Drug Of love -39- Momento estranho.

Stratford-Canada

 19:08 PM

Jennifer On

Depois de eu ter gritado algumas vezes com o Justin pra me deixar em paz ele saiu do quarto. Abalada, era assim que eu me sentia. Um lixo, era assim que eu também me sentia. Traída, eu me sentia assim a um bom tempo. Como pode? Por que eles esconderam de mim por tanto tempo? Como eu pude ter sido tão estupida a ponto de não desconfiar disso? Eu me sentia uma completa idiota, estava estampado na cara dos dois que eles me traiam. 

Eu era uma estupida, uma idiota, uma frágil e iludida. Eu sempre achei que Tracy era minha amiga de verdade, e agora que eu lembro de todos os meus momentos com ela as lágrimas caiem mais ainda, por quê? Porque simplesmente eu descobri que uma amizade de anos não passou de uma mentira. Droga, isso estava tão na cara. Ele poderia muito bem ter me contado antes, eu preferia ter ouvido dele do que dela, porque não tinha dor comparada ao lembrar do sorriso cínico e estupido no seus lábios dizendo que Justin seria dela mais uma vez.

Eu não sou boa o suficiente? Não sou? Porque ele me traiu com a minha própria amiga, ou melhor, falsa amiga. Com dificuldades eu levantei da cama e entrei no chuveiro mesmo com a minha visão completamente embaçada. 

Me despi lentamente e entrei na banheira, encostei minha cabeça na borda tentando relaxar, tentando fazer com que as lágrimas parassem de cair, porque estava difícil. Tudo bem, tudo bem... 

Vocês devem estar achando que eu estou sendo uma completa idiota por chorar por algo do passado não é? Mas imagina só você descobrir que a garota que por anos você pensou que era sua melhor amiga "trair" você com seu próprio marido? É nojento, ridículo... Me enoja ver a forma de como ele se referia aquilo, não foi só uma vez, foi várias. Várias, entende? Eles tiveram um caso. Meu marido e minha ex melhor amiga juntos, em uma cama, trocando caricias, se beijando, um sentindo o outro... Isso me dava enjoos. 

Levantei da banheira e me agachei porto da privada vomitando tudo o que eu havia coloca pra dentro nesse dia. Lavei minha boca e em seguida escovei meus dentes. Voltei pra banheira e logo terminei de tomar banho sai da banheira, pegando um pijama qualquer e logo ligando pro meu ombro amigo. Eu odiava recorrer a ele só quando eu precisava, mas eu estava precisando tanto dele.

-Lembrou que eu existo? Que maravilha, não é? Deixa eu ver, você com certeza deve estar precisando de mim porque seu lindo marido te traiu? Ai você quer usar o idiota aqui novamente? É isso?

-Eu achei que poderia contar com vocês, mas acho que errei. Não, Alex.. nada disso, Justin não me traiu. -Disse com a voz embargada. -Eu estava apenas precisando de você, achei que realmente fosse meu amigo. Mas tudo bem, até mais Alex!

-Jenni... Não! Me descu...

Tu, tu tu.. 

Sim, eu havia desligado na cara dele. Nós nos enganamos muito com as pessoas, por que ele foi tão ridículo ao me dizer essas palavras? Agora eu me sentia pior ainda... Eu me sentia sozinha, como se eu não tivesse mais ninguém comigo, mas sim, eu tinha minha melhor amiga que a um bom tempo não temos uma amizade normal, uma amizade igual que tínhamos antes.

A coisa mais difícil é encontrar Carla... Sempre ela esta com o Ryan ou tem algum compromisso com a faculdade, não a culpo, afinal, ela não tem culpa de nada... Apenas tem coisas para resolver, ela não pode ter tempo apenas pra mim. Alias, pelo menos nisso eu não sou egoísta. Alex me ligou mais algumas vezes, mas finalmente parou quando percebeu que eu não iria atendê-lo mais essa noite. Peguei meu telefone e liguei para minha melhor amiga, ela disse que estava terminando algumas provas da faculdade e que já estaria aqui em alguns minutos. 

