14/06/2015

Drug Of Love -94- Verdades Esclarecidas



Canada/Stratford
22:48 PM
Jennifer P.O.V

Um mês tinha se passado desde que eu e Justin tínhamos transado de ladinho, e eu devo dizer que o humor dele mudou bastante, bom, pelo menos até agora a ultima briga que tivemos foi a sobre o buffet. Na verdade aquilo nem uma briga foi, foi mais apenas uma de nossas discussões banais que não ocorriam a muito tempo. 

Ontem fomos a mais uma ultrassom mensal, apenas para saber se as crianças estavam bem e eu fiquei feliz ao saber que elas estavam super saudáveis. Contei pra ela que eu e Justin tivemos relação sexual mês passado de lado e ela afirmou que não tinha muito problema, apenas que ele não podia introduzir com muita força e nem fazer movimentos brutos. É claro que Justin Bieber corou, e isso foi uma coisa impagável, uma das coisas mais difíceis de ver era ele corando.

Chris e Lissa não sabiam quando casavam mas estavam correndo atrás dos preparativos e da igreja JUNTOS, sim, pode até parecer mentira mas ele estavam fazendo tudo juntos, chegava até ser fofo. Ryan e Carla estavam bem ao meu ver, ela estava no nono mês e o parto iria ocorrer até semana que vem. Ryan e ela estavam com muito e isso dava pra ver de longe, mas eu tenho certeza que tudo ocorreria bem. Bella esta indo pro oitavo mês de gestação e eu já tinha escutado muitas vezes Chaz desabafar com Justin o quanto eles brigavam e que não transavam. Mas isso era normal, Bella já era um pouco ignorante e quase nada fofa, ela não planejava filhos agora e os hormônios estavam a flor da pele. É normal ela ficar estressada e descontar nele, eu já tinha feito isso muitas vezes.

Alex tinha vindo pro Canada visitar Carla e trouxe sua namorada Ciara, a garota era legal simpatizou com todo mundo, ou melhor, com quase todo mundo, menos comigo. Alex tinha me dito que disse pra ela que já me amou e claro que a garota me odiou. Ela deveria gostar de mim, porque se eu gostasse do Alex não teria espaço pra ela. Brandon veio pro Canada com Beca mês passado e ela estava um pouco estranha mas não quis entrar em detalhes. Brandon não falava ainda com Carla e ela ficava triste por isso quando estavam todos reunidos, mas ela sabia que nada adiantaria. Brandon estava magoado, deveria ainda gostar um pouco de Carla.

E agora eu estava no carro voltando do cinema com Justin e com as crianças, tinha sido um passeio legal, comemos e levamos as crianças no parque. Era bom ver elas se divertindo apesar de tudo. 

Quando descemos eu peguei Math no colo e Justin me lançou um olhar bravo, sabia que eu não podia ficar pegando Math no colo mas eu não me sentia tão bem assim a tempos. Queria ser capaz de alguma coisa sem ser tratada como doente.

Levei Math até sua cama e o troquei enquanto Justin ajudava Liv a se arrumar.


-Camenhon chega amanhã? -Perguntou Math, dei risada e neguei.
-Falta ainda dois meses, mas eu prometo que não vai mais demorar muito!
-Não mamãe? -Perguntou negando, assentindo.
-Boa noite, bebê! Dorme bem. -Disse e dei um selinho em seus lábios- Te amo. 
-Boa noite mamãe, boa noite papai. 
-Boa noite filho. -Justin disse e deu um beijo nele- Amanhã eu vou te ensinar a jogar futebol pra conquistar umas gatinhas, ok? -Disse e Math riu.
-Ta bom, papai.
-Dorme bem. -Justin sussurrou e beijou sua testa.
-Boa noite filha. -Disse e beijei Liv- Eu te amo.
-Também te amo mamãe.

Dei um beijo na bochecha de cada uma das crianças e sai do quarto acompanhada de Justin. Entramos no quarto, eu fui direto tomar um banho já que estava morta de cansaço. Tomei um banho rápido e me vesti, sai do banheiro e Justin entrou no banheiro. Alguns minutos depois ele saiu do banheiro e se deitou do meu lado, ele ficou encarando o teto e eu me aconcheguei em seu peito. 

-Tudo bem se a gente transar? -Ele perguntou baixinho.
-Justin... -Disse com a voz carregada de manha- Eu estou tão cansada. -Disse e ele respirou fundo.
-Tudo bem.
-Boa noite.

