03/03/2015

Drug Of Love -80- All Back


Estados Unidos/Nova York
18:25 PM 
Justin P.O.V

Depois de eu ter saído na sala eu passei o dia inteiro trancado no quarto. Eu me sentia mal, sempre ela me julgando e desconfiando de mim... como a gente poderia ter uma relação daquele jeito? Ela desconfiava de mim a todo minuto. Parecia até mesmo que nunca seria capaz de confiar de novo.

Sei que errei muito com ela, mas eu estou tentando! Eu estou tentando reparar meus erros, estou tentando fazer ela feliz, to tentando fazer ela esquecer tudo que a gente passou. Eu errei feio mas quem nunca errou? Eu errei na minha escolha e errei mais ainda em ter deixado ela partir.


Eu não nego, eu fui um idiota sem igual.


Mas eu estou dando duro! Até "tentar" cozinhar eu já tentei, mas merda... Ela parece odiar cada passo que eu dou. Será mesmo que ela odiou a comida? É claro, ela não seria ruim a ponto de fazer tudo aquilo se fosse mentira


Sempre soube que mulher magoada é tiro na certa, ela vai fazer tudo pra você sair mais magoado que ela. Mas eu sabia que no final eu ficaria com a Jennifer, a gente se ama... O que é nosso sempre volta no final, sempre


Puxei meu bloquinho e folheei na pagina em que tinha terminado a penúltima estrofe da musica, comecei a escrever e logo percebi que já tinha finalizado. Pelo menos eu consegui terminar um dia antes, isso poderia ser um ponto pra mim.



-E eu quero tudo de volta. -Sussurrei uma parte da música.

Fui até minha mala e de lá puxei meu violão, a dois dias atrás eu comecei a aprender na internet alguns acordes então eu consegui até o sonzinho. Treinei a musica baixinho e respirei fundo sentindo o nervosismo em meu corpo.

E se ela não gostasse? Eu trabalhei duro nessa musica e adoraria que ela gostasse, seria tudo.

A porta do nada abriu e Jennifer entrou dentro do quarto feito um furacão me olhando assustada.

-Christian esta ai. -Disse assustada.
-Por que esta assustada dessa forma?
-Não esperava vê-ló -Ela disse respirando fundo- Não agora! Ele ta com uma sacola de filmes, qual o problema dele?
-Lisa veio? -Ela assentiu- Legal, eu o chamei pra assistir um filme com a gente.
-Você tem problemas? Eu não queria o ver.
-Vocês tem que se entender, se não vai ser hoje eu vou trazer ele em casa até vocês se entenderem.
-Eu não deveria ter saído da minha casa -grunhiu irritada- eu tinha mais privacidade e a casa era apenas MINHA.
-E essa casa é sua Jennifer, é sua porque ta no seu nome. -Disse irritado- Porque eu quis te trazer pra cá e tirar meus filhos daquele sufoco.
-Sufoco? Era uma casa ótima pra três pessoas.
-Meus filhos merecem muito mais. 
-Você fala como se a minha casa fosse um lixo.
-Sua casa é essa e não mais aquela. -Ela bateu os pés irritada.
-Idiota. -Bateu a porta do quarto.
-Jennifer

Esperei ela aparecer na porta e a mesma apareceu irritada.

-O que é?
-Faz um lanchinho pra gente. -Disse piscando.
-Vai pro inferno.

Comecei a rir feito um retardado quando ela saiu do quarto batendo a porta. Se ela continuasse tão irritada assim não haveria mais porta nenhuma aqui. Guardei os papeis da musica no meu bolço e escondi meu violão. Coloquei minha camiseta e desci. Chris estava parado na porta com Lisa enquanto Jennifer organizava alguns brinquedos que estavam espalhados no chão.

-Quer ajuda?
-Não preciso. -Disse irritada.

Joguei minhas mãos pra cima em forma de rendição e fui na direção de Chris que segurava o riso.


-E ai, cara. -Fiz um toque com ele- Lisa.
-Justin. -Disse sorrindo fraco.
-Podem se sentar, essa mal educada nem manda vocês sentarem.
-Vai a merda Justin.
-Também te amo, lindinha.

Ela me deu levantou o dedo do meio na minha direção e em seguida saiu da sala com a caixa enorme de brinquedos na mão. Fiquei olhando pra bunda dela até ela sumir da sala! Me sentei no sofá e puxei a sacola da mão de Chris

-Trouxe algum que não tenha sacanagem?
-Ah cara, eu comprei esses filmes quando eu estava vindo. Vê ai.
-Netflix não esta instalada ainda. -Disse bufando.

Ele assentiu com a cabeça e em seguida comecei a passar os filmes. Puxei um que tinha saido dos cinemas a alguns dias, era o filme do Bob Esponja.

-Podemos assistir esse. -Lisa assentiu rapidamente.
-Acho que tem alguém aqui que é apaixonada pelo Bob Esponja. 

Chris cantarolou olhando pra trás de mim. Jennifer olhou pra ele e revirou os olhos! Realmente, ela sempre foi apaixonada por Bob Esponja e ria que nem doida assistindo.