Eu estava morrendo de fome. Desci e Justin estava deitado no sofá com a mão no rosto. Ele olhou pra mim mas não deu tempo de eu fazer gesto nenhum, porque em segundos eu já estava na cozinha. Procurei algo na geladeira e achei um bolo. Logo achei um lanche também,  tinha suco de laranja. Peguei as três coisas e coloquei encima da balcão. Parti um pedaço de bolo de chocolate e comi-o encostada na bancada. Esquentei o lanche e enchi um copo de suco. Fui até a sala e me sentei na poltrona já que o sofá maior estava sendo ocupado por Justin. Ele ficou me observando sem disfarçar nada, isso não me incomodava, eu comia normalmente assistindo televisão. 

Ele levantou e logo subiu as escadas e eu o observava, logo ele sumiu do meu alcance de vista. Não demorou muito e ele desceu com dois travesseiros e um edredom deitando no sofá, ele dormiria aqui hoje, ele sabia que não trocaríamos mais nenhuma palavra e que, eu precisava pensar. Ele continuou me olhando enquanto eu olhava pra TV. Terminei me lanche e coloquei na mesa de centro. Carla vai demorar, essa cachorra.  

-Vem cá? -Ele disse estendendo o braço e eu neguei sorrindo forçadamente. -Eu não queria que ficássemos mais nesse clima, poxa já percebeu que brigamos todos os dias? Nunca temos o nossos momentos bons, dias de paz? Isso é ruim Jennifer, é cansativo e dói em mim e em você, eu sei.

-Quer que ficamos em "paz" -Fiz aspas com o dedo. -Logo depois de saber que você já teve um caso com a minha ex melhor amiga?

-Poxa Jennifer, eu disse que isso já faz tempo.

-Justin não importa, você gostaria de saber que eu já tive um caso com Ryan ou Chaz? Ou até mesmo o Chris!

-Não! -Ele disse sentado de cabeça baixa.

-Então, porra.

-Oi, família. -Pattie entrou. -Ih, que clima é esse aqui? Brigaram de novo?

-Ah não quedito! Meu deus, vocês só biga biga biga! -Liv fez uma careta engraçada que até mesmo eu ri. 

-Ta tudo bem filha? Como foi lá?

-Legal mamãe. Tem um filme muito legal passando, a gente podia assistir, eu você papai, vovó e o vovó, né?

-Quem sabe, filha. -Eu disse.

-Papai! -Ela pulou em cima dele. -Tudo bem? 

-Tudo, meu amor!

-Papai, eu vi uma buneta tão linda! -Ela sorriu.

-Bem que desconfiei que você queria alguma coisa, -Ele sorriu fraco e eu soltei uma risadinha.

-Liv, vamos subir e trocar de roupa. Logo descemos para jantar.

Assenti e logo ela levou Liv, Justin suspirou e abaixou a cabeça. Suspirei logo quando a campainha tocou, salva pela Carla. Pelo menos não vou ter que suportar esse clima super chato. Fui até a porta e ela me abraçou fortemente. Ela nem falou com o Justin, mostrou o dedo do meio pra ele que mandou um sorriso super forçado pra ela. O QUÊ? Ele não a xingou?

-Vamos subir!

Levei ela lá pra cima, ela jogou as coisas encima da cama e comecei a contar tudo pra ela. Desabafei completamente tudo com ela, esclareci tudo o que eu queria falar a um bom tempo e conversamos até mesmo sobre o relacionamento dela com o Ryan. Estava eu deitada no colo dela enquanto conversávamos e ela mexia no meu cabelo. Descemos pra jantar e acabou ficando tarde demais. Logo subimos e emprestei um pijama a ela que iria dormir aqui comigo hoje. Acabamos dormindo abraçadas mesmo. 

-Bom dia, meu amor! -Ela me deu um beijo no rosto.

-Bom dia, Carla!

-Vai trabalhar?

-Sim. Ai, minha cabeça dói! -Resmunguei. 

Ela começou a beijar meu rosto sem parar enquanto eu tentava tirar ela de cima de mim. Ela acabou ficando por cima de mim e eu gritei rindo tentando para-lá logo ela começou a fazer cocegas e eu ria que nem louca. Logo ela parou e ficou me fitando. Oh, que momento estranho. Seus olhos desceram para o meus lábios e eu fiquei encarando os olhos dela. 

