07/04/2015

Drug Of Love -86- A Gente Pode Dar Certo




Estados Unidos/Nova York
15:36 PM
Jennifer P.O.V

Na vida nós sempre esperamos perder o nosso bem mais precioso para darmos valor, sempre esperamos a pessoa ir embora pra finalmente pararmos e pensarmos o quanto a pessoa era importante pra nós. 

A gente tenta, tenta e tenta até que uma hora a gente cansa, até que uma hora esgotamos de tanto tentarmos, e aquela coisa que tínhamos tanta vontade de fazer começa a ficar doloroso, começa a ser uma ferida que nunca teria cura. Era assim que Justin se sentia, ele se sentia o menos possível, ele se sentia mal, só que eu era criança demais pra perceber que eu tinha que parar com todas aquelas provocações, que eu tinha que dar mais uma chance pra ele, que eu deveria ter o desculpado a partir do momento que ele fez um jantar maravilhoso pra mim.

Só que eu sempre faço merda, sempre coloco tudo a perder. É tão doloroso quando começamos a pensar no que deveríamos fazer. Sempre disse que nunca me arrependi do que eu tinha feito, mas agora eu me arrependia, me arrependia como nunca me arrependi em toda a minha história de vida.

Quando Justin me trocou, eu chorei, chorei muito e prometi a mim mesma que nunca mais deixaria de fazer coisas que eu tinha vontade, eu tive tanta vontade de perdoar ele... mas não fiz, não cumpri com a minha própria promessa.

Era tão doloroso pensar que nunca mais voltaríamos, que nunca mais daríamos uma nova chance. 

Jennifer, por que você é tão burra? Eu poderia ter sido mais esperta, mas eu errei, errei novamente, como sempre erro, eu só faço merda, só ajo por impulso e acabo machucando quem eu mais amo.

Eu tinha perdido a noção do tempo, não sabia quantas horas eu estava ali na sala chorando com o celular na mão. Eu tinha ligado pra ele muitas vezes mas eu não consegui falar com ele, nas primeiras vezes dava caixa de mensagem mas logo depois dava como desligado. Ele estava me evitando, eu sabia que ele faria isso, mas eu não queria que doesse tanto.

A verdade é que eu estava machucada como nunca estive antes, nem quando Anne morreu, nem quando ele me trocou. Porque em nenhuma dessas duas vezes eu estive com o papel de divorcio assinado. 

Sentia as lágrimas quente escorrendo sem dó nem piedade por meu rosto. Eu queria morrer, eu queria que ele estivesse aqui me dizendo que era tudo mentira, que ele me ama e que não desistiu de mim. Mas não era, não era verdade.

Levantei com dificuldade e tombei pro lado sentindo tudo rodar, eu me sentia fraca. Me sentei no sofá e coloquei minha cabeça nas minhas mãos começando a chorar novamente, os soluços pulavam dos meus lábios e eu nem se quer me importava se eu ficaria com os olhos enormes amanhã.

A porta da sala abriu e minha cabeça levantou rapidamente pra porta, eu tinha esperança que fosse ele mas era apenas Logan. Ele arregalou os olhos quando me viu mas tudo que eu fiz foi voltar a mesma posição de antes chorando ainda mais alto por não ser ele.


-Jennifer? -Disse assustado- Por que você ta chorando desse jeito? O que aquele filho de uma mãe te fez? -Disse se sentando ao meu lado.
-Ele foi embora Logan -Disse e olhei pra ele, ainda chorando- Ele me deixou. -Disse sussurrando.
-Por que... Por que ele fez isso?
-Ele acreditou mesmo que a gente transou. -Disse chorando- Eu quero ele de volta Logan, me trás o Justin de volta. -Disse abaixando a cabeça mais uma vez.
-Ele acreditou...? 

FlashBack On

Olhei pra ele brincando com as crianças e cutuquei Logan apontando pra escada. Com cuidado subi com Logan pro meu quarto e puxei ele, em seguida tranquei a porta e me sentei na cama de cabeça baixa.

Eu só precisava disso, se Justin fosse forte o suficiente pra aguentar me ver com Logan mais uma vez, sem desistir de mim eu voltaria com ele. E nunca mais terminaria.

Bati na cama e Logan sentou, ficamos em silêncio alguns minutos e eu respirei fundo, até ter a coragem de falar.

