11/11/2013

Forbidden Love - 27 - Criminal



Respirei fundo e fiquei olhando aqueles trogloditas enormes na minha frente! Eu sentia muito medo em estar ali de frentes pra aqueles caras que eram capaz de tudo, até mesmo de matar meu menino.

-É o seguinte, você -Apontei pro Jadson- Você vai ficar vigiando enquanto você -Apontei pro "poderoso" vai render as pessoas e enquanto eu pego os diamantes, etc.
-Você realmente acha que vai conseguir alguma coisa? -Jadison disse me olhando com raiva- Olha só pra você, uma mimadinha tentando salvar a pele do amiguinho drogado.
-Você fala direito comigo e jamais, JAMAIS duvide da mim
-Cuidado, patroa. -O tal poderoso disse- Você é nova no negocio e não podemos errar em nada se não os tira vai pegar a gente.
-Vai ser uma primeira e ultima vez na minha vida, eu to fazendo isso pra ajudar meu amigo.
-Eu que queria ter uma amiga dessa -Ele disse olhando meu corpo.
-Respeito comigo rapaz! -Disse brava.
-JAMES -O tal poderoso gritou- JAMES! -Disse dando um tapa na cara dele.
-CARA, VAI COM CALMA. -Disse James, bravo.
-Quantos minutos nós temos pra assaltar tudo antes dos tiras chegar? -Jadison perguntou.
-Dez minutos e nada mas que isso.
-Dez minutos -suspirei- A gente vai conseguir!
-Relaxa patroa, vai dar tudo certo. -James disse irônico.
-Eu não sou sua patroa, que droga! -Bufei- Eu nunca fiz isso antes, eu to com medo.
-Vai ficar tudo bem, na joalheria tem apenas um segurança, vai ser fácil. -Disse Jadison dando de ombros.
-Não é pra matar ninguém. -Disse com medo.
-Sigam minhas regras, apenas ameaçam digam que se eles falarem alguma pista de vocês é vocês dizem que vai atrás dele e vai matar até a família se for possível. -Poderoso disse.

Eu sentia a adrenalina em meu corpo e o medo me percorrer, e se desse errado? e se os policias pegassem? E se meus pais pegassem? Eu tinha medo, eu estaria fodida se algo desse errado! Olha só pra mim, não passo de uma menina de dezessete anos que me faço forte mas não passo de uma mimada que tem tudo que quer. Tem gente com problemas maiores que eu, mas eu sinto que a necessidade de ajudar Arthur é muito maior, eu não queria perder outro amigo e por isso eu faria qualquer coisa.

-E quando chegarem coloquem os capuzes e as luvas, não se esqueçam da arma silenciadora! Escultou?
-Tudo certo... -disse baixo.
-Então é isso, boa sorte pra vocês.

Sentia meu corpo amolecer. Caminhei até um dos banheiros e me vesti colocando aquela roupa colada que me deixava com um calor enorme, sai do banheiro e escutei pigarrios me fazendo revirar os olhos. Jadison me olhou e eu bufei abaixando o olhar, eu tinha tanto medo... tanto medo que minhas pernas chegavam a ficar bambas.

Jadison caminhou até mim e colocou o capuz e eu agradeci a ele. Jadison se afastou de mim e começou a nos dar as regras de cada lado que era pra gente explorar dali. Ele nos deu uma escuta e ele colocou em mim me fazendo sorrir nervosa. 

Depois que das regras e de todas aquelas bobagens nós entramos dentro do carro e James começou a dirigir. Depois de uns quinze minutos ele parou em frente a joalheria. Saímos olhando pra todos os lados e James puxou meu braço me fazendo correr até a porta da joalheria. James repreendeu o segurança o fazendo ficar totalmente desarmado e sem sua escuta, ele deu uma coronhada no rapaz me fazendo dar um mini gritinho, fui repreendida por Poderoso que me olhou bravo. Tinha poucas pessoas ali olhando as peças, no minimo umas três.

-CALEM A BOCA OU TODO MUNDO SE NÃO MORRE TODO MUNDO AQUI, ENTENDEU? PASSA TUDO E FIQUEM CALADOS!

Poderoso piscou pra mim e eu dei uma coronhada no vidro fazendo ele se quebrar, eu levei um susto mas em um ato desesperado eu comecei a colocar várias peças de joias dentro de uma sacola branca. Pela minha escuta eu pude escutar Jadison falando que tínhamos apenas cinco minutos. Estremeci por completo, corri até o caixa e repreendi a mulher que me passou todas as joias enquanto eu permanecia com o olhar abaixado pra que ela não olhasse meus olhos. 

-Quem aqui tem as digitais do cofre? -Perguntei pra mulher do caixa.
-O que você ta fazendo? a gente tem só quatro minutos. -Poderoso disse bravo.
-QUEM TEM A PORRA DAS DIGITAIS? -Gritei.
-Eu tenho. -A gerente disse baixo e chorando.

Caminhamos até o corredor do cofre e fiz ela colocar a mão na digital de segurança. James me mandou sair porque tínhamos apenas três minutos e eu corri pra dentro do cofre, peguei três sacolas de dinheiro. Pela escuta Jadison disse que tínhamos apenas dois minutos e eu me apressei em correr pra fora da joalheria. Escutei Jadison falar na escuta novamente.

-Se vocês falarem alguma coisa eu vou atrás de cada um e mato todo mundo entendeu? -James disse- Digam a policia que vocês não sabem de nada. 

