30/06/2014

Drug Of Love - 36- Amor próprio.


Stratford-Canada
 21:53 PM
Jennifer On


Depois de eu e Justin ter trocado as palavras na sala eu subi chorando, peguei algumas fotos e coloquei na mala e logo comecei a colocar outras. Ele entrou no quarto e parecia confuso, eu fiquei meio sem graça por ainda estar sentada e não arrumando minhas roupas, fiz o pedido de desculpa e ele veio pra cima de mim, me beijando e assim fomos longe demais. Eu encarava o teto logo depois de ter chegado ao épice,será que ele ainda quer terminar? Suspirei e olhei para ele

-E agora como ficamos? -Com certeza minha feição demonstrava tristeza.
-Ficamos bem e eu não te deixo partir.

Tudo o que eu consegui foi sorrir, ele sorriu pra mim e me puxou pra deitar em seu peito, conversamos algumas besteiras e ficamos rindo.

-Quarta-feira tenho uma consulta!
-Ótimo, já aviso pra secretaria. 
-Hum... Ok!
-Relaxa, vou demitir a Anne.
-Obrigada! -Suspirei por fim.
-É pra ver o sexo?
-Eu acho que não. Vou levar um bom sermão.
-E por quê?
-A ultima vez que fui foi mês passado.
-Uh, e foi com quem?
-Alex.
-Nossa, que lindo, a consulta é do meu filho/filha e o Alex um dos caras que eu mais odeio que vai? Que ótimo! -Ele riu sarcástico.
-A gente vivia brigando, eu morria de medo de te contar e precisava ir em um médico. E ele se ofereceu. Qual é o problema?
-Que até esse idiota ficou sabendo primeiro que eu, eu sou o pai. Eu tinha que ir!
- Nossa, ridículo isso.
-Ridículo é você ter levado seu ex ficante pra consulta do nosso filho.
-Você quer mesmo discutir depois disso tudo? -Suspirei, cansada dessa mesmice.
-Você só deveria ter me contado! -Ele deu de ombros.

Fiquei quieta, queria evitar brigas, eu não to afim. Ele me afrouxou um pouco em seu braço e eu sai de lá me deitando na cama normalmente. Ele suspirou e se virou pro outro lado. Bufei e logo senti duas mãos me agarrar.

-Eu te amo, gorda.

♀♀

Domingo, sim, eu odeio domingo... Talvez por amanhã ser segunda-feira e eu ter que ficar sem o Justin a tarde? Essas coisas realmente me irritava. Olhei pro lado da cama e lá estava ele, uma mão sua me prendia o suficiente pra mim não conseguir sair, seu nariz estava no meu cabelo, mas assim que me virei sua boca ficou próxima da minha. Sorri automaticamente e dei um selinho nele, um sorriso apareceu em seus lábios, mas mesmo assim ele ainda dormia. Ri baixinho e logo me soltei dele levantando. Abri a janela e Justin se mexeu na cama, subi na cama e fui engatinhando até ele. 

-Justin, acorde meu amor... Justin, bebê... -Eu acariciava seus cabelos e mexia nele.
-O quê? me deixa dormir é domingo.
-Vai amorzinho, levanta!
-Por que tão cedo? -Ele coçou os olhos.
-Nem eu sei. -Disse rindo.
-Jenni, mor, vem aqui. -Ele me chamou.
-Diz. -Cheguei perto dele.
-Me chupa?
-O quê? -Disse segurando o riso.
-Me chupa! Chupar meu pau, sacou?
-Vai se foder! -Disse rindo.
-Idiota -Ele riu e me jogou do lado dele me abraçando e logo ficando por cima de mim. -Você é tão ridícula!
-Cala a boca, eu sou linda.
-Você se acha tanto.
-E você tem inveja de mim.
-Nossa, quanta inveja! -Ele disse rindo. -Me beija.
-Não! -Disse rindo.

Ele olhou meus lábios e logo meus olhos se encontraram com o dele e eu fiquei totalmente sem graça. Ele puxou minha nuca começando a me beijar. A linguá dele pediu passagem e eu cedi facilmente. Ele me virou fazendo eu ficar por cima dele, sentei em sua cintura e fiquei meio que de quatro em cima dele ainda o beijando, ele puxava o cabelo da minha nuca e apertava minha bunda, seu membro já dava sinal de vida. Apertei o mesmo e logo ele gemeu alto e apertou minha bunda mais forte ainda, sua mão foi indo devagarinho até minha intimidade. Ele me jogou pra baixo começando a me estimular, ele gemia e eu não entendia o porque até finalmente perceber que eu arranhava e beliscava as costas dele, mas ele gemia de prazer. Justin me soltou e foi pra ponta da cama e logo ficou engatinhando até mim, ele pegou meu pé levantando um pouco a minha perna e logo ele levou meus pés até sua boca. Filho da puta. Ele sabe que sempre foi meu ponto fraco, ele sabe.


-ECAAAAAA. Que nojo!- Liv entrou no quarto e viu Justin mordendo meus dedos do pé. -Que nojo, papai.
-Olivia! -Justin disse, assustado.
-VOVÓ! -Ela saiu correndo.
-Justin! -Disse morrendo de rir. 
-Porra Jennifer, a gente esqueceu da porta. -Ele disse rindo. -Ela ficou com nojo -Ele disse rindo.
-Deixa ela crescer e ela vai ver o quanto é excitante.
-FICOU LOUCA? Ela nunca vai sentir isso. Minha filha vai virar freira.
-Essa é a hora que você acorda? Justin, me poupe! -Disse me levantando.
-Me poupe nada. Minha filha nunca vai transar!
-Aham. -Disse rindo. 

Ele riu e se levantou me beijando, logo o celular dele tocou e ele bufou atendendo e logo indo pra varanda. O frio lá fora entrava pela janelas do quarto, fechei todas e logo fui até meu closet, peguei uma calça de moletom e uma blusa de moletom também. Peguei uma meia e logo entrei no banheiro. Liguei a ducha e logo me despi. Entrei dentro da mesma e fiquei uns bons minutos, logo senti mãos me agarrem por trás, Justin. Sorri automaticamente e logo ele começou a distribuir beijos no meu pescoço, sem maldade alguma. 

Olhei para o mesmo que despejou sabão liquido em suas mãos. Ele me virou e apertou minha cintura passando logo sabão liquido nas minhas costas, suas mão foi de caminho ao meus seios apalpando o mesmo, gemi baixo, sentindo suas mãos massageando meus seios. Ele passou a linguá na minha orelha me fazendo se arrepiar por inteira. Justin me puxou mais pra ele colando nossos corpos e me fazendo sentir a sua ereção roçar em minha bunda. 

Justin pegou o sabão intimo logo descendo suas mãos até minha vagina. Ele começou a massagear minha vagina ensaboando a mesma, eu gemia baixo, suas mãos começou a massagear meus clítoris e eu arqueei minhas costas indo pra trás e chocando fortemente meu corpo com o dele, assim que fiz esse gesto o mesmo apertou fortemente minha virilha gemendo alto sentindo o tal alto feito. Me virei de frente e peguei o pote de sabonete intimo despejando um pouco em minhas mãos. Ele sorriu maliciosamente. Levei minhas mãos até seu membro completamente ereto e passei o mais devagar possível, ele mordeu os lábios e encostou suas costas na parede, comecei a fazer movimento rápido logo começando a acariciar suas bolas, ele gemia alto. Voltei os movimentos até seu pênis e em um movimento rápido, ele me virou fazendo-me ficar com as costas na parede gelada. Ele apalpou minha bunda me fazendo prender suas pernas em minha cintura. 

Ele me analisou por completa e eu sorri maliciosa, corando um pouco. Não importa quantos anos se passarem, eu sempre iria ter uma pontinha de vergonha do Justin. Ele sempre me causaria sentimentos loucos quando chegasse. Ele sempre me faria ver a vida de outra forma e, eu sempre iria me apaixonar a cada dia mais por ele. Os anos são apenas números e dias que se passam, mas estar com Justin parece que passa em segundos, o dia termina rápido quando estou com ele. É por isso que dizem, tudo que é bom dura pouco. Mas não importa o que acontecesse, eu sempre pertenceria ao Justin e ele sempre pertenceria a mim. 