Escutei Justin respirar fundo e sabia que ele estava magoado. Fechei os olhos e tentei dormir
.
Abri os olhos e respirei fundo, minha garganta estava seca e eu precisava beber água. Olhei pra Justin e vi que ele ainda estava acordado, olhei pro relógio e vi que marcava quatro da manhã. O que Justin estaria fazendo acordado essa hora?

-Amor. -Me espreguicei.- O que faz acordado?
-Eu to sem sono. -Coçou o pescoço.
-Nossa... -Respirei fundo.
-E você?
-Eu to morrendo de sede.
-Volto em um minuto.

Justin desceu da cama em um pulo e eu observei ele sair do quarto, minutos depois ele voltou pro quarto com uma jarra de água na mão e um copo de vidro na outra. Ele encheu o copo de água e me deu, bebi o copo inteiro e então ele colocou o copo sobre o criado mudo.


-Volte a dormir... -Sussurrou, quando já estava deitado e me abraçando.
-Vamos transar? -Perguntei com manha.
-Mas você não esta com sono? Cansada? -Perguntou preocupado, mesmo assim notei uma animação em sua voz.
-Não bebê, podemos fazer agora. -Disse e subi em cima dele.

Justin sentou na cama e me puxou ainda mais pra perto dele me fazendo sentar bem em cima do seu pau, me remexi ali algumas vezes e rebolei. Senti Justin crescer em baixo de mim e arfei ficando ainda mais agitada. Justin subiu minha camisola e começou a brincar com meus seios como se fosse a melhor coisa do mundo. Justin estava tão concentrado nos meus seios que chegava a ser uma das melhores visões do mundo. 

Justin puxou minha calcinha do lado e a mesma rasgou, ele sorriu e eu retribui o sorriso me remexendo em cima dele. Levantei o quadril e ele tirou o resto dos trapos da calcinha que sobrou. Ajudei Justin a puxar sua box e rasgamos ela também. 

-Selvagem. -Sussurrou em seguida chupou meu pescoço com força.
-Não me marca muito, amanha nossos pais vem jantar aqui.
-Não interessa. -Disse e arfou- Você continua sendo minha e eu posso marcar você da forma que eu preferir. -Disse e depositou um tapa com força na minha bunda.
-Você é mal, muito mal. -Disse sorrindo e rebolei em cima dele. 
-Você é muito mais.

Justin me pegou no colo e encaixou seu pênis dentro de mim, comecei a me remexer de vagar em cima dele. Justin me deitou de lado e introduziu mais uma vez dentro de mim, começou a me entocar nem com muita força e nem com muita lentidão, enquanto chupava meu pescoço. Alguns minutos depois eu estava abaixada perto das pernas de Justin enquanto chupava seu pênis com rapidez, suas mãos depositadas em meus cabelos enquanto puxava me deixava louca. Justin gozou e em seguida me jogou na cama e começou a chupar minha vagina, ele chupava meus clitóris e puxava meus lábios vaginais com seus lábios inferior.

Alguns minutos depois eu estava gozando e gritando, ele sorriu satisfeito e se deitou do meu lado.

-Obrigada, de novo. -Disse e eu sorri.
-Você não tem que agradecer por eu fazer sexo com você. -Disse sorrindo e ele assentiu mordendo meus lábios.
-Eu te amo amor.

Justin me abraçou por trás e logo eu estava dormindo profundamente.


Acordei cedo, levantei as crianças, ajudei a dar banho nelas e em seguida as coloquei pra tomar o café preparado por mim mesma. Meu humor estava ótimo, já que ontem eu tinha conseguido transar com Justin. Uma mulher grávida sempre fica de bom humor com sexo, incrível.

Esperei o ônibus de Liv e ela me deu um beijo quando entrou no ônibus. Acenei pra ela e sorri a vendo ir na direção do banco de Victor e Sarah.

Entrei dentro de casa e vi Justin descendo coçando a nuca com uma cara amaçada e morrendo de sono. Math continuava na mesa do café tomando leite.