-Vai a merda você também.
-Deixa de ser ignorante.

Puxei as pernas dela fazendo ela cair sentada no meu colo e ela começou a esmurrar minha costa.

-MAMÃE, O MATH CAIU. -Liv disse gritando do topo da escada.

Em um movimento rápido eu olhei pra escada e Jennifer já estava no ultimo degrau. Subi correndo atrás dela e entrei no quarto vendo que escorria sangue da boca de Math e ele chorava pra caramba ecoando o som pela casa. Jennifer pegou ele no colo e começou a balança-ló enquanto Liv estava apavorada na porta.

-O que foi
-Papai foi sem querer eu juro. -Ela disse com os olhos lacrimejando.-Ele veio correr atrás de mim e caiu e bateu a boca no chão.
-Ta tudo bem...
-TUDO BEM NADA JUSTIN, OLIVIA VOCÊ PODE SENTAR NA SUA CAMA E NÃO VAI SAIR DO QUARTO PELO RESTO DO DIA. ENTENDIDO? -Ela assentiu de cabeça baixa- EU JÁ DISSE PRA VOCÊ PARAR DE FICAR CORRENDO COM MATH ATRÁS DE VOCÊ, MAS VOCÊ É A FILHA MAIS TEIMOSA DO MUNDO E NUNCA ME RESPEITA.

Jennifer saiu do quarto e Liv saiu caminhando até sua cama e em seguida sentou de cabeça baixa. Me aproximei dela e me sentei do seu lado. Eu odiava quando Jennifer gritava dessa forma com ela, odiava do fundo do meu coração quando ela tratava Liv assim.

-Bebê, ta tudo bem... não foi sua culpa. Você é criança e ainda não entende.
-Eu sei papai, mas... -ela abaixou a cabeça- foi minha culpa.
-Você fez por que quis? -Ela negou.
-Então não foi sua culpa, meu anjo.
-A mamãe não liga mais pra mim -disse de cabeça baixa- Ela sempre briga comigo agora, e tudo é culpa minha. Ela disse que nada ia mudar quando o Math nascesse, mas tudo mudou papai. -Ela respirou fundo.- Parece que ela nem gosta mais de mim.
-Filha, o Math é criança e precisa de atenção...
-Eu também sou criança papai, eu também sou! Ela não podia me dar atenção também? -Ela disse chorando- Quando você não estava aqui eu tive que fazer um dever de matemática sozinha e eu nem sabia papai, quando eu cheguei na escola a professora brigou comigo porque eu não fiz tudo.
-E por que não pediu ajuda a mamãe? -Ela abaixou a cabeça.
-Eu tenho medo de pedir alguma coisa pra ela e ela brigar comigo.
-Agora eu estou aqui, ok? -Ela assentiu.
-Você vai me trocar pelo Math?
-Nunca, o amor que eu sinto pelos dois é o mesmo.

Ela me abraçou com força e eu retribui o abraço. Peguei ela no colo e desci com ela. Chris já colocava o filme e Jennifer estava sentada no sofá com Math no colo, quando ela viu Liv descendo comigo ela bufou e negou. Liv até sussurrou pra a gente subir mas eu neguei. Me sentei no sofá enquanto observava o filme passar. Liv deitou no meu colo como um bebê e eu sorri aproveitando aquele momento.

Eu não queria nem pensar que um dia minha filha iria crescer e iria virar uma moça de família. Eu só esperava que ela se apaixonasse por um cara bom, é tudo que eu mais queria.

Quando estava na metade do filme eu levei Liv pra ir dormir e Jennifer fez o mesmo. Me sentei do lado dela no sofá observando Chris que dava alguns beijos na ponta do nariz de Lisa, isso doía até o ultimo. Eu não podia ser assim com Jennifer, não podia agir como um casal porque pra ela não eramos mais um casal de gente nenhum.

Mas a gente voltaria a ser, tenho certeza disso.

-Jennifer podemos conversar? -Chris disse se levantando do sofá.

Ela olhou pra mim e eu assenti. Ela resmungou alguma coisa e saiu do sofá indo pra cozinha, pisquei pra Chris. Eu só esperava que ficasse tudo bem e que eles se acertassem, era tudo que eu queria.

Estados Unidos/Nova York
20:28 PM 
Jennifer P.O.V

Caminhava em direção a cozinha com as minhas duas mão entrelaçadas na frente do corpo. Quando cheguei perto da cozinha eu me encostei no balcão observando Chris que se aproximava. Ele não disse absolutamente nada e me surpreendeu com um abraço que claro, não foi correspondido.