Quando dei por mim ele já me penetrava e fazia movimentos ritmados enquanto ambos gemiamos loucamente. Hora ele mordia meu pescoço, hora ele distribuía beijos lá, hora ele distribuía beijos entre meus seios e hora ele me beijava. Aquilo era louco, insano... O amor que eu sentia por aquele, aquela sensação de nunca abandono. Eu sempre iria amá-lo, apesar de todos os seus defeitos, seus momentos de mudança de humor, seu jeito calculista e as vezes frio. Esse cara é o maior filho da puta que já me apareceu nessa vida, o mais idiota e o que eu mais amei em toda a minha vida. Com certeza, eu nunca iria deixa-ló de amá-lo. Já passamos por tantas coisas, por tantas burradas, erros, acertos, dificuldades e felicidades, que eu já não pensava mais em me separar dele. Agora eu vejo que as ideias que cogitei de tentar me afastar dele era totalmente em vão. Eu o amo mais do que a mim mesma, como eu iria tentar me afastar? Ele sempre rondaria meus pensamentos, eu sei disso. Ele sempre faz isso, ele sempre causa esses sentimentos em mim.

Justin apertava minha bunda fortemente, e mordia o lobolo da minha orelha enquanto fazia movimentos de vai e vem e movimentos circulares dentro de mim. Eu arranhava suas costas e seu gemido completamente rouco ecoava sobre meus ouvidos, e isso me deixava mais ainda exitada me fazendo arranhar suas costas. Ele deu um chupão no meu pescoço que com certeza poderia ficar a marca ali. O meu gemido alto e completamente rouco ecoou sobre aquele comodo. E logo gozei. Ele aumentou a velocidade dentro de mim enquanto gemiamos, e logo seus movimentos foram mais rápidos e logo ele gemeu e logo despejou seu liquido dentro de mim. Seu movimentos agora eram devagar, eu suspirei e ele fez o mesmo logo saindo completamente de dentro de mim.

Nos sentamos no chão e logo ele me puxou me colocando deitada em seu peito.




☼☼

Estávamos todos na sala. Pattie e Jeremy sentados em um sofá com uma coberta os cobrindo por causa do enorme frio que fazia em Stratford. Era a cena mais linda que eu já visto, ela estava com a cabeça deitada em seu peito enquanto ele fazia cafune em seus cabelos. Eu estava deitada no sofá, na frente estava Liv que já dormia, atrás eu e atrás de mim Justin, ele mexia no meu cabelo enquanto assistíamos um filme qualquer. E finalmente a casa estava em completa paz, sem brigas, sem xingos, sem mentira, sem desapontamentos, sem desgosto e sem Anne, e isso sim era a coisa que eu mais desejava.

Sabe? Poderia todos colaborarem para mais dias assim. Eu super apoiava. Porém as coisas nem sempre são assim. Mas quer saber? Vamos viver o agora e aproveitar o momento agora.


-Quer sair? -Justin perguntou no meu ouvido. Comecei a negar rapidamente.
-Não, estou bem aqui. Vamos ficar em casa hoje?
-Tudo bem, amor! -Ele beijou meu pescoço. -Eu te amo. -Ele sussurrou no meu ouvido.

Eu só conseguia sorrir feito boba, ele não disse "eu te amo" de uma maneira seca, não foi e isso me deixou surpresa. Ele me falou de uma maneira fofa. Como não amá-lo? Céus... Ele é a pessoa mais perfeita que eu já vi em toda minha vida.


♀♀

Desci as escadas batendo os pés. Não sabia o que tinha acontecido hoje, mas eu acordei mais brava que o normal. Talvez fosse os hormônios da gravidez. Eu só estava muito irritante. Entrei na cozinha e Justin estava lá, tomando café. Me sentei na cadeira sem nem falar com ele.

-Bom dia, meu amor. -Justin disse me dando um selinho.
-Bom dia. Já falou com Anne? Não quero vê-la mais aqui.
-Já, meu amor. Já demiti ela.
-Ótimo! Readmitiu a Alice?
-Sim, meu amor -Ele suspirou.
-E porque diabos você demitiu ela?
-Anne precisava de emprego.
-Ah claro, ai você demitiu a Alice pra contratar aquela vadia?
-Não precisa chama-lá de nomes tão chulos.
-Tá defendendo aquela cachorra?
-Não estou defendendo ninguém.
-Ah claro que não, pelo amor de Deus Justin se você...
-Eu vou tomar café na rua. Realmente, não da pra ter paz nessa casa. -Ele pegou sua mala e logo saiu da cozinha.
-Justin, volta aqui que eu não terminei.
-Eu acordei morrendo de dor de cabeça, ok? Dá pra você parar de ser tão insuportável dessa forma? Porra, por que eu fui arrumar uma mulher tão chata igual você mesmo? Que droga, eu não tenho nada com a Anne, ok? não tenho porra nenhuma!
-Está achando ruim, arruma outra mulher. -Dei de ombros com os olhos marejados.
-Tchau. Jennifer.


Ele bateu a porta e finalmente uma lágrima caiu mas tratei-a de limpar logo. Fui até a cozinha e tomei café. Logo Jeremy desceu sem camisa e apenas de shorts. 

Deus que me perdoe, mas que homem gostoso é esse. Pattie desceu atrás com os cabelos bagunçados e eu dei um risinho me amaldiçoando pelos meus pensamentos. Eles sentaram na mesa e deram um risinho.

-Bom dia! -Eles disseram em uníssono.
-Cadê Justin? -Jeremy disse.
-Tivemos uma pequena discussão e ele foi tomar café por ai.
-Esse moleque... -Jeremy disse entre dentes.
-Dessa vez a culpa foi minha. -Sorri sem graça. -Bom, vou deixar vocês. Tenho que arrumar Liv. Com licença.

Subi e fui até o quarto de Liv, fui até a cama da pequena e logo chacoalhei ela de vagar, ela abriu os olhos e suspirou e logo ficando de joelhos ela me abraçou colocando seus braços envolta do meu pescoço, peguei ela no colo enquanto a mesma ainda me abraçava.

-Bom dia, meu amor.
-Bom dia, mamãe.
-Vai lá e tira a roupa. Já vou indo!
-Ta bom, mamãe. -Ela desceu do meu colo e foi até o banheiro.

Peguei uma calça jeans bem colada, uma regata branca e uma jaqueta sem mangas nenhuma, peguei um supra roxo e logo coloquei em cima da sua caminha. Fui até o banheiro e ela já havia se despido e colocava sabão na banheira. Sorri pra ela e logo ela pegou o patinho jogando na banheira. Coloquei ela lá dentro e comecei a banhá-la. Logo que terminei sai e troquei ela. Ela penteava os cabelinhos enquanto eu arrumava a mochila dela. 

Descemos e logo seu cabelinho já estava seco com as pontinhas enroladas e o resto completamente liso. Coloquei o lanche dela na mochila e logo ela se despediu dos avôs. Sai com ela e fiquei na frente de casa esperando o ônibus.

-Não vi o papai hoje... -Ela disse pensativa.
-Ele saiu mais cedo, meu amor! -Sorri confortante. 
-Vocês brigaram? -Ela disse depois de um tempo. Eu não sabia oque responder a pequena. Logo o ônibus escolar dela chegou me salvando. 
-Beijos meu amor, te amo.
-Você vai me buscar?
-Vou sim, meu amor.
-Tchau mamãe, te amo. -Ela disse subindo no ônibus e logo se sentando com uma coleguinha.

Acenei pra ela e ela sorriu, logo o ônibus deu partida. Fiquei parada o olhando até perdê-lo de vista. Entrei em casa e Pattie e Jeremy saia.

-Vamos ao shopping, meu amor.
-Tudo bem, Pattie -Sorri.
-Quer vir conosco? -Jeremy perguntou.
-Não, obrigada pelo convite. Mas prefiro ficar em casa.
-Tudo bem, até logo, querida. Fique bem! -Jeremy disse e beijou minha testa.
-Até, Jenni. 
-Até! -Sorri.

Eles sairam e logo entrei. Sentei no sofá e logo meu celular tocou, Carla. Ela havia sumido esse final de semana, até estranhei. Atendi logo.

