Forbidden Love - 26 - You and Me !

Poderoso : Além do teu amiguinho dever pra gente , agente tem que te ajudar?

Mirela : Por favor , sem vocês eu não vou conseguir .

Poderoso : Oque da em troca ? - ele disse sorrindo malicioso . Revirei os olhos .

Mirela : Se agente conseguir grana a mas é sua .

Poderoso : Conta o plano então chefia .

Justin On

Depois de dormir tanto daquele viagem , eu tive um sonho estranho .. Eu não lembro muito bem dele , mais eu chorava , Mia chorava também e minha mãe chorava , já meu pai ele tava super nervoso , eu não sabia direito oque era , oque queria dizer aquele sonho , será que é sobre eu estar com a Mia ? Acho que não , não era isso era outra coisa . Eu queria tanto descobrir oque era . 

Desci e não tinha ninguém na sala , e nem na cozinha , vi que tinha comida pronta e tirei comida pra mim , comecei a almoçar e logo vi a Mirela , ela estava estranha . Sorri e fui até ela , abracei ela e ela me forçou um sorriso .

Justin : Oque foi vida ?

Mirela : Não é nada .

Justin : Tem algum problema , eu sei .

Mirela :é uns problemas , mas rapidinho vão resolver 
Justin : Algum problema com agente ?

Mirela :Não bobinho
Justin : Ata - disse sorrindo bobo .

Mirela : Eu te amo Juss .

Justin : Eu também te amo Mi .

Mirela : Eu amo mas

Justin : Ok

Mirela :Ah , estragou o clima bobão .

Justin : É , agente não precisa de clima baby

Mirela : Porque ?

Justin :Porque agente é foda.

Mirela :Nem se acha né ?

Justin : To te incluindo nessa e eu me acho ? - revirei os olhos .

Mirela : As vezes eu esqueço o quanto você é boboca .

Justin :As vezes eu esqueço o quanto você é burra

Mirela : Oi ?

Justin : Ta vendo , lerda

Mirela : Lerda é tua tia ..

Justin :Ah sua - ela me mostrou a lingua .- Você não acha que ficaria mais bonitinho minha lingua na sua ?
Mirela : É ?- Ela perguntou sexy se aproximando de mim .
Justin : Uhum - agarrei sua cintura com força e ela passou a linguá deles nos meus lábios - Isso é me provocando ? 
Mirela : Como você achar melhor falar Baby

Ela disse e colocou suas mãos envolta do meu pescoço em seguida ela me agarrou , suas pernas entrelaçaram minha cintura , me sentei no sofá com ela ainda por cima de mim , desci até sua bunda dando um leve apertão que ela arfou , em seguida coloquei minhas mãos por baixo indo até os cabelos da nuca dela dando uma apertada , era um beijo perfeito , beijo apaixonado . Ela separou nossos lábios por falta de ar e ficou sorrindo pra mim igual boba . 

E foi nesse momento que eu percebi o quanto essa garota é importante pra mim , é um amor perigoso , um amor errado , mas agente tem culpa de se amar ? Nós não temos absolutamente nenhuma culpa , sério , se eu pudesse eu não teria escolhido ela pra amar , se eu pudesse ficaria tudo como estava , agente se odiando , e assim por diante , ela não era nada pra mim , mais agora ela virou meu tudo , algo tão errado , tão grandioso , eu amo ela e isso é fato ,fato que eu quero ela pra sempre , eu queria poder descobrir que não somos irmãos que algum de nós somos adotados , mas ao mesmo tempo eu não queria entende ? ta escrito nas estrelas que é pra nós dois ficarmos juntos e já era , não tem essa dos nossos pais não aceitam , é errado eu sei , mais eu acho , eu acho não tenho certeza que Deus juntou nós dois pra ficarmos juntos pra sempre , eu a amo cara , é errado você amar ? É errado você querer beijar uma pessoa ? É errado você querer essa pessoa ? É errado você querer essas pessoas todos os dias ? É errado você querer ver o sorriso dessa pessoa todos os dias quando você acorda ? É errado ? Não , Não é errado , O Errado é que somos irmãos , e isso me machuca de uma forma imensa . Eu falo pra ela que vou protege-lá , sim eu vou protege-lá , mas eu digo que não vai acontecer nada , e eu sei que vai acontecer , sei que um dia nossos pais vai descobrir e vamos acabar se ferrando , mas é a vida , a vida tem altos e baixos , certos e errados , e ninguém tem culpa da vida . Alias , a vida é facil agente que complica ela demais ... A vida é passageira , tudo passa depressa , a vida ela é , resumida em quatro coisas , alegria , tristeza , amor e sofrimento 