-Jennifer... -disse me olhando- Eu vim aqui pra NY com a missão de tentar recuperar sua amizade e reparar todos meus erros cometidos. Eu sei que errei pra caramba em ter falado com você daquela forma, eu sei que não tenho nenhum direito de ficar irritado com você mas eu fiquei! Você simplesmente sumiu da minha vida e depois apareceu pra desabafar comigo e eu fiquei pensando nas coisas que a Julia me disse...
-O que ela te disse?
-Antes de viajar... -Ele coçou o queixo- Ela me disse que você só corria atrás de mim quando precisava de alguém, que quando estava tudo flores entre você e Justin você nunca vinha atrás de mim e nem se importava se eu estava ou não bem! O resultado disso foi as minhas noites de orgulho, eu estava triste mas simplesmente não fui atrás de você porque você sumiu da minha vida e eu não queria ter que ser o sempre a correr atrás. Eu queria que você corresse também.
-Ata, espera -disse rindo- Você seguiu os conselhos da nossa amada e falecida Julia? -Disse irônica e ele abaixou o olhar.
-Eu estava triste caralho, eu precisava de você mas você sumiu da minha vida! Não sabia se você estava com raiva de mim, não sabia de nada porque você nunca vinha atrás de mim.
-E você sempre estava com a Lisa, pra que eu iria atrás de você?
-Apesar de eu estar ou não com a Lisa eu sempre vou precisar de você, você é minha melhor amiga! Sempre estivemos juntos, desde crianças e eu nunca me afastei de você porque eu comecei a namorar ou algo do tipo.
-Mas sempre dava mais atenção a Lisa. -Disse travando o maxilar.
-Porque ela é minha namorada, porque ela também precisava de mim! Jennifer, você estava com o Justin e eu nunca estive com ninguém e pela primeira vez que eu estive com alguém que eu amasse de verdade eu fiquei muito feliz, eu descobri que estava apaixonado por alguém e isso foi maravilhoso.
-Mas do mesmo jeito Christian, isso não justifica nada! Nada mesmo. -Disse bufando.
-Eu sei que é difícil -disse pegando minhas mãos- Sabe a sensação de que uma das pessoas que você mais ama nunca vai te perdoar por um erro que você cometeu? -Ele disse pegando minha mão- A tempos eu não sei o que é ter uma amiga de verdade, eu fico me lembrando de cada momentos de nós dois e me sinto a pior pessoa do mundo... eu só preciso do seu perdão. -Ele disse e em seguida respirou fundo- Você é uma das pessoas mais importante pra mim, nesse mundo, eu não quero Jennifer... não quero ter que viver mais um dia sem você, não quero mais viver nem um dia sabendo que você ta me odiando. Eu prefiro morrer do que ter que passar por mais um dia assim.

Todas aquelas palavras que ele falava me fazia doer até o ultimo, eu não sabia que ele se sentia assim e saber daquilo era ruim pra mim. Eu me lembro de quando trai Justin e queria o perdão dele mas ele não me perdoava e eu me sentia cada vez mais diminuída, cada vez mais depressiva sem ele e eu queria poder me matar. 


-Eu preciso voltar pra Stratford, estou a quase um mês aqui e eu não posso ficar tanto tempo assim... sua amizade pra mim é tudo, mas eu tenho obrigações, preciso de um trabalho e ficar todo esse tempo em um hotel luxuoso esta me custando o olho da cara. Eu espero que você pense sobre tudo isso e seja capaz de me perdoar. -Disse olhando nos meus olhos- Espero que Justin consiga teu perdão e te leve de volta pra Stratford, as coisas nunca serão a mesma sem você -sorriu forçado- Eu preciso ir, eu te amo.

Ele me puxou pra um abraço e agarrou minha cintura com força enquanto eu levava meus braços com lentidão até suas costa. Deitei minha cabeça em seu ombro e o abracei com força enquanto inalava seu cheiro. Ele respirou fundo, aliviado e me apertou ainda mais em seus braços. 

O abraço do Christian e de Justin era um dos melhores do mundo. Eu não queria de forma alguma ter que me soltar dele até que eu sentisse que estava tudo bem. Afundei minha cabeça em seu pescoço enquanto ele passava os braços por minha costa. Ficamos alguns minutos abraçados, eu não sei bem quanto mas foram muitos... e mesmo sendo muitos eu não queria ter que me soltar dele porque eu sabia que teria que dar adeus a ele e eu não queria isso. Eu não queria ter que me afastar dele assim por tanto tempo.

Eu sentiria muita saudade deles, e mesmo com meu orgulho ferido eu estou admitindo pra mim mesma que eu fui dura o bastante por manter Christian aqui por um mês sem deixar ele ao menos chegar perto de mim, e agora que isso estava acontecendo eu queria ter que fazer a coisa certa.

Ele tirou seus braços de volta da minha cintura e me deu um pequeno sorriso falso, limpei uma lágrima sua que escorria e ele fechou os olhos enquanto sentia meu toque em sua pele. Eu queria chorar, queria abraçar ele mais uma vez e dizer que ele era uma pessoa muito importante pra mim. Meus olhos lacrimejavam e eu olhava pra ele que permanecia com os olhos fechados enquanto meus dedos escorriam sobre seu rosto. Ele foi virando seu rosto até sua boca se encontrar com a minha mão e ele dar um beijo ali.

Christian abriu os olhos e me puxou pra ele deixando nossos narizes colados, ele olhou nos meus olhos e em seguida os fechou e eu fiz o mesmo.