-Amor o café está pronto, irei levar Math na escola e vou dar uma passada no atelie. Ok? -Ele assentiu mordendo os lábio
-Cuidado, por favor. -Assenti e beijei seus lábios- Passa mais tarde na empresa? Por favor -Disse implorando e eu sorri.
-O que você não pede sorrindo que eu faço chorando? -Disse e beijei seus lábios- Eu vou lá. Bebê, vamos! Se despeça do papai.
-Tchau papai. -Disse e beijou sua bochecha.
-Tchau filhão, eu e a mamãe vamos te buscar e não se esqueça que eu vou te ensinar futebol mais tarde. Ok? -Disse e Math assentiu sorrindo.
-Ta bom, papai.
-Cuidado na escola, campeão.

Justin se despediu de mim e de Math com beijos e em seguida eu fui pro meu carro com Math, ajeitei ele na parte de trás do carro com o cinto e a cadeirinha. Quando chegamos em sua escola eu me despedi dele e beijei sua bochecha, sorri pra sua professora que pegou sua mão e o levou pra dentro da escola.

Math tem se adaptado muito bem na escola e isso foi bom pra mim, eu sempre achei que ele não se daria muito bem com a escola mas até que ele esta sendo um garoto obediente. É claro que ele chorou no primeiro dia como todas as crianças mas ele se acostumou e alias, ele não ficava muito tempo na escola. Ele entrava as oito e meia e saia as três e meia da tarde. 

Quando deixei Math na escola eu parti pro atelie, cumprimentei as meninas e Nicole que estava na recepção fazendo algumas anotações. Quando ela me viu veio correndo atrás de mim.

-A cada mês que passa você fica ainda mais linda com esse barrigão.
-Obrigada. -Disse sorrindo- Como estão as coisas por aqui?
-Estão bem, mas se você voltar vai ficar ainda melhores.
-Você sabe que logo estarei de volta. Ao longo desses meses estive pensando em alguns desenhos, alguns modelos de roupas e consegui elaborar dois vestidos, algumas calças e alguns shorts lindo. Tenho certeza que a nova coleção irá bombar.
-E blusas, alguma?
-De frio e uma pra adolescente.
-Adolescente? Por favor né Jennifer, você sabe que isso não vai pra frente.
-Eu estou fazendo uma coleção adolescente. Algum problema, Nicole?
-Todos, isso não vai pra frente. Adolescente não tem dinheiro pra comprar roupas e sim adultas. Jennifer, mulheres amam a sua coleção. Tem noção do quanto elas ficam loucas com a sua coleção lançada? Você tem noção do quanto decepcionada elas ficaram ao saber que você fez uma coleção adolescente e está adiando a delas?
-Nicole, eu gosto muito de você mas eu te contratei pra ser minha assistente e não a estilista disso aqui. O ateliê é meu e eu sei o que irá ou não bombar. -Disse soando o mais grossa que o esperado, não foi minha intenção mas eu estava cheia dela ficar me dando ordens sendo que quem ganhava o salario era ela.
-Tudo bem, me desculpe. -Disse engolindo a seco.
-Queira se retirar, por favor.

Nicole saiu da sala e eu respirei fundo agradecendo a Deus. Me senti tão bem ali no meu ambiente que até tinha perdido a hora quando me peguei fazendo alguns desenhos que estavam lindos.

Me despedi das meninas e peguei meu carro, fui até em casa e deixei o carro ali mesmo. Parti para a empresa de Justin de táxi. Quando cheguei lá, paguei o táxi. Sorri pra recepcionista da empresa e fui em direção ao elevador, quando cheguei no ultimo andar que era dos sócios e do chef eu acenei pra secretária que era muito linda e tinha um corpo maravilhoso. Devo me preocupar? Não, eu confio em Justin agora. Sei que ele não me trairia.

Entrei na sala e Justin estava cheio de papéis ao seu redor, ele parecia concentrado em todos aqueles papéis e eu não queria atrapalhar ele, ele já tinha perdido muitos dias de trabalho. De fininho, sai de sua sala e caminhei pelo extenso corredor, parei na sala de Chris e dei alguns soquinhos na porta.

-Pode entrar. -Sua voz grossa disse, sorri com isso.

Entrei na sala e eu vi ele com alguns papéis na sua mesa, ele estava sério olhando pra porta mas quando me viu abriu um sorriso enorme e levantou da cadeira. Veio até mim e me abraçou, em seguida levantou minha blusa e beijou minha barriga me fazendo sorrir fraco.

