18/02/2014

Drug Of love - 12 - Again? Oh no..



Stratford-Canada 
03:45 A.M
Jennifer On

2 semanas depois






-Eu sinto sua falta. 

Estava vendo Justin pela WEB CAM. Fazia apenas uma semana que eu tinha chegado e eu já sentia a falta dele e de Liv mais que tudo. 

-Eu também sinto sua falta. Eu vou ter que desligar a cam.
-Você promete me ligar mais vezes?
-Prometo, eu te amo.

2 meses depois

E lá estava eu há cerca de duas horas esperando o Justin vir me buscar no aeroporto, liguei pra ele mais só deu caixa postal. Bufei preocupada, talvez tivesse acontecido algo. Mas não conseguia esconder minha decepção, ele poderia ter me ligado. Limpei algumas lágrimas que caíram. Eles me esqueceram, esqueceram de mim e da minha volta.

Arrastei minhas malas indo pra fora do aeroporto aonde tinha um ponto de táxi. Entrei no primeiro táxi que vi parado em frente ao aeroporto e disse meu destino.

Esse tempo que fiquei em paris foquei apenas no meu trabalho. Eu não tive muito tempo pra ligar, eu liguei uma ou duas vezes nesses dois meses, nas primeiras semanas ele me ligava mais eu dizia que estava ocupada, e eu estava mesmo . Talvez o erro foi ter eu aceitado ir a essa viagem e ter deixado eles na mão. O erro foi eu ter deixado o Justin cuidar da Liv sozinho, o erro foi eu ter ido e ter deixado o Justin quando já estávamos bem novamente. Talvez tudo isso fosse por água a baixo.

Paguei o cara do táxi que me ajudou a retirar as malas do portas-malas. Eu estava ansiosa pra revê-los mesmo eles ter esquecido que eu chegaria hoje. Caminhei em paços lentos até a porta, abri com a chave. E naquele momento arrependi-me completamente em ter aberto aquela maldito porta, as minhas mãos tremiam. Como ele foi capaz? Lá estava ele e Anne se beijando. 

Meu mundo havia desabado, meus olhos ardiam, as lágrimas que eu segurava teimaram em cair e elas cairão. As malas cairão da minha mão fazendo um barulho com que eles se assustassem. Justin olhou pra mim e levantou nervoso vindo na minha direção, ele queria me explicar alguma coisa mas eu fui mais rápida em falar antes que ele chegasse mais perto de mim.


-Volto pra buscar o resto das minhas coisas depois.

Peguei a unica mala que havia caído e sai correndo arrastando elas. Ele corria na minha direção, eu corria o mais rápido que podia mas eu tinha quer ter cuidado, tinha que ter cuidado com o bebê que estava por vir.

Senti uma mão me puxa. Eu abaixei a cabeça não querendo que ele olhasse pra mim naquele estado, eu não queria que ele me visse daquela forma. Não queria me humilhar daquele jeito. Eu estava chorando porque tinha sido traída de novo. Por que não passou pela minha cabeça que isso podia acontecer de novo? Eu era uma idiota. Uma babaca, uma estúpida.

-Não era isso que você tava pensando.
 -É sempre isso, não é? É sempre o mesmo dialogo entre os homens.
-Eu posso explicar, eu juro. -Seus olhos marejaram e eu não pude acreditar no quão falso ele conseguia ser.
-Vai, explica. Eu to esperando.
-Droga, foi uma recaída, Jenni. Me perdoa, por favor!
-Uma recaída? Se eu tivesse essa recaída você iria me perdoar?
-Não! -Ele negou com a cabeça olhando pra baixo.
-Então por que eu tenho que te perdoar?
- Porque você é melhor que eu. -Neguei rindo com ironia.
-Não sou melhor que ninguém. Eu já disse, disse que nós nunca daríamos certo. Acabou, não foi culpa sua, foi culpa minha, culpa minha em acreditar que VOCÊ, JUSTIN BIEBER HAVIA MUDADO. VOCÊ NUNCA VAI MUDAR, NUNCA. VOCÊ VAI SER PRA SEMPRE ESSE GALINHA, E EU ME ODEIO SABE POR QUE? PORQUE EU NÃO DEVERIA TER ME ENTREGADO PRA VOCÊ DE NOVO, EU SOU FRACA. VOCÊ ESQUECEU DE MIM JUSTIN, ME ESQUECEU! ESQUECEU QUE EU IRIA CHEGAR HOJE, ESQUECEU COMPLETAMENTE JUSTIN. Sabe á quanto tempo eu estou esperando você ir me buscar? -Abaixei o tom de voz- Há exatamente duas horas Justin. Mas você não chegou. -Disse sussurrando a ultima frase.- E quando eu cheguei você tava aos beijos com a garota que você realmente ama, com a garota que conseguiu você.
-Não é verdade. Quem eu amo é você Jenni, que droga. Eu esqueci sim que você iria vir, amor. Mas me diz... você lembrou de mim e da Liv? Você passou  dois meses sem ligar, se ligou uma vez foi muito.
-Não venha se fazer de vitima. Não coloque a culpa em mim como se eu fosse a verdadeira culpada dessa droga inteira. Me diga, ficar sem ligar pra você porque eu estava ocupada com meu trabalho, era motivo de traição, Justin?
-Me perdoa? -Ele olhou pra baixo. Neguei, respirando fundo.
-Busco minhas coisas mais tarde.

