O vôo foi um saco, eu só consegui dormir um pouquinho porque Justin começou a fazer cafuné na minha cabeça, mas quando ele parou ele fazer o carinho no meu cabelo eu acabei acordando e vi que ele que tinha dormido. Quando chegamos em casa eu subi direto pro meu quarto com as malas e deixei-as toca em um canto. Caminhei até o banheiro e me despedi, lá estava frio mas aqui estava um calor.
Liguei a ducha e entrei na mesma sentindo a água escorrer no meu corpo. Senti meu corpo ficar aliviado a cada segundo. Quando sai do chuveiro eu me enrolei na toalha e fui direto pro meu quarto, quando olhei minha cama eu tive uma vontade enorme de se jogar ali e dormir pra sempre mas a saudade do Arthur estava maior do que qualquer coisa.
Peguei um shorts curto, uma bata preta com alguns detalhes laranja, coloquei nos pés uma sapatilha e no cabelo eu fiz uma trança de lado. Quando estava pronta eu desci e vi minha mãe na cozinha fazendo o almoço enquanto ele lia um jornal qualquer.
Quando ele me viu ali ele largou o jornal e focou seu olhar em mim.
-Aonde vai? -Disse me encarando.
-Sair? -Disse, obvia.
-Eu sei disso. -Ele riu irônico- Onde? -Disse sério.
-Eu sei disso. -Ele riu irônico- Onde? -Disse sério.
-Vou ir ver o Arthur. -Disse bufando.
-Quantas vezes eu vou ter que falar que não quero você com esse moleque? -Ele disse entre dentes.
-Ele é só meu amigo agora.
-Não existe amigo homem, garota ingenua -Ele colocou o jornal de lado.
Ele levantou do sofá e passou por mim me encarando friamente. Antes eu costumava ficar triste com os olhares que ele me lançava mas agora eu tinha me acostumado e isso não me doía nem um pouquinho. Olhei pra minha mãe que continuava fazendo o almoço e me encarava.
-Tchau mãe.
-Volta cedo viu?
-Vou ver, tchau!
Eu nunca soube o porquê que meu pai tem tanta implicância com Arthur, mas não é pra menos ele sempre teve implicância com todos meninos que eu apresentava pra eles. Ele e Justin já assustou tantos que eu até perdi a conta.
Enquanto eu andava em direção a casa de Arthur eu via algumas pessoas da escola e cumprimentava as mesma. Quando cheguei na casa de Arthur eu toquei a campainha mas ninguém atendeu. Uma voz fraca e chorosa soou do outro lado da porta.
-Quem é?
-É a Mirela.
A porta se abriu e eu vi a mãe de Arthur com os olhos marejados e com o rosto inchado de tanto chorar. Ela me puxou rapidamente pra dentro da casa e trancou a porta com cadeados e com vários trincos que tinha ali. Eu arregalei os olhos e me perguntei o porquê de tudo aquilo.
-Oi Mirela me desculpa! -Disse respirando fundo.
Ela disse terminando de fechar a porta.
-Pra que tudo isso ? -Perguntei assustada.
-Muitas coisas aconteceram depois de você viajar. -Seus olhos marejaram.
-Cadê o Arthur? -Perguntei olhando as escadas.
-Ele ta lá em cima.
-Oque ta acontecendo?
-Sente-se -me sentei e ela também- o Arthur se envolveu com drogas, ele ta devendo uma contia muito alta e se ele não pagar até terça-feira dessa semana vão matar ele -Ela se desesperou chorando- Eu não sei oque eu vou fazer!
-Ah meu deus -Coloquei a mão contra a boca.
Senti lágrimas molharem meu rosto e eu não conseguia acreditar que meu Arthur estava se envolvendo com drogas, ele sempre odiou todas essas porcarias e nem nunca quis se envolver com isso... Por que agora?
-Ele ta lá encima todo machucado, bateram muito nele.