-Logan, eu preciso da sua ajuda... -Disse e olhei pra ele.
-Com o que?
-Eu preciso que você finja estar transando comigo quando Justin passar pelo corredor.
-Ta louca Jennifer? Por que quer fazer isso?
-Eu preciso de uma prova pra ele provar que me ama, a ultima.
-Jennifer, você não deveria fazer isso, é pesado demais. E eu corro o risco de ser arrebentado.
-Eu não vou deixar ele fazer nada contra você, por favor Logan. Me ajuda?
-Eu não posso fazer isso Jennifer, eu não gosto do Justin mas fazer isso com ele é como se fosse um pecado. Em algumas horas que eu estive aqui eu vi nos olhos dele o quanto ele te ama, você ainda quer prova maior do que o brilho nos olhos dele quando vê você?
-Por favor, Logan, por favor.
-Eu até faço isso. -Respirou fundo- Porque eu prometi te ajudar em tudo que você quisesse, mas eu não vou sair com nenhuma consequência depois.
-Relaxa. 

Ficamos em silêncio mais alguns minutos depois ouvimos passos dele no corredor e abri um pouquinho vendo ele descer novamente as escadas. Voltei a sentar na cama e ficamos conversando, uma hora depois ouvimos o barulho dos passos dele na escada e decidi começar. Eu e Logan subimos na cama fazendo ela balançar e eu comecei a gemer, eu queria rir, rir de nervoso e não porque tinha graça. Eu queria que isso acabasse. Ouvi os passos dele pararem e eu comecei a gemer mais alto ainda enquanto Logan me olhava negando reprovando minha atitude.

Gemi mais alto ainda e então ouvi os passos desaproximando e uma porta batendo. Alguns minutos depois ouvi passos no corredor e continuamos gemendo, o barulho da porta lá em baixo chegou até aqui. Sai do quarto correndo e fui até a janela do corredor vendo que o carro dele cantava pneu na rua.



-Logan, deu ruim. -Gritei no corredor.
-Mamãe? -Liv disse aparecendo no corredor de pijamas e com o cabelo bagunçado.
-Querida, vai dormir. -Disse a levando pro quarto.
-Cadê meu pai?
-Dormindo. -Disse forçando um sorriso.

Ela assentiu e voltou a dormir. Sai do quarto e conversei com Logan, e ele claro, não exitou em dizer 'eu avisei'. 

FlashBack Of


-Será que um dia ele vai me perdoar? -Disse olhando pra Logan.
-Quem sabe...
-Ele assinou o papel do divorcio. -Disse sentindo as lágrimas caírem mais uma vez.
-Assinou...? -Disse me olhando.
-Sim, isso é ruim? -Ele me olhou com uma cara não muito boa, eu sabia que era, sabia que era péssimo mas eu queria me negar a ter que dizer isso, não queria sofrer mais ainda.
-Vocês precisam conversar. -Disse passando a mão sobre meus ombros.

♀♀


Era nove da noite e eu me encontrava na mesma posição no sofá, Logan tinha subido pra fazer não sei o quê e eu estava tentando ligar pra Justin. Mas eu nunca conseguia. Sequei as lágrimas quando ouvi barulhos na escada e olhei pra mesma, Logan descia com suas malas e eu engoli a seco.


-Logan...
-Tudo bem, eu estou fazendo o certo. Fiquei dois dias aqui e já causei um grande problema, você ficará melhor sem mim.

Não respondi nada, apenas o abracei com força sentindo as lágrimas voltarem a descer. E eu sentia novamente aquele sentimento de solidão, engraçado... sempre quando o Justin parte eu sinto isso, irônico não?! Me despedi de Logan e o levei até a porta, sequei as lágrimas ao ver ele passar pelo portão e entrar em um táxi. Sentei na escada de entrada da minha casa e senti as lágrimas novamente molharem meu rosto, senti todo o meu corpo doer e respirei fundo tentando amenizar o desespero mas parece que tudo me lembrava ele, parece que todos meus pensamentos estavam focados apenas nele. E isso me fazia sofrer mais ainda...

De uma maneira ainda mais cruel.

Me recolhi e quando estava no meu quarto, olhei pra cama e sorri me lembrando da ultima vez que transamos ali, foi... maravilhoso. Senti as lágrimas caírem de novo mas dessa vez eu não sequei-as, eu apenas chorei. 

Vesti uma calça preta, um moletom do Justin e um par de vans preto, eu não me importava de estar me vestindo de qualquer forma, eu me vestia da maneira em que eu me sentia bem. Com uma das peças de roupa dele em meu corpo.

Sai de dentro de casa e peguei as chaves do carro dele que estava na mesa de centro. Em segundos eu entrei no mesmo e as lágrimas já caiam, era tão deprimente sentir o cheiro dele e pensar que talvez eu nunca mais poderia encostar meu nariz em seu pescoço, fungar seu cheiro... Era deprimente não ter ele comigo. 