-Jennifer.
-Oi, Carlita.
-Nossa amiga, tenho um bafo pra te contar.
-Conte.
-Tudo bem?
-To bem e você?
-Sim. Então, Ryan me levou a uma ilha no Hawaii amiga, sábado. Pediu desculpas e tudo mais, foi perfeito, Jennifer.
-Que fofo. Voltaram?
-Sim. Ele quer que eu me mude pro apartamento dele hoje mesmo, será que vou?
-Vai, menina.
-Então eu vou! -Ela riu. -Fez o que esse final de semana?
-Meu final de semana? Bom, sexta e sábado foi uma pertubação!
-Por quê? -Sua voz saiu preocupada. 
-Sexta eu e o Justin iriamos sair, não é?
-Sim...
- Ele não veio pra casa, teve uma festa na empresa e ele não veio-Suspirei. -Ele chegou de madrugada e eu nem vi, de manhã ele me acordou com uma cesta de café da manhã e flores, porém como eu sou muito orgulhosa disse que aquelas flores era um lixo e que ele não ia me comprar com "agradinhos" então fui tomar banho. Quando sai o café da manhã estava jogado no chão e todas as flores despedaçadas e ele já não estava mais lá. Ai ele chegou de noite e me chamou pra conversar e disse que queria o divorcio..
-O QUÊ? -Ela gritou. -Porra, Jen.
-E ai, eu implorei pra ele que não, mas ele a resposta dele foi que seria o certo, eu falei com Jeremy e Pattie e fui arrumar as minhas malas, ele entrou no quarto que nem um louco e me agarrou e assim foi... -Eu ri.
-Ainda bem que vocês não terminaram! -Ela riu.
-E hoje tivemos uma briguinha.
-Normal... -Ela suspirou. -Vou desligar, a campainha ta tocando. Eu te amo, ok?
-Te amo, se cuida.

Suspirei e liguei a TV e logo subi. Coloquei uma calça de moletom e uma blusinha de alça fina. Fiz um coque e logo desci me deparando com uma mulher, droga que susto. É a empregada.

-Me desculpe assustá-la, senhora. Eu liguei pro Sr.Bieber avisando que hoje eu voltaria.
-Ah claro, tudo bem! -Sorri amigável. -Não precisa de tanta formalidade, não me chame de senhora, meu nome é Jennifer.
-Tudo bem.. Jennifer. Bom, eu vou começar a arrumar a casa. -Ela sorriu. -Com licença, e você precisa de algo?
-Ah, não... Eu vou fazer um chocolate quente.
-Quer que eu faça?
-Não, obrigada! -Sorri.
- Tudo bem então, vou começar meu trabalho. Com licença! -Ela sorriu amigável e saiu.

Fui até a cozinha e preparei um chocolate quente, coloquei-o na xícara e logo fui até a sala, comecei a assistir o filme que passava. 


♀♀

Já era o quarto filme que eu assistia, tudo parecia um tédio. Tentei ajudar a Marcela mas ela disse que Justin deixou bem claro que eu estou gravida e que eu pediria isso a ela, mas ela tinha que dizer "não". Justin é um saco viu, eu estou gravida e não doente, droga, droga. Eu fiquei pensando no que o Justin disse. As vezes eu me pergunto, será que ele é feliz comigo? E se ele desistiu do divorcio por pena só porque eu estou gravida? Realmente é horrível isso. 

Algumas lágrimas caiam e eu me sentia triste e cansada de tudo isso. Eu estava disposta a voltar a trabalhar pra esquecer tudo isso. Deu a hora de eu ir buscar a Olivia, suspirei e subi. Coloquei uma calça jeans, um supra e uma blusa de moletom, arrumei meu cabelo e desci. Entrei no meu carro e logo passei dos portões da casa. Logo que cheguei desci do carro e fui até o portão, logo ele se abriu e minha pequena saiu, peguei-a no colo e coloquei ela no banco de trás.

-Papai está em casa?
-Creio que sim. -Sorri fraco.

Ela assentiu e olhou a janela do carro enquanto eu dirigia até lá. Chegamos em casa e coloquei ela no chão, ao ver o carro do pai na garagem saiu correndo, estacionei o meu ali e logo entrei. Ela estava no colo do pai que estava jogado no sofá com uma expressão cansada.

-Oi.
-Oi. -Ele disse pouco dando importância se eu estava ou não ali.

Subi e coloquei a mesma roupa que eu estava logo me jogando na cama. Em minutos eu apaguei.


♀♀

Acordei e Justin dormia do meu lado, calcei os chinelos e desci. Logo fui a cozinha pegando as coisas pra preparar o jantar.

-Dona Jennifer, eu vou pra casa, tudo bem? As coisas que tinha a fazer eu já fiz e menina Jennifer, o jantar já esta pronto. 
-Ah claro, tudo bem Marcela! -Sorri.
-Bom, eu já vou indo viu? Fica com Deus.
-Você também.


Ela sorriu amigável e logo saiu porta a fora, peguei um copo e o enchi de agua. Logo o "interfone" tocou, atendi logo em seguida deixando o copo encima da mesa.

-Oi?
-Sra Bieber, tem um moço chamado Tyler aqui no portão. Pode deixá-lo entrar?
-Hum... Não! Eu vou ai.
-Tudo bem.

Olhei a roupa que eu estava e dei de ombros, bebi a água do copo e logo sai andando até a porta, oque ele queria aqui? Droga, se o Justin souber disso eu to totalmente ferrada. Abri a porta e andei o enorme jardim indo até o portão, abri ele e sorri pro segurança da guarita. Parei na calça olhando Tyler, ele me olhava com vergonha nos olhos.


-Ao oque devo a honra da sua adorável visita? -Disse completamente irônica.
-Eu vim pedir desculpas, Jenni, eu errei em ter te beijado mesmo sabendo que você é casada. Eu fiquei totalmente arrependido. E só não vim antes porque estava morrendo de vergonha, mas resolvi deixar a vergonha de lado. 
-Era só isso?
-É sério Jenni, me perdoa. Eu agi por impulso, mas não vou mentir, eu realmente sou muito afim de você. E nesse longo tempo que ficamos afastados,eu descobri que realmente te amo! -Ele coçou a nuca.
-Onde quer chegar com isso?
-Eu só quero voltar a ser seu amigo. Apenas isso -Ele riu sem graça- Me aceita de volta?
-Tudo bem! -Disse depois de suspirar. 
-Um abraço? um aperto de mão? -Ele disse rindo.
-Vem aqui, bobo. -Abracei ele.
-Eita! -Ele disse olhando pra trás. Justin vinha em nossa direção de braços cruzados,visivelmente bravo.
-Acho melhor você ir logo, Tyler! Vai, por favor. -Disse desesperada.
-É melhor mesmo. Tch...
-QUE PORRA VOCÊ TA FAZENDO AQUI? O QUE VOCÊ TA FALANDO COM ELE, SUA DESGRAÇADA? -Ele disse me olhando bravo.
-Eu vim pedir desculpas a Jennifer.
-E VOCÊ ACEITOU? -Ele me olhou e eu fiquei calada. -Eu vou acabar com a sua raça seu filho da puta. -Justin disse e desferiu o soco em Tyler que tentou revidar, mas Justin logo deu outro.
-JUSTIN PARA -Eu disse gritando vendo que ele já batia em Tyler sem parar- AJUDA AQUI, PORRA! -Eu disse pros seguranças que veio correndo e puxaram Justin.
-Eu vou acabar com a sua vida ainda. -Ele disse entre dentes. Tyler riu sarcástico.
- Eu poderia te falar um monte de merda e ser um covarde igual você! Mas eu vou ficar na minha não to afim de ficar sem falar com a Jennifer novamente, ainda mais por sua causa -Tyler que estava sendo segurado por dois seguranças disse.
-EU VOU ACABAR CONTIGO -Justin disse tentando se soltar dos seguranças que o prendia.
-Tyler, vai embora, por favor -Eu disse quase chorando.
-Tudo bem, Jenni. Nos vemos por ai! -Ele se soltou bruscamente dos seguranças. 

Seu rosto estava machucado, seu supercílio cortado e o canto de sua boca cortada, suas bochechas um pouco avermelhada e com um ponto de sangue, seu nariz escorria sangue também. 
-Nos vemos! -Tentei sorrir.

Tyler foi embora e os seguranças soltaram Justin, olhei pra ele e neguei. Entrei dentro de casa e me sentei no sofá. Logo ele entrou e parou na minha frente. Mas na mesma hora meu celular tocou, olhei-o e "Pattie" atendi.


