Stratford-Canada
21:53 PM
Jennifer On
Depois de eu e Justin ter trocado as palavras na sala eu subi chorando, peguei algumas fotos e coloquei na mala e logo comecei a colocar outras. Ele entrou no quarto e parecia confuso, eu fiquei meio sem graça por ainda estar sentada e não arrumando minhas roupas, fiz o pedido de desculpa e ele veio pra cima de mim, me beijando e assim fomos longe demais. Eu encarava o teto logo depois de ter chegado ao épice,será que ele ainda quer terminar? Suspirei e olhei para ele
-E agora como ficamos? -Com certeza minha feição demonstrava tristeza.
-Ficamos bem e eu não te deixo partir.
Tudo o que eu consegui foi sorrir, ele sorriu pra mim e me puxou pra deitar em seu peito, conversamos algumas besteiras e ficamos rindo.
-Quarta-feira tenho uma consulta!
-Ótimo, já aviso pra secretaria.
-Hum... Ok!
-Relaxa, vou demitir a Anne.
-Obrigada! -Suspirei por fim.
-É pra ver o sexo?
-Eu acho que não. Vou levar um bom sermão.
-E por quê?
-A ultima vez que fui foi mês passado.
-Uh, e foi com quem?
-Alex.
-Nossa, que lindo, a consulta é do meu filho/filha e o Alex um dos caras que eu mais odeio que vai? Que ótimo! -Ele riu sarcástico.
-A gente vivia brigando, eu morria de medo de te contar e precisava ir em um médico. E ele se ofereceu. Qual é o problema?
-Que até esse idiota ficou sabendo primeiro que eu, eu sou o pai. Eu tinha que ir!
- Nossa, ridículo isso.
-Ridículo é você ter levado seu ex ficante pra consulta do nosso filho.
-Você quer mesmo discutir depois disso tudo? -Suspirei, cansada dessa mesmice.
-Você só deveria ter me contado! -Ele deu de ombros.
Fiquei quieta, queria evitar brigas, eu não to afim. Ele me afrouxou um pouco em seu braço e eu sai de lá me deitando na cama normalmente. Ele suspirou e se virou pro outro lado. Bufei e logo senti duas mãos me agarrar.
-Eu te amo, gorda.
♀♀
♀♀
Domingo, sim, eu odeio domingo... Talvez por amanhã ser segunda-feira e eu ter que ficar sem o Justin a tarde? Essas coisas realmente me irritava. Olhei pro lado da cama e lá estava ele, uma mão sua me prendia o suficiente pra mim não conseguir sair, seu nariz estava no meu cabelo, mas assim que me virei sua boca ficou próxima da minha. Sorri automaticamente e dei um selinho nele, um sorriso apareceu em seus lábios, mas mesmo assim ele ainda dormia. Ri baixinho e logo me soltei dele levantando. Abri a janela e Justin se mexeu na cama, subi na cama e fui engatinhando até ele.
-Justin, acorde meu amor... Justin, bebê... -Eu acariciava seus cabelos e mexia nele.
-O quê? me deixa dormir é domingo.
-Vai amorzinho, levanta!
-Por que tão cedo? -Ele coçou os olhos.
-Nem eu sei. -Disse rindo.
-Jenni, mor, vem aqui. -Ele me chamou.
-Diz. -Cheguei perto dele.
-Me chupa?
-O quê? -Disse segurando o riso.
-Me chupa! Chupar meu pau, sacou?
-Vai se foder! -Disse rindo.
-Idiota -Ele riu e me jogou do lado dele me abraçando e logo ficando por cima de mim. -Você é tão ridícula!
-Cala a boca, eu sou linda.
-Você se acha tanto.
-E você tem inveja de mim.
-Nossa, quanta inveja! -Ele disse rindo. -Me beija.
-Não! -Disse rindo.
Ele olhou meus lábios e logo meus olhos se encontraram com o dele e eu fiquei totalmente sem graça. Ele puxou minha nuca começando a me beijar. A linguá dele pediu passagem e eu cedi facilmente. Ele me virou fazendo eu ficar por cima dele, sentei em sua cintura e fiquei meio que de quatro em cima dele ainda o beijando, ele puxava o cabelo da minha nuca e apertava minha bunda, seu membro já dava sinal de vida. Apertei o mesmo e logo ele gemeu alto e apertou minha bunda mais forte ainda, sua mão foi indo devagarinho até minha intimidade. Ele me jogou pra baixo começando a me estimular, ele gemia e eu não entendia o porque até finalmente perceber que eu arranhava e beliscava as costas dele, mas ele gemia de prazer. Justin me soltou e foi pra ponta da cama e logo ficou engatinhando até mim, ele pegou meu pé levantando um pouco a minha perna e logo ele levou meus pés até sua boca. Filho da puta. Ele sabe que sempre foi meu ponto fraco, ele sabe.
-ECAAAAAA. Que nojo!- Liv entrou no quarto e viu Justin mordendo meus dedos do pé. -Que nojo, papai.
-Olivia! -Justin disse, assustado.
-VOVÓ! -Ela saiu correndo.