Cheguei no pequeno prédio e acenei pro sindico da recepção que se assustou com meu estado. Subi pro quinto e ultimo andar e bati na porta, Mary apareceu e se assustou comigo, mas apenas me abraçou.

-Jennifer? Eu não entendi nada, ele os trouxe aqui, se despediu, não falou comigo e... foi embora.
-Ele foi embora. -Disse sentindo as lágrimas caírem- Eu só preciso dormir e esquecer que esse dia aconteceu, eu só preciso acordar e ver o Justin do meu lado.
-Eu sinto muito Jennifer. -Segurou minhas mãos- Eu vou chamar as crianças.

Eu assenti sem saber o que responder. Ela voltou com as crianças, ela estava com Math no colo e ele dormia e Liv estava de cabeça baixa e com o rostinho todo vermelho.


-Ela chorou todo o tempo depois que ele foi...
-Tudo bem -A cortei e respirei fundo- Obrigada por ficar com eles. Acho que agora mais do que tudo eu vou precisar de você, não se preocupa eu vou pagar por isso.
-Não se preocupa, você sabe que dinheiro não importa quando é em relação as crianças. 
-Obrigada Mary, eu preciso ir. -A abracei de lado- Até logo.
-Até... Tchau Liv. -Liv acenou sem olha-lá e eu mandei um olhar preocupado e respirei fundo.

Acenei pra Mary e caminhei em direção ao elevador. Dei um sorriso ao me lembrar que antes Justin tinha fobia de elevador, ainda tem... mas parece que superou.

Coloquei as crianças no carro e Liv sentou na frente logo colocando o cinto. Ela começou a fungar e eu chorei em silêncio enquanto dirigia o carro. Sentia o olhar de Liv em mim mas eu não queria me importar se ela estava ou não me vendo chorar, eu queria apenas aliviar essa dor que eu estava sentindo... acho que talvez vá ser uma coisa que eu nunca vou poder superar... A falta que ele faz.

-Para de chorar, para de fingir que se importa! -Disse Liv quando estacionei o carro. A olhei assustada.
-Por que esta dizendo isso?
-Você fez o papai de idiota, fez ele se humilhar e quando ele cansou você começa a chorar. VOCÊ TIROU MEU PAI NOVAMENTE DE PERTO DE MIM E ESSA É UMA COISA QUE EU NUNCA VOU PERDOAR.

Ela saiu do carro e deixou a portar aberta, meu peito que antes estava estufado agora eu soltava todo meu ar junto com as lágrimas. Sai do carro com Math no colo e quando entramos eu subi a escada com ele, entrei no quarto e Liv estava deitada chorando. Coloquei Math na cama e respirei fundo me sentando no chão em frente a cama.

-Eu sei de todas as coisas que eu fiz pro seu pai, sei de todas as besteiras que eu cometi... Só que eu também sei que quando você crescer você vai entender meu lado, vai entender o quanto eu sofri por ser trocada. Você também sofreu Liv, mas você é pequena demais pra entender isso. Eu nunca quis que seu pai fosse embora, sempre quis ele do meu lado. Sei que a culpa é minha, mas eu também sei que não estou fingindo que me importo porque isso esta doendo em mim, pode parecer egoísta mas esta doendo mais em mim. Você ainda tem seu pai, eu não tenho ele mais, nem mesmo meus pais eu tenho. Não erre assim como eu errei.

Funguei antes de me levantar, entrei no meu quarto e sem pensar duas vezes me joguei na cama sentindo os soluços que eu tanto segurei saírem. Peguei meu celular e desesperadamente tentei ligar pra ele, mas parece que tudo estava falhando pra mim, ele nem atendia minhas ligações. 

Meu soluços começaram a ficar mais alto e as lágrimas agora corriam por meu rosto com agilidade. Era doloroso, eu queria morrer... eu não queria mais viver.

♀♀

1 Semana depois

Eu não conseguia desistir, parecia que tinha algo que me prendia cada vez mais, por isso que eu não desistia de ligar pra Justin, eu sabia que uma hora ele teria que me atender e teria que perguntar das crianças. Se eu parasse de tentar ele pensaria que eu desisti dele, e eu não queria que ele achasse que eu desisti.

Porque na realidade, eu acho que nunca vou conseguir desistir dele. Até que ele me peça isso, da maneira mais grossa.

Eu tinha conversado pouco com Beca, com Carla e com as meninas de Stratford, mas elas sabiam o quão mal eu estava, elas sabiam também que ele simplesmente se mandou daqui. Eu tenho mantido contato com Pattie, que não me contava nada sobre Justin, apenas disse que ele não queria falar comigo, que ele não queria que Pattie me contasse nada.