-Oi meu amor. -Disse e eu sorri.
-Oi Chris.
-Que surpresa ter você por aqui.
-É, eu passei porque o Justin pediu mas ele está tão concentrado que me deu dó.
-Ah, entendi. -Ele disse e sorriu- Senta. -Ele disse apontando pro sofá.
-Você não está ocupado? -Perguntei, com medo de estar atrapalhando.
-Não, eu terminei todos os relatórios que tenho que entregar das rodovias e do mercado. -Disse e eu assenti sorrindo.
-Claro, você sabe que eu não entendo nada desse negócio da empresa de vocês. Só sei que vocês trabalham com rodovias, ônibus e mercado. -Disse e ele gargalhou.
-Somos ótimos empresários visto pelo mercado da industria.
-Eu sei. -Disse e gargalhei, me sentando no sofá.-Eu estava com saudades.
-Você sabe que eu também. -Disse e pegou minha mão- Sempre sinto falta da minha melhor amiga.
-Chris, a gente pode conversar sobre algumas coisas não esclarecidas? -Disse e ele assentiu.
-Claro, podemos. Você sabe...
-Então, você sabe... Quando me contou que já gostou de mim? -Disse e ele assentiu, corando.
-Eu te amei.
-Chris... Eu ignorei o que você disse aquele dia por não ter o que falar, talvez medo... Eu não sei, não faço idéia, mas foi uma coisa muito louca. Nunca imaginei que você gostasse de mim, me amasse. -Corrigi.
-Eu te amei muito Jennifer, eu era louco por você! -Disse e apertou minha mão.
-Como era pra você, ter que ver eu e Justin todos os dias...?
-Triste, deprimente. -Disse e engoliu a seco- Eu odiava ter que ver vocês dois. E quando você veio me contar que você tinha perdido a virgindade com ele? Eu te odiei tanto, odiei ele mais ainda por tocar em você. Eu achava que você era minha garota, que você tinha nascido pra ficar comigo e não com o Justin. Odiei também quando ele te engravidou, eu destruí meu quarto esse dia. Eu achava que meu mundo estava acabado porque a garota dos meus sonhos estava grávida do meu melhor amigo. Eu chorei como nunca tinha chorado em toda minha vida. Eu odiei com todas as minhas forças ver você entrando de vél e grinalda naquela igreja. Eu achava que estava tudo errado, eu achava que você tinha que ficar comigo e não com o Justin. Eu fiquei bêbado na festa do casamento, e pensei em ir contar pra você o que eu sentia mas não ia mais adiantar merda nenhuma, você estava grávida de Justin, estava apaixonada por ele e tinha acabado de se casar com ele. Eu só estragaria a nossa amizade. 
-Chris... -Disse e senti meus olhos encherem de água.

Eu tinha feito ele passar por todas essas coisas e eu nem sabia disso, eu contava as coisas pra Christian achando que eu estava desabafando só que eu também estava destruindo ele. Contei cada detalhe da minha vida com o Justin, dos meus passeios, DA MINHA PRIMEIRA VEZ. Eu só não sabia que estava destruindo ele.

-Eu chorei tanto Jennifer quando você me disse que tinha apanhado do Justin, eu quase matei a primeira pessoa que vi na minha frente. Eu tinha tanta vontade de acabar com a raça do Justin mas eu não tinha coragem, eu tinha medo dele acabar descobrindo o que eu sentia por você e te afastar de mim. Naquele tempo você estava em um auge que fazia tudo que Justin pedia e isso me destruía, porque eu sabia que você fazia isso apenas pra não ter que perder ele. Era doloroso ver o quanto ele te fazia sofrer, enquanto tudo que eu queria era te fazer feliz e te fazer se sentir unica. Eu queria acabar com a minha vida porque eu sabia que nunca teria você, eu sabia que nunca poderia tocar em você porque você sempre pertenceria ao Justin. -Ele disse e secou uma lágrima que escorreu- Eu senti como se tivesse tirado um peso enorme da minha costa quando eu te contei o que eu sentia. Quando a gente quase se beijou eu senti meu coração acelerado e então eu tive confirmação de uma coisa, não importa se eu me casar com a Lissa, eu sempre vou ter você em um lugar bem guardado do meu coração. Agora eu não sinto mais necessidade de ficar com você porque eu amo a Lissa, mas eu acho que sempre vou ser um pouquinho apaixonado por você. Posso? -Perguntou e eu sorri, entre lágrimas.