-Justin! -Disse morrendo de rir.
-Porra Jennifer, a gente esqueceu da porta. -Ele disse rindo. -Ela ficou com nojo -Ele disse rindo.
-Deixa ela crescer e ela vai ver o quanto é excitante.
-FICOU LOUCA? Ela nunca vai sentir isso. Minha filha vai virar freira.
-Essa é a hora que você acorda? Justin, me poupe! -Disse me levantando.
-Me poupe nada. Minha filha nunca vai transar!
-Aham. -Disse rindo.
Ele riu e se levantou me beijando, logo o celular dele tocou e ele bufou atendendo e logo indo pra varanda. O frio lá fora entrava pela janelas do quarto, fechei todas e logo fui até meu closet, peguei uma calça de moletom e uma blusa de moletom também. Peguei uma meia e logo entrei no banheiro. Liguei a ducha e logo me despi. Entrei dentro da mesma e fiquei uns bons minutos, logo senti mãos me agarrem por trás, Justin. Sorri automaticamente e logo ele começou a distribuir beijos no meu pescoço, sem maldade alguma.
Olhei para o mesmo que despejou sabão liquido em suas mãos. Ele me virou e apertou minha cintura passando logo sabão liquido nas minhas costas, suas mão foi de caminho ao meus seios apalpando o mesmo, gemi baixo, sentindo suas mãos massageando meus seios. Ele passou a linguá na minha orelha me fazendo se arrepiar por inteira. Justin me puxou mais pra ele colando nossos corpos e me fazendo sentir a sua ereção roçar em minha bunda.
Justin pegou o sabão intimo logo descendo suas mãos até minha vagina. Ele começou a massagear minha vagina ensaboando a mesma, eu gemia baixo, suas mãos começou a massagear meus clítoris e eu arqueei minhas costas indo pra trás e chocando fortemente meu corpo com o dele, assim que fiz esse gesto o mesmo apertou fortemente minha virilha gemendo alto sentindo o tal alto feito. Me virei de frente e peguei o pote de sabonete intimo despejando um pouco em minhas mãos. Ele sorriu maliciosamente. Levei minhas mãos até seu membro completamente ereto e passei o mais devagar possível, ele mordeu os lábios e encostou suas costas na parede, comecei a fazer movimento rápido logo começando a acariciar suas bolas, ele gemia alto. Voltei os movimentos até seu pênis e em um movimento rápido, ele me virou fazendo-me ficar com as costas na parede gelada. Ele apalpou minha bunda me fazendo prender suas pernas em minha cintura.
Ele me analisou por completa e eu sorri maliciosa, corando um pouco. Não importa quantos anos se passarem, eu sempre iria ter uma pontinha de vergonha do Justin. Ele sempre me causaria sentimentos loucos quando chegasse. Ele sempre me faria ver a vida de outra forma e, eu sempre iria me apaixonar a cada dia mais por ele. Os anos são apenas números e dias que se passam, mas estar com Justin parece que passa em segundos, o dia termina rápido quando estou com ele. É por isso que dizem, tudo que é bom dura pouco. Mas não importa o que acontecesse, eu sempre pertenceria ao Justin e ele sempre pertenceria a mim.
Quando dei por mim ele já me penetrava e fazia movimentos ritmados enquanto ambos gemiamos loucamente. Hora ele mordia meu pescoço, hora ele distribuía beijos lá, hora ele distribuía beijos entre meus seios e hora ele me beijava. Aquilo era louco, insano... O amor que eu sentia por aquele, aquela sensação de nunca abandono. Eu sempre iria amá-lo, apesar de todos os seus defeitos, seus momentos de mudança de humor, seu jeito calculista e as vezes frio. Esse cara é o maior filho da puta que já me apareceu nessa vida, o mais idiota e o que eu mais amei em toda a minha vida. Com certeza, eu nunca iria deixa-ló de amá-lo. Já passamos por tantas coisas, por tantas burradas, erros, acertos, dificuldades e felicidades, que eu já não pensava mais em me separar dele. Agora eu vejo que as ideias que cogitei de tentar me afastar dele era totalmente em vão. Eu o amo mais do que a mim mesma, como eu iria tentar me afastar? Ele sempre rondaria meus pensamentos, eu sei disso. Ele sempre faz isso, ele sempre causa esses sentimentos em mim.
Justin apertava minha bunda fortemente, e mordia o lobolo da minha orelha enquanto fazia movimentos de vai e vem e movimentos circulares dentro de mim. Eu arranhava suas costas e seu gemido completamente rouco ecoava sobre meus ouvidos, e isso me deixava mais ainda exitada me fazendo arranhar suas costas. Ele deu um chupão no meu pescoço que com certeza poderia ficar a marca ali. O meu gemido alto e completamente rouco ecoou sobre aquele comodo. E logo gozei. Ele aumentou a velocidade dentro de mim enquanto gemiamos, e logo seus movimentos foram mais rápidos e logo ele gemeu e logo despejou seu liquido dentro de mim. Seu movimentos agora eram devagar, eu suspirei e ele fez o mesmo logo saindo completamente de dentro de mim.