Ninguém vê que isso é injustiça comigo? Eu sei que eu errei, sei de todas as besteiras que eu fiz, mas estava sendo injustiça comigo, minha filha e meu filho também estava sofrendo com o sumiço repentino do pai, ele tinha que parar de ser egoísta e pelo menos lembrar que tem filhos.

Meu celular tocou e eu o peguei com rapidez, meu coração se encheu de alegria quando eu vi o nome dele brilhando no televisor do iphone. Atendi sem pensar duas vezes.

-Justin? -Disse. Não me amaldiçoei por minha voz ter saído mais animada que o normal.
-O que você quer? -Sua voz parecia cansada, mas mesmo assim ele não exitou de depositar o ódio na mesma.
-Justin, a gente precisa conversar... é tudo um mal entendido.
-Jennifer, escuta o que eu vou te falar! Sei que temos filhos juntos, e sei também que são dois mas a nossa unica relação é essa agora...
-SOMOS CASADOS. -Gritei irritada.
-POR ISSO QUE EU ASSINEI A PORRA DO DIVORCIO, ASSINEI PRA VOCÊ ASSINAR TAMBÉM E A GENTE SE SEPARAR, PORQUÊ EU NÃO AGUENTO MAIS, NÃO AGUENTO MAIS JENNIFER. ASSINA ESSE DIVORCIO DE UMA VEZ, ASSINA ESSE CARALHO PORQUE EU QUERO ME VER LONGE DE VOCÊ O MAIS RÁPIDO POSSÍVEL.
-VOCÊ NÃO PODE ME DIZER TODAS ESSAS COISAS. -Disse gritando no mesmo tom, minha voz saiu embargada e as lágrimas desciam.
-Eu posso porque você me disse muito pior. Quer saber? Assina logo esse divorcio, vamos acabar com toda essa palhaçada que durou anos. Você tem noção disso? Perdemos todos esses anos da nossa vida juntos, em uma coisa que nunca daria certo.
-Eu não me arrependo. -Disse chorando.
-Mas eu sim. -Disse seco.
-A gente pode dar certo, você esta falando essas coisas porque esta chateado eu entendo Justin mas a gente não pode se separar. Você vê isso? Nascemos pra ficarmos junto.
-Você é uma vagabunda Jennifer, eu poderia ter tido filhos com outra mulher mas disso eu não me arrependo, porque eu amo meus filhos e não queria ter outros no lugar deles, mas se fosse pra escolher outra mulher eu escolheria sem pensar duas vezes.
-Eu assino o divorcio, creio que não vá demorar muito pra estarmos separados de vez. Mas lembre-se que você tem obrigações. 

Desliguei o telefone e parece que aquilo foi o limite pra mim, as lágrimas começaram a cair e eu sentia meu coração se despedaçar. Ele não tinha noção do quanto aquelas palavras em mim doeram. Doeram da forma mais cruel.

Stratford/Canada 
13:24 PM
Justin P.O.V

"Eu assino o divorcio", aquela maldita frase parecia facas entrando e perfurando meu coração. Eu fui cruel em dizer todas aquelas coisas, eu nunca poderia ter me arrependido de ter se casado com ela, nunca achei também que foi perda de tempo. Sempre achei que fomos feitos um para o outro, mas o problema é que a gente que complicou tudo. A gente que fez nosso casamento se desgastar, podíamos perder nosso tempo se amando mas perdemos tempo sendo orgulhosos um com o outro.

Infelizmente essa era a droga da nossa realidade.

Eu diria que nosso casamento estava a um fio de acabar e só acabaria quando ela assinasse o divorcio.  

Entrei no meu carro e bati a porta dele com força enquanto dirigia ao presidio. Sim, eu visitaria aquela verdadeira vagabunda e riria na cara dela por estar ali. 

Desci do carro assim que estacionei em frente aquele enorme presídio, aquele lugar me dava arrepios. Passei por todo o procedimento e me sentei na cadeira a espera dela. Em minutos uma garota loira apareceu acompanhada de uma policial e de cabeça baixa. Eu amava ver a derrota dela, ela acabou comigo mas também acabou com ela.

Ela se sentou na minha frente sem me encarar e alguns segundos depois, quando a policial fechou a porta ela levantou a cabeça, seus olhares arregalaram quando ela me viu.