-Oi, Pattie.
-Oi, meu anjo. Tudo bem por ai?
-Sim, e por ai?
-Bem, Jennifer você não sabe... -Ela disse rindo.
-Conta, mulher.
-O Jeremy resolveu querer fazer uma noitada de adolescentes, acredita? -Ela disse rindo e eu ri também. -Vamos a uma boate aqui perto e depois iremos passear na praia, não espere por mim, irei dormir fora.
-Hum, dona Pattie! -Disse rindo e ela riu. -Mas tudo bem, boa sorte.
-Obrigada Jennifer, tchau! Se cuidem. Te amo.

E logo o telefone desligou, eu ri desligando o meu e olhei pra figura que estava de braços cruzados. Se nosso clima não estivesse tão estranho eu iria rir, mas resolvi ficar calada.

-O que minha mãe queria?
-Ela e Jeremy vão passar a noite fora -Dei de ombros e ele bufou, revirou os olhos e deu de ombros.
-O que esse merda veio fazer aqui?
-Ele já disse Justin -Passei a mão no rosto.
-E porque você foi atender? Droga, Jennifer, já não basta tudo o que ele fez, não? Ah deixa eu ver! -Ele colocou o dedo indicador no queixo e cruzou os braços em gesto "pensativo". -Você gostou do beijo dele e falou "Ah, eu vou lá né, o Justin nem vai saber mesmo". Porque é isso que vadias fazem. -Eu nunca diria a ele o quanto aquilo me machucou. A raiva foi pior ainda, me levantei do sofá ficando na sua frente e dei um tapa na sua cara.
-Vagabunda! -Ele disse com a raiva transbordando no olhar, desferi mais um tapa em seu rosto. -VOCÊ É LOUCA?
-Fala baixo comigo -Eu disse tentando manter a maior calma possível. -Agora vai ser assim, Justin. Você me bateu? Ótimo, eu te bato de volta, te arranho e acabo com a sua vida. Você me xingou? Ótimo, eu vou te xingar e ainda dar tapas no seu rosto. Eu cansei de ser idiota! 

Eu dei a volta no sofá e logo subi as escadas, e entrei no quarto de Liv. Ela dormia, sorri e logo fui até meu quarto. Ele estava sentado na cama e seu rosto estava vermelho por ausa dos meus tapas, eu quis rir. Deitei ao lado dele e ele nem olhou na minha cara. Seu celular tocou e logo ele atendeu.

-Tenho, Chaz! -Ele revirou os olhos. -Eu tenho certeza, porra. -Ele gritou. -Tá tudo bem. Uma hora? Tá parecendo uma bixa, Chaz. Trinta minutos? Firmeza, to pronto em dez -Ele riu. -Tivemos uma discussão -Ele falou baixo mas eu escutei- Tá porra, tá! -Bufou. -Tchau.

Ele levantou e pegou uma roupa, uma calça harem pants preta de couro, uma jaqueta sem mangas e uma regata branca. Ele pegou uma box preta, e pegou um supra o deixando perto da cama. Eu olhei incrédula e ele fingiu não ver. Ele entrou no banheiro e em cinco minutos saiu com a toalha na cintura.


-Onde você vai? -Eu perguntei com um olhar incrédulo.
-Te interessa?
-Eu sou a sua mulher. -Ele revirou os olhos e começou a se arrumar, logo ele arrumou o cabelo. -ONDE VOCÊ VAI?
-Vou sair Jennifer, dá um tempo.
-Justin, você não vai sair.

A campainha tocou e ele desceu, fui atrás dele quase correndo na escada. Justin atendeu a porta e de lá revelou Chaz também arrumado. Ele fez um toque com o Justin e me observou parada no terceiro degrau da escada. Ele ficou tenso.

-Onde vocês vão?
-Reviver os velhos momentos. -Ele disse isso com um sorriso em seus lábios.
-O que isso quer dizer? -Perguntei aflita.
-Os velhos momentos no qual eu saia, sabe? -Ele fez um gesto com a mão me irritando.
-Você não vai! -Eu disse firme, com os olhos marejados, já me lembrando de todos os momentos em que ele chegou em casa bêbado dizendo que transou com várias mulheres e em seguida me batia. 
-Não vou? E quem vai me impedir? -Ele disse com um sorriso maroto nos lábios.
-Justin cara, para com isso. -Chaz o alertou. Me encarando com pena enquanto olhava Justin, suplicando.
-Eu vou impedir. Você não vai! -Eu disse firme sem vacilar no tom de voz.
-Eu quero ver. -Ele riu sarcástico.- Bora, Chaz.
-Justin... -Chaz tentou o alertar novamente.
-Se você der mais um passo, nosso casamento ta acabado! -Eu disse com os olhos fechados.
-A é? -Ele disse quando eu abri os olhos. -Foda-se! -Ele sorriu irônico. -Vamos, Chaz.

Chaz me lançou um olhar tentando me confortar. Justin se virou até a porta e a abriu, logo Chaz saiu fechando-a. Me sentei na escadas e as lágrimas caiam sem sessar, as promessas foram em vão. 


FlashBack On 

-Justin...
-Oi?
- Promete nunca me deixar? Promete que vai cuidar de mim? Promete que quando eu tiver desejos você vai ir até o inferno buscar? Promete que não vai me trair? Promete ter ciumes, mas não ciumes possessivos a ponto de me espancar. Sabe esses ciumes que é fofo? Sei que é clichê e você não gosta disso, mais eu mereço Justin. Promete pra mim?
-Eu prometo nunca deixar você sozinha, eu prometo cuidar de você e nunca te deixar. Prometo que vou cuidar de você como um diamante, apesar que você é bem mais que isso. Prometo que vou realizar suas vontades, seus desejos etc, prometo que vou ter ciumes e não vou te bater. Prometo, meu amor!  Prometo nunca te trair, prometo nunca te deixar. Eu te amo muito, muito.

FlashBack Off

Me lembrar dessas coisas só me faziam ter pensamentos ruins, nem um bom me vinha a mente, apenas os ruins. Eu ficava assustada porque eu não queria pensar nessas coisas, eu tinha que lembrar que eu tinha uma criança sendo formada na minha barriga e a qualquer momento eu poderia perde-lo, pensando nisso me deu um arrepio até a espinha, tremi um pouco e me me encolhi.

Justin poderia estar aqui, poderíamos estar assistindo um filme qualquer, rindo dos personagens e de como eles eram burros, poderíamos estar comendo pipoca, se enchendo de chocolate e depois ficar aos beijos no sofá, e logo depois fazendo juras e promessas de amor, mesmo sabendo que depois nenhuma iria ser cumprida. Poderia estarmos nos pegando até o fogo subir. Pensando nisso eu conseguir dar um sorrisinho, mas depois apenas o que vinha era as lágrimas e mais lágrimas que não era mais consigo segurá-las. 

Eu parecia uma garotinha com medo de escuro chorando, parecia uma criança que havia acabado de perder seu brinquedo, parecia uma menininha chorando porque seu irmão havia trocado do seu canal favorito. Parecia uma criança, uma menina. Mas na verdade tudo que eu era, era uma mulher, que apesar de tudo, tinha que ser forte. Mas eu estava fragil demais nesse momento.

As lágrimas caiam sem sessar agora, eu coloquei a mão na boca tentando repreender os meus soluços. Eu estava assustada comigo mesmo, eu chorava como se tivesse perdido tudo oque eu tinha, chorava como se alguém havia morrido. Chorava como se o mundo fosse acabar amanhã. Chorava como já havia chorado antes, mas dessa vez pior, eu juntei todas as coisas que havia acontecido comigo, desde a gravidez de Liv até aqui, até esse momento. E era impossível não chorar dessa forma, não chorar descontroladamente que nem eu estava chorando agora. Eu havia perdido totalmente minha sanidade. É claro que eu não terminaria com ele, é claro que eu não iria me separar dele, eu disse aquilo apenas para ver se ele iria ficar, mas é claro que ele não ficou... E foi pensando nisso que eu percebi que junto da minha sanidade eu havia perdido minha dignidade, e principalmente meu amor próprio.


...

Continua




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23/06/2014

Drug Of love - 35- E agora, como ficamos?


Stratford-Canada
02:15 AM
Justin On

-Pai?
-Surpreso?
-Muito! -Tentei esconder o medo.
-Precisamos conversar.
-Tem que ser agora?
-Sim. É agora! -Ele disse ameaçador.