Existe somente uma idade para a gente ser feliz, somente uma época na vida de cada pessoa em que é possível sonhar e fazer planos e ter energia bastante para realizá-las a despeito de todas as dificuldades e obstáculos. Uma só idade para a gente se encantar com a vida e viver apaixonadamente e desfrutar tudo com toda intensidade sem medo, nem culpa de sentir prazer. Fase dourada em que a gente pode criar e recriar a vida, a nossa própria imagem e semelhança e vestir-se com todas as cores e experimentar todos os sabores e entregar-se a todos os amores sem preconceito nem pudor. Tempo de entusiasmo e coragem em que todo o desafio é mais um convite à luta que a gente enfrenta com toda disposição de tentar algo NOVO, de NOVO e de NOVO, e quantas vezes for preciso. Essa idade tão fugaz na vida da gente chama-se PRESENTE e tem a duração do instante que passa.

Mirela : ta pensando no que ?

Justin : em nós .

Mirela : em nós ?

Justin : em nós , na vida .

Mirela : e ta pensando oque ?

Justin : Nada que eu queira compartilhar contigo - disse sorrindo .

Mirela : ta né ! - ela riu .

Justin : É sério , não é nada de importante

Mentira , minha vida é importante

Mirela : Então sua vida não é importante ?

Mia , por acaso você lê pensamentos ?

Justin : Oi ? - disse me fazendo de desentendido

Mirela : nada Justin nada - disse suspirando .

Justin : Ah - disse com cara de lerdo

Mirela : depois a lerda sou eu - ela disse saindo do meu colo rindo .

Forbidden Love - 25 - Onde você foi se envolver

O vôo foi um saco, eu só consegui dormir um pouquinho porque Justin começou a fazer cafuné na minha cabeça, mas quando ele parou ele fazer o carinho no meu cabelo eu acabei acordando e vi que ele que tinha dormido. Quando chegamos em casa eu subi direto pro meu quarto com as malas e deixei-as toca em um canto. Caminhei até o banheiro e me despedi, lá estava frio mas aqui estava um calor. 

Liguei a ducha e entrei na mesma sentindo a água escorrer no meu corpo. Senti meu corpo ficar aliviado a cada segundo. Quando sai do chuveiro eu me enrolei na toalha e fui direto pro meu quarto, quando olhei minha cama eu tive uma vontade enorme de se jogar ali e dormir pra sempre mas a saudade do Arthur estava maior do que qualquer coisa.

Peguei um shorts curto, uma bata preta com alguns detalhes laranja, coloquei nos pés uma sapatilha e no cabelo eu fiz uma trança de lado. Quando estava pronta eu desci e vi minha mãe na cozinha fazendo o almoço enquanto ele lia um jornal qualquer.

Quando ele me viu ali ele largou o jornal e focou seu olhar em mim.

-Aonde vai? -Disse me encarando.

-Sair? -Disse, obvia.
-Eu sei disso. -Ele riu irônico- Onde? -Disse sério.

-Vou ir ver o Arthur. -Disse bufando.

-Quantas vezes eu vou ter que falar que não quero você com esse moleque? -Ele disse entre dentes.

-Ele é só meu amigo agora.

-Não existe amigo homem, garota ingenua -Ele colocou o jornal de lado.

Ele levantou do sofá e passou por mim me encarando friamente. Antes eu costumava ficar triste com os olhares que ele me lançava mas agora eu tinha me acostumado e isso não me doía nem um pouquinho. Olhei pra minha mãe que continuava fazendo o almoço e me encarava.

-Tchau mãe.

-Volta cedo viu?

-Vou ver, tchau!

Eu nunca soube o porquê que meu pai tem tanta implicância com Arthur, mas não é pra menos ele sempre teve implicância com todos meninos que eu apresentava pra eles. Ele e Justin já assustou tantos que eu até perdi a conta. 

Enquanto eu andava em direção a casa de Arthur eu via algumas pessoas da escola e cumprimentava as mesma. Quando cheguei na casa de Arthur eu toquei a campainha mas ninguém atendeu. Uma voz fraca e chorosa soou do outro lado da porta.