As pessoas que estavam ali assentiram com medo e eu entrei no carro, James ligou a chave na ignição e em seguida Poderoso entrou dentro do carro batendo no banco. James começou a dirigir o mais rápido que ele conseguia e eu agradecia a Deus por nenhum carro de policia ter vindo atrás da gente. Por pouco isso não aconteceu, por pouco. Dezesseis minutos se passaram e chegamos ao Brooklyn que ainda me dava arrepios.

Saímos do carro e James começou a retirar as sacolas de joias e a de dinheiro. Poderoso começou a jogar álcool em cima ligou o esqueiro fazendo o carro entrar em chamas. Entramos no mini galpão e escutamos o barulho do carro se explodir e fazer um tremor. Fui até o banheiro e eu tirei aquela roupa preta que estava colada ao meu corpo. Sai do banheiro e caminhei até o galpão de volta. Eles estavam contando o dinheiro me fazendo ficar enjoada e incapacitada de acreditar que eu tinha roubado um lugar.


-Caralho, mandaram bem. Um milhão de dólares sem deixar pistas nenhuma. -Jadison disse orgulhoso. 
-Ai sim, sobrou dinheiro patroa! Vamos dividir.
-Obrigada, não vou querer nada!
-Como? -Jadison disse.
-Eu não quero dinheiro sujo, mas eu só quero uma coisa... -Disse respirando fundo no final.
-Ixi. -James disse.
-Deixa ela falar! -Poderoso reclamou- Fala, patroa.
-Me prometam que nunca mais vão deixar Arthur entrar aqui e muito menos vão vender coisas a ele.
-Só isso? -Jadison perguntou, assenti- Pode deixar que não iremos cometer o mesmo erro duas vezes.
-É bom que seja e esqueçam que nós existimos, só queremos paz! Por favor...
-Pode deixar chefia, mas qualquer coisa nós tamo qui pra você e tal. -Jadison disse me mandando um sorriso.
-Obrigada.

Joguei meu cabelo pro lado e caminhei até fora do galpão. Voltei pelo mesmo lugar que tinha saído e caminhei pelas vielas, peguei um táxi e mandei o endereço pra casa de Arthur. Ele ia achar loucura mas eu acabei de salvar ele e ele tinha é que me agradecer. Eu tinha sofrido tanto pela perda de Jefferson que eu me recusava de perder outro amigo, meu segundo melhor amigo! Eu me recusava a deixar isso acontecer.

Me lembro de pequenos momentos que ele parava pra mim e dizia "Não erre duas vezes querida, eu não te ensinei a ser assim" E foi mesmo, ele foi como um pai, amigo e namorado pra mim... não que a gente tenha tido algo mais forte só que ele cuidava de mim como se eu fosse. Ele ficava aqui na minha casa, mexia no meu cabelo por horas até eu conseguir dormir. Ele me abraçava o tempo todo quando sabia que era a hora que eu precisava. Eu lembro quando ele ia sair pela primeira vez com uma menina que ele amava e nesse mesmo dia eu fiquei doente e ele deixou o encontro com ela pra cuidar de mim. Podem achar louco mas meu pai amava Jefferson, eles se gostavam pra caramba e Jefferson dava até conselhos pro meu pai quando ele e minha mãe brigava e quando ele morreu foi um choque para todos, até mesmo pra Justin, mesmo eles só troncando um simples "oi". Meu pai ficou mal por dias, não queria comer e nem sair de casa, eu não fiquei diferente. 

Em lembrar dessa coisas faziam algumas lágrimas caírem por meu rosto sem piedade. O taxista olhou pra mim preocupada pelo espelho do carro, mal sabia ele que era lágrimas de saudades. Eu amo e sempre irei amar aquele idiota. Jefferson pra sempre será o único na minha vida. Quando chegamos a casa de Arthur eu paguei a corrida e dei um pulo do carro. Toquei a campainha e lá estava Regina morrendo de medo de abrir a porta.


-Sou eu;
-Ah me perdoe, estava com medo de abrir! Você sabe...
-Sim, eu sei -sorri fraco- Eu consegui.
-Conseguiu? O que?
-Eu livrei teu filho da merda que ele fez!
-Óh meu deus, sério? Você teve coragem de ir até o Brooklyn e enfrentar aqueles caras?
-Não foi bem enfrentar. -Disse ligando a tv e só passava jornais.
-E o que você fez?


Nesse hora meu mundo parou por um minuto, estava lá passando nos noticiários... 

-Essa tarde, por cerca das 16:30 da tarde uma joalheria foi assaltada! Os bandidos foram bem espertos , eles atiraram nas câmeras e não deixaram rastros nenhum; Nenhum dos reféns quis dar entrevistas, nem mesmo a gerente. Um dos reféns gravou uma entrevista mas não quis mostrar o rosto.

-Eu não sei, eles estavam encapuzados. Eu não quero falar sobre isso, eu não sei absolutamente nada. Não levaram nada meu então eu não quero falar.  

-Mirelata tudo bem?
-Eu e eles que assaltamos essa joalheria -Disse engolindo seco.

4 comentários:

  1. Pq Desistir Do Blog ??
    Ele é Super D+ E euu ADorooo Ele !!!
    E eu Tbm Adoreii Esse Capitloo
    Não Demora Para Postar o Proximo !!

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  2. nova leitora ta perfeito amei muito continua

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  3. continuuuuuuuuuaaaaaaaa...não desista estamos aqui!

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