-Justin?
-Acho que sim. -Falei debochado- Como vai sua estádia aqui?
-Filho de uma... -A cortei.
-Xinga, xingue mesmo Julia! Isso não muda o fato que você vai apodrecer aqui como deve sua vagabundinha de merda.
-Não me xinga. -Ela disse brava.
-Xingo, porque você merece. -Disse entre dentes- Como conseguiu se fingir de morta?
-Você mesmo sabe, Tracy é uma bela de uma sedutora. -Disse sorrindo- Era. -Disse e mordeu os lábios- Eu fui falar com ela na cadeia, conseguiu uma ajuda de uns policiais em troca de sexo, eles me acobertariam e subornariam alguns enfermeiros, e então os policias forjaram tudo. -Disse sorrindo- Sabe como é, policiais velhos que não fazem sexo a anos.
-Você é nojenta. -Disse negando- Não sei como troquei Jennifer por algo sujo como você, eu tenho nojo de você garota.
-Não parecia.
-Enfim, e seu namoradinho? Como anda ele?
-Você sabe muito bem. -Disse com os olhos marejados.
-É bom saber que o merdinha corno do seu namorado foi pro saco.
 -E você, conseguiu recuperar seu amorzinho? -Disse sarcástica.
-Consegui. -Sorri debochado. Eu nunca falaria pra ela que eu não consegui recuperar a mulher da minha vida, eu nunca deixaria ela saber que venceu.- E você? Conseguiu recuperar a vadia da sua prima? Ou o merdinha do seu namorado da merda? Acha que vai conseguir recuperar a confiança da sua mãe?

Ela me olhou com os olhos cheios de lágrimas e eu me levantei dali. Me apressei em sair daquele lugar o mais rápido possível e então entrei no carro. Eu iria adorar visitar Tyler, pena que eu não sabia onde ele se encontrava.

Estados Unidos/Nova York
16:25 PM
Jennifer P.O.V

Parei o carro em frente a escola e ela entrou, sem falar comigo. Eu estava até já acostumada, porém ainda doía muito ver minha própria filha me ignorando. Mary me esperava em frente a casa dela, conversei um pouco com ela mais logo coloquei Math dentro do carro. Chegamos em casa e tirei Math de dentro do carro já que Liv correu pro seu quarto. Dei janta pra Math e logo o coloquei pra dormir.

Subi em direção ao meu quarto, vasculhei meu guarda-roupa e senti as lágrimas caindo quando vi o papel de divorcio. Peguei uma caneta e comecei a assinar aquela dezenas de papeis enquanto minhas lágrimas manchavam o mesmo, eu não queria nem saber se ficaria manchado, eu só queria morrer. 

Que merda que aconteceu comigo? Perdi meu marido, perdi Brandon que decidiu se afastar de mim, minha amiga estava longe e tinha apenas Beca que também se afastou de mim. Minha filha nem olha mais na minha cara e meu filho só fala comigo porque não entende o que eu fiz. 

Era uma droga de vida mesmo.

Desci pra sala e me joguei no sofá. Vasculhei os canais, comecei a assistir P.S: Eu te amo e praticamente chorei do começo ao fim. São tantas coisas.

Foram tantas barreiras que passamos pra no fim terminar em um papel de divorcio manchado com minhas lágrimas.

...

Continua


Esse capitulo é bem pão com ovos mas ok, GENTEM EU TENHO UMA NOTICIA: PRA QUEM LEU FORBIDDEN LOVE QUANDO EU ESCREVI, EU REESCREVI ELA TODINHAAAAA E VOU POSTAR A SEGUNDA TEMPORADA AQUI, MAS N SEI QUANDO. MAS EU VOU POSTAR ELA NO SPIRIT SEMANA QUE VEM, A PRIMEIRA TEMPORADA TA TODA REESCREVIDA. MUDEI VÁRIAS COISAS, SE DIVIRTAM!! ♥♥ 
LINK PRIMEIRA TEMPORADA: https://socialspirit.com.br/fanfics/historia/fanfiction-anahi-forbidden-love-2426125
SEGUNDA TEMPORADA AINDA NÃO TEM LINK. 
COMENTEM, BEIJOS ♥

Sobreviventes:
 
Ela só andava de preto e todos queriam saber a vida dela, ela demonstrava ser uma garota fria e eu queria me aproximar dela... queria poder saber sobre sua vida, mas acho que fui longe demais. Ela é fria e não esta nem ai para meus sentimentos. Embora eu sempre tenha tentado ajuda-lá ela era sempre muito ignorante comigo, ela machucava meus sentimentos apenas com palavras e ela gostava disso, ela gostava de me ver sofrendo. Eu queria construir a sua vida mas quando eu percebi que estava apaixonado por ela, foi ela quem destruiu a minha, mas no fim eu sabia que ela precisava de alguém que concertasse seu coração quebrado.


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