-Eu vou subir lá, vai ficar tudo bem eu prometo! Eu vou ajudar vocês.
-Deus te ouça -Ela disse abaixando a cabeça.
Arthur envolvido com drogas? Por que? Como? Por que ele fez isso? Ele tem uma vida ótima, sempre teve tudo que quis da mãe, nunca vi ele nem mesmo reclamando da vida. Por que ele foi se envolver com esse tipo de coisa? Eu sempre pedi, me humilhei praticamente pra ele nunca fazer isso. Eu vi tantos colegas meus partirem por causa de drogas e fiz Arthur implorar de dedinho que ele nunca faria isso.
Mas ele não cumpriu e agora esta aqui todo arrebentado e devendo dinheiro por causa de drogas. Essa era a realidade que eu não queria acreditar.
-Arthur?
-Mi? -Ele perguntou com uma voz chorosa.
E foi a primeira vez na minha vida que eu vi ele chorando por algo e isso me machucava da pior forma. Seu rosto estava inchado, seu olho esquerdo estava roxo, seu super cilho machucado e sua boca tinha um corte profundo. Seu rosto estava desconfigurada e eu nem mesmo sabia se era ele mesmo ali. Ele estava sentado de cabeça baixa.
Respirei fundo e entrei de vez no quarto e corri pra abraçar ele.
-Vai ficar tudo bem. -Sussurrei.
-Eu vou morrer Mia. -Disse ainda chorando.
-Por que você fez isso?
-Eu não sei Mia, eu não sei -Ele chorava- Eu me arrependo, me ajuda Mia por favor!
-Eu vou te ajudar, calma. Você não poderia ter feito isso.
-Eu sei, eu sou um idiota Mia.
-Você não é, todo mundo comete erros.
-Olha isso Mia, eu vou morrer! Minha vida ta um inferno.
-Ei, não fica assim -abracei ele- Eu vou te ajudar, eu prometo.
-Como Mia? a contia é super alta.
-Quantos é?
-100 mil dólares.
-Oi? -Eu quase gritei- Como você conseguiu usar tudo isso de droga?
-Não foi bem assim Mia, eu tava vendendo entendeu? eu pegava deles pra vender só que os cara sumiu do mapa, e agora eu ferrado Mia! Eu to fodido -ele começou a chorar.
E então eu estava ali observando ele enquanto pensava em um plano útil. Eu tinha que ser amiga nessa hora, eu tinha que tirar meu amigo dessa foça... eu não suportaria perder meu amigo, não de novo. Ele começou a chorar mais ainda e eu sei que ele estava pensando na possibilidade de perder sua vida, por um absurdo como esse.
-Aonde esses caras ficam?
-Pra que? -Ele me olhou.
- Fala pra mim, onde eles ficam ?
-Brooklyn!
-O Brooklyn -engoli seco.
-segunda viela.
-Quem são?
-São dois caras, eles são conhecidos como os chefes! -Abaixou a cabeça.
-Ah meu deus -suspirei- Não sai de casa- levantei.
-Onde você vai?
-Atrás desses cara!
-Não mesmo! Eles podem te matar da mesma forma que vão fazer comigo.
-Olha, você é quem ta correndo perigo e não eu! Não tem motivos pra eles me matarem. Agora você e sua mãe não sai de casa, escultou?
-Você não pode ir lá entendeu? -Disse bravo.- Não pode!
-Cala a boca, eu to tentando te ajudar.
-Você vai correr perigo.
-Amizade é pra isso, um ajuda o outro. E eu vou te ajudar, escultou? -Ele assentiu.
-Eu amo você Mi -Ele me abraçou forte e seguida me deu um selinho.
-Thur...
-Ta foi mal -ele riu
Me sentei na cama e me aproximei dele depositando um selinho logo em seus lábios. Ok, o Justin não precisa ficar sabendo disso... foi só um selinho, um selinho de amigos. Abracei Arthur mais uma vez mas dessa vez com muita força e em seguida eu sai por aquela porta sem saber se eu voltaria ou não.