Nos sentamos no chão e logo ele me puxou me colocando deitada em seu peito.
Olhei para o mesmo que despejou sabão liquido em suas mãos. Ele me virou e apertou minha cintura passando logo sabão liquido nas minhas costas, suas mão foi de caminho ao meus seios apalpando o mesmo, gemi baixo, sentindo suas mãos massageando meus seios. Ele passou a linguá na minha orelha me fazendo se arrepiar por inteira. Justin me puxou mais pra ele colando nossos corpos e me fazendo sentir a sua ereção roçar em minha bunda.
Justin pegou o sabão intimo logo descendo suas mãos até minha vagina. Ele começou a massagear minha vagina ensaboando a mesma, eu gemia baixo, suas mãos começou a massagear meus clítoris e eu arqueei minhas costas indo pra trás e chocando fortemente meu corpo com o dele, assim que fiz esse gesto o mesmo apertou fortemente minha virilha gemendo alto sentindo o tal alto feito. Me virei de frente e peguei o pote de sabonete intimo despejando um pouco em minhas mãos. Ele sorriu maliciosamente. Levei minhas mãos até seu membro completamente ereto e passei o mais devagar possível, ele mordeu os lábios e encostou suas costas na parede, comecei a fazer movimento rápido logo começando a acariciar suas bolas, ele gemia alto. Voltei os movimentos até seu pênis e em um movimento rápido, ele me virou fazendo-me ficar com as costas na parede gelada. Ele apalpou minha bunda me fazendo prender suas pernas em minha cintura.
Ele me analisou por completa e eu sorri maliciosa, corando um pouco. Não importa quantos anos se passarem, eu sempre iria ter uma pontinha de vergonha do Justin. Ele sempre me causaria sentimentos loucos quando chegasse. Ele sempre me faria ver a vida de outra forma e, eu sempre iria me apaixonar a cada dia mais por ele. Os anos são apenas números e dias que se passam, mas estar com Justin parece que passa em segundos, o dia termina rápido quando estou com ele. É por isso que dizem, tudo que é bom dura pouco. Mas não importa o que acontecesse, eu sempre pertenceria ao Justin e ele sempre pertenceria a mim.
Quando dei por mim ele já me penetrava e fazia movimentos ritmados enquanto ambos gemiamos loucamente. Hora ele mordia meu pescoço, hora ele distribuía beijos lá, hora ele distribuía beijos entre meus seios e hora ele me beijava. Aquilo era louco, insano... O amor que eu sentia por aquele, aquela sensação de nunca abandono. Eu sempre iria amá-lo, apesar de todos os seus defeitos, seus momentos de mudança de humor, seu jeito calculista e as vezes frio. Esse cara é o maior filho da puta que já me apareceu nessa vida, o mais idiota e o que eu mais amei em toda a minha vida. Com certeza, eu nunca iria deixa-ló de amá-lo. Já passamos por tantas coisas, por tantas burradas, erros, acertos, dificuldades e felicidades, que eu já não pensava mais em me separar dele. Agora eu vejo que as ideias que cogitei de tentar me afastar dele era totalmente em vão. Eu o amo mais do que a mim mesma, como eu iria tentar me afastar? Ele sempre rondaria meus pensamentos, eu sei disso. Ele sempre faz isso, ele sempre causa esses sentimentos em mim.
Justin apertava minha bunda fortemente, e mordia o lobolo da minha orelha enquanto fazia movimentos de vai e vem e movimentos circulares dentro de mim. Eu arranhava suas costas e seu gemido completamente rouco ecoava sobre meus ouvidos, e isso me deixava mais ainda exitada me fazendo arranhar suas costas. Ele deu um chupão no meu pescoço que com certeza poderia ficar a marca ali. O meu gemido alto e completamente rouco ecoou sobre aquele comodo. E logo gozei. Ele aumentou a velocidade dentro de mim enquanto gemiamos, e logo seus movimentos foram mais rápidos e logo ele gemeu e logo despejou seu liquido dentro de mim. Seu movimentos agora eram devagar, eu suspirei e ele fez o mesmo logo saindo completamente de dentro de mim.
Nos sentamos no chão e logo ele me puxou me colocando deitada em seu peito.
☼☼
Estávamos todos na sala. Pattie e Jeremy sentados em um sofá com uma coberta os cobrindo por causa do enorme frio que fazia em Stratford. Era a cena mais linda que eu já visto, ela estava com a cabeça deitada em seu peito enquanto ele fazia cafune em seus cabelos. Eu estava deitada no sofá, na frente estava Liv que já dormia, atrás eu e atrás de mim Justin, ele mexia no meu cabelo enquanto assistíamos um filme qualquer. E finalmente a casa estava em completa paz, sem brigas, sem xingos, sem mentira, sem desapontamentos, sem desgosto e sem Anne, e isso sim era a coisa que eu mais desejava.
Sabe? Poderia todos colaborarem para mais dias assim. Eu super apoiava. Porém as coisas nem sempre são assim. Mas quer saber? Vamos viver o agora e aproveitar o momento agora.