-Eu te amo. -Disse sussurrando.
-Eu também te amo, Chris.

Senti seu halito se aproximar cada vez mais da minha boca e selou meu nariz, fiz o mesmo mas deixei um beijo em seu queixo. Abri os olhos vendo que ele permanecia com o seu fechado e em seguida mordeu os lábios. Puxei Chris ainda pra mais perto de mim colando nossos corpos sem deixar lugar nenhum escapar.

-Eu senti falta disso. -Disse baixinho.
-Eu também... -Sussurrei.

Chris afegou meu cabelo e aproximou sua boca mais uma vez depositando um beijo na minha testa.

-Se alguém nos visse agora diriam que a gente vai se beijar. 
-A gente não pode...
-E nem vamos. -ele disse sussurrando.-Eu sempre fui apaixonado por você quando eu era adolescente, mas Lissa mudou isso. 
-É sério? -Disse capacitada de acreditar que ele sempre gostou de mim. 
-Sim... era doloroso ver você com Justin, o tempo em que eu me afastei de você era porque eu não suportava o fato de que eu te amava mais que tudo mas você nem notava.
-Você deveria ter falado... -Disse abrindo os olhos.
-Não adiantaria. -Disse me olhando.-Você sempre gostou dele -disse abrindo um pequeno sorriso- E só agora eu vejo que tudo aquilo sempre foi o melhor, você e Justin foram feitos um para o outro e eu fui feito pra Lissa.


Me soltei de seus braços enquanto abaixava a cabeça e respirava fundo.

-Se eu tivesse sido feita para Justin ele nunca me deixaria, nunca me trairia e muito menos me trocaria.
-Isso são erros, são consequências que pagamos por amar uma pessoa.
-No meu caso a minha própria consequência é amar ele. -Disse baixo e ele riu.
-Você acabou de dizer que ama ele. 
-Eu ainda o amo Chris, mesmo ele não podendo saber disso. -Disse o olhando.
-Ele não vai sossegar enquanto não te ter de volta.
-Eu sei. -Disse rindo.
-E você... quer voltar pra ele?
-Eu não sei... não sei se sou capaz de viver todas aquelas loucuras de novo, sabe? não sei se sou capaz de viver aquele casamento turbulento e cheios de brigas. Não sei se sou capaz de conviver com a ideia de que a qualquer momento eu posso ser trocada novamente.
-Eu te entendo. -Disse assentindo- Mas fica fria, relaxa... você tem que buscar confiança nela pra depois buscar saber se você realmente quer voltar com ele. Nunca é bom um namoro sem confiança -Assenti- No caso um casamento.
-É... eu sei.
-Acabo de perceber que a gente ta conversando sem patadas... apenas nós dois, apenas normalmente. -Disse sorridente.
-Eu te perdoo, Chris. -Disse o olhando.
-O que? é sério? quer dizer... é isso mesmo quer você quer? ÓH MEU DEUS DO CÉU. -Disse me abraçando me fazendo rir.


Depois do pequeno surto de Christian nós voltamos pra sala e vimos Justin e Lissa conversando animadamente. Nós terminamos de assistir o filme e eles foram embora, quando ia me levantar pra subir ele puxou meu braço e me deu um sorriso pequeno.

-Fico feliz em saber que perdoou Chris e Carla. -Disse sorrindo- Espero poder ser o próximo. 
-Justin, fala o que você quer.
-Eu fiz a musica. -Disse dando um pequeno sorriso.
-Me acompanha?

Ele parou na minha frente com a mão estendida. Assenti e peguei sua mão. Ele me guiou até a parte de trás da casa e eu tive que reprimir um gritinho ao ver tudo aquilo. Tinha algumas almofadas vermelhas jogada no chão, uma mesinha branca e pequena em frente e ela estava coberta por um pano rosa e em cima dela tinha três velas e um balde de gelo com champanhe dentro, e em cima da espreguiçadeira tinha o violão dele. Ele me puxou até ali e me sentou na almofada. Ele se sentou ao meu lado e pegou duas taças.

-Um champanhe para uma dama. -Disse me entregando a taça.
-Para de ser ridículo. -Disse rindo e ele revirou os olhos.
-Você nem me deixa tentar ser fofo.
-Fofo contigo não rola, Bieber.
-É excitante te ouvir me chamando de Bieber. -Disse e eu ri.
-Bieber, Bieber e Bieber. -Disse sussurrando no seu ouvido.
-Se eu ficar de pau duro e te comer aqui não reclama.
-Reclamar por você me comer? Nunca meu anjo. -Disse fazendo cara de safada.
-Eu to tentando ser romântico mas você não ta me ajudando.
-Tudo bem, vamos lá...
-Eu não sei se você vai gostar da musica.
-Me mostra, canta pra mim.
-Agora não. 

Ele se deitou em meio a almofadas e eu puxou minha cintura me fazendo deitar ao seu lado e foi o que eu fiz. Deitei de lado olhando pra ele. Ele aproximou nossos rostos e selou nossos lábios, minha boca automaticamente se abriu fazendo sua linguá entrar preguiçosamente na mesma. Ele afegou meus cabelos e continuou me beijando me fazendo se sentir nas nuvens.