-Quem é?

-É a Mirela.

A porta se abriu e eu vi a mãe de Arthur com os olhos marejados e com o rosto inchado de tanto chorar. Ela me puxou rapidamente pra dentro da casa e trancou a porta com cadeados e com vários trincos que tinha ali. Eu arregalei os olhos e me perguntei o porquê de tudo aquilo.

-Oi Mirela me desculpa! -Disse respirando fundo.

Ela disse terminando de fechar a porta.

-Pra que tudo isso ? -Perguntei assustada.

-Muitas coisas aconteceram depois de você viajar. -Seus olhos marejaram.

-Cadê o Arthur? -Perguntei olhando as escadas.

-Ele ta lá em cima.

-Oque ta acontecendo?

-Sente-se -me sentei e ela também- o Arthur se envolveu com drogas, ele ta devendo uma contia muito alta e se ele não pagar até terça-feira dessa semana vão matar ele -Ela se desesperou chorando- Eu não sei oque eu vou fazer!

-Ah meu deus -Coloquei a mão contra a boca.

Senti lágrimas molharem meu rosto e eu não conseguia acreditar que meu Arthur estava se envolvendo com drogas, ele sempre odiou todas essas porcarias e nem nunca quis se envolver com isso... Por que agora?

-Ele ta lá encima todo machucado, bateram muito nele.

-Eu vou subir lá, vai ficar tudo bem eu prometo! Eu vou ajudar vocês.

-Deus te ouça -Ela disse abaixando a cabeça.

Arthur envolvido com drogas? Por que? Como? Por que ele fez isso? Ele tem uma vida ótima, sempre teve tudo que quis da mãe, nunca vi ele nem mesmo reclamando da vida. Por que ele foi se envolver com esse tipo de coisa? Eu sempre pedi, me humilhei praticamente pra ele nunca fazer isso. Eu vi tantos colegas meus partirem por causa de drogas e fiz Arthur implorar de dedinho que ele nunca faria isso.

Mas ele não cumpriu e agora esta aqui todo arrebentado e devendo dinheiro por causa de drogas. Essa era a realidade que eu não queria acreditar.

-Arthur?

-Mi? -Ele perguntou com uma voz chorosa.

E foi a primeira vez na minha vida que eu vi ele chorando por algo e isso me machucava da pior forma. Seu rosto estava inchado, seu olho esquerdo estava roxo, seu super cilho machucado e sua boca tinha um corte profundo. Seu rosto estava desconfigurada e eu nem mesmo sabia se era ele mesmo ali. Ele estava sentado de cabeça baixa. 

Respirei fundo e entrei de vez no quarto e corri pra abraçar ele.

-Vai ficar tudo bem. -Sussurrei.

-Eu vou morrer Mia. -Disse ainda chorando.

-Por que você fez isso?

-Eu não sei Mia, eu não sei -Ele chorava- Eu me arrependo, me ajuda Mia por favor!

-Eu vou te ajudar, calma. Você não poderia ter feito isso.

-Eu sei, eu sou um idiota Mia.

-Você não é, todo mundo comete erros.

-Olha isso Mia, eu vou morrer! Minha vida ta um inferno.

-Ei, não fica assim -abracei ele- Eu vou te ajudar, eu prometo.

-Como Mia? a contia é super alta.

-Quantos é?

-100 mil dólares.

-Oi? -Eu quase gritei- Como você conseguiu usar tudo isso de droga?

-Não foi bem assim Mia, eu tava vendendo entendeu? eu pegava deles pra vender só que os cara sumiu do mapa, e agora eu ferrado Mia! Eu to fodido -ele começou a chorar.

E então eu estava ali observando ele enquanto pensava em um plano útil. Eu tinha que ser amiga nessa hora, eu tinha que tirar meu amigo dessa foça... eu não suportaria perder meu amigo, não de novo. Ele começou a chorar mais ainda e eu sei que ele estava pensando na possibilidade de perder sua vida, por um absurdo como esse. 

-Aonde esses caras ficam?

-Pra que? -Ele me olhou. 

- Fala pra mim, onde eles ficam ?

-Brooklyn!

-O Brooklyn -engoli seco.

-segunda viela.

-Quem são?

-São dois caras, eles são conhecidos como os chefes! -Abaixou a cabeça. 