-Atrapalho alguma coisa? -Justin disse e sua voz soou completamente irônico.

-Não! -Carla saiu de cima de mim. -Jennifer, eu vou tomar banho. Você leva alguma toalha pra mim? -Assenti e ela entrou no banheiro.

-Que maravilha, eu iria ser chifrado com um mulher. Sério isso?

-Hãm? O que você está falando? -Gaguejei, idiota. 

-Carla iria te beijar, ou acha que eu não percebi?

-Você é tão ciumento que achou que minha melhor amiga iria me beijar.

-Você sabe muito bem que ela iria, a risada cessou quando ela olhou seus lábios. Até você sabe disso, acha que eu sou idiota? Só pode.

-Carla não iria fazer isso, você é louco Justin!
-Não, você esta tentando me enganar! Eu não quero mais Carla aqui.
-VOCÊ É POSSESSIVO, É LOUCO! SE VOCÊ NÃO QUER CARLA AQUI EU VOU EMBORA ENTÃO.
-ENTÃO VAI! EU TO CANSADO DESSE CASAMENTO MESMO, TO CANSADO DE TODOS OS DIAS NÓS BRIGARMOS, CANSADO. 
-Se. Separa! -Disse pausadamente.
-As vezes eu queria, mas sou babaca demais e te amo demais pra querer me separar de você, e por isso acabo me tornando um babaca a maioria das vezes, já tolerei tantas coisas por você Jennifer, tantas coisas. Já tolerei bipolaridades, suas maluquices, suas crises de raiva e seu egoísmo. Já deixei tanta coisa pra trás por você, já deixei sonhos meus pra trás por sua causa, já aguentei ver outro cara te beijando, você me fazendo ciumes e várias outras coisas. Ah mas foda-se, né? Eu te traia mesmo -Ele disse irônico dando de ombros. -Foda-se, eu te batia antes. Então nada disso importa. Mas só que uma hora a casa cai Jennifer, presta atenção que eu to fazendo de tudo pra dar certo mas se você continuar desenterrando coisas do passado nada vai pra frente. Porra, o que já esta enterrado deixa lá, no tumulo, mas não, você quer desenterrar e desgraçar o caralho todo. Mas presta atenção que uma hora você vai cair do castelo e espatifar com a bunda no chão percebendo que nada disso é um conto de fadas.

Ele disse e por fim saiu, babaca, idiota, Justin era isso é muito mais. Quem ele pensa que é pra falar essas coisas pra mim, eu estou cansada desses ataques desse homem, to cansada de tanta grosseria. Mas parando pra ver, droga, ele tem razão. Eu tenho muita mania de desenterrar coisas do passado, por isso brigamos muito e por isso que nosso lance não vai pra frente, parando pra ver que agora todos os dias saímos de casa brigados, voltamos brigados, dormimos brigando e assim por diante. Várias vezes já percebi Justin querendo deixar as coisas pra lá pra nós ficarmos em uma boa, mas eu penso que nada é dessa forma, que temos que resolver um problema ao invés de deixar pra lá, e isso acaba ferrando tudo, porque nesse lado temos pensamentos totalmente errados.

Suspirei e estava decidida a ir me desculpar com ele, até porque eu não queria ir mais uma vez com dor de cabeça pro trabalho por causa de minhas brigas com Justin, isso esta totalmente fora de alcance. 

E talvez seja a hora de me tornar adulta e perceber que quando o Justin fala que "Não estamos em um conto de fadas". Ele me diz pra mim ficar bem e perceber os meus erros e as coisas que eu faço, pra mim me tornar uma mulher adulta que tem responsabilidades e não pro meu mal. 

Em contos de fadas você não precisa fazer nada que tudo acontece como em um passe de mágicas, na vida real você precisa lutar por aquilo que você realmente quer. Em contos de fada cai um principe perfeito do céu. Em vida real cai um estupido, grosseiro mas com o coração bom e que te ama, mesmo com todas as grosserias. Em conto de fadas no final é tudo feliz, termina em um felizes para sempre. Mas em vida real não, acaba tudo triste porque temos momentos felizes e tristes e mesmo assim no final de verdade você morre e claro que quando uma pessoa morre nada é feliz.