Era como eu me sentia, nas nuvens.

Ter Justin dessa forma, tentando ser romântico pra me agradar era a coisa mais valiosa do mundo. Ele e as crianças são meus bens mais preciosos e eu os amo com todo meu coração. Mesmo as vezes negando, sendo dura com Justin eu o amo da forma mais linda e grandiosa. Ele era tão importante pra mim, ele é a coisa mais linda desse mundo. A forma que ele sorri me olhando, a forma que ele faz de tudo pra me impressionar, a forma como ele mexe no meu cabelo. Tudo isso me mostrava apenas uma coisa... amor. No fundo eu sempre soube que ele me amava, ele errou feio ao me trocar mas ele estava em duvida, ele não sabia o que fazia. Eu sabia como ele se sentia.

Ele se sentia um traidor, se sentia como se eu fosse estivesse encurralado em meio a toda essa bomba. Aquela garota virou uma bomba na vida dele, pronta pra ser explodida a qualquer momento. Ela o manipulou e o fez acreditar que ele realmente a amava e isso era a coisa mais deprimente. Ele se deixou se levar por uma garota de dezessete anos.

-Você me trocaria de novo?
-Só pela Beyoncé. -Disse me olhando. Revirei os olhos e bufei- Eu to brincando, não te trocaria nem se a Beyoncé estivesse nua na minha cama e de quatro pra mim. Eu não te trocaria mais por nada nesse mundo. Eu nunca vou te trocar Jennifer, sei que fiz essa promessa antes mas eu estava em duvidas e eu já passei por essa experiência uma vez e sei que se eu for passar de novo eu já vou saber qual é a minha primeira e ultima escolha, você. Você vai ser sempre minha primeira, segunda, terceira, quarta, quinta e quantos números você quiser. 
-Isso é lindo. -Disse com os olhos lacrimejando.
-Você ainda me ama? Você acha que ainda sente algo por mim?
-Sim, eu te amo muito. -Disse o olhando e ele abriu um sorriso- Eu sempre vou te amar, independente de tudo. 
-Eu também te amo muito, você sabe disso. -Disse e eu assenti- Você acha que é capaz de me dar uma segunda chance?
-Eu sempre sou capaz de poder te dar quantas chances você precisar. -Disse assentindo- Eu me sinto uma idiota por isso, me sinto uma babaca mas é a verdade. Você sabe que pode conseguir uma chance comigo, Justin... você sabe disso. -Ele assentiu- Só faça por onde merecer.
-Eu vou fazer, vou fazer de tudo. Tudo que você pedir eu prometo fazer por você!
-Eu fico feliz em saber que você está disposto a fazer qualquer coisa por mim.
-Eu faria tudo por você Jenn, tomaria um tiro no seu lugar, seria esfaqueado no seu lugar, eu pularia uma fogueira por você... mesmo sabendo que eu poderia me ferir por isso.
-Você faria mesmo tudo isso por mim? -Ele assentiu.
-Sem pensar duas vezes.

Puxei sua nuca e com rapidez tomei seus lábios em forma rápida. Justin se levantou dos estofado e me puxou pro seu colo e eu me sentei ali mas no mesmo momento eu levantei sua camiseta pra cima e ele levantou os braços me ajudando a tirar a mesma. Deitei minha cabeça em seu ombro enquanto depositava alguns beijos ali fazendo ele segurar minha bunda com força, Justin levantou minha blusa e eu liberei meus braços ajudando-o a tirar o pano do meu corpo. Ele observou meus seios por alguns minutos e logo beijou minha clavícula. Beijei o rosto de Justin e o ajudei a tirar sua calça, ele me deitou nas almofadas, Justin tirou meu shorts e logo se deitou por cima de mim enquanto beijava minha barriga me fazendo abrir um pequeno sorriso. Justin pegou minhas mãos e colocou em seus ombros me fazendo unhar ali e ele liberou um gemido que me fez soltar uma risadinha. 

Parecia até coisa de filme, eu e Justin sendo carinhoso um com o outro depois de tanto tempo, depois de todas as coisas que rolaram. Parecia até meus antigos sonhos no qual eu tinha a alguns meses atrás. O que me fazia sorrir era a forma na qual Justin me mostrava que seria uma coisa romântica e não aqueles sexos loucos que tínhamos. Seria lento, proveitoso e romântico.  Isso me fazia lembrar de quando eu perdi minha virgindade,  foi um dos melhores dias da minha vida e pode parecer loucura, ou não... mas eu não me arrependo de nada, não me arrependo de nenhum momento que tive com Justin. Nenhum. 

-Eu te amo. -Ele disse beijando minha barriga.