-Quer sair? -Justin perguntou no meu ouvido. Comecei a negar rapidamente.
-Não, estou bem aqui. Vamos ficar em casa hoje?
-Tudo bem, amor! -Ele beijou meu pescoço. -Eu te amo. -Ele sussurrou no meu ouvido.
Eu só conseguia sorrir feito boba, ele não disse "eu te amo" de uma maneira seca, não foi e isso me deixou surpresa. Ele me falou de uma maneira fofa. Como não amá-lo? Céus... Ele é a pessoa mais perfeita que eu já vi em toda minha vida.
♀♀
Desci as escadas batendo os pés. Não sabia o que tinha acontecido hoje, mas eu acordei mais brava que o normal. Talvez fosse os hormônios da gravidez. Eu só estava muito irritante. Entrei na cozinha e Justin estava lá, tomando café. Me sentei na cadeira sem nem falar com ele.
-Bom dia, meu amor. -Justin disse me dando um selinho.
-Bom dia. Já falou com Anne? Não quero vê-la mais aqui.
-Já, meu amor. Já demiti ela.
-Ótimo! Readmitiu a Alice?
-Sim, meu amor -Ele suspirou.
-E porque diabos você demitiu ela?
-Anne precisava de emprego.
-Ah claro, ai você demitiu a Alice pra contratar aquela vadia?
-Não precisa chama-lá de nomes tão chulos.
-Tá defendendo aquela cachorra?
-Não estou defendendo ninguém.
-Ah claro que não, pelo amor de Deus Justin se você...
-Eu vou tomar café na rua. Realmente, não da pra ter paz nessa casa. -Ele pegou sua mala e logo saiu da cozinha.
-Justin, volta aqui que eu não terminei.
-Eu acordei morrendo de dor de cabeça, ok? Dá pra você parar de ser tão insuportável dessa forma? Porra, por que eu fui arrumar uma mulher tão chata igual você mesmo? Que droga, eu não tenho nada com a Anne, ok? não tenho porra nenhuma!
-Está achando ruim, arruma outra mulher. -Dei de ombros com os olhos marejados.
-Tchau. Jennifer.
-Não vi o papai hoje... -Ela disse pensativa.
-Sim, meu amor -Ele suspirou.
-E porque diabos você demitiu ela?
-Anne precisava de emprego.
-Ah claro, ai você demitiu a Alice pra contratar aquela vadia?
-Não precisa chama-lá de nomes tão chulos.
-Tá defendendo aquela cachorra?
-Não estou defendendo ninguém.
-Ah claro que não, pelo amor de Deus Justin se você...
-Eu vou tomar café na rua. Realmente, não da pra ter paz nessa casa. -Ele pegou sua mala e logo saiu da cozinha.
-Justin, volta aqui que eu não terminei.
-Eu acordei morrendo de dor de cabeça, ok? Dá pra você parar de ser tão insuportável dessa forma? Porra, por que eu fui arrumar uma mulher tão chata igual você mesmo? Que droga, eu não tenho nada com a Anne, ok? não tenho porra nenhuma!
-Está achando ruim, arruma outra mulher. -Dei de ombros com os olhos marejados.
-Tchau. Jennifer.
Ele bateu a porta e finalmente uma lágrima caiu mas tratei-a de limpar logo. Fui até a cozinha e tomei café. Logo Jeremy desceu sem camisa e apenas de shorts.
Deus que me perdoe, mas que homem gostoso é esse. Pattie desceu atrás com os cabelos bagunçados e eu dei um risinho me amaldiçoando pelos meus pensamentos. Eles sentaram na mesa e deram um risinho.
Deus que me perdoe, mas que homem gostoso é esse. Pattie desceu atrás com os cabelos bagunçados e eu dei um risinho me amaldiçoando pelos meus pensamentos. Eles sentaram na mesa e deram um risinho.
-Bom dia! -Eles disseram em uníssono.
-Cadê Justin? -Jeremy disse.
-Tivemos uma pequena discussão e ele foi tomar café por ai.
-Esse moleque... -Jeremy disse entre dentes.
-Dessa vez a culpa foi minha. -Sorri sem graça. -Bom, vou deixar vocês. Tenho que arrumar Liv. Com licença.
Subi e fui até o quarto de Liv, fui até a cama da pequena e logo chacoalhei ela de vagar, ela abriu os olhos e suspirou e logo ficando de joelhos ela me abraçou colocando seus braços envolta do meu pescoço, peguei ela no colo enquanto a mesma ainda me abraçava.
-Bom dia, meu amor.
-Bom dia, mamãe.
-Vai lá e tira a roupa. Já vou indo!
-Ta bom, mamãe. -Ela desceu do meu colo e foi até o banheiro.
Peguei uma calça jeans bem colada, uma regata branca e uma jaqueta sem mangas nenhuma, peguei um supra roxo e logo coloquei em cima da sua caminha. Fui até o banheiro e ela já havia se despido e colocava sabão na banheira. Sorri pra ela e logo ela pegou o patinho jogando na banheira. Coloquei ela lá dentro e comecei a banhá-la. Logo que terminei sai e troquei ela. Ela penteava os cabelinhos enquanto eu arrumava a mochila dela.