-Ah meu deus -suspirei- Não sai de casa- levantei.

-Onde você vai?

-Atrás desses cara!

-Não mesmo! Eles podem te matar da mesma forma que vão fazer comigo.

-Olha, você é quem ta correndo perigo e não eu! Não tem motivos pra eles me matarem. Agora você e sua mãe não sai de casa, escultou?

-Você não pode ir lá entendeu? -Disse bravo.- Não pode!

-Cala a boca, eu to tentando te ajudar.

-Você vai correr perigo.

-Amizade é pra isso, um ajuda o outro. E eu vou te ajudar, escultou? -Ele assentiu.

-Eu amo você Mi -Ele me abraçou forte e seguida me deu um selinho.

-Thur...

-Ta foi mal -ele riu

Me sentei na cama e me aproximei dele depositando um selinho logo em seus lábios. Ok, o Justin não precisa ficar sabendo disso... foi só um selinho, um selinho de amigos. Abracei Arthur mais uma vez mas dessa vez com muita força e em seguida eu sai por aquela porta sem saber se eu voltaria ou não. 

Brooklyn não é lugar pra mim e nenhuma dessas menininha, lá eu corro perigo. Eu sei que falei pra ele que não corro mas no fundo eu sei que sim. Lá só tem gente drogada e bandido.

Desci e a mãe dele estava fazendo algo na cozinha, fui até ela e a abracei com força.

-Vai ficar tudo bem eu prometo -Ela assentiu.

-Você é como uma filha pra mim Mia.

-E você é minha segunda mãe -sorri pra ela- eu gosto muito do seu filho e vou ajudar ele.

-Mas oque você vai fazer?

-Mas vocês tem que me ajudar também -disse ignorando a pergunta dela- vocês não vão sair pra nada, ok? Pra nada, você vai ficar aqui e não vai fazer nada, nada, absolutamente nada! Não deixa ele sair pelo amor de deus  e você também não sai e não abre a porta pra ninguém.

-Mas por que você ta falando isso?

-Apenas siga minhas regras -ela assentiu- vocês vão ficar bem eu prometo!

Eu estava com muito medo mas ele é meu amigo e nesse momento ele ta precisando muito da minha ajuda, eu sei que ele ta. Peguei o primeiro táxi que eu vi e entrei nele. 

-Brooklyn. 

-Oi? -Ele estremeceu, bufei.

-Pode me deixar uma esquina antes.

-O-ok.

Sim, todo mundo morre de medo quando qualquer pessoa diz a palavra "Brooklyn". Dito e feito, ele me deixou uma esquina antes das vielas do Brooklyn, paguei o carinha e caminhe. Era gente fumando maconha normalmente andando pelas ruas. Como Arthur teve coragem de vir aqui? Logo o Arthur que é cheio de frescura e todo mimado. 

Fui caminhando até parar de frente com as vielas e estremeci ao ver alguns casais quase se comendo ali. Respirei fundo e entrei na segunda viela. Tinha um grupo de caras ali e eles começaram a assoviar. Vi dois caras sentados enquanto tinha alguns negões em volta deles. Eu tentei prosseguir mas um dos "negões" segurou meu braço com força.

-Me deixa falar com eles! TIRA ESSA MÃO IMUNDA DE CIMA DE MIM.

-Pode deixar a branquela vir aqui. -Um dos caras disse.

Me soltei do homem e fiz cara feia pra ele. 

-O que a madame deseja? 

-Eu sou amiga do Arthur.

-Daquele veadinho? avisa pro teu amiguinho não sair na rua porque se ele sair BUF -Ele me assustou- Eu não mordo.

-Vocês são os 'chefes'?

-Sim senhorita, mas oque você quer aqui? Porque se for pra mandar eu não matar seu amiguinho viagem perdida.

-Não foi isso.

-O que você quer então?

-Eu tenho plano pra consegui dar a grana pra vocês.

-Plano? -Eles se olharam.

- É, plano. E eu vou precisar da ajuda de vocês!

Forbidden Love - 24 - Eu sei que errei .

Escutei murmúrios e alguém me empurrando. Resmunguei algumas vezes e a pessoa continuava me empurrando.

-Princesa acorda, ja já nossos pais vai chegar. 

-To com sono, Justin. -Disse ainda de olhos fechados.