Arqueei minha costa quando ele deu um leve chupão ali. Ele dedilhou seus dedos até minha calcinha e a desceu. Ele sorriu e depositou um beijo na minha vagina me fazendo fechar os olhos com força. Justin se despiu na minha frente e eu vi que seu pênis já estava duro feito pedra. Ele veio na minha direção e soltou meu sutiã que tinha a abertura na frente. Ele beijou cada um deles e em seguida se levantou na minha direção me beijando enquanto massageava um de meus seios com lentidão. Ele desceu uma mão e eu senti ela tocar com leveza na minha vagina. Ele pressionou seus dedos em meu clítoris e começou a aumentar os movimentos a cada segundo enquanto me olhava contorcendo de baixo dele, não só por ele estar me masturbando mas também por estar sentindo seu pênis encostando na minha virilha.

Senti Justin entrar dentro de mim e todo meu ar se esvaiu na mesma hora.  Justin abriu minhas pernas e entrou ainda mais dentro delas começando a deslizar dentro de mim. Em seguida ele começou a me entocar com lentidão enquanto acariciava meus cabelos. Alguns minutos se passaram e Justin ainda bombava em mim, minhas pernas tremeram e eu liberei meu liquido juntamente com ele.

-Linda, você é linda. -Disse ofegante.
-Obrigada. -Disse corando.
-Agora vou te mostrar a musica.

Ele puxou um lençol vermelho de ceda e nos cobriu. Puxei o lençol até meus seios e ele cobriu apenas até sua cintura. Ele puxou o lençol e começou a dedilhar os dedos no violão.

-(Se eu tivesse um momento
Eu capturaria esse momento 
Você estaria bem aqui perto de mim)

(Se eu tivesse o segredo
O segredo do seu amor
Eu guardaria o tesouro embaixo do meu coração
trancaria nosso amor e jogaria a chave fora
 eu nunca iria desistir)

(Porque eu era só um bobo, um bobo por você quando eu te amei tão infantilmente)

Meu coração estava disparado e eu queria o abraçar e dizer que era tudo muito lindo que cada palavra que ele dizia fazia meu coração. Queria poder continuar ouvindo aquela musica mas eu sentia que ao mesmo tempo eu queria poder abraça-ló e dizer que ele é tudo pra mim. Que ele vai ser pra sempre o amor da minha vida. 

(E eu quero tudo de volta
Eu quero tudo, eu quero tudo
Garota, eu quero tudo de volta
Eu quero tudo de volta
Eu quero tudo, eu quero tudo
Garota, eu quero tudo)

Aquilo estava me deixando triste, eu queria poder chorar por altas horas. O sofrimento nos olhos dele era visto a quilômetros de distância, e ele parecia querer chorar a cada vez que dizia "eu quero tudo de volta". Era linda a forma que ele dizia tudo aquilo, com tanta emoção nas palavras... eu estava sem o que dizer.

(Você nunca sente falta de uma coisa boa até que ela se vai
Eu quero tudo, agora eu quero tudo de volta)

Ele parou por alguns segundos de dedilhar seus dedos no violão e olhou no fundo dos meus olhos e logo em seguida abaixou a cabeça, ele percebeu sua desconcentração e então ele voltou a dedilhar os dedos no violão.

(Se há um sinal verde e ele começar a ficar amarelo
É melhor se apressar, porque eu sei que seu coração está ficando vermelho)

(Se eu tivesse o minuto eu o transformaria em horas
E faria amor com a sua mente e não com o seu corpo
Eu era só um bobo, um bobo por você
Que não sabia o que tinha até te perder
Agora, a cada momento
Que você não está aqui, yeah
É evidente para mim que tudo parece tão claro)

A unica musica que ele fez pra mim foi Be Alright e depois dessa eu praticamente implorava pra que ele pudesse me fazer outra mas ele sempre disse que não queria fazer aquilo, ele sempre dizia que tinha vergonha e que não se sentia bem cantando, que ele sentia que ele não cantava bem e que ele não sabia compor nada mas eu sempre disse que aquilo era mentira. Eu sempre amei vê-ló cantar, era a coisa mais linda pra mim... ver ele cantar desse jeito com essa voz rouca e aveludada. Era a melhor coisa do mundo poder escutar a voz maravilhosa dele.

(E eu quero tudo de volta
Eu quero tudo, eu quero tudo
Garota, eu quero tudo de volta
Eu quero tudo de volta
Eu quero tudo, eu quero tudo
Garota, eu quero tudo
Você nunca sente falta de uma coisa boa até que ela se vai
Eu quero tudo, agora eu quero tudo de volta
)

Senti uma lágrima solitária cair no meu rosto e Justin abriu um sorriso enorme ao ver que eu estava gostando. Eu não estava gostando, eu estava amando! Cada palavra que saia de sua boca... eu queria poder escutar aquilo pro resto da minha vida, não tinha coisa melhor que isso. Nunca iria ter coisa melhor do que escutar ele cantando com a voz tão... rouca e ao mesmo tempo doce. Justin parou por alguns segundos e segurou minhas mãos depositando um beijo e em seguida ele continuou dedilhando seus dedos no violão.

(Agora tudo não é tudo
Se tudo, tudo não é com você, yeah)

Ele abriu um pequeno sorriso e sussurrou um "se tudo não é com você".