Abracei Chris com força e ele suspirou descansando seu rosto em meu ombro, como se tivesse se livrado de um enorme peso que estava na sua costa. Ele acariciou meu rosto e beijou minha bochecha com força.

-Eu te amo, Jennifer. -Disse e eu o olhei- Eu disse isso como amigo. -Disse e gargalhou.
-Eu também te amo, Chris. -Disse e sorri pra ele- Te amo muito.
-Você é muito importante pra mim, eu nunca quero te perder.
-Você nunca vai me perder.
-Eu sei disso. -Disse e sorriu.- Eu sempre estarei grudado em você!
-Acho bom. Bom, agora eu vou na sala de Justin porque pode ser que ele esteja estranhando minha demora.
-Tudo bem, vai lá... Vê se não some em?
-Pode deixar, tchau. -Disse e beijei sua bochecha.
-Se cuida, gordinha.

Mostrei o dedo pra ele e ele gargalhou. Sai de sua sala e fui em direção a sala de Justin, abri a porta e Justin estava sentado no sofá com as mãos entre o cabelo, parecendo frustado. Sentei do seu lado e ele continuou da mesma forma, sabendo quem era.


-Amor, o que aconteceu... Por que você está assim? -Perguntei preocupada.
-Você ainda pergunta? -Disse e me encarou, ele parecia decepcionado e com raiva.
-O que foi? -Perguntei, aparentemente confusa.
-Você e Christian. -Ele grunhiu no final da palavra- Como assim ele gosta de você? -Disse irritado- Você não me contou isso por quê? E ele quase te beijou? -Ele perguntou irritado- POR QUE VOCÊ NÃO ME CONTOU NADA DISSO? -Gritou, se levantando do sofá.
-Eu não achei que tinha necessidades de você saber. E como você sabe de tudo isso? Você estava escutando atrás da porta? -Perguntei, agora eu estava irritada por ele estar curiando atrás da porta.
-Não tinha necessidade? Um dos meus melhores amigos é apaixonado pela minha mulher, tudo bem, não tinha necessidade de eu saber disso. -Disse soando irônico- Eu me sinto traído. 
-Chris não tem culpa de já ter gostado de mim. 
-Já ter gostado? -Ele disse rindo, debochado- Ele ainda gosta, alias, ele é apaixonado, você sempre estará em um lugar do coração dele. Não foi isso que ele te disse?
-Sua mãe não te ensinou que é feio ficar escutando a conversa dos outros atrás da porta? -Perguntei, me levantando do sofá.
-Ela me ensinou a também não ser idiota e ter  dignidade.
-Ele é seu amigo, ele só estava me contanto o que deveria ter me contado a anos.
-E mudaria alguma coisa? Você ficaria com ele se ele te contasse? -Ele perguntou irônico.
-Você sabe muito bem que não, eu nunca trocaria você por nada.
-Eu não duvido mais de nada. -Disse revirando os olhos.
-É incrível o fato de você ainda duvidar do que eu sinto por você, mesmo depois de todas as coisas pela qual eu te perdoei. -Disse com a voz carregada de melancolia.
-Vai começar a jogar as coisas na cara agora? -Disse irritado.
-Não, Justin Bieber. Só que diferente de você eu nunca te troquei por outra pessoa. -Disse e peguei minha bolça- Você não é realmente digno do que eu sinto por você, nunca vai ser.

Sai da sala de Justin com o ódio estampado em meu rosto, mas logo em seguida me arrependi... O que e disse pra ele? Eu me arrependia amargamente de ter dito que ele não era digno do meu amor, ele estava tentando... Ele estava tentando ser um bom marido e tudo que eu digo é que ele não é digno do meu amor, ele é sim. 

Mas é tarde pra mim voltar atrás e me desculpar, creio que precisaremos de um tempo pra organizar as minhas idéias e ele também. Desci sem me despedir da secretária e entrei no primeiro táxi que eu vi, o guiei até a escola de Math e logo que busquei ele voltei pro táxi, em seguida guiei o taxista até a escola de Liv mas fui informada que Justin já havia a buscado. Guiei o taxista até em casa e quando descemos escutei Math suspirar.


-Por que o papai não foi buca junto com você?
-Porque ele teve que fazer algumas coisas no trabalho. -Disse e ele assentiu, chateado.
-Ele ainda vai jogar futebol comigo?
-Vai sim. -Assenti sorrindo.