Descemos e logo seu cabelinho já estava seco com as pontinhas enroladas e o resto completamente liso. Coloquei o lanche dela na mochila e logo ela se despediu dos avôs. Sai com ela e fiquei na frente de casa esperando o ônibus.
Descemos e logo seu cabelinho já estava seco com as pontinhas enroladas e o resto completamente liso. Coloquei o lanche dela na mochila e logo ela se despediu dos avôs. Sai com ela e fiquei na frente de casa esperando o ônibus.
-Não vi o papai hoje... -Ela disse pensativa.
-Ele saiu mais cedo, meu amor! -Sorri confortante.
-Vocês brigaram? -Ela disse depois de um tempo. Eu não sabia oque responder a pequena. Logo o ônibus escolar dela chegou me salvando.
-Beijos meu amor, te amo.
-Você vai me buscar?
-Vou sim, meu amor.
-Tchau mamãe, te amo. -Ela disse subindo no ônibus e logo se sentando com uma coleguinha.
Acenei pra ela e ela sorriu, logo o ônibus deu partida. Fiquei parada o olhando até perdê-lo de vista. Entrei em casa e Pattie e Jeremy saia.
-Vamos ao shopping, meu amor.
-Tudo bem, Pattie -Sorri.
-Quer vir conosco? -Jeremy perguntou.
-Não, obrigada pelo convite. Mas prefiro ficar em casa.
-Tudo bem, até logo, querida. Fique bem! -Jeremy disse e beijou minha testa.
-Até, Jenni.
-Até! -Sorri.
Eles sairam e logo entrei. Sentei no sofá e logo meu celular tocou, Carla. Ela havia sumido esse final de semana, até estranhei. Atendi logo.
-Jennifer.
-Oi, Carlita.
-Nossa amiga, tenho um bafo pra te contar.
-Conte.
-Tudo bem?
-To bem e você?
-Sim. Então, Ryan me levou a uma ilha no Hawaii amiga, sábado. Pediu desculpas e tudo mais, foi perfeito, Jennifer.
-Que fofo. Voltaram?
-Sim. Ele quer que eu me mude pro apartamento dele hoje mesmo, será que vou?
-Vai, menina.
-Então eu vou! -Ela riu. -Fez o que esse final de semana?
-Meu final de semana? Bom, sexta e sábado foi uma pertubação!
-Por quê? -Sua voz saiu preocupada.
-Sexta eu e o Justin iriamos sair, não é?
-Sim...
- Ele não veio pra casa, teve uma festa na empresa e ele não veio-Suspirei. -Ele chegou de madrugada e eu nem vi, de manhã ele me acordou com uma cesta de café da manhã e flores, porém como eu sou muito orgulhosa disse que aquelas flores era um lixo e que ele não ia me comprar com "agradinhos" então fui tomar banho. Quando sai o café da manhã estava jogado no chão e todas as flores despedaçadas e ele já não estava mais lá. Ai ele chegou de noite e me chamou pra conversar e disse que queria o divorcio..
-O QUÊ? -Ela gritou. -Porra, Jen.
-E ai, eu implorei pra ele que não, mas ele a resposta dele foi que seria o certo, eu falei com Jeremy e Pattie e fui arrumar as minhas malas, ele entrou no quarto que nem um louco e me agarrou e assim foi... -Eu ri.
-Ainda bem que vocês não terminaram! -Ela riu.
-E hoje tivemos uma briguinha.
-Normal... -Ela suspirou. -Vou desligar, a campainha ta tocando. Eu te amo, ok?
-Te amo, se cuida.
Suspirei e liguei a TV e logo subi. Coloquei uma calça de moletom e uma blusinha de alça fina. Fiz um coque e logo desci me deparando com uma mulher, droga que susto. É a empregada.
-Me desculpe assustá-la, senhora. Eu liguei pro Sr.Bieber avisando que hoje eu voltaria.
-Ah claro, tudo bem! -Sorri amigável. -Não precisa de tanta formalidade, não me chame de senhora, meu nome é Jennifer.
-Tudo bem.. Jennifer. Bom, eu vou começar a arrumar a casa. -Ela sorriu. -Com licença, e você precisa de algo?
-Ah, não... Eu vou fazer um chocolate quente.
-Quer que eu faça?
-Não, obrigada! -Sorri.
- Tudo bem então, vou começar meu trabalho. Com licença! -Ela sorriu amigável e saiu.
Fui até a cozinha e preparei um chocolate quente, coloquei-o na xícara e logo fui até a sala, comecei a assistir o filme que passava.
♀♀
Já era o quarto filme que eu assistia, tudo parecia um tédio. Tentei ajudar a Marcela mas ela disse que Justin deixou bem claro que eu estou gravida e que eu pediria isso a ela, mas ela tinha que dizer "não". Justin é um saco viu, eu estou gravida e não doente, droga, droga. Eu fiquei pensando no que o Justin disse. As vezes eu me pergunto, será que ele é feliz comigo? E se ele desistiu do divorcio por pena só porque eu estou gravida? Realmente é horrível isso.