Assenti e chamei-o até o meu escritório e logo que entrei tirei meu paleto, desabotoei a blusa social e logo me sentei. Ele se sentou na cadeira com um ar de superioridade, e a papai, você estava totalmente superior a mim. Meu pai era totalmente brincalhão, mas dessa vez ele estava muito diferente, ele estava bravo e eu percebi isso. 

-Bom... O que você quer falar?
-Tudo! Bom, eu voltei pra Stratford e dessa vez é pra ficar.
-Que ótimo! -Eu disse feliz.
-Sim, eu e sua mãe estamos saindo novamente.
-Sério? Isso é realmente ótimo, eu esperei muito por isso. -Disse quase pulando de felicidade.
- Bom, não vim pra falar sobre isso. O assunto é Jennifer!
-Ah claro, o que é? -Me mexi desconfortável.
-O que é? -Ele me imitou. -Para de ser retardado moleque, não foi isso que eu te ensinei, sei que foi pouco o tempo que pude te dar educação, mas foi o suficiente pra você aprender.
-Do que você esta falando?
-Do que eu estou falando? Você marcou pra sair com a Jennifer e simplesmente a deixa na mão pra comemorar com a empresa? Faça-me um favor, né Justin. Jennifer não é essas vadias com quem você trai ela, Jennifer é muito mais que isso. Sabe o que eu queria? Que ela te enchesse de chifres e te deixasse que nem um cachorrinho atrás dela. -Mal sabe ele que isso aconteceu. -E depois te desse um belo pé na bunda. Mas não, a garota esta sempre na sua, correndo atrás de um MOLEQUE igual você! Você realmente não merece a vida boa que tem, os carros que você tem, as casas que você tem, as empresas, o dinheiro e principalmente a mulher e os filhos que ela te deu. Você não merece nada disso. Você não passa de um idiota sem educação nenhuma. Eu estou realmente bravo com você Justin, nunca esperei essas coisas de você! Nunca criei um filho pra ele simplesmente bater em mulheres, NUNCA. -Ele disse muito bravo.
-Eu não fiz mais isso com ela! -Engoli o choro.
-Eu sei bem. Depois de um tempo tudo volta, não é? As traições... Você espancando ela. Era assim também. Você sempre foi esse zero a esquerda, esse idiota. Esse moleque. Você não merece nada que tem, você merece aquelas mulheres vagabunda que sai de madrugada pra trair o marido, fazer ele de cachorrinho, ainda merece morar em um lixão. Eu não te criei pra isso, não te criei pra você parar em hospital por se drogar demais. Não te criei pra bater em mulheres, pra trai-las e muito menos pra faze-las chorar. Eu te criei pra ser um bom homem, um homem crescido e com responsabilidades. Mas você não é isso, você é totalmente o oposto. Tudo que eu tenho de você é desgosto. TUDO! -Ele já estava em pé na minha frente e algumas lágrimas já caiam, era a pior coisa pra se ouvir, ainda mais do seu pai. No fundo eu sabia que ele estava mais que certo. -Eu não to falando isso pra te humilhar, to falando isso pra você se tocar que sua vida é tudo o que um homem quer, Justin, TUDO. Você tem uma boa mulher, que esta gravida do seu segundo filho, você é rico, tem duas empresas, tem todos os carros que você quer e tudo isso com apenas vinte anos, mas quem disse que você da valor a tudo isso? Tudo o que você faz é ser um homem pior a cada dia que passa, esquecer todos os dias de datas importante na vida da sua esposa. Deixa-lá na mão pra festejar e encher a cara, trai-lá e tudo mais. Não foi para isso que eu te criei, Justin Drew Bieber.
-Eu sei que tudo o que você ta me falando é pro meu bem, mas não precisa ser tão duro nas palavras e dizer que eu sou um desgosto na sua vida. Que eu sou uma merda de um filho, eu estou tratando a Jennifer bem.
-Não precisa ser tão duro? -Ele riu amargurado. -Se tudo que você faz com a Jennifer é culpa minha. Apenas minha! -Ele disse com a voz embargada. -Não minta dizendo que esta tratando-a bem porque eu sei que não esta. Sua mãe me contou tudo o que aconteceu a uns dias atrás. Sobre o tal cara que agarrou ela. Eu achei super errado, mas você quase deixou sua esposa entrar em depressão, qual é seu problema? Você disse a sua mãe que não se importaria se ela morresse e quando ela esta quase fazendo isso você fica chorando que nem um idiota? Qual é seu problema, Justin? QUAL? Qual é seu problema em contratar sua ex namorada para ser sua secretaria? Menino onde esta seu cérebro? Qual é, Justin? Vai deixar a Jennifer escapar como área entre seus dedos? Qual é o problema? Você tem uma mulher perfeita, tem tudo o que um homem precisa! Onde esta o verdadeiro filho que eu criei? eu juro que quero saber, Justin. Eu juro. Vai mesmo deixar tudo escapar assim por causa das suas burrices? Se você não quer mais nada com a Jennifer acaba logo esse casamento, acaba com tudo e viva sua vida pagando pensão pros seus filhos, mas pelo menos seja um pai presente, acabando com esse casamento você vai poder finalmente ir pra baladas, sair com diversas mulheres sem estar magoando sua esposa! Caso contrario, se quer continuar com ela, mude, se torne um homem melhor, trate-a bem, leve-a pra sair, não faça esperar, não faça mais besteira, só não magoe mais a Jennifer, é tudo o que eu peço. Liv esta magoada também! Não é só a Jennifer que você machuca, é sua filha também, o seu bebê, o seu xodó! Sua filha, sua Liv. Se não quiser perder Jennifer e vê-lá nos braços de outro homem eu peço que mude, por favor, mude! Apenas isso. Deixe esse idiota de lado e vire um homem bom.

Ele saiu da sala me deixando totalmente sem fala, fiquei um tempo ali pensando no sermão que eu havia acabado de receber do meu pai, também não tinha sido totalmente um sermão, tinha sido conselhos também. Porque eu sabia, sempre soube que meu pai sempre se importou comigo, sempre me deu educação, sempre conversou comigo e me deu conselhos pra ser um homem melhor. Eu tinha esquecido o quanto meu pai me ama. Tinha esquecido de tudo que ele tinha feito pra mim, eu não quero deixar Jennifer ir, mas também não quero ser um idiota egoísta, Jennifer precisa ser feliz com alguém que a trate bem. Eu a amo, mas sempre vou ser um idiota, mesmo mudando e dando o melhor de mim, eu sempre vou magoa-la e dar mancadas com ela. Eu estava disposto a mudar, estava disposto a mudar minha vida por aquela mulher, por Liv, por meus filhos, por meu pai, por minha mãe, por todos que querem me ver bem, e principalmente por mim. 

Não basta dizer "eu queria ser um homem bom", eu vou dizer "Eu quero, eu vou, eu posso ser um homem bom" não apenas dizer, me esforçar também pra ser, batalhar pra fazer as pessoas que mais amo feliz. Porque parando pra ver, Jennifer é tudo o que importa pra mim, ela me completa, ela me faz querer acordar todos os dias e ser um homem melhor, um homem bom e enfrentar o mundo, ela sempre segurou quando eu estava a ponto de cair, ela sempre me ajudou, me presenteou, não com bens materiais e sim com filhos, com felicidade, com amor, com tudo o que um homem precisa. Jennifer sempre foi a coisa mais importante pra mim, minha vida sempre foi baseada em nosso romance louco e na nossa "droga de amor" como ela costuma dizer. Não basta apenas amar a Jennifer, eu sei muito bem que eu tenho que demonstrar esse amor, tenho que demonstrar o quanto eu a amo e o quanto eu me importo com ela, o quanto eu a quero sempre perto. Deus que me perdoe dizer isso, mas imagina só se alguma coisa acontece com ela? Eu vou sempre me culpar por não ter sido o melhor marido, que lhe deu atenção, que a chamou pra sair, que a deu amor, e que a fez sentir a melhor pessoa do mundo, a melhor mulher e a pessoa mais feliz do mundo. 

Eu não poderia simplesmente acordar e não tê-la do meu lado, perceber o grande pesadelo que minha vida é sem ela, eu sempre iria me culpar, eu sei que muitas pessoas iriam me culpar, e a droga da culpa seria exatamente minha mesmo. Sei que eu iria diversas vezes querer me matar. Então isso me faz querer mudar, deixar tudo de ruim lá no passado, tudo que nós atrapalha, Anne, trabalho, dinheiro, brigas e etc... 