Mas a vida é realmente assim mesmo, cheio de julgamentos, cheio de leis impostas pela sociedades, mas a maiorias não são obedecidas. Na vida é assim, cheia de altos e baixos, cheio de lágrimas e sorrisos, é assim que realmente tudo ocorre.

Entrei no quarto de hospedes, cujo o chuveiro estava ligado. Fiquei esperando ele sair de lá quando ele saiu vestido com uma calça meio social e meio jeans, preta. De pés no chão e sem camiseta. Oh céus, que tanquinho mais gostoso.

-Me perdoa?

-E tem como não te perdoar? Só não vamos mais brigar, por favor, é tudo que eu peço..

-Eu te amo tanto, tanto! -Meus olhos marejaram.

-Eu te amo meu amor, te amo muito. -Ele disse segurando meu rosto com as duas mãos. -Prometo nunca te deixar, nunca. Você é a melhor coisa que já me aconteceu, a melhor. Sem você eu não sou nada. Eu te amo por inteira, amo até suas imperfeições! -Ele disse e me beijou, mas não um beijo qualquer, o melhor... Um beijo totalmente diferente, apaixonado, um beijo de perdão talvez? Quem sabe... -Eu não sou mais nada sem você garota, eu te amo mais do que a mim mesmo. Você é a melhor coisa que já me aconteceu, a melhor. -Ele repetiu me beijando. -Eu te amo! Podemos deixar isso da Tracy pra trás? -Abaixei o olhar. -Eu era um idiota, Jennifer. Abusava das drogas e bebidas. Eu não sabia o que eu estava fazendo, vamos deixar tudo, por favor, pra trás? -Assenti, mesmo que estivesse com um pé atrás. Ele beijou meus lábios mais uma vez.

Ele me abraçou e em seguida olhou dentro dos meus olhos e apertou meu nariz, soltei um risadinha que sessou em segundos, mas o sorriso nos meus lábios continuava ao ver que o dele também estava estampado em seu rosto. Ele abaixou o olhar com vergonha por eu estar olhando ele, levantei seu rosto segurando em seu queixo. Olhei em seus olhos e logo encostei nossos lábios começando um beijo. Coloquei minha mão em sua nuca e ele me puxou me fazendo sentar em seu colo, me beijando sem malicia nem uma. Terminamos o beijo e ele sorriu.

-Está tudo muito bom, mas eu tenho que ir trabalhar! -Ele fez biquinho e eu beijei o seu biquinho. -Foi horrível dormir essa noite sem você.

-Digo o mesmo!

-Sério? Nem parece, já que você dormiu super bem agarrada com a sua amiga lésbica, eu entrei de madrugada e vi! -Ele revirou os olhos.

-Amiga lésbica? Ah, Justin pelo amor de Deus. Você não ta achando que a Carla é lésbica, né?

-Sim, estou achando! -Ele deu de ombros- Ela tava praticamente te beijando.

-Justin, aquilo sei lá... Foi momento! Porém nada a ver! Carla e Ryan estão juntos, você sabia?

-Claro, eu fiquei a madrugada inteira conversando com ele, e outra eu trabalho com ele- Ele deu um sorrisinho sínico fazendo meio que uma boquinha de pato.

-Então.

-Mas, ela poderia ser bi! -Eu levantei do colo dele- Você já imaginou? É sério? Nunca se imaginou beijando nem uma outra garota?

-Justin, vá se ferrar! -Disse sem paciência. -Eu não faria isso.

-Isso é preconceito, tá? -Ele disse enquanto eu saia do quarto. -É SERIO, VOCÊ PODERIA TRANSAR COM UMA GAROTA. 

Eu ria dele enquanto ele gritava coisas do quarto, dei risada e entrei no quarto e Carla estava de roupas intimas ainda. Ela corou violentamente, sorri pra ela e fui até o closet pegando uma saia com um tecido parecido jeans, uma blusinha branca e um blazer azul parecido o tecido da saia. Carla se arrumava ainda, fui até o banheiro e tomei um banho relaxante, logo que sai me troquei. Carla secava seu cabelo. Calcei um salto azul e em seguida arrumei meu cabelo em uma trança.

-E ai, ta trabalhando?