Algumas lágrimas caiam e eu me sentia triste e cansada de tudo isso. Eu estava disposta a voltar a trabalhar pra esquecer tudo isso. Deu a hora de eu ir buscar a Olivia, suspirei e subi. Coloquei uma calça jeans, um supra e uma blusa de moletom, arrumei meu cabelo e desci. Entrei no meu carro e logo passei dos portões da casa. Logo que cheguei desci do carro e fui até o portão, logo ele se abriu e minha pequena saiu, peguei-a no colo e coloquei ela no banco de trás.
Algumas lágrimas caiam e eu me sentia triste e cansada de tudo isso. Eu estava disposta a voltar a trabalhar pra esquecer tudo isso. Deu a hora de eu ir buscar a Olivia, suspirei e subi. Coloquei uma calça jeans, um supra e uma blusa de moletom, arrumei meu cabelo e desci. Entrei no meu carro e logo passei dos portões da casa. Logo que cheguei desci do carro e fui até o portão, logo ele se abriu e minha pequena saiu, peguei-a no colo e coloquei ela no banco de trás.
-Papai está em casa?
-Creio que sim. -Sorri fraco.
Ela assentiu e olhou a janela do carro enquanto eu dirigia até lá. Chegamos em casa e coloquei ela no chão, ao ver o carro do pai na garagem saiu correndo, estacionei o meu ali e logo entrei. Ela estava no colo do pai que estava jogado no sofá com uma expressão cansada.
-Oi.
-Oi. -Ele disse pouco dando importância se eu estava ou não ali.
Subi e coloquei a mesma roupa que eu estava logo me jogando na cama. Em minutos eu apaguei.
♀♀
Acordei e Justin dormia do meu lado, calcei os chinelos e desci. Logo fui a cozinha pegando as coisas pra preparar o jantar.
-Dona Jennifer, eu vou pra casa, tudo bem? As coisas que tinha a fazer eu já fiz e menina Jennifer, o jantar já esta pronto.
-Ah claro, tudo bem Marcela! -Sorri.
-Bom, eu já vou indo viu? Fica com Deus.
-Você também.
-Ah claro, tudo bem Marcela! -Sorri.
-Bom, eu já vou indo viu? Fica com Deus.
-Você também.
Ela sorriu amigável e logo saiu porta a fora, peguei um copo e o enchi de agua. Logo o "interfone" tocou, atendi logo em seguida deixando o copo encima da mesa.
-Oi?
-Sra Bieber, tem um moço chamado Tyler aqui no portão. Pode deixá-lo entrar?
-Hum... Não! Eu vou ai.
-Tudo bem.
Olhei a roupa que eu estava e dei de ombros, bebi a água do copo e logo sai andando até a porta, oque ele queria aqui? Droga, se o Justin souber disso eu to totalmente ferrada. Abri a porta e andei o enorme jardim indo até o portão, abri ele e sorri pro segurança da guarita. Parei na calça olhando Tyler, ele me olhava com vergonha nos olhos.
-Ao oque devo a honra da sua adorável visita? -Disse completamente irônica.
-Eu vim pedir desculpas, Jenni, eu errei em ter te beijado mesmo sabendo que você é casada. Eu fiquei totalmente arrependido. E só não vim antes porque estava morrendo de vergonha, mas resolvi deixar a vergonha de lado.
-Era só isso?
-É sério Jenni, me perdoa. Eu agi por impulso, mas não vou mentir, eu realmente sou muito afim de você. E nesse longo tempo que ficamos afastados,eu descobri que realmente te amo! -Ele coçou a nuca.
-Onde quer chegar com isso?
-Eu só quero voltar a ser seu amigo. Apenas isso -Ele riu sem graça- Me aceita de volta?
-Tudo bem! -Disse depois de suspirar.
-Um abraço? um aperto de mão? -Ele disse rindo.
-Vem aqui, bobo. -Abracei ele.
-Eita! -Ele disse olhando pra trás. Justin vinha em nossa direção de braços cruzados,visivelmente bravo.
-Acho melhor você ir logo, Tyler! Vai, por favor. -Disse desesperada.
-É melhor mesmo. Tch...
-QUE PORRA VOCÊ TA FAZENDO AQUI? O QUE VOCÊ TA FALANDO COM ELE, SUA DESGRAÇADA? -Ele disse me olhando bravo.
-Eu vim pedir desculpas a Jennifer.
-E VOCÊ ACEITOU? -Ele me olhou e eu fiquei calada. -Eu vou acabar com a sua raça seu filho da puta. -Justin disse e desferiu o soco em Tyler que tentou revidar, mas Justin logo deu outro.
-JUSTIN PARA -Eu disse gritando vendo que ele já batia em Tyler sem parar- AJUDA AQUI, PORRA! -Eu disse pros seguranças que veio correndo e puxaram Justin.
-Eu vou acabar com a sua vida ainda. -Ele disse entre dentes. Tyler riu sarcástico.