-A gente ta no quarto deles e eles podem chegar a qualquer momento! 

-Droga é verdade -Disse me levantando as pressas.

-As roupas, minha gostosa.

-Idiota -disse rindo.

Me abaixei e peguei minhas roupas, mas apenas vesti minha lingerie.

-Não ganho um beijo? -beijei ele- Um agora sim, pode ir. - Ele bateu na minha bunda e me beijou de novo -Vamos.

Saímos e eu fui pro meu quarto. Arregalei os olhos ao ver dois seres na cama, Ryan e Tamy dormiam, eles estavam nus e o pior; eles esqueceram de se cobrir. Sendo incapaz de conseguir dizer alguma coisa eu dei um grito.

-AI SOCORRO, TERREMOTO.

Tamy levantou correndo da cama e eu riria se a situação não fosse tão critica. Ryan tinha uma ereção matinal o que fez ficar tudo pior. Ele deu um pulo da cama e me encarou colocando a mão no pênis.

-AI MEU DEUS OQUE FOI, MIA? AI MEU DEUS -Ele gritou desesperado.

-SE TROCA RYAN! -Tamy gritou.

Eu estava com os olhos tampados, foda-se que eu estava apenas de lingerie, eles estavam nus e isso era muito pior.

-Eu-eu-eu vo..vou pra minha casa. -Ele gaguejou me encarando.

-Não, Ryan! Ta tudo bem... isso é normal. Eu vou me arrumar -disse fazendo cara de nojo.

Fui até meu guarda-roupa e peguei uma roupa, fui correndo pro banheiro e liguei o chuveiro no morno. Tirei a lingerie ficando nua, enquanto eu me banhava ficava lembrando o quanto foi boa a noite passada, foi uma das melhores da minha vida, bem, é o que dizem... você faz sexo e tudo termina em amor... Bom, no meu caso já é "vocês brigam e depois fazem amor até a madrugada". 

Justin tem um poder único sobre mim, ele consegue me fazer se sentir a melhor pessoa, ele me faz sentir especial, ele me faz sentir viva e feliz. Eu era grata a ele, eu passava por tanta coisa e ele sempre estava ali me segurando e nunca me deixando cair. Ele era tudo pra mim.

Escultei baterem na porta e desliguei o chuveiro.

-Quem é? -Disse encarando a porta, mesmo não tendo ninguém.

-Quero tomar banho. -Ela disse do outro lado da porta.

-Ta. -Respirei fundo.

Me lembrei da cena em que vi Ryan nu. Apesar de eu ter transado com vários caras e ter visto todos nus era nojento ver o namorado da minha melhor amiga nu, dormindo e ainda pós foda. Eu não precisava ver aquela cena. 

Coloquei minha blusa do mikey que mostrava um pouco a barriga, rosa, um shorts rosa bebê florido e calcei um chinelo. Sai do banheiro e ela entrou com Ryan, antes ela me deu um sorriso a qual eu não retribui, eu ainda não me esqueci do que ela me falou ontem de ontem, mal nos vemos, nem dormimos no mesmo quarto. E eu preferia assim, eu não tava afim de falar com ela. Fiz um coque frouxo no meu cabelo.

Desci e quando cheguei na sala vi meus pais esparramados no sofá. Ela estava praticamente no colo dele e eles riam a sete ares. Fiz uma careta e olhei pro Justin que estava rindo.

-O que aconteceu? -Disse gesticulando meus dedos olhando pra eles. 

-Eu e seu pai, fomos a baladas incríveis!  Eu nunca imaginei que era tão legal assim filha, nunca mais reclamo quando você sair. -Mamãe disse rindo.

-E agora estamos de ressaca, vamos dormir a tarde toda -Vinicius, disse- Vamos amor. -Disse puxando a mão dela.

Ele a ajudou a se levantar da cama e em seguida subiu de mãos dadas e rindo, quase caindo no final da escada. Voltei meu olhar pra Justin que se jogou no sofá ainda rindo.

-Até imagino como a noite deles terminou -ele fez feição que ia vomitar. 

-Igual a nossa -disse caminhando a cozinha.

-Mas a nossa foi gostosa, e a deles... eca. -Disse me seguindo.

Ri da careta que ele fez e comecei a arrumar a mesa do café. Ele me abraçou por trás e cheirou meu pescoço.

-Linda. -Disse me dando um beijo na bochecha.