-Estou. -Ela revirou os olhos. -Garçonete, é a unica coisa que eu consegui achar que pagasse o meu chalé enquanto eu curso a faculdade, depois disso vou abrir meu próprio negócio com a ajuda da minha mãe. 

-Não imagino você servindo alguém -Disse rindo- Trabalha comigo no ateliê. Alias, eu voltei pra lá.

-SÉRIO? Nossa, eu vou amar sair daquela lanchonete! -Ela sorriu. -Que dia posso começar?

-Hoje mesmo se você quiser!

-É claro, eu só preciso me demitir! -Ela disse rindo. 

-Então faça isso, quando você sair de lá me liga que eu te busco.

-Ok, obrigada amiga! -Ela me abraçou. -Eu te amo tanto.

-Também te amo! -Ela sorriu.

-Eu ouvi você e Justin discutirem por causa daquele momento, um tanto estranho. -Ela riu sem graça e eu assenti sorrindo colocando alguns colares. -Desculpas.

-Tudo bem, Justin que é meio estouradinho mesmo.

-Hum, falando de mim? -Justin entrou pegando seu terno e o vestido. -Estou de olho em vocês duas.

-Bate antes de entrar, Carla poderia ta se arrumando.

-Justin, desculpa por aquele momento... Sei lá, estranho... -Carla riu. -Você entendeu errado.

-Estou no meu quarto. E não entendi nada errado! -Ele sorriu irônico, mas Carla boba achou que ele sorriu aliviando, então ela soltou um suspiro aliviado e sorriu. -Eu vi! -Sua feição voltou a ser séria. -Não aceito traição de homem quanto de mulher, ok, Carla? Que fique bem claro. Eu gosto da sua amizade e da Jennifer, porém é amizade.

-Justin, chega.

-Tudo bem, Justin. Eu sei! Foi estranho, sim. Mas eu não a beijaria. Eu namoro com o seu amigo.

-Não importa se você esta ou não namorando com meu amigo, o problema é que Jennifer é tão gostosa a ponto das mulheres ter desejo por ela.

-Olha, Justin isso já é falta de respeito comigo. Eu não sou lésbica se é isso que você esta insinuando. Jennifer, eu vou ir embora!

-Não, vamos tomar café! Depois eu te levo -Disse encarando Justin com raiva.

-Não, eu tomo na lanchonete! -Ela sorriu me confortando.

-Então eu te levo.

-Não, eu vou pedir pro seu motorista, tudo bem?

-Ok, então! -Disse encarando Justin. 

-Tchau, eu te ligo! -Ela beijou minha bochecha e saiu.

-Isso foi ridículo, você me fez passar vergonha na frente da minha melhor amiga com a suas idiotices de sentir ciumes.

-Eu só estava marcando território.

-MARCANDO TERRITÓRIO UM ESCAMBAU! Você foi ridículo droga, falar todas aquelas coisas pra minha amiga? Deixar ela totalmente sem graça? Já não basta a Tracy.

-Eu já te expliquei porque eu não gosto da Tracy!

-NÃO GOSTA UM CARALHO, SE NÃO GOSTASSE NÃO TERIA TIDO UM CASO COM ELA.

-Droga, Tracy foi só um lanchinho. E pode tirar essa saia agora!

-NÃO VOU TIRAR NADA.

-Para de gritar, por favor. Ta, então não tira!

-Estamos tendo uma discussão!

-Pra que discussão quando podemos fazer outra coisa com a boca? -Ele disse me puxando pela cintura.

-Nem vem que seu jogos de sedução não vai colar comigo -Disse me fazendo de dificil.

-Então agora você é difícil? -Ele disse cheirando meu pescoço.

-Eu sempre fui.

-Hum... -Ele disse mordendo o lobolo da minha orelha e eu me arrepiava completamente, seu lábios desceram junto de sua linguá arrastando em minha pele do pescoço, ele me apertava contra ele e a ereção em sua calça já era sentida. -Você é tão gostosa, amor -Ele disse dando uma chupada em meu pescoço que creio eu, não ficaria a marca. -Eu queria poder passar o dia inteiro fodendo você, sem nenhuma interrupção, só nós dois no quarto, fodendo vinte e quatro horas. -Ele disse e isso me excitou bastante.