Comecei a andar e depois de alguns segundos olhei pra trás e vi ele sentado no meio fio chorando. Eu estava o deixando, deixando meu amor pra a garota que ele mas amava. Eu nunca conseguiria dormir com uma pessoa sabendo que ela não sente nada por mim. Como eu vou fazer amor com uma pessoa sabendo que ela ta pensando em outra pessoa?

Eu caminhava até um chalé mais próximo, com lágrimas no rosto. Cheguei na recepção e fiquei com um quarto, entrei no elevador tentando suportar meu medo de elevador. O que mas uma vez me fez lembrar dele.

Cheguei na porta do meu quarto e revirei os olhos ao ver que a porta era roxa e com o numero preferido dele, entrei no quarto deixando as malas no canto e me joguei na cama. Porque tinha que ser assim, porque ele me fez de idiota mais uma vez. Eu já perdoei muito seus erros mas traição não tem perdão, porque não é um erro, é uma escolha. Você fez por vontade própria.

Eu sentia aquela sensação de quando pisão no seu coração e esmaga ele com as próprias mãos até vira-ló trapo. Eu não quero ele mais, eu não quero mas saber dele, mesmo sabendo que ele é pai dessa criança.

Na ultima vez que transamos acabamos esquecemos a camisinha. Ou melhor, quase nunca usamos camisinha, eu costumo tomar pilulas do dia seguinte, mas eu esqueci completamente, e bom depois de um mês lá em paris eu senti uma tontura e decidir ir até o hospital, quando ele disse "parabéns mamãe". Eu quase tive um colapso nervoso, mas esse bebê não tem culpa de nada e vou tentar esconder do Justin por um bom tempo, ou melhor, não queria nem que ele soubesse disso, mesmo que seja impossivel.

Meu celular tocou mas eu desliguei, logo tocou de novo e eu olhei no visor vendo que era a Carla. Suspirei e atendi.

-Chegou de paris, dona mocinha?
-Sim.
-Então quer dizer que eu e Alex podemos passar um tempo com você na sua super casa?Obvio Alex vai para um hotel, porque né...
-Quem sabe no meu chalé... -Dei uma risadinha sem vida.
-Chalé? E o Bieber? Como assim e vocês dois?
-Eu errei, amiga. Eu errei completamente, eu errei de novo.
-Oh amiga...
-Talvez dessa vez eu aprenda, né?
-Estamos indo pra ai amanhã, ok?
-Mais já?
-Quero cuidar de você, meu amor.
-Eu estou bem, já esperava por isso.
-Mesmo assim, estou morrendo de saudades. A Liv ta ai?
-Tá na casa do pai dela. Mas sabe? É melhor ela ficar lá mesmo. 
-Mas por que?
-Porque ela vai dizer que eu não sou a mãe dela, que eu abandonei ela... Fora que aqui pe muito pequeno pra ela ficar aqui.
-Então, tudo bem! Eu vou desligar e arrumar minhas malas, ok?
-Ok, até mas tarde. Eu te amo.
-Te amo, Jennita .

Dei uma risadinha daquele apelido sem graça que ela me chamava. Desliguei o celular e respirei fundo. 

Diferente do que eu tinha dito para Carla, eu não estava esperando por isso. Eu embarquei nessa loucura com Justin de cabeça sem pensar nas consequências. Levantei com preguiça e desfiz minha mala colocando em um gurda-roupa que tinha ali. Arrumei tudo e finalmente coloquei uma roupa que me confortasse. Fui até o espelho e arrumei uma maquiagem básica e arrumei meu cabelo. Peguei minha bolça e calcei uma sapatilha, sai do meu chalé trancando-o. Entrei no elevador soando, assim que desceu eu suspirei. Sai do elevador e duas mulheres que estavam na recepção me olhava, coloquei um óculos escuro e fui em direção a casa do Justin mexendo no celular até que esbarrei em alguém.