-Justin, me deixa arrumar o café.

Tentei me livrar dele mas ele me encostou na parede me beijando. Sorri entre o beijo e ele me deu um pequeno beijo nos lábios finalizando nosso beijão. Me virei pra terminar de arrumar o café e ele se jogou em uma das cadeiras.

-Você nem vai acreditar no que eu vi -disse começando a rir.

-O que você viu? -Disse me encarando.

-Sabe na hora que agente saiu do quarto do nossos pais?

-Sim. -Assentiu.

-Eu entrei no quarto e Ryan e Tamy estavam nus. -Disse fazendo careta.

-Caralho, deveria saber que isso aconteceria! -Disse rindo.

-Nem sabia que ele ia dormir lá, oh.

-Eca. -Disse rindo.

-Ryan nu é muito broxa. 

-Falando de mim? -Ele desceu com a Tamy.

-Sim... brocha -Justin disse e riu.

-Han? -Ele disse não entendendo nada.

-A Mia disse que você é muito brocha! 

-AHN? 

-Eu disse que é brochante ver você pelado. -Expliquei.

-Oh Mia, pega leve comigo. -Disse fazendo cara de sofrido.

-IIIh -Ele disse me abraçando por trás- Quando esse café fica pronto  to com fome, tio.

-Não sou seu tio, Justin! Vai ficar pronto quando eu terminar. -Bufei.

-TOMA -Chaz disse descendo. -MIA -ele me abraçou -Você sabe que eu te amo né?

-Ih Chaz, oque você quer? -Disse e Justin riu.

-Pra você não me bater por ontem ter esquecido de te chamar! -Disse com um sorriso fofo.

-Eu ainda não perdoei vocês -

Comecei a fazer as panquecas enquanto todos me encaravam. Justin chegou por trás de mim me agarrando com força.

-Nem depois daquela noite gostosa de sexo? -Ele disse cheirando meu pescoço.

-Nem depois disso! -Disse rindo.

-Eca, vocês são tão nojento. -Tamy bufou- Nem tem vergonha na cara de falar isso.

-Você que deveria tomar vergonha na cara de ficar fazendo sexo no meu quarto. -Disse revirando os olhos.

-Vai jogar na minha cara? -Disse me encarando com raiva.

-Claro, vou sim. -Disse séria- Você não jogou na minha cara por ter quase transado com o Ryan? Então por que eu não posso jogar na sua cara também?
-Mia, calma. 

-Calma o caralho, Justin! Eu to cansada de ficarem falando bosta pra mim.

-Você tava errada, Mia.

-Concordo, Chaz. -Chris disse.

-Claro, até porque nenhum de vocês nunca errou né? Vão se foder também

Joguei um copo que estava na minha mão e sai de lá correndo. Caminhei próximo ao mar e me sentei e fiquei jogando pedrinhas no mar. As lágrimas invadiram o meu rosto e eu não segurei e nem nada, eu apenas deixei elas caírem. Vi Justin se aproximando e encolhi meus ombros respirando fundo.

-O que você quer? -Disse encarando

-Falar com a minha namorada ué -ele se sentou. -Me desculpa por eles.

-Você não tem que pedir desculpa de nada, Justin. -Disse o encarando.

-Eu não deveria ter deixado eles falarem aqui.

-Ninguém tem culpa do seus amigos serem verdadeiros. -Disse irônica e ele riu fraco.

-Já passou Mia, e eles não tinha nada que ficar jogando isso na sua cara.

-É. -Respirei fundo- Deixa eles -dei de ombro.

Ele puxou meu rosto e me encarou, encarei ele e ele deu um pequeno sorriso.

-Amo você.

-Também te amo, Justin!

○○○

Coloquei uma calça jeans preta surrada, uma blusa de moletom preta, um supra azul marinho e uma toca da mesma cor. Chequei meu cabelo e em seguida desci com as minhas malas. Apesar de querer ir pra casar por sentir falta da minha cidade era Infelizmente o dia que eu daria adeus pra esse paraíso. 

Fomos novamente de táxi separados, da mesma maneira que tínhamos vindo pra cá. Em alguns minutos eu já tinha chegado no aeroporto, faltava apenas vinte minutos pro nosso voo sair, fomos correndo e meu pai foi resolver as coisa do voos. Justin e eu estávamos abraçados distante de todo mundo, era tão ruim der uma relação escondida, sério.