Puxei seu cabelo começando um beijo feroz. Ele me empurrou fazendo minhas costas se chocarem com a parede. Sua linguá adentrou minha boca passando por todo o lugar de lá roubando salivas, enquanto eu fazia o mesmo. Nossas linguás dançavam em perfeita sintonia, uma passando na outra, como ondas que se chocam uma com a outra. Uma mão sua estava em minha cintura e a outra estava apertando minha bunda. Eu já tinha arrumado um jeito de enfiar minhas mãos dentro de sua blusa social e arranhar seu abdômen e era isso que eu estava fazendo. 

-Você vai foder comigo ou vai me deixar na mão?

-Hoje eu vou abrir uma exceção só porque sou muito legal -Disse arranhando sua nuca e em seguida puxando ele pra mim.

Tirei logo seu terno. Ele fez o mesmo com meu blazer e eu sorri, ele tirou minha blusa e eu tirei meu salto. Ele tirou seus sapatos e me jogou na cama tirando sua calça. 

-Minha, tão minha! -Ele disse começando a colocar sua mão por de baixo da minha saia. -Tão pronta! -Ele disse colocando a mão na minha calcinha e eu gemi. -Gostosa do caralho! -Ele disse começando a me beijar. -Minha! -Ele disse entre o beijo.

-Sua, sua! -Disse mordendo seus lábios e logo o jogando na cama e chupando sua barriga. -Apenas sua! E você, é meu. -Disse tomando seus lábios em um beijo caloroso. 

-Seu, apenas seu! -Ele disse tirando minha saia. 

Subi em cima dele e cavalguei, ele gemia e sua ereção estava tão grossa que quase me comia com a calcinha mesmo. Arranquei sua cueca e minha calcinha, tirei meu sutiã e ele sorria malicioso. Me agachei e chupei sua cabecinha a sugando, ele gemeu e logo subi em cima dele. 

-Chupar apenas a cabeça foi a maior besteira da sua vida.

Sorri maliciosa e ele subiu em cima de mim logo me penetrando sem avisos, ele começou a fazer movimentos fortes sem dar trégua. Eu gemia e arranhava suas costas, uma vez ou outra ele. Eu sentia seu pênis ir e se chocar fortemente com as minhas paredes vaginais, eu gemia loucamente enquanto ele não parava um segundo se quer com os movimentos. Eu gemia como uma cachorra no cio. Justin me jogou na cama abrindo minhas pernas tendo completamente minha vagina aberta pra ele, ele entrou dentro de mim fazendo movimentos de vai e vem enquanto apertava meus seios. Ele falava coisas quentes e coisas sujas enquanto me penetrava e isso me fazia gritar pedindo pra ele ir mais rápido. Seus movimentos aumentaram mais ainda indicando que ele iria gozar, e assim ele fez. Ele continuou a ir mais rápido e logo eu gozei. Ele relaxou e seus movimentos foi ficando de vagar até ele sair de dentro de mim e bater seu pênis ainda com gozo em minha virilha fazendo assim com que ela ficasse suja.

-Eu preciso de um banho! -Disse ele sussurrando. -Antes de trabalhar. -Ele terminou e eu sorri. -Jennifer?

-Oi?

-Você é incrível.

...

Continua

Roupa da Jennifer (trabalho): http://www.fashiongonerogue.com/wp-content/uploads/2014/04/barbara-palvin-gas-jeans-ss-14-6.jpg  
Olá, é eu sei que venho demorando uma semana pra postar... mas agora eu to postando quando eu quero, não quero deixar as coisas muito adiantada... quero esperar um pouco. Não quero me precipitar e botar os pés pela mão, quero ter ideias. E eu não to passando por um momento fácil. Espero que vocês me entendam. 

Prévia pro próximo capitulo: 

-Ei?

-Oque você quer porra? -Ela disse brava.

-Eu queria que você ficasse com isso. -Disse baixo, visivelmente magoado estendendo nossa pulseira da promessa. A dela tinha um coração no meio e a minha tinha um infinito.

-Ah... -Ela abaixou o tom de voz- Obrigada.

-Você esta linda.

-Obrigada. -Ela disse e saiu.

Então, comentem 

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Beijos, e amo vocês.