-Oh minha nossa, me perdDENIS? -Gritei seu nome, corando logo em seguida.
-Surpresa em me ver?
-Nem um pouco, agora da licença que eu tenho mas o que fazer.
-Tão rápido assim, gatinha? 
-Me esquece.
-Bieber ta com aquela menina, a ruivinha. Como é mesmo o nome dela? Paloma
-Anne! -Seu nome saiu em um grunhido. 
-Que diferença que eu fiz, né? Mas então, até sua filhinha tava sabia? Passeio em família... -Ele disse em um tom de provocação.
-Eu sou a mãe dela.
-Não parecia, ela tava chamando essa Anne de mamãe. Sabia?
-O QUE?
-Calma, to brincando! -Ele riu e eu engoli seco. 
-Sai da minha frente.
-Tão rápido?
-Se você não sair, eu grito.
-Tudo bem, vá lá . -Ele me deu espaço e eu sai andando- NOS VEMOS POR AI MRS.BIEBER. -Olhei pra ele e sorri sínica. 

Sai andando até chegar na casa do Bieber. Pensei em entrar direto mas percebi que já não tinha mais intimidade á tempos. Percebi que aquela não era mais minha casa quando entrei hoje mais cedo e vi aquela cena deplorável. Por isso decidi tocar a campainha. Alguns segundos depois a porta se abriu revelando aquela figura que eu gostaria de ter ignorado pra sempre.

-O.. JENNI? -Ele sorriu com os olhos inchados. 
-Vim pegar o resto das minhas coisas.
-Jenni, precisamos conversar.
-Tudo que tínhamos pra conversar, já conversamos.
-Entra! -Ele me deu espaço engolindo a saliva.

Subi diretamente pro quarto de hospedes que eu ficava, abri o guarda-roupa pegando minhas coisas e jogando em uma mala. Peguei meus pertences que tinha naquela casa. Esmaltes, maquiagens etc. Assim que terminei fechei  a mala com um pouco de pressa. Desci ele estava escorado na parede que tinha de contato com a escada, as lágrimas escorriam sobre seu rosto e eu queria entender o porquê dele estar daquele jeito. 

-Cadê a Liv?
-Tá dormindo. -Ele disse com a voz embargada.

Deixei a mala de canto e subi novamente indo até o quarto dela. Ela estava lá, parecendo um anjo. Depositei um beijo em sua testa e acariciei seus cabelos dourados e limpei uma teimosa lágrima que caiu, sai do seu quarto e encostei a porta do quarto dela. Desci novamente e Justin olhava a mala com as lágrimas caindo.