- Eu poderia te falar um monte de merda e ser um covarde igual você! Mas eu vou ficar na minha não to afim de ficar sem falar com a Jennifer novamente, ainda mais por sua causa -Tyler que estava sendo segurado por dois seguranças disse.
-EU VOU ACABAR CONTIGO -Justin disse tentando se soltar dos seguranças que o prendia.
-Tyler, vai embora, por favor -Eu disse quase chorando.
-Tudo bem, Jenni. Nos vemos por ai! -Ele se soltou bruscamente dos seguranças.
Seu rosto estava machucado, seu supercílio cortado e o canto de sua boca cortada, suas bochechas um pouco avermelhada e com um ponto de sangue, seu nariz escorria sangue também.
-Nos vemos! -Tentei sorrir.
Tyler foi embora e os seguranças soltaram Justin, olhei pra ele e neguei. Entrei dentro de casa e me sentei no sofá. Logo ele entrou e parou na minha frente. Mas na mesma hora meu celular tocou, olhei-o e "Pattie" atendi.
-Oi, Pattie.
-Oi, meu anjo. Tudo bem por ai?
-Sim, e por ai?
-Bem, Jennifer você não sabe... -Ela disse rindo.
-Conta, mulher.
-O Jeremy resolveu querer fazer uma noitada de adolescentes, acredita? -Ela disse rindo e eu ri também. -Vamos a uma boate aqui perto e depois iremos passear na praia, não espere por mim, irei dormir fora.
-Hum, dona Pattie! -Disse rindo e ela riu. -Mas tudo bem, boa sorte.
-Obrigada Jennifer, tchau! Se cuidem. Te amo.
E logo o telefone desligou, eu ri desligando o meu e olhei pra figura que estava de braços cruzados. Se nosso clima não estivesse tão estranho eu iria rir, mas resolvi ficar calada.
-O que minha mãe queria?
-Ela e Jeremy vão passar a noite fora -Dei de ombros e ele bufou, revirou os olhos e deu de ombros.
-O que esse merda veio fazer aqui?
-Ele já disse Justin -Passei a mão no rosto.
-E porque você foi atender? Droga, Jennifer, já não basta tudo o que ele fez, não? Ah deixa eu ver! -Ele colocou o dedo indicador no queixo e cruzou os braços em gesto "pensativo". -Você gostou do beijo dele e falou "Ah, eu vou lá né, o Justin nem vai saber mesmo". Porque é isso que vadias fazem. -Eu nunca diria a ele o quanto aquilo me machucou. A raiva foi pior ainda, me levantei do sofá ficando na sua frente e dei um tapa na sua cara.
-Vagabunda! -Ele disse com a raiva transbordando no olhar, desferi mais um tapa em seu rosto. -VOCÊ É LOUCA?
-Fala baixo comigo -Eu disse tentando manter a maior calma possível. -Agora vai ser assim, Justin. Você me bateu? Ótimo, eu te bato de volta, te arranho e acabo com a sua vida. Você me xingou? Ótimo, eu vou te xingar e ainda dar tapas no seu rosto. Eu cansei de ser idiota!
Eu dei a volta no sofá e logo subi as escadas, e entrei no quarto de Liv. Ela dormia, sorri e logo fui até meu quarto. Ele estava sentado na cama e seu rosto estava vermelho por ausa dos meus tapas, eu quis rir. Deitei ao lado dele e ele nem olhou na minha cara. Seu celular tocou e logo ele atendeu.
-Tenho, Chaz! -Ele revirou os olhos. -Eu tenho certeza, porra. -Ele gritou. -Tá tudo bem. Uma hora? Tá parecendo uma bixa, Chaz. Trinta minutos? Firmeza, to pronto em dez -Ele riu. -Tivemos uma discussão -Ele falou baixo mas eu escutei- Tá porra, tá! -Bufou. -Tchau.
Ele levantou e pegou uma roupa, uma calça harem pants preta de couro, uma jaqueta sem mangas e uma regata branca. Ele pegou uma box preta, e pegou um supra o deixando perto da cama. Eu olhei incrédula e ele fingiu não ver. Ele entrou no banheiro e em cinco minutos saiu com a toalha na cintura.
-Onde você vai? -Eu perguntei com um olhar incrédulo.
-Te interessa?
-Eu sou a sua mulher. -Ele revirou os olhos e começou a se arrumar, logo ele arrumou o cabelo. -ONDE VOCÊ VAI?
-Vou sair Jennifer, dá um tempo.
-Justin, você não vai sair.
A campainha tocou e ele desceu, fui atrás dele quase correndo na escada. Justin atendeu a porta e de lá revelou Chaz também arrumado. Ele fez um toque com o Justin e me observou parada no terceiro degrau da escada. Ele ficou tenso.
-Onde vocês vão?
-Reviver os velhos momentos. -Ele disse isso com um sorriso em seus lábios.
-O que isso quer dizer? -Perguntei aflita.
-Os velhos momentos no qual eu saia, sabe? -Ele fez um gesto com a mão me irritando.
