavalgando em cima dele.

Justin me tirou de cima dele brutalmente e me colocou de quatro, sem pensar duas vezes o seu pau estava dentro de mim e ele me entocava com força e dava tapas estalados na minha bunda.

-Justin, isso! PORRA ME FODE TODINHA.

Ele aumentou o ritmo e levou uma de suas mãos até meu clitóris e começou a me estimular enquanto me fodia duro e com força. Senti meu orgasmo chegar e em alguns segundos gozei. Justin gozou alguns segundos depois. 

Me deitei na cama tentando preocupar meu folego, ele sorriu pra mim e me puxou pra seu peito me fazendo deitar ali. Abracei sua cintura e entrelacei nossas pernas.

-Jennifer...
-Justin, eu estou muito cansada pra falar qualquer coisa.
-Eu não sei se você percebeu mas você acabou de falar nove palavras. -Disse e eu ri baixo.

♀♀

Acordei e olhei pro relógio vendo que marcava nove horas da manhã. Sorri comigo mesma ao ver Justin enrolado no lençol abraçando minha cintura. Uma das coisas mais linda no mundo era Justin dormindo, ele ficava a pessoa mais linda do mundo. Me levantei da cama com cuidado e vesti minha calcinha e a camiseta de Justin que estava jogada no chão.  Desci as escadas e fui direto pra cozinha, fiz a ligação pra padaria que traria um bolo e pães. Fiz um café, e uma jarra de suco de laranja natural até ouvir passos na escada, olhei pra entrada da cozinha e vi Cassy entrar. Corei ao ver a roupa que eu estava, nem me lembrava que ela estava morando aqui.

-Bom dia. -Disse sorrindo.
-Bom dia.
-Não precisa ficar com vergonha, você está na sua casa. -Disse e riu- Alias, Justin awn, isso me fode todinha. -Gemeu, imitando inutilmente minha voz.
-Eu não gemi assim. -Disse pouco irritada.
-Ah, gemeu sim. -Disse rindo- Vocês voltaram? -Disse e começou a me ajudar a organizar a mesa.
-Eu acho que sim. -Disse dando de ombros- Eu espero que sim.
-Ele não disse nada?
-Não.
-Deveria estar cansado demais pra isso. -Disse e eu gargalhei- Céus, eu achei que aqueles gemidos durariam uma eternidade.
-Não durou tanto assim. 
-Só uma hora. -Disse irônica.

Cassy me ajudou a organizar as coisas pro café e logo quando o padeiro chegou e estava tudo pronto eu subi. Justin continuava na mesma posição, apenas tinha trocado de lado. Passei minhas pernas por sua cintura e tentei ignorar sua ereção matinal. 


-Justin, acorda bebê. -Disse e me curvei dando um selinho em seus lábios.
-Ai porra sai de cima de mim, meu pau já ta duro. -Disse resmungando e eu ri.
-Vai acorda, o café já esta pronto! -Disse sorrindo, eu não conseguia tirar o sorriso do rosto nem por um minuto.
-Vamos tomar banho antes?
-Só tomar banho, Justin? -Disse e ele riu com os olhos ainda fechados.
-Não, eu quero te foder lá no banheiro também.
-Pervertido. -Disse dando um tapa na sua perna.- Vamos tomar banho logo, tenho que acordar as crianças ainda. -Disse e ele riu assentindo.

Justin abriu os olhos e puxou meu rosto pra baixo me fazendo selar nossos lábios. Ele enfiou a mão dentro da camiseta que eu estava usando e apertou meus seios. Ri com isso e desferi um tapa na sua mão.

-Ai! Sua agressiva, você tem a mão pesada. -Disse e eu ri.
-Levanta, vamos! 

Sai de cima dele e ele levantou ri dele e comecei o chamar de bunda branca. Ele me pegou no colo e me levou pro banheiro, me jogou de baixo da ducha e eu gritei com ele. 

-Justin, caramba! Olha o que você fez. -Disse e ele riu.

Justin puxou a camiseta pra cima e com um puxão só, ele conseguiu rasgar minha calcinha, Ele jogou os trapos no chão e me pegou no colo, prensou meu corpo na parede e senti seu pau me preencher, Justin começou a me entocar com força e eu chupava seu pescoço. Justin apertou minha bunda e aumentou mais ainda o seu ritmo. 