Entramos dentro de casa e vi Justin sentado no sofá de cabeça baixa, ele parecia cabisbaixo e mais uma vez a culpa me corroeu. Eu era a culpada disso. Math correu na direção de Justin e o abraçou com força.

 -Papai.
-Oi filhão. -Disse e beijou sua testa- Desculpa não ter ido te buscar.
-Tudo bem, você vai jogar futebol comigo? -Assentiu- Vamos?
-Vamos trocar o uniforme primeiro, depois jogamos. Tudo bem? -Math assentiu.
-Oi mamãe.
-Oi filha. -Disse e dei um sorriso pra ela, a pegando no colo.
-Mamãe, você não pode me pegar no colo. 
-É só alguns segundos.
-Liv tem razão. -Justin disse sem me olhar- Você pode machucar as crianças.

Decidi não responde-ló, apenas coloquei Liv no chão e beijei sua testa. Ela já estava sem o uniforme escolar e eu sorri com isso.


-Vamos tirar o uniforme? -Perguntei encarando Math que assentiu.
-Eu posso fazer isso. -Justin disse e carregou ele.
Logo depois sumiu com ele escada a cima. Olhei pra Liv e sorri pra ela.
-Você pode me ajudar com o jantar?
-Claro mamãe.
-Eu vou me trocar, volto em um minuto. -Ela assentiu.

Subi e caminhei até o meu quarto, assim que entrei fui direto ao closet. Peguei um shorts folgada e um top que deixava minha barriga enorme de fora, eu precisava deixar ela respirar um pouco. Sim, minha barriga respira e foda-se. 

Fiz um coque no meu cabelo, quando ia sair do quarto a porta abriu e era Justin. Ele coçou a nuca e passou por mim, quando eu ia sair escutei sua voz me chamar e me virei pra ele.

-Sim?
-Eu queria pedir desculpas pra você, sobre o que aconteceu no escritório. Só não é fácil pra mim saber que um dos meus amigos gosta ou gostava da minha mulher.
-Justin, ta tudo bem... Me desculpa por ter dito que você não é digno do meu amor.
-Eu... Tudo bem, eu sei que isso é apenas a verdade. Eu nunca vou ser digno do que você sente. -Disse e tentou sorrir, mas falhou- Me perdoa por não ser o marido que você sempre quis, eu sei que você queria alguém melhor e me perdoa por não ser esse melhor. -Disse e abaixou o olhar. -Me desculpa, mesmo. 

Sem conseguir saber o que falar acompanhei ele com o olhar, o vendo ir pro closet. Senti meu coração se apertar, eu me sentia mais do que culpada agora. Droga, por que diabos eu fui dizer isso a ele? Isso só o magoou mais.

Justin está tentando se tornar um marido melhor pra mim, e eu quase nunca dou espaço pra ele fazer isso, sempre acabo entristecendo ele com as minhas palavras. E o que eu disse pra ele agora mais do que tudo só bastou pra desanimar ele, eu queria que ele continuasse tentando. Ele estava se saindo tão bem.

Sai do quarto e desci em direção a cozinha. Liv estava sentada colocando leite com nescau, sozinha. Sorri com isso. Quando ela era menos eu fazia isso, o tempo passou tão rápido e minha bebê só cresceu ainda mais.


-Me lembro de quando você era menor... Eu costumava fazer isso pra você, você era pequena demais e não sabia. Agora veja só você... Cresceu, consegue até mesmo subir na cadeira do balcão sem precisar de ajuda nenhuma. -Disse sorrindo fraco. Liv me olhou com os olhos brilhando e sorriu.
-Eu cresci mamãe, mas eu sempre vou ser o seu bebê. -Ela disse e me abraçou.


Sorri com isso. Sim, ela seria pra sempre meu bebê e nunca ninguém mudaria isso.

-Eu te amo mãe.
-Eu te amo, meu anjo. -Disse e dei um beijo em sua testa.
-Mãe...
-Diz meu amor.
-Você promete que não vai me esquecer? -Perguntou com os olhinhos cheios de medo, isso quebrou meu coração.
-Por que você está me perguntando isso? -Perguntei, não entendo.
-Quando o Math nasceu você me esqueceu... E quando as crianças nascerem vai ser pior porque vai ser mais duas crianças. Promete não me esquecer?
-Eu nunca vou te esquecer, prometo isso. De dedinho. -Ela sorriu- E você pode me prometer algo?
-O quê?
-Promete que vai ajudar a cuidar das crianças? -Ela assentiu ritmadamente.
-Prometo, de dedinho.

