25/02/2014

Drug Of Love - 14 - Desired Visit.



Stratford-Canada 
21:55 P.M
Jennifer On




Sorri timida e ele olhou pra mim. Talvez não entendesse o porquê que eu estava ali novamente.

  -Oi... É, eu posso entrar?
-Claro, entra Jenni! -Ele sorriu me dando passagem. 
-Liv ta dormindo?
-É... Sim. Mas se quiser eu acordo ela. Senta! 
-Ahn... Não precisa, Justin. -Me sentei- Obrigada. -Sorri.
-Senhor Bieber, posso ir embora mais cedo hoje? Minha filha está passando mal. -Uma mulher gordinha e baixinha apareceu da cozinha- Oh, desculpe, não sabia que estava com visitas.
-Ela não é minha visita, Marcela. É minha mulher, Jennifer.
-Prazer, patroa. -Sorri e a cumprimentei.
-Você pode ir, agora.
-Obrigada, senhor Bieber. Foi um prazer conhece-la. -Ela sorriu e foi embora.
-Sua empregada?
-Sim, eu contratei ela uma semana depois que você foi pra paris. Tava difícil ficar limpando a casa, fazer comida e cuidar da Liv. Agora eu entendo oque você sentia. -Disse e suspirou.
-Justin, esquece isso! São águas passadas.
-Eu sei que é passado, mas você arrumava a casa, fazia comida, cuidava da Liv, trabalhava e quando eu chegava do serviço ainda brigava com você. -Ele abaixou a cabeça.- Eu era um idiota, ou melhor, ainda sou.
-Por que você acha que ainda é?
-Porque... Eu perdi você!
-Justin...
-Tudo bem, não toco mais nesse assunto. Quando sua amiga e seu ficante chega?
-De madrugada! -Ignorei o comentário dele.
-Vai ficar com ele ainda?
-Pra que você quer saber?
-Ah, sei lá! -Ele deu de ombros. -Jenni...
-Oi, Justin?
-Volta pra mim?
-Justin, as coisas não são bem assim.
-Eu sei. Mas me entende por favor, eu beijei ela mas foi por impulso, eu não sei o que eu tava fazendo. Que droga, Mia. -Ele disse e puxou o cabelo parecendo perturbado.
-Eu sei Justin, mas...
-Mas nada Jenni, você não tem noção do que eu to sentindo. Eu pareço um  viado que fica chorando a noite inteira até dormir. Eu não sou assim Jenni, eu nunca fui assim. Essas coisas são de menininhas, e eu sou um homem. Que droga! Eu não aguento mas essa vida.  .
-Você tá parecendo uma menininha. -Disse e ele riu- Não é a vida que eu sempre pedi também, Justin.
-Então por que a gente não volta?
-Porque se eu voltar com você vai voltar a ser como era, você vai voltar a me trair, me tratar mal, me bater, me xingar, me odiar. 
-Nada vai mudar, cassete. Vai começar a ser diferente, eu to mudado, Jenni. Eu to mudado, porra. -Uma lágrima caiu dos olhos dele.- E eu queria muito que você me desse uma chance pra mostrar pra você o quanto eu mudei. 
 -Eu dei, Justin -Abaixei a cabeça- Eu dei antes de ir pra Paris.
-E por que quando chegou você acabou com tudo?
-PORQUE EU CHEGUEI E VI VOCÊ BEIJANDO AQUELA VAGABUNDA -Eu me alterei.
-EU BEIJEI ELA, CONFESSO. Mas eu tentei negar depois, eu lembrei de você. Lembrei de quem eu amava. 
-Eu não consigo, não consigo mas confiar em você!
-Não?! 
-Não. -Falei baixo.
-Por que, Jenni? Me da um motivo.
-Justin, como você ficaria se a gente tivesse juntos e você chegasse e eu taria beijando o Alex no sofá?
-Eu não faço ideia. -Ele disse negando de cabeça baixa.
-Você terminaria comigo, não é? -Ele respirou fundo e levantou a cabeça, me olhando.
-Quer saber, Jenni? Eu desisto. Eu não vou mas insistir! Sabe o que eu acho agora? É que você está certa, a gente tem que tocar a vida pra frente e esquecer o passado. Porque o passado não volta mais, e a unica coisa que podemos fazer agora é viver o presente e o futuro. -Ele disse e subiu.


Aquelas palavras me machucaram tanto. Acho que nenhuma das palavras que ele me disse na vida toda doeu mais do que essas. Ele realmente estaria me deixando. Ele havia desistido. 