Sentia minha costa doer com o impacto que ela fazia com a parede, mas isso só parecia me deixar ainda mais excitada. O que me deixou encabulada, será que eu tenho fetiche em apanhar? Digo, apanhar na hora do sexo, porque não é nada legal apanhar de um homem quando ele esta loucamente drogado e bêbado. Sadomasoquismo é totalmente diferente de espancamento.  

Justin gozou na minha vagina e não demorou muito pra mim fazer o mesmo.

Alguns segundos depois de termos nos recuperado, nós tomamos banho devidamente. Sai primeiro que ele, segundo ele, ele bateria uma punheta pensando em mim. Justin era a pessoa mais insaciável. 

Sequei meu cabelo com o secador e fiz um coque logo depois. Entrei no closet e fiquei assustada ao ver que as peças de roupa que eu deixei aqui, alegando que viria buscar ainda estava no mesmo lugar. Peguei uma lingerie, uma regata e um shorts. Me vesti e logo em seguida fui pro quarto das crianças, acordei Liv e ela me olhou com uma carranca enorme, mas eu decidi ignorar. Ela foi tomar banho e minutos depois eu fui dar banho em Math. Voltei com Math pro quarto e peguei uma roupa pra vesti-ló.

-Vai querer fazer meu pai de bobo mais uma vez? -Disse e eu olhei pra Liv, ela estava com os braços cruzados me olhando... Brava?
-O quê? -Questionei.
-Você ta fazendo tudo isso pra fazer meu pai chorar de novo. -Disse e bateu os pés irritada.
-Olivia fala direito comigo, você pode até estar irritada comigo mas eu continuo sendo a sua mãe e você me deve respeito.
-Eu prefiro muito mais a tia Cassy com o meu pai do que você! -Disse e eu senti meus olhos marejarem- Meu pai deveria ver que Cassy é muito mais bonita que você.
-Por que ta me falando todas essas coisas? -Disse sentindo as lágrimas descerem.
-Mamãe, te amo. -Disse Math com a voz triste. 
-Porque sim! Porque é verdade mãe, você só faz meu pai chorar e tia Cassy só faz o papai sorrir!
-Se trata de sentimento e não com quem seu pai deve ficar. Eu não entendo porque você me condena tanto assim, Liv, quando seu pai me deixou pra ficar a Julia você perdoou ele rapidinho. E por quê comigo você está fazendo isso?
-Porque meu pai sempre me amou mais, meu pai sempre me deu mais carinho e mais atenção. Você só liga pro Matheus!
-Não fala sim ca mamãe sua boba.
-Com a sua mãe, Math! Eu nem queria que você fosse minha mãe!

Agora eu entendia todas as vezes que minha mãe ficava triste quando eu falava alguma coisa pra ela sem pensar, agora eu entendia o porquê que ela ficava tão triste e tentava a todo custo me mimar, eu atendia a forma que doía ouvir um filho te menosprezar depois de todo o amor que você deu. Ainda mais eu, que parei minha vida tão cedo pra cuidar de Liv, fiz ao contrário de que muitas meninas tinham feito, não pensei em aborta-lá, apenas pensei em cuidar dela.

-Tudo bem! -Disse sentindo o choro preso na minha garganta. Ela me olhava triste agora.

Terminei de vestir Math e o peguei no colo. Desci com ele pra cozinha e entrei lá vendo que Justin e Cassy davam risada de alguma coisa. Liv tinha razão, eu só o fazia chorar e ela o fazia sorrir. Sorri forçado pra Justin que me olhava como se soubesse que algo tinha acontecido. Liv se sentou de cabeça baixa ao lado de Math e começou a comer em silêncio. Ajudei Math a tomar café enquanto também tomava o meu. 

Justin e Cassy se levantaram da mesa alguns minutos depois. Terminei de dar café pra Math e o levei pra sala, subi pro quarto e peguei a roupa que eu estava e guardei no closet. Peguei uma sapatilha e a vesti, desci e fui pra área da piscina da onde vinha gritos. Entrei lá e vi que Justin estava na piscina e Cassy estava sentada em seus ombros enquanto eles tentava tirar uma foto. 

Liv tem razão...

Senti um bolo se formando na minha garganta e sai dali sem dizer nada e sem ser vista. Entrei dentro da casa e Liv tentava brincar com Math mas ele estava ignorando-a fazendo biquinho, achei fofo da parte dele estar com cara virada pra ela pelas coisas que ela me disse.