Deixar tudo de lado e focar apenas em nós dois, apenas no nosso amor, e mostrar pro mundo o quanto isso é importante. É isso, eu quero, eu vou mudar. Tudo por mim e pelo amor da minha vida, eu não quero perder Jennifer por erros meus e depois me culpar como se algo fosse adiantar. Diversas vezes já perdi Jennifer e provei o quanto foi difícil reconquistá-la, eu não quero simplesmente sofrer novamente, não quero mais vê-la sofrer e muito menos vê-la nos braços de outro homem, como disse meu pai. Eu não quero isso, eu quero ela. Simplesmente isso, ela e mais ninguém, ela é tudo o que preciso e tudo o que me completa. 

Limpei o rosto devido algumas lágrimas que caiam e subi, fui até o meu quarto e nada dela, suspirei e tirei a roupa que eu vestia, impregnada com cheiro forte de bebida. Fiquei de box e fui pro banheiro daquela forma. Liguei a banheira e logo fui até o quarto pegando a roupa suja e levando-a até a portinha que tinha ali, aquela portinha era tipo um escorregador, onde colocava as roupas ali e caia diretamente na lavanderia. 

Voltei pro banheiro e a banheira não estava nem pela metade, liguei o chuveiro do box e apenas me molhei pra tirar aquele cheiro, assim que desliguei o chuveiro, desliguei a torneira da banheira, joguei um sabão liquido na mesma e entrei, suspirei relaxando e fechando os olhos. Senti a presença de alguém e olhei pra porta, Jennifer estava parada ali. Pisquei e ela sumiu. Droga... Será a bebida fazendo efeito? Suspirei e logo comecei a esfregar meu corpo, fiquei uns quarenta minutos ali e logo sai, enrolei uma toalha na minha cintura e abri o ralinho da banheira. Sai do box e logo já estava no meu quarto, entrei no closet pegando uma box branca, vesti a mesma e logo sai do quarto indo até o quarto de Liv. 

Fui até a pequena e fiquei uns vinte minutos deitado com a mesma e acariciando seus cabelos ondulado nas pontinhas, beijei o mesmo sentindo seu perfume se impregnar na minha narina e logo sai do quarto da mesma. Fui até o quarto da minha mãe e ela estava sentada.


-Oi... -Ela disse quando sentiu minha presença ali.
-Oi mãe. Por que não está dormindo ainda?
-Estava esperando por você...
-Ah sim...
-Ia perguntar se Jeremy já falou contigo, mas seus olhos inchados já dizem tudo.
-Sim! -Assenti mordendo os lábios. -Bom, eu vou dormir!
-Tudo bem.
-Boa noite. -Beijei a bochecha dela. -Eu te amo.
-Boa noite Justin, eu também te amo.

Sai de lá indo até o quarto de Jennifer, ela estava de brusso coberta e seus cabelos caiam perfeitamente em seu ombro. Me aproximei deitando com ela. Abracei-a a mesma e beijei seu ombro, ela se arrepiou e se arrumou na cama, logo cai em um sono profundo.

Acordei o mais cedo que consegui, seis horas da manhã. Olhei pra Jenni que dormia serena ao meu lado da cama, tirei seu cabelo do ombro e depositei um beijo no ombro da mesma. Subi o lençol a seu corpo indo até a cintura. Me levantei com cuidado, peguei uma bermuda preta, uma regata azul escura, peguei um boné e óculos escuros e por fim uma cueca box preta. Fui até o banheiro e liguei o chuveiro mesmo, tomei uma ducha rápida e logo me vesti, busquei um supra azul e logo que achei calcei o mesmo, dei um beijo nos lábios de Jennifer e desci. Apenas meu pai se encontrava na cozinha, olhando a sacada.


-Bom dia, Justin. -Disse sem tirar os olhos da sacada.
-Bom dia, Jeremy. -Ele assentiu ainda sem me olhar.

Ele sempre foi meio balançado sobre eu chamá-lo de Jeremy e não de pai, eu me sinto completamente ridículo chamando ele de pai, não me perguntem porquê. Acho que depois do que meu pai fez com a minha mãe, depois do que ele fez com nós. Nos abandonou pra ficar com outra mulher, nunca mais consegui olhar pra ele e ver o meu herói que eu costumava ver.

Peguei minha carteira e meu iphone em cima da estante e coloquei meus óculos escuros.


-Vai sair essa hora já? -Ele deu meio riso irônico.
-Sim, por quê?
-Nada do que eu disse tocou na sua cabeça? 
-Eu não vou trair a Jennifer, respondendo sua pergunta.

Ele riu irônico e eu revirei os olhos. Sai dali e logo fui até a garagem pegando minha Ferrari preta. Entrei e logo passei pelos portões acenando pros seguranças que já trocavam de cargo. Dirigi até uma floricultura qualquer. Logo estacionei no mesmo. Ok, eu não tenho ideia do que comprar, que flor a Jennifer gosta? Droga, que flor eu dava pra ela? Hum... Orquídeas. Isso! Entrei na floricultura e a mulher sorriu meiga pra mim.


-Posso ajudar?
-Ah, claro! Eu quero um buque de rosas vermelhas. E um de orqui dias e separado, duas rosas brancas.
-Claro! Mais alguma coisa?
-Acho que só. -Ela assentiu e saiu.

A mulher assentiu, logo voltou com um buque de rosas vermelhas e outro de orquidias, e as duas rosas brancas que iam na bandeja. Paguei até a mesma, sai dali colocando no banco de trás. Dirigi até o mercado. Sai do carro e logo adentrei o mesmo comprando algumas coisas, pro "café na cama". Ok, super gay, mas eu preciso animar minha mulher, preciso faze-la sorrir, tem tempos que eu não faço isso. Tudo bem, ela fez tudo aquilo comigo, mas depois de tudo que eu fiz com ela, eu bem que merecia uma dessas não é mesmo? Sai do mercado logo partindo pro restaurante. 

Sai do carro e adentrei o mesmo, onde continha algumas pessoas tomando seus cafés da manhã em família, grande sábado! 


-Justin! Quanto tempo. -Disse o dono do local.
-Pois é! -Ri.
-O que devo a honra?
-Vim agendar uma reserva para hoje a noite.
-Ah claro, Bem vindo novamente! Clarice. 
-Oi, posso ajudar? -Uma menina veio praticamente correndo.
-Ajude o Justin.
-Tudo bem, senhor. -Disse afobada e ele se distanciou.
-Bom, eu quero agendar uma reserva de seis pessoas.
-Ah claro! Para que horas?
-Sete horas.
-Tudo certo. 
- Obrigada, volto mais tarde -Pisquei e sai andando.

Já era quase nove horas, sim o tempo passou muito rápido. Fui dirigindo até em casa e tirei as coisas do banco de trás com dificuldade, joguei a chave pro segurança e logo adentrei, estava vazia. Fui até a cozinha e preparei uma mesa de café da manhã. Peguei duas bandejas e fiz em cada uma um café da manhã, coloquei uma rosa branca em cada bandeja e logo subi carregando uma bandeja e um buque de rosas vermelhas. Com dificuldade, bati na porta da mamãe e logo entrei, ela já se espreguiçava.


-Bom dia, mãe perfeita. -Ela riu.
-Justin o que você ta me acordando essa ho... O que é isso? -Ela parou de rir, olhando pras minhas mãos. -Meu filho, você ta bem?
-Nossa mãe! -Disse rindo. -Agradinho, sabe como é!
-Meu deus, isso esta tudo muito lindo meu amor. Você que fez?
-Claro, mãe. -Revirei os olhos e ela riu.
-Estou brincando.
-Bom, agora eu vou levar a da Jenni, se me der licença.
Filho? -Ela me chamou quando eu já estava na porta pronto pra sair. -Eu te amo. -Ela sorriu e um sorriso enorme brotou em meu rosto. Voltei até ela e abaixei em frente sua cama.
-Eu também te amo, mamãe.

O sorriso dela foi impagável. Desci e logo peguei a bandeja e o buque de rosas, e subi, entrei no quarto e ela dormia. Sentei na cama e coloquei a bandeja na mesma, toquei na Jennifer e logo ela acordou e revirou os olhos. Ela se sentou na cama e olhou aquelas coisas, com um olhar de... Desgosto?