-Você não vai! -Eu disse firme, com os olhos marejados, já me lembrando de todos os momentos em que ele chegou em casa bêbado dizendo que transou com várias mulheres e em seguida me batia.
-Não vou? E quem vai me impedir? -Ele disse com um sorriso maroto nos lábios.
-Justin cara, para com isso. -Chaz o alertou. Me encarando com pena enquanto olhava Justin, suplicando.
-Eu vou impedir. Você não vai! -Eu disse firme sem vacilar no tom de voz.
-Eu quero ver. -Ele riu sarcástico.- Bora, Chaz.
-Justin... -Chaz tentou o alertar novamente.
-Se você der mais um passo, nosso casamento ta acabado! -Eu disse com os olhos fechados.
-A é? -Ele disse quando eu abri os olhos. -Foda-se! -Ele sorriu irônico. -Vamos, Chaz.
Chaz me lançou um olhar tentando me confortar. Justin se virou até a porta e a abriu, logo Chaz saiu fechando-a. Me sentei na escadas e as lágrimas caiam sem sessar, as promessas foram em vão.
FlashBack On
-Justin...
-Oi?
- Promete nunca me deixar? Promete que vai cuidar de mim? Promete que quando eu tiver desejos você vai ir até o inferno buscar? Promete que não vai me trair? Promete ter ciumes, mas não ciumes possessivos a ponto de me espancar. Sabe esses ciumes que é fofo? Sei que é clichê e você não gosta disso, mais eu mereço Justin. Promete pra mim?
-Eu prometo nunca deixar você sozinha, eu prometo cuidar de você e nunca te deixar. Prometo que vou cuidar de você como um diamante, apesar que você é bem mais que isso. Prometo que vou realizar suas vontades, seus desejos etc, prometo que vou ter ciumes e não vou te bater. Prometo, meu amor! Prometo nunca te trair, prometo nunca te deixar. Eu te amo muito, muito.
FlashBack Off
Me lembrar dessas coisas só me faziam ter pensamentos ruins, nem um bom me vinha a mente, apenas os ruins. Eu ficava assustada porque eu não queria pensar nessas coisas, eu tinha que lembrar que eu tinha uma criança sendo formada na minha barriga e a qualquer momento eu poderia perde-lo, pensando nisso me deu um arrepio até a espinha, tremi um pouco e me me encolhi.
Justin poderia estar aqui, poderíamos estar assistindo um filme qualquer, rindo dos personagens e de como eles eram burros, poderíamos estar comendo pipoca, se enchendo de chocolate e depois ficar aos beijos no sofá, e logo depois fazendo juras e promessas de amor, mesmo sabendo que depois nenhuma iria ser cumprida. Poderia estarmos nos pegando até o fogo subir. Pensando nisso eu conseguir dar um sorrisinho, mas depois apenas o que vinha era as lágrimas e mais lágrimas que não era mais consigo segurá-las.
Eu parecia uma garotinha com medo de escuro chorando, parecia uma criança que havia acabado de perder seu brinquedo, parecia uma menininha chorando porque seu irmão havia trocado do seu canal favorito. Parecia uma criança, uma menina. Mas na verdade tudo que eu era, era uma mulher, que apesar de tudo, tinha que ser forte. Mas eu estava fragil demais nesse momento.
Justin poderia estar aqui, poderíamos estar assistindo um filme qualquer, rindo dos personagens e de como eles eram burros, poderíamos estar comendo pipoca, se enchendo de chocolate e depois ficar aos beijos no sofá, e logo depois fazendo juras e promessas de amor, mesmo sabendo que depois nenhuma iria ser cumprida. Poderia estarmos nos pegando até o fogo subir. Pensando nisso eu conseguir dar um sorrisinho, mas depois apenas o que vinha era as lágrimas e mais lágrimas que não era mais consigo segurá-las.
Eu parecia uma garotinha com medo de escuro chorando, parecia uma criança que havia acabado de perder seu brinquedo, parecia uma menininha chorando porque seu irmão havia trocado do seu canal favorito. Parecia uma criança, uma menina. Mas na verdade tudo que eu era, era uma mulher, que apesar de tudo, tinha que ser forte. Mas eu estava fragil demais nesse momento.
As lágrimas caiam sem sessar agora, eu coloquei a mão na boca tentando repreender os meus soluços. Eu estava assustada comigo mesmo, eu chorava como se tivesse perdido tudo oque eu tinha, chorava como se alguém havia morrido. Chorava como se o mundo fosse acabar amanhã. Chorava como já havia chorado antes, mas dessa vez pior, eu juntei todas as coisas que havia acontecido comigo, desde a gravidez de Liv até aqui, até esse momento. E era impossível não chorar dessa forma, não chorar descontroladamente que nem eu estava chorando agora. Eu havia perdido totalmente minha sanidade. É claro que eu não terminaria com ele, é claro que eu não iria me separar dele, eu disse aquilo apenas para ver se ele iria ficar, mas é claro que ele não ficou... E foi pensando nisso que eu percebi que junto da minha sanidade eu havia perdido minha dignidade, e principalmente meu amor próprio.
...
Continua
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