-Você vai ficar ou vai vir comigo? -Perguntei sem a olhar.
-Vou ir com você. -Disse de cabeça baixa.

Peguei a chave do meu carro e logo estávamos o três dentro do mesmo. Dirigi calma até o hotel, mesmo que houvesse um bolo na minha garganta eu não ousaria a desabar na frente das crianças, mesmo tendo sido uma delas que causou esse "bolo". Chegamos no hotel e eu estacionei meu carro, peguei Math no colo e logo subimos. Quando entramos no quarto Liv sentou na cama e eu sentei Math ali também.

-Filho, mamãe comprou uma roupa pra você. -Disse fazendo uma voz fofa e ele riu.
-ROPA? -Gritou animado.
-Sim, adivinha de quem?
-PEPPA. -Gritou batendo palmas e Liv riu.

Mostrei a roupa pra ele e ele comemorou feliz. Entreguei o pacote com a roupa pra Liv e ela fez cara de surpresa, sai andando pro banheiro e logo quando terminei de lavar meu rosto eu fiquei me encarando no espelho. Droga de vida.


♀♀

Carla estava aqui em casa e Liv se divertia com ela, assim como Math também. Liv parecia sentir muito a falta dela, elas sempre foram muito apegadas e de repente elas se veem uma longe da outra. Eu tinha afastado tudo que Liv tinha de melhor, ter me separado de Justin só foi mais uma coisa pra que ela ficasse triste comigo. 

-Eca, Math! Você está fedendo.
-Coco mamãe. -Ele disse desesperado e Carla começou a rir.
-Coco é meu amor? -Disse gargalhando. Peguei-o no colo e o deitei na cama.

Troquei a fralda dele e ele estava vermelho de vergonha, ele sempre teve vergonha tanto de Beca como de Carla. Quando ele voltou a deitar com Carla eu fiz uma mamadeira pra ele e ele começou a tomar, meu celular começou a tocar e eu fui pra mini cozinha. Vi que no visor era o nome de Beca, senti um alivio enorme.

-Jenn?
-Beca, tudo bem?
-Eu to bem, com saudades... Mas bem!
-Eu também estou com saudades. Como estão as coisas ai?
-Bem... Então, veio uma mulher aqui na sua casa e ela vasculhou a cada toda.
-Ata, é a assistente social. A casa estava arrumada? -Perguntei desesperada.
-Sim. -Ela disse e riu- Eu fiz uma faxina, como você pediu. Então... Como estão as coisas ai?
-Ai, nem eu mais sei. -Disse respirando fundo- Teve a audiência, e não foi como imaginamos, ele não rasgou o papel do divorcio. -Disse rindo sem humor- Ele pediu a guarda das crianças, por isso a assistente social foi ai.
-COMO ASSIM? QUEM ESSE VADIO ACHA QUE É? ELE ACHA QUE PODE TIRAR SEUS FILHOS DE VOCÊ? Que filho de uma puta... -Resmungou nervosa.
-Relaxa. -Disse gargalhando- Amiga, eu e ele transamos ontem. -Disse e ri nervosa.
-VOCÊS NÃO SE SEPARARAM?
-Sim, mas Beca... Rolou! -Disse nervosa- Eu estava na casa da mãe dele e ele me chamou pra dormir na casa dele e eu simplesmente fui, sem pensar duas vezes.
-Como assim sua louca? -Disse gargalhando- Isso tudo era vontade de sexo.
-Não, Beca, -Disse rindo- Era saudades dele.
-E ai, estão juntos?
-Nem eu sei. Vou esperar ele dizer alguma coisa.
-E eu vou esperar mais um capítulo dessa novela.
-Cala a boca.
-Já sei até o titulo.
-Titulo do que, Beca?
-Da novela, ué. -Disse e riu- Droga de Amor, é um bom nome.
-Beca, cala a sua boca.
-É sério... O amor de vocês dois é uma droga! Vocês não tem noção. -Disse e riu.
-E como esta Brandon? -Disse mudando de assunto. 
-Esta morrendo de saudades dele, né? 
-Infelizmente. -Disse caminhando até o quarto, onde esta todos.
-Não fala com ele porquê são dois orgulhosos. Brigou com ele por besteira, só porque ele falou aquelas coisas pra aquela ridícula. -Disse bufando.
-Ele estava errado, apenas disse as verdades.
-Ele também sente a sua falta, estava até mesmo falando ontem.
-Eu vou esperar as coisas se ajeitarem aqui e eu me ajeito com ele.
-Certo, amiga preciso desligar. Que dia é a audiência?
-Sexta feira, mas eu nem sei se vai acontecer.
-É daqui dois dias, não se iluda com ele amiga. Deixa ele falar as coisas primeiro. Até logo amiga, te amo.
-Também te amo.