-Bom dia, amor.
-O que você acha que está fazendo? -Ela disse com voz de nojo.
-Café na cama -Sorri sem graça. -Me desculpa por ontem, eu...
-Cala a boca, eu não suporto ouvir sua voz. Você acha que trazendo flores e café da manhã na cama vai me fazer te perdoar? -Eu neguei. -Você já foi melhor Justin. Você é sempre assim, você me deixa na mão, me da um bolo ou quando não faz isso é discutir comigo, ai você vem e tenta me fazer um agradinho me comprando com bens materiais. Justin? Eu estou com raiva de você, não por ter me feito de idiota, mas sim por ter iludido sua própria filha. Você ao menos sabe minha flor preferida. -Ela exclamou irritada. -Toma esse lixo de flor, toma esse lixo de café! Porque eu não quero isso. 

Ela levantou e foi pro banheiro, olhei pro chão engolindo em seco. Taquei a bandeja no chão e em seguida peguei as flores e despedacei toda e logo sai andando com lágrimas nos olhos, desci e entrei no meu carro logo dando partidas. Sentia um nó na garganta e as lágrimas já descia. Logo eu já estava na praia. 

Desci do carro e logo caminhei pela mesma vendo pessoas "felizes" felicidade passageira, eu tenho dó dela por estarem rindo a toa. E tenho inveja por estar querendo estar no lugar delas. 

Sentei ali na praia e algumas lágrimas caiam, tirei meu supra e peguei-os na mão indo pro mar, caminhei apenas molhando os pés, eu estava disposto a fazer isso, sim. Eu só sofro, não a faço feliz, eu não vou continuar algo que não dá mais. Eu tentei de todas as formas, eu sei que o maior culpado foi eu e não ela. Ela não tem culpa de nada, a culpa esta em mim, sempre em mim, eu sou o merdinha que faz besteira. 

Stratford-Canada
10:30 AM
Jennifer On

Peguei pesado? Sim, e muito. Eu sabia que ele deveria estar mal, sabia que tinha feito merda. Se eu me arrependia? Eu nunca me arrependi de nada na minha vida o quanto estou me arrependendo de ter dito aquelas coisas pra ele. Ele encarou como um pedidos de desculpas e eu como ele me comprando. Mas eu estava brava, entende? Brava por ele ter feito nossa filha esperar. Ta tudo bem... foi a empresa dele, mas a empresa dele é melhor do que a própria filha? Creio eu que não. Mas mesmo assim, não vou negar que eu perdi toda a razão que tinha depois que falei aquelas coisas pra ele. Eu fui uma idiota, uma idiota... Mas eu vou sair do banheiro vou pedir desculpas e vai ficar tudo bem. Eu sei que vai.

Sai do banheiro enrolada na toalha disposta a pedir desculpas, mas tudo o que vi foi uma bagunça no chão, o buque despedaçado e toda a comida jogada no chão, peguei um shorts e uma blusa, calcei chinelos o mais rápido possível e logo desci depois de pentear os cabelos.


-Jennifer, você viu ele? Ele fez um café na cama pra mim, estou estranhando até agora.
-Pattie, cadê o Justin? Você viu ele?

♀♀

Já era oito horas da noite e nada do Justin aparecer, aquilo já estava me deixando mais que nervosa. Depois do que aconteceu no quarto ele não deu mais as caras aqui em casa. Meu coração doeu mais ainda quando eu entrei na cozinha e vi aquela mesa de café da manhã pronta. Eu sentia vontade de chorar, chorar e chorar. Pattie e eu não trocamos nenhumas palavras até porque estávamos muito nervosas para isso. Soltei um suspiro quando o celular da Pattie tocou.

"Justin? ONDE VOCÊ ESTA? Mas por que vai desfazer a reserva? Justin? Meu filho... Tudo bem, volta logo"


-Cadê ele? -Disse assim que ela desligou.
-Ele já esta vindo... -Ela disse meio seca. Aposto que ainda estava com raiva, havia contado pra ela o que eu fiz com ele, afinal, de qualquer jeito eu ia ter que contar.
-Reservas do que? -Perguntei não entendo nada.
-Restaurante, ele fez uma reserva de seis pessoas. -Ela disse colocando o celular no bolso e cruzando os braços e me olhando, Pattie tinha um lado mãe na minha vida. Apesar de minha mãe não ser tão próxima e nem tão longe da minha vida, quando ela não estava Pattie que reinava esse trono.
-Seis pessoas? -Perguntei suspirando. Novamente desentendida, eu estava confusa. Pra que uma reserva de seis pessoas?
-Eu, Jeremy, você, ele, Liv e seus pais.
-Pattie...
-Jenni, fala com ele ok? -Ela disse e saio andando, me deixando sem rumo e totalmente arrependida.

Stratford-Canada
 20:58 PM
Jennifer On

Eu já estava ali a bastante tempo e sabia que minha mãe deveria estar preocupada então eu me sentia no dever de ligar ela, dizer que estava tudo bem e se rolasse eu contaria o que aconteceu. Decidi ligar pra ela e no começo ela estava bastante nervosa, mas logo eu controlei ela. Depois de algumas palavras trocadas com ela resolvi ligar para o Ryan.


-Fala, mano.
-Ryan, como ta você e a Carla? -Eu disse encarando as ondas que vinha e acabava com a brincadeira das crianças perto do mar.
-Ah to nessa de pedidos de desculpas. -Ele disse suspirando, e pelo o que cogitei ele estaria coçando a nuca. Qual é? eu conheço meu melhor amigo.
-Bro, Eu aluguei uma ilha no Hawaii, eu iria com a Jennifer... Mas aconteceu umas coisas, você quer ir no meu lugar? Sem problemas, já paguei. -Eu disse começando a caminhar em direção ao mar e chutando algumas pedrinhas que ali tinha.
-Mano, valeu! Eu já disse que te amo? Vou levar a Carla comigo. -Ele soltou um suspiro de alivio e por um momento eu me senti bem em estar fazendo algo de bom ao Ryan afinal, ultimamente eu não tinha nem conselhos a mim mesmo. O coitado está tão encurralado com a Carla que dá até dó. -Você está bem? Você e ela...?
-Na verdade não, Ryan. Mas deixa isso pra depois. Aproveita com sua mina.
-Mano, valeu. Espero que fique tudo bem.
-Firmeza, Também amo você, bitch. Beijos amiga. -Disse rindo e ele riu. 

Desliguei o celular e logo fui em direção ao meu carro, joguei os supras de lado e logo comecei a dirigir até em casa. O caminho demorou um pouco já que eu dirigia devagar, eu estava com medo de ter essa conversa com Jennifer, eu temia do que iria acontecer daqui pra frente. E mais alguns minutos e eu cheguei em casa, joguei as chaves pro segurança e fui pra dentro de casa, Jennifer estava no sofá o que fez meu coração doer em pensar que da qui a alguns tempos não seria mais a mesma coisa, não seria mais nós.

-JUSTIN! -Ela correu e me abraçou mas eu não correspondi. -Justin, você ta bem? Me perdoa por favor? Eu estava brava. Me perdoa, Justin. -Ela dizia afobada dizendo meu nome milhares de vezes.
-Jenni, nós precisamos conversar!  -Disse suspirando.
-Diga. -Ela se sentou.
-É um assunto delicado, mas tudo bem... -Suspirei pensando se eu deveria falar ou não.

Alguns acontecimentos de hoje de manhã e mais alguns acontecimentos passados veio na minha cabeça como um filme e então eu decidi falar.