(E eu quero tudo de volta
Eu quero tudo, eu quero tudo
Garota, eu quero tudo de volta, eu quero tudo de volta
Eu quero tudo, eu quero tudo
Garota, eu quero tudo)

(Você nunca sente falta de uma coisa boa até que ela se vai
Eu quero tudo, agora eu quero tudo de volta)

Ele dedilhou os dedos no violão por mais alguns segundos e soltou um suspirou alto, abaixando a cabeça mas em menos de um segundo ele a levantou de novo e olhou no fundo dos meus olhos.

(Agora eu quero tudo de volta
Agora eu quero tudo de volta

Agora eu quero tudo de volta)


E então ele tirou o violão de seu colo e colocou em cima da espreguiçadeira. E então foi como se uma onda tivesse sobre meus ombros e eu coloquei a mão no meu rosto começando a chorar compulsivamente, meus soluços e meu choro era a unica coisa que podia ser escuta por toda a casa e isso fazia meu coração doer porque era doloroso pra mim ver Justin sofrendo daquela forma. Por mais que tenha sido isso que eu sempre quis, por mais que aquele fosse o plano. 


Por musica ele me mostrou muito mais do que era a dor dele, tudo que ele estava se sentindo no momento e eu não sabia que doía tanto nele como doía em mim.

Justin sempre foi esperto, sempre soube falar coisas lindas mas eu nunca acreditei que ele poderia dizer coisas tão lindas dessa forma, nunca pude achar nessa vida que ele faria uma musica porque eu perdi, nunca achei que ele faria uma musica pra me ter de volta.

Senti seus braços me envolvendo e então ele senti alguma coisa molhada no meu ombro, me soltei de Justin e então eu olhei pra ele e vi que seus olhos estavam cheio de lágrimas. 

-Justin...
-Não chora, não me faça se sentir pior do que eu sinto.

Abracei Justin e empurrei seu ombro fazendo ele se deitar nas almofadas e em seguida subi em cima dele começando a o beijar.

Por mais que a gente tivesse feito amor, ele tivesse cantado uma musica maravilhosa que fez pra mim. Nada estava bem, eu não sabia o porquê sentia toda aquela dor em cima de mim. Mas de uma coisa eu sabia... eu só ficaria bem quando nós estivéssemos juntos.

♀♀

Abri meus olhos com dificuldade, pisquei algumas vezes pra me acostumar com a luz do sol na minha cara. Agradeci por estarmos na parte da cobertura e não no meio do sol, se não já estaríamos torrados. Justin estava deitado com a cabeça na almofada e a outra mão envolvia minha cintura por dentro do lençol. Me sentei ali pegando meu celular em cima da mesinha vendo que marcava oito e dois da manhã. 

Justin se mexeu algumas vez ali desconfortável e em seguida abriu os olhos olhando pra mim. Voltei meu olhar pra piscina e ele se sentou ao meu lado pegando minha mão e começando a brincar com meus dedos. 

-Bom dia... -disse baixinho.
-Bom dia!
-O plano não era a gente dormir aqui -disse rindo.
-E o plano incluía fazer sexo?
-Pra mim a gente fez amor e não sexo -disse dando de ombros.- E não, não incluía nada disso.
-Vai, levanta! Vamos arrumar essa bagunça que eu tenho que levar Liv na escola e tenho que ir pro atelie. 
-Sério isso? -disse bufando, assenti.-Achei que passaríamos o dia todo.
-A vida não é flores, Justin. 
-Você já tem uma nova prova de amor? -Disse zombando e eu ri.
-Sim, aproveita a arvore do quintal e faz uma casinha na arvore pras crianças, uma semana Justin... Nada mais que isso!
-VOCÊ TA LOUCA? EU NUNCA QUE VOU CONSEGUIR MONTAR UMA CASA NA ARVORE EM UMA SEMANA!
-Até sábado que vem, Justin. Nada mais que isso.
-Você só pode estar brincando com a minha cara. Eu não vou conseguir.
-Então já faz suas malas e volta pra Stratford.
-Você adora brincar com a minha cara Jennifer, mas não pensa como vou ficar -ele disse com os olhos marejados- Achei que conseguiria amolecer um pouco seu coração depois daquela musica.
-Então esse era o proposito? 
-O proposito era colocar todos meus sentimentos naquela musica. -Disse bufando.- Eu sei que você ta com ódio de mim mas pelo menos me trata bem. Eu te amo tanto, caralho, você não tem noção do quanto te amo.
-Cada um com seus problemas.

Me levantei recolhendo minhas roupas enquanto observava ele olhar pra baixo respirando fundo. Entrei dentro da casa e subi entrando no quarto das crianças. 

-Olivia, acorda. Você tem aula.

Sem nem olhar na minha cara ela levantou e foi até o banheiro. Eu sabia que ela ainda estava brava por causa que ontem eu briguei com ela, mas eu ficava assustada se qualquer coisa acontecesse com Math e ele se machucasse, depois eu conversaria com ela.

Dei banho em Math e arrumei a farda de Liv, quando ela terminou de se arrumar eu arrumei seu cabelo e ela pegou a mochila.