-Eu acho que seu celular ta tocando. -Ele disse me encarando.

Olhei meu celular e estava mesmo tocando, sorri.

-Ah é. -Atendi- Oi Derick.

-Poxa, tu foi embora e nem se despediu de mim? -Ele disse com a voz carregada de melancolia.

-Foi mal -Respirei fundo- Vou sentir tua falta.

-É, eu também! Nos vemos no Spring Breaker?

-Nos vemos no Spring Breaker -disse sorrindo- Até mais dude.

Desliguei o celular e guardei no bolso. Olhei pra Justin que me encarava com cara de nojo.

-"vou sentir tua falta" -Revirou os olhos- Fala sério, Mirela.

-Mia. -O corrigi.

-Que seja! Nossa, esse cara é um idiota.

-Ah Justin se manca, e aquela Bea. - Fiz cara de nojo.

-Ciumes? 

-Ciumes tem você seu otário.

-É dos otários que tu gosta! -Piscou.

-Ah vá se ferrar. -Disse e ele riu.

Ficamos nos encarando mais alguns minutos e ele abaixava a cabeça e ria. Ri também vendo que ele estava com vergonha.

-Qual é a primeira coisa que tu vai fazer quando chegar em casa?

-Tomar banho e ir pra casa do Arthur.

-Arthur -ele fez cara de nojo.

-Ciumes? -Repeti a mesma palavra que ele disse.

-De você? Nunca.

-Obrigada pela parte que me toca.

-Falando sério -bufou- esses idiotas te rodeiam! -Disse bravo.

-Eles não tem culpa de eu ser linda e irresistível.

Ele olhou pra mim com a sobrancelha arqueada e riu.

-Você com certeza é super convencida.

-Me ame menos.

-Quem disse que eu te amo? -Disse fazendo bico.

-Vá se foder!

-Sem você? Nunca meu amor.

-Awn, te amo -disse dando um selinho nele.

-AFF, como você ta melosa!

-É de melosas que você gosta -Disse rindo e ele bufou.

-Tadinha, tão iludida. -Revirei os olhos.

Eu queria que aqueles momentos em que a gente se divertia fosse pra sempre. Eu queria que ele não fosse meu irmão, queria conhecer ele na escola e me apaixonar por ele como em todos filmes acontece, mas como a realidade é cruel... Justin é meu irmão. Eu tinha medo, tinha medo das pessoas descobrirem o que a gente tem e acabar separando a gente, eu não suportaria ficar longe do Justin. Ele é tudo pra mim, ele que me mantem viva e forte. Eu seria um nada se ele me deixasse. 

Abaixei a cabeça e respirei fundo. Notei seu olhar em cima de mim e antes dele ter tempo pra dizer qualquer coisa eu fui mais rápida.

-Justin...

- Oi Mia. -Disse me olhando preocupado.

-Eu tenho medo!
-Medo do que, amor?

-Medo de te perder, medo de você me deixar.

-Você nunca vai me perder entendeu? e muito menos eu vou te deixar, você não vai se livrar de mim baixinha. Eu te amo! -Disse me encarando e eu respirei fundo.

-Eu te amo, te amo tanto que mal cabe dentro de mim. -Ele sorriu.

-Não precisa ter medo de nada, eu sempre vou esta aqui pra te proteger.
-Promete?
-Você sabe que eu nem preciso prometer. -Sorriu- Mas eu prometo! 

Passos se aproximaram perto de nós dois e eu olhei, Chaz vinha em nossa direção e eu apenas virei a cabeça. Eu ainda estava brava com ele e não queria falar com ele.

-Galera, o nosso voo vai sair.
-Ok. -Justin bufou- Quantos minutos?

-Cinco.

-Já estamos indo.

-Ok -ele saiu.

Quando ele virou o rosto pra falar comigo eu avancei em seus lábios. Suas mãos agarram com força minha cintura. Sua linguá passava sobre a minha fazendo um tipo carinho. Minhas unhas arranhava sua nuca e ele apertava minha cintura. Ele me beijava carinhosamente me fazendo sorrir entre o beijo. Nos separamos e ele olhou no fundo dos meus olhos e disse as palavrinhas que eu mais amava escutar saindo de sua boca. 

-Eu te amo.

-Eu também amo você.

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fim . To de zoa , KKK

continua ...