Mais tarde eu e Liv começamos a fazer o jantar e pela janela da cozinha eu conseguia ver Justin e Math brincando de jogar bola, eu tinha um enorme sorriso no rosto. Estava tudo bem e isso era incrível. Liv pegava as coisas pra mim e eu até mesmo ensinei ela a cortar alguns legumes, claro, eu checava toda hora pra ver se estava tudo bem. Não queria que ela de jeito nenhum se cortasse ou se machucasse. 

A comida estava quase pronta, o frango recheado que eu tinha preparado estava assando no forno. O ultimo que estávamos fazendo era o arroz e a salada. Preparei uma rápida sobremesa; Que era uma torta de chocolate, também era uma das únicas sobremesas que eu sabia fazer.

Vi Justin tirar a roupa de Math o deixando apenas de cueca, e Justin também ficou apenas de cueca e pulou na piscina. Não reclamei, estava um sol de queimar lá fora e era rara as poucas vezes que tinha sol. Liv me olhou com esperanças nos olhos e eu ri.

-Pode ir.
-Sério? -Assenti e ela sorriu- Obrigada mamãe.
-Coloca o biquíni rosa e preto. -Ela assentiu e subiu.

Continuei preparando a comida e minutos depois Liv desceu praticamente correndo de lá de cima, me deu um ultimo beijo e foi em direção a piscina. Sorri quando Math começou a bater palmas quando a viu ali. 

Canada/Stratford
16:57 PM
Justin P.O.V

Vi Liv vir correndo em direção a cozinha com um biquíni e sorri, mas logo meu sorriso se desfez. Jennifer estava sozinha, deveria estar triste por estarmos brigados. Eu até queria ir lá agora e me desculpar por todas as coisas que tinha acontecido, a gente estava tão bem. Sabia que não deveria ter discutido com ela por causa de Chris, ela não tinha culpa se Christian já foi ou é apaixonado por ela, quem não seria? Ela é incrível. 

Até mesmo mulheres se apaixonam por minha Jennifer, por que não um homem? 

Ajudei Liv a entrar na piscina e fiquei brincando com as crianças. Math gostava tanto de água de piscina que eu até mesmo pensei em coloca-ló em uma aula de natação, e eu faria isso. 

Olhei pra janela da cozinha e vi Jennifer fazendo o jantar, sorri. Ela era tão linda... A mulher mais incrível de todo o mundo, e o mais incrível é que eu tinha a conquistado, mesmos sendo um completo idiota e na maioria das vezes a fazendo sofrer mais do que a fazendo sorrir. 

Jennifer começou a se movimentar na cozinha e eu fui obrigado a tirar meus olhos dela já que eu tinha que cuidar das crianças.

Uma hora depois Math e Liv estavam reclamando de fome. Jennifer ainda estava fazendo o jantar. Vi ela vindo em direção a piscina com uma grande bandeja. Ela colocou sobre a cadeira e eu pude perceber que era alguns copos de suco e alguns sanduíches.

Sorri pra ela que sorriu pra mim, percebendo que eu não estava bravo com ela.

Não meu amor, eu nunca consigo ficar bravo com você por muito tempo. Eu te amo...

Ela além de ser uma esposa incrível, ainda era uma mãe incrível.


...

Continua


Enfim é isso... Até o próximo capitulo. 

FAVORITEM SOBREVIVENTES QUE SERÁ MINHA PRÓXIMA FANFIC

Sobreviventes:

Ela só andava de preto e todos queriam saber a vida dela, ela demonstrava ser uma garota fria e eu queria me aproximar dela... queria poder saber sobre sua vida, mas acho que fui longe demais. Ela é fria e não esta nem ai para meus sentimentos. Embora eu sempre tenha tentado ajuda-lá ela era sempre muito ignorante comigo, ela machucava meus sentimentos apenas com palavras e ela gostava disso, ela gostava de me ver sofrendo. Eu queria construir a sua vida mas quando eu percebi que estava apaixonado por ela, foi ela quem destruiu a minha, mas no fim eu sabia que ela precisava de alguém que concertasse seu coração quebrado.


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Beijos!!!

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