Desliguei o celular e me sentei na cama. Será que Beca esta certa? Eu acho que realmente não devo me iludir com ele. Respirei fundo e joguei o celular na cama. 

-O que foi?
-Problemas, de sempre. -Disse a olhei- Comprei um macacão pro seu bebê! -Disse animada.

Corri pro guarda-roupa e retirei o macacão. Entreguei pra ela e ela sorriu, seus olhos encheram de lágrimas. 

-Ai meu deus, é tão lindo. -Disse secando uma lágrima.
-Amiga... Preciso te contar uma coisa.
-O que foi? -Perguntou e eu passei a mão na barriga.
-O QUÊ? -Ela gritou animada- VOCÊ ESTÁ... -Tapei sua boca.
-As crianças não sabe. -Disse sussurrando olhando as crianças que estavam sentadas no tapete brincando.
-Eu não sou a unica, estamos grávidas juntas. -Disse sussurrando.- Eu estou tão feliz.
-Eu imagino. -Disse sorrindo.
-Eu to muito feliz. -Disse e seu celular tocou- Ryan chegou. Ai amiga, eu to muito feliz.
-Vai logo antes que o Ryan te mate.
-Não me expulsa. Eu volto, pra ver essa coisinha linda. -Disse acariciando minha barriga.

Ela se despediu das crianças e em seguida eu me despedi dela e fechei a porta, me sentei na cama e alguns minutos depois escutei batidas na porta. Quem será? Me levantei e abri a porta vendo Justin com a roupa social do serviço, ele me deu um selinho e sorriu entrando.

-Por que você foi embora sem se despedir? E o que aconteceu entre você e ela? -Disse gesticulando pra Liv, que até então não tinha se ligado que ele estava ali. 
-Você estava se divertindo com ela e eu decidi não atrapalhar. -Disse ignorando a ultima pergunta.
-Você sabe que nunca atrapalha, anjo.-Disse e acariciou meu rosto.- Você sabe que eu e ela não temos nada.
-Eu sei mas...
-Mas nada Jennifer, ela é apenas minha amiga. -Disse e selou nossos lábios.
-PAPAI. -Disse Liv. 
-Filha. Oi filhão.
-Oi pai. -Disse e deu um beijo em Justin, em seguida estendeu os braços pra Justin que o pegou.
-Que tal a gente sair? Hm?
-Não podemos assistir um filme aqui? -Disse respirando fundo- Não me sinto bem.
-Tudo bem. -Disse sorrindo.

Justin tirou o sapato e a camiseta e nos deitamos. Senti Justin me abraçar de lado e logo Math se enfiou no nosso meio, ciumento igual o pai. Liv deitou do outro lado abraçando Justin. 

♀♀

Justin me beijava com fervor enquanto eu sentia sua mão por dentro da minha camisola apertando meu seio. Justin começou a chupar meu pescoço e em seguida me entocou com mais força ainda, sorri pra ele e gemi alto quando o meu orgasmo chegou. Alguns segundos depois tinha sido Justin que gozou. 

-Isso ta ficando cada vez melhor. -Justin disse.
-Recuperamos nossa química. -Disse e ele sorriu assentindo.
-Eu to cada vez mais viciado em você! 
-Justin... Você cancelou a audiência?
-O quê? Por quê ta perguntando isso?
-A assistente social veio conversar com as crianças hoje, achei estranho. -Disse e dei de ombros- Achei que você tinha cancelado.
-Mas por que eu cancelaria?
-Justin, não estamos juntos? Não tem porquê ficarmos lutando pela guarda das crianças.
-Jennifer... -Disse e ele levantou.
-Justin! -Exclamei irritada- Estamos juntos, não estamos?
-Jennifer eu achei que era apenas uma distração. 
-DISTRAÇÃO? -Me levantei da cama e comecei a me vestir.
-Achei que a gente só estava nos divertindo.
-Eu achei que a gente estava junto. -Disse sentindo uma lágrima cair.
-Jennifer... Não estamos juntos. -Disse cabisbaixo.
-Vai embora da minha casa.
-Jennifer.
-VOCÊ ME ILUDIU! ILUDIU NOSSOS FILHOS. COMO VOCÊ PÔDE? VOCÊ DEVERIA TER FALADO QUE IA SER SÓ DIVERSÃO, EU ESTAVA JURANDO QUE VOCÊ FICARIA COMIGO.
-NÃO DA! A GENTE NÃO DA MAIS CERTO, ENTENDEU? -Disse irritado- ACABOU, FOI APENAS TRANSA.
-EU TE ODEIO, EU TE ODEIO MUITO. -Disse distribuindo socos em seu peitoral- Eu to odeio muito, Justin. -Disse chorando- Vai embora. -Disse apontando pra porta.
-Por favor, vamos conversar. Eu achei que nós iriamos nos dar bem. Iriamos ficar as vezes.
-Olha pra mim Justin, olha pra mim e vê se eu tenho cara de quem só fica com alguém. -Disse e limpei uma lágrima- Você é a pior pessoa do mundo.
-Te vejo amanhã no tribunal.-Disse seco.