-Ah... amanhã eu venho ver ela. -Disse sem olhar pra ele.
-Vai mesmo me abandonar?
-Eu não estou te abandonando,estou te fazendo um favor. Saindo dessa casa.
-Eu quero viver com você e não com outra entende isso.
-Eu sempre achei que nunca daríamos certo.
-Eu pensava ao contrario de você, desde pequeno eu já achava que era com você que eu iria perder meu bv, minha virgindade e namorar noivar e casar. Eu sempre soube que você iria ser minha de um jeito ou de outro. Eu sempre soube. A vida é assim mesmo, com o tempo eu aprendi a superar as dificuldades impostas pela sociedade, mas pelo amor eu nasci, pelo amor fiz o meu caminho, deixei para traz do a mágoa e a solidão, me apeguei no amor  e fiz desse meu amor o meu caminho. Por muitas vezes tentei te esquecer, mas teu nome não sai dos meus pensamentos, meu coração pulsa descompassadamente. Só você não vê que sou assim, apaixonado e romântico... E acabei fazendo desse amor a minha vida.
Eu sempre soube dos seus defeitos, da sua bipolaridade e dos seus medos; Mas nunca quis ou tentei de mudar, te aceitei assim, cheio de falhas. Na minha vida você sempre teve a suíte presidencial, cheio de carinho, cheio de mimos, cheio de amor. Te dei o meu melhor, tudo o que havia de bom em mim, e você nunca se esforçou pra me dar metade de tudo o que te dei. No seu coração o lugar que cabia à mim, era o quartinho da empregada; escuro, pequeno e vazio. Vivi ali por algum tempo, cheia de medos tentando te ajudar a superar os seus. Me fiz pequena pra te deixar crescer, te deixar com espaço. Engoli o orgulho, passei por cima dos meus conceitos, fechei meus olhos pra tudo de errado que você fez, aceitei sua molecagem, sua sacanagem; Na esperança que você mudasse, que você me valorizasse. Gostei de você mais que à mim. Te dei tudo, te dei muito, em troca recebi um quase nada. Talvez você achou que a suíte presidencial era pouco, e o quartinho da empregada era muito pra mim. Você foi embora e não arrumou a bagunça que deixou; Me despejou, me mandou pra rua, meus sentimentos espalhados pela calçada, minha confusão misturada com a tua. Passei meses tentando me levantar, tentando juntar o que havia me restado. Quando me levantei, achei meu amor próprio jogado no meio da rua, pisoteado com pegadas suas. Me amei, me mudei pra minha suíte, mudei por dentro e por fora, arrumei a tua bagunça, joguei fora tudo o que não prestava, tudo o que era seu. Fiquei com o meu muito, e você com o seu pouco. Justiça foi feita. Você, com sua falsa alegria e total liberdade, tem muitas e ao mesmo tempo não tem nenhuma; Vai para as festas com os amigos, copo cheio e coração vazio; Alegria de dia, solidão de noite. 
Sempre soube muito bem pegar no seu cabelo, não muito na ponta, não muito perto da cabeça, tinha uma distância certa, distância que só eu sabia. Sempre soube muito bem te beijar, mordidas, barba, mãos e a boca era só complemento do que definimos como “nosso beijo”. Você era gostosa, sem pudor, gostosa. Tapas em forma de carinho, beijos em forma de agressão, tudo trocado, safadeza, delicadeza e intensidade, éramos assim. E assim te fiz lembrar como sou consciente do meu potencial em te fazer feliz. Sempre fui assim. Apesar do meu jeito grosso sempre soube ver os seus detalhes como ninguém. As mãos mais delicadas que já vi, um jeitinho de andar só seu, a orelhinha mais gostosa de dar aquela mordidinha, na verdade não sei como você conseguia ser tão sexy e ao mesmo tempo tão delicada. Sei que meu olhar não te diz quem eu sou, mas sou assim do meu jeito, roupa limpa e mente suja. Cheio de esperança você queria mais e eu aqui, pensando se poderia te dar mais sem fazer você acreditar que ganharia mais. Sempre vou ser assim, imprevisível. E me desculpa se eu fui idiota o bastante pra você não me notar. Eu não vou jogar a culpa pra cima dela porque a culpa foi minha. Mas eu estou aqui, te pedindo de braços abertos uma segunda chance.
-Segunda chance? -Dei uma risada ironia.- Mais uma? Eu te dei muitas chances! -Limpei as lágrimas, não adiantou nada, já que eu chorava sem sessar.
-Eu mereço mas uma, eu prometo só mais uma.

Meu rosto deveria estar inchado, minha cabeça doía de tanto que eu chorava mas nada era comparado a dor no coração que eu sentia. As palavras dele parecia ter sido sinceras mas eu não conseguiria acreditar depois da cena que eu vi.

-Tchau, Justin.


Sai de lá puxando as malas em uma esperança que ele vinhe-se correndo atrás de mim e me pedisse, perdão me dissesse que me amava, mas não... Ele já tinha feito isso. Justin fez uma coisa que ele nunca tinha feito em toda sua vida, perdido perdão e eu não aceitei as desculpas. Eu joguei fora todo meu futuro com ele, ou todas as chances que poderíamos ter. Mas eu as joguei pensando em mim, porque se não fosse ele o machucado, seria eu.


...


            

Na boa, sabe o que me deixa mal..
é eu escrever com muito amor e carinho e receber apenas quatro comentário
isso me faz ter vontade de nunca mais postar
Enfim, tchau.. e fui!

6 comentários:

  1. *-----* :'( Eu Chorei Agora,Sem Brincadeira
    Que Capitulo Foi Esse ? Super Divoo
    Continuaa

    ResponderExcluir
  2. Omg capitulo super emocionante estou com muita dó da jenni continua flor

    ResponderExcluir
  3. Desculpa ñ ter comentado por que estou em periodo de prova continua perfeito

    ResponderExcluir
  4. Continua... eu to morrendo de curiosidade kkkk ;)

    ResponderExcluir