Brooklyn não é lugar pra mim e nenhuma dessas menininha, lá eu corro perigo. Eu sei que falei pra ele que não corro mas no fundo eu sei que sim. Lá só tem gente drogada e bandido.
Desci e a mãe dele estava fazendo algo na cozinha, fui até ela e a abracei com força.
-Vai ficar tudo bem eu prometo -Ela assentiu.
-Você é como uma filha pra mim Mia.
-E você é minha segunda mãe -sorri pra ela- eu gosto muito do seu filho e vou ajudar ele.
-Mas oque você vai fazer?
-Mas vocês tem que me ajudar também -disse ignorando a pergunta dela- vocês não vão sair pra nada, ok? Pra nada, você vai ficar aqui e não vai fazer nada, nada, absolutamente nada! Não deixa ele sair pelo amor de deus e você também não sai e não abre a porta pra ninguém.
-Mas por que você ta falando isso?
-Apenas siga minhas regras -ela assentiu- vocês vão ficar bem eu prometo!
Eu estava com muito medo mas ele é meu amigo e nesse momento ele ta precisando muito da minha ajuda, eu sei que ele ta. Peguei o primeiro táxi que eu vi e entrei nele.
-Brooklyn.
-Oi? -Ele estremeceu, bufei.
-Pode me deixar uma esquina antes.
-O-ok.
Sim, todo mundo morre de medo quando qualquer pessoa diz a palavra "Brooklyn". Dito e feito, ele me deixou uma esquina antes das vielas do Brooklyn, paguei o carinha e caminhe. Era gente fumando maconha normalmente andando pelas ruas. Como Arthur teve coragem de vir aqui? Logo o Arthur que é cheio de frescura e todo mimado.
Fui caminhando até parar de frente com as vielas e estremeci ao ver alguns casais quase se comendo ali. Respirei fundo e entrei na segunda viela. Tinha um grupo de caras ali e eles começaram a assoviar. Vi dois caras sentados enquanto tinha alguns negões em volta deles. Eu tentei prosseguir mas um dos "negões" segurou meu braço com força.
-Me deixa falar com eles! TIRA ESSA MÃO IMUNDA DE CIMA DE MIM.
-Pode deixar a branquela vir aqui. -Um dos caras disse.
Me soltei do homem e fiz cara feia pra ele.
-O que a madame deseja?
-Eu sou amiga do Arthur.
-Daquele veadinho? avisa pro teu amiguinho não sair na rua porque se ele sair BUF -Ele me assustou- Eu não mordo.
-Vocês são os 'chefes'?
-Sim senhorita, mas oque você quer aqui? Porque se for pra mandar eu não matar seu amiguinho viagem perdida.
-Não foi isso.
-O que você quer então?
-Eu tenho plano pra consegui dar a grana pra vocês.
-Plano? -Eles se olharam.
- É, plano. E eu vou precisar da ajuda de vocês!
OH MY BIEBER CONTINUAAA LARI SNJNDJA CONTINUAAA
ResponderExcluircontinuaa
ResponderExcluirAi meu deus que do que me deu do Arthur! Continua logo amora lida do meu coraçao
ResponderExcluirBieberKisses
PORQUE O IDIOTA DO ARTHUR FOI SE METER COM DROGAS AINDA MAIS COM ESSES NOIAS DO BROOKLYN PUTA QUE PARIU QUE PLANO E ESSE DA MIA? NAO ME MATA DE CURIOSIDADE NAO POSTA LOGO PELO AMOR DO NOSSO BIEBS
ResponderExcluirFÊ
To ate vendo o Justin dar seus ataques de ciumes quando descobrir que a mia foi atras do Arthur ainda mais fazer o que ela fez por ele,ai ai o circo vainpega fogo :))))) continua loguinho ;) tipo agoraaa...
ResponderExcluir@_IsaSahade