-O ônibus vai passar aqui? 
-Sim, liguei ontem avisando que tínhamos nos mudado.

Descemos e eu me assustei quando me deparei com a mesa de café toda pronta. Tinha iogurtes, suco, panqueca, ovos com bacon, lanche natural e ainda me assustei mais quando vi ele arrumando a lancheira de Liv e colocando um suco de caixinha e um lanche natural.

-Já que você não gosta da minha comida você pode fazer suas panquecas. -Ele disse debochado.
-Vou comer, não tenho tempo. -disse bufando.

Ele ainda me olhava com aquele olhar debochado o que me deixava ainda mais brava. Justin colocou panquecas pra mim e encheu meu copo de suco e eu agradeci com o olhar. Justin e eu tínhamos o temperamento forte e mudávamos de humor rapidamente, qualquer coisa... A gente se alfinetava em um minuto e no outro estávamos praticamente nos comendo.

Quando terminei de comer fui escovar os dentes e levei Liv até o ônibus quando voltei vi Justin ajudando Math comer um ultimo pedaço de sua pequena panqueca. 

-Cuida da casa, da uma arrumada.
-Pode deixar madame. -Disse debochado.
-Olha...
-Mamãe? Você vai trabalhar?
-Vou sim meu anjo, o papai vai ficar com você. Certo?
-Sim. -ele disse- Você pode me levar no parque papai?
-Claro. -disse sorrindo.
-Então, até mais. -Disse me virando.
-Ei, ei, ei. -Justin me chamou e eu me virei- Meu beijo. -Ele disse apontando pros lábios.
-Você sabe que eu não sou obrigada, né?
-Até Math sabe que você quer.

Justin pegou minha mão me puxando pra cozinha e me assustei quando ele me encostou no balcão com força e tomou meus lábios brutalmente. Justin deu um sorriso entre o beijo enquanto eu sentia sua mão apertando minha bunda com força, aproximei minha mão de seu pênis e o apertei vendo que ele já estava ereto, Justin gemeu entre o beijo e isso só fez com que ele passasse sua mão por dentro da minha blusa e apertasse meu seio direito.

Estados Unidos/Nova York
09:25 AM 
Justin P.O.V

Era bom saber que eu tinha efeitos sobre ela, eu sempre teria. Eu apertava seu seio enquanto ela esfregava sua intimidade na minha cocha. Ela estava praticamente implorando pra mim fode-lá e eu queria mesmo fazer isso, mas Math estava na sala de jantar e ela tinha que ir trabalhar. Me afastei dela e ela me olhava com os lábios avermelhados. Jennifer me jogou com força contra o balcão entrelaçando suas pernas na minha cintura me fazendo instantaneamente agarrar sua bunda.

-Você tem que trabalhar.
-Foda-se. -Ela disse mordendo meus lábios.
-Você não resiste mesmo a mim.
-Você é um idiota, Justin! Mas o problema é que você é um idiota gostoso, então fode tudo.

Sorri com aquela declaração fútil. Desci Jennifer do meu colo e ri ao ver que ela estava quase me matando com o olhar.

-Você ainda me mata. -Ela disse ofegante.
-Eu? te matar? nunca. -Disse sorrindo irônico.

Ela me deu um ultimo beijo nos lábios e em seguida saiu da cozinha. Fiquei uns minutos ali tentando processa algumas coisas até ouvir a porta bater. Voltei pra sala e Math estava agora sentado no tapete assistindo o mesmo desenho daquela porca do inferno. 

Quando terminei de arrumar a casa eu desci e peguei Math no colo o levando pra praça. Quando chegamos perto dela eu vi um monte de madeira jogada. 

Eu conseguiria montar uma casa na arvore, nem que pra isso eu tenha que passar dia e noite construindo-a.

...

Continua


EU DEMOREI PRA POSTAR PORQUE ESTAVA SEM NET, MIL PERDÕES.


Sobreviventes:

Ela só andava de preto e todos queriam saber a vida dela, ela demonstrava ser uma garota fria e eu queria me aproximar dela... queria poder saber sobre sua vida, mas acho que fui longe demais. Ela é fria e não esta nem ai para meus sentimentos. Embora eu sempre tenha tentado ajuda-lá ela era sempre muito ignorante comigo, ela machucava meus sentimentos apenas com palavras e ela gostava disso, ela gostava de me ver sofrendo. Eu queria construir a sua vida mas quando eu percebi que estava apaixonado por ela, foi ela quem destruiu a minha, mas no fim eu sabia que ela precisava de alguém que concertasse seu coração quebrado.


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Beijos!!!

5 comentários:

  1. Wonnntt que do dele Kkkkk Jenny maaah continua querida está otimo Okay

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  2. Eu me iludi achando q a Jennifer iria perdoar o Justin tbm kkk
    Eu achei que ela e o Chris iriam se beijar serio O.o
    Enfim boa sorte pro Justin construindo a casinha kkkkkkkk
    Continua que esta perfeitooooo!! Beijooooswaggy ❤

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  3. Continuaaa!!! Não demora por favor

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