Senti as lágrimas caindo agora com mais rapidez. Me sentei no chão e alguns segundos depois ouvi a porta bater. Como eu pudê? Mais uma vez eu me iludi, mais uma vez eu fiz papel de idiota, mais uma vez eu servi de lanchinho. 

♀♀

Chaz mais uma vez estava uma vez me ajudando. Admirava isso, Chaz era o que mais estava comigo, que mais estava me ajudando em momento difíceis. Não é desmerecendo Chris nem Carla mas é que Chris e eu não tínhamos nos falado depois que eu vim pra cá, eu estava ocupada demais pra ir ficar indo atrás das pessoas. Era uma das coisas mais difíceis ter que lidar com separação e com uma audiência na mesma semana.  

Eu tinha chorado tanto de madrugada, doía muito ter que aceitar que eu e Justin não ficaríamos nunca mais juntos. Eu iria contar pra ele ontem, mas parece que aquilo foi exatamente pra ele não saber. Eu queria muito ganhar dele, queria rir da cara dele quando aquela mulher dissesse que eu ganhei a guarda das crianças.

Era questão de honra agora.

Chaz abriu a porta pra mim e entrelaçou nossos braços, encontrei Mike e sorri pra ele. Fomos direto pra sala, já que estava na hora da audiência. Entrei na sala e vi que Justin estava lá, senti um arrepio em todo meu corpo. Não ousei olhar pra ele, me sentei na cadeira e senti minha barriga revirar assim que a juizá se sentou.

♀♀


Eu perdi as contas de quantas perguntas a juíza já tinha feito, mas foram milhares. Eu respondia tudo civilizadamente, não queria dar qualquer passo em falso e acabar falando bosta e então, perdendo a guarda dos meus filhos. 

-Eu e o promotor já concluímos o resultado. -Disse e eu senti minha barriga revirar, olhei pra Justin e ele olhou pra mim, também respirando fundo- A guarda, que estava com a mãe, será passada para o pai. -Disse e meu mundo desabou, eu senti as lágrimas implorem pra sair- Conversamos com as crianças e uma delas afirmou que a mãe não tem tempo para elas e que prefere ficar com o pai. -Liv, claro.- Mas não é só por isso, o pai tem uma casa melhor e um trabalho melhor. Sendo assim, a audiência está encerrada. 


...

Continua


Amo pessoas que além de tudo que aconteceu continua shippando Justenni, amo vocês ♥
Então, a fic está super no final. Eu prometo que não vai demorar muito pra acontecer as coisas boas. Eu sei que a fic sempre teve drama, mas agora... Eu prometo que vai. Não quero passar de 100 porque se não eu vou começar a estragar a fanfic. Bom, amo vocês! Beijos.

Sobreviventes:
Ela só andava de preto e todos queriam saber a vida dela, ela demonstrava ser uma garota fria e eu queria me aproximar dela... queria poder saber sobre sua vida, mas acho que fui longe demais. Ela é fria e não esta nem ai para meus sentimentos. Embora eu sempre tenha tentado ajuda-lá ela era sempre muito ignorante comigo, ela machucava meus sentimentos apenas com palavras e ela gostava disso, ela gostava de me ver sofrendo. Eu queria construir a sua vida mas quando eu percebi que estava apaixonado por ela, foi ela quem destruiu a minha, mas no fim eu sabia que ela precisava de alguém que concertasse seu coração quebrado.


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