-Jennifer, eu quero o divorcio. -Disse encarando o chão. Foi como se uma onda tivesse saído de minhas costas, mas ao ouvir-la chorando foi como se a onda voltasse duas vezes pior.
-O QUÊ? JUSTIN, NÃO! Você não pode fazer isso comigo! -Ela disse já chorando. -Você não pode me deixar, por favor não! -Ela já soluçava me abraçando.
-Jennifer, é serio, vamos conversar. -Disse engolindo seco. -Eu não te faço feliz, não te faço sorrir e tudo o que faço é te deixar triste, eu deveria ter te deixado em Londres, assim você estaria feliz com aquele Alex, mas não... Eu fiz besteira como sempre, eu não sou um bom marido e como você mesmo disse, eu já fui melhor, eu não sou mais.
-Justin, não! E nosso filho e nossa filha?
-Eu vou ser um pai presente, isso eu te prometo. Mas não da mais, não mesmo.
-JUSTIN, VOCÊ ME FAZ FELIZ. Você está se ouvindo? Eu estava brava, me perdoa. Não me deixa, não por favor, tudo menos isso -Ela disse ajoelhando. -Eu não quero ficar longe de você, não quero, por favor não me deixa.
-Jennifer, para. -Eu disse começando a ficar sem paciência.
-Por favor, se você me deixar eu me mato.
-Você ta parecendo aquelas psicóticas que não aceita divorcio.
-NÃO ME DEIXA JUSTIN, POR FAVOR, NÃO ME DEIXA, NÃO! VOCÊ NÃO VAI SER FELIZ COM OUTRA MULHER, EU SEI MUITO BEM QUE VOCÊ TA TERMINANDO COMIGO PRA FICAR COM A ANNE.
-Cala boca! Anne é passado.
-JUSTIN, PARA! -Ela gritou. -NÃO ME DEIXA, VOCÊ ME PROMETEU. ME PROMETEU.
-Eu te prometi, porém eu não sabia que iria ser tão esculachado por você.
-Justin... É tudo o que eu te peço, não me deixa. Eu não sou nada sem você.

Ela me beijou, enterrando as mãos na minha nuca, era difícil resistir qualquer coisa que vinha de Jennifer, porém eu não a faço feliz. Ela separou nossos lábios com alguns selinhos e sorriu.

-Você não vai mais se divorciar né?
-Jennifer...
-Justin! -Ela começou a chorar, mas apenas as lágrimas escorria- Você acha que vai ser fácil pra mim olhar pra aquela criança e não lembrar de você? Você me completa, você é tudo o que importa pra mim. Por que diabos eu ficaria feliz sem você? Tudo o que vai acontecer é eu acabar morrendo sem você. Eu não quero! Eu te amo muito, é sério. -Algumas lágrimas caiu. -Eu te amo como eu nunca amei ninguém, você é meu primeiro amor e quero que seja o ultimo, eu nunca vou amar ninguém. Nunca, só você! 

Eu via piedade em seu olhar, ela entendeu minha resposta pra aquele dialogo e abaixou a cabeça começando a chorar novamente, mas dessa vez em silêncio, ela tirou a aliança e me entregou, eu podia ver a marca do anel em seu dedo, eu sabia que aquela era primeira vez em quatro anos que ela tirava a aliança. Ela olhou pra mim e suspirou subindo. Entrelacei as mãos em meu cabelo. E depois de uns trinta minutos minha mãe desceu.


-Você tem certeza de que é isso que quer?
-Não quero isso, nunca. To fazendo isso contra a minha vontade, to fazendo isso pensando nela.
-Justin, é difícil entender que essa garota só vai se sentir bem ao seu lado? Eu já presenciei isso, nos nove meses que convivi com ela eu vi o quanto ela estava mal por não pode ficar com você. Vi o quanto vocês sofria. Agora dizer que é melhor pra vocês? Me poupe Justin, uma Jennifer da vida você não encontra em mais nenhum lugar, essa garota é uma dadiva na sua vida. Digo isso porque sou sua mãe, seu lema sempre foi nunca desistir, e agora vai fazer isso? Só não chore quando ela estiver nos braços de outro cara, porque homem apaixonado por Jennifer é o que não falta. Não pense apenas em vocês, pensa no filho de vocês.

Ela disse e subiu, logo escutei alguns passos, olhei e vi Jeremy, me preparei psicologicamente pro sermão. Ele se sentou do meu lado.


-Concordo com tudo que Pattie disse, eu já disse ontem Justin, não a deixe partir, você vai se arrepender, vai se arrepender muito.
-Eu aluguei uma ilha pra nós dois ficarmos alguns dias, tirar uma férias dessas pessoas que só querem nosso mal. Agendei uma reserva em um restaurante para que fosse nossas famílias, eu queria conviver em paz. Mas não, deu tudo errado. Comigo só da errado mesmo! -Dei de ombros.
-Vai deixar mais uma coisa dar errado? Justin! Conselho de pai? Eu achei que seria melhor pra mim e Pattie ficarmos separados, veja hoje, eu com dois filhos que não são dela, casei com várias mulheres e agora estou correndo feito um cão atrás dela.
-Você se arrepende?
-De ter deixado ela sim, mas não de estar correndo atrás dela.
-Hum...
-Não a deixe partir, não faça isso, não cometa o mesmo erro que seu pai cometeu. -Ele disse e piscou.
-Tudo bem, vou conversar com ela.
-Faça isso.
-Obrigada, pai! -Ele sorriu. Abracei ele. -Eu te amo.
-Eu também te amo, filho. 

Sorri e logo subi, Jennifer chorava sentada na cama, o que me deixou pior do que eu já estava. Assim que ela me viu ela levantou rápido colocando as roupas na mala que estava na poltrona.


-Me distrai, me desculpa! Eu já estou arrumando as coisas e vou ir embora. 

Fui até ela empurrando ela e prensando a mesma na parede, segurei sua nuca e beijei-a como se nunca tivesse beijado antes. Ela correspondeu o beijo na mesma intensidade arranhando minha nuca e minhas costas por baixo da camiseta, dei impulso para ela entrelaçar as penas na minha cintura e assim ela fez, tirei sua blusa e ela fez o mesmo com a minha. Desabotoei o sutiã preto dela e apertei sua cintura fazendo ela gemer no meu ouvido, revirei os olhos de tesão e logo joguei a mesma na cama, ela sorriu maliciosa pra mim. Mamei os seios dela, fazendo ela arfar no meu ouvido, já tinha alguns dias que não transávamos, então adeus preliminares, precisamos disso urgentemente. 

Ela desceu minhas calças e logo apertou meu membro por cima da cueca e sorriu maliciosa pra mim, ela desceu minha cueca até o joelho e pegou meu membro pela base, senti um arrepio me corroer, ela passou a linguá na cabecinha e eu arfei e como impulso minhas mãos foi até seus cabelos, dando impulso pra ela começar a me chupar, e logo ela fez. Eu observava cada feição do rostinho lindo de Jennifer, e o quanto ela se deliciava com o "pirulito" favorito dela. Eu que estava em pé e ela sentada, ela apertava minha bunda com uma mão enquanto a outra masturbava o que não cabia na sua boca. 

Minhas veias engrossaram e quando eu ia gozar ela tirou sua preciosa boca dali e logo empurrei ela na cama ficando no meio das pernas dela roçando meu pau ali fazendo ela gemer sem parar, ela implorava pra que eu tirasse a roupa dela e isso era engraçado, ela tirou seu shorts e logo sua calcinha. Ah, esquece o que eu disse sobre 'Adeus preliminares'. Enfiei dois dedos em sua vagina e ela me olhou arqueando as costas, ela ficou sem ar e logo soltou um gemido, comecei a fazer movimentos de vai e vem e logo curvei meus dedos fazendo "carinhos" rápidos na parede da sua vagina, em segundos ela gozou. Já estava cansado dessa demora, abri as pernas dela com cuidado e logo comecei a entrar nela, ela olhou incomodada e eu ri, logo comecei a fazer movimentos de vai e vem, ela me virou ainda comigo dentro dela.

Ela começou a calvagar em cima de mim, ambos gozamos, ela continuou os movimentos e logo chegamos ao ápice, ela se jogou do meu lado.

-E agora como ficamos? -Ela disse com feição triste.
-Ficamos bem e eu não te deixo partir.


...

Continua



vestido da Pattie na saida com o Jeremy no cap anterior ; http://shoppingcity.com.br/media/catalog/product/cache/1/image/350x380/9df78eab33525d08d6e5fb8d27136e95/m/i/mini_vestido_vermelho.jpg

Quero me desculpas pela demora, mas antes de tudo eu tinha motivos. Eu estou doente, estou com pneumonia e uma inflamação no pulmão, então... eu estou tão mal que só fico de cama, mas eu decidi ter a vergonha na cara e deixar a doença de lado pra postar. Me perdoem... Sério.
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Flor da PATTIE : http://todanovidade.com.br/wp-content/gallery/buque-de-flores/buque-de-flores-5.jpg
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