O problema é que Justin nunca entenderia você chegar de viagem e a pessoa esquecer de você e em seguida pegar beijando outra. Ele nunca entenderia o que é uma traição. E não, eu não me arrependia de não ter perdoado ele. Eu acho que primeiro vem meu amor por mim mesma, acho que primeiro tenho que me amar pra depois amar alguém.

Eu já deixei o Justin pisar em cima de mim muitas vezes, mas dessa vez não seria assim.

Subi pro quarto da Liv, me joguei na cama e fiquei pensando na minha vida até agora. Eu fui burra em todos os momentos da minha vida. Que droga. 


Acordei com meu celular tocar freneticamente. Passei a mão nos olhos e atendi meu celular, sonolenta.

-ONDE VOCÊ TA? -Carla gritava no outro lado da linha.
-Ah, meu Deus! -Olhei pro relógio.- Perdi a noção do tempo . 
-Ta, ta! Vem logo buscar a gente.
-Ta, tchau!

Desliguei o meu celular e beijei a testa da Liv. Sai devagar do quarto e me deparei com o Justin no corredor, ele estava com a cara inchada, sem camiseta e de box. Com certeza ele tinha chorado pelas coisas que havia me dito e com certeza eu já estava molhada por ver seu membro visivelmente marcado na cueca preta. Era um volume enorme e era impossivel não olhar.


-Já vai? -Ele deu uma risadinha. Chamando minha atenção.
-Hã... Sim! -Disse desviando o olhar de seu corpo.
-Quer que eu te leve?
-Não precisa, eu vou pro aeroporto buscar a Carla e o Alex.
-Ha, sim... -Ele sorriu fraco e encostou na parede olhando pro chão. 
-Meu carro ainda ta na garagem?
-Sim... 
-E as chaves?
-No chaveiro da cozinha.
-Ah ta, obrigada. -Sorri e ia descer mais voltei. Ele franziu o cenho. - Tchau, Justin. -Abracei ele na maior cara de pau. Ele sorriu e me apertou em seus braços.
-Tchau, Jenni. -Ele me soltou.
-Nos vemos amanhã. -Ambos sorrimos.

Confesso que aquele abraço foi mais pra tirar uma casquinha do que pra uma despedida. Desci as escadas com um sorrisinho no rosto, fui até a cozinha e peguei minha chave que estava enroscada no chaveiro. Abri a garagem e entrei no meu carro, apertei o controle remoto que automaticamente abriu o portão da garagem.

Dei partida e quando estava virando a esquina apertei o controle remoto para que o portão se fechasse. Dei partida indo até o aeroporto.

As ruas do bairro estavam vazias. Diferente do que em alguns dias, não tinha nenhuma família brincando na rua de madrugada. 

Passei em frente uma balada e vi adolescente completamente bebâdos e outros sorrindo junto de seus amigos. Casais se beijando na porta da boate. Era pra mim estar em uma dessa a essa hora, era pra mim ter uma vida igual a todos eles. Uma vida normal de adolescente normal, mas não, eu já tenho uma filha e estou quase me divorciando aos dezenove anos de idade. 

Eu me vi em algum daqueles adolescente saindo da balada. Eu me vi em uma menina saindo com  um menino e sorrindo tímida. Eu vi Justin no menino que sorria malicioso pra menina mas ao mesmo tempo com amor. 

Não que eu me arrependa de ter a vida que eu tenho agora. Eu só sinto falta de todas essas coisas pelas quais eu nunca passei. 

Cheguei no aeroporto e estacionei meu carro em um acostamento. Fui caminhando pra dentro do aeroporto e procurando o portão de saída, que eu havia saído a três meses atrás. Encontrei eles no MC DONALD'S. Fui até lá e assim que Carla me viu largou o seu refrigerante na mesa correndo na minha direção. Ela me abraçou tão forte que era capaz de quebrar todos meus ossos.

-Amiga, que saudades! -Ela me abraçou novamente e eu fechei os olhos.
-Eu também estava morrendo de saudades. -Peguei uma mala dela na mão. -Alex! -Sorri e larguei a mala abraçando ele que me rodou no ar.
-Você não tem noção da saudade que eu senti. -Ele ia me dar um beijo mais eu desviei fazendo ele dar um beijo molhado na minha bochecha. 
-Eu também estava morrendo de saudades de vocês dois. -Eu disse sem graça com a situação.
-Por que demorou tanto? -Carla dizia enquanto caminhávamos até o carro.
-Eu fui na casa do Justin ver a Liv. -Menti.- E acabei dormindo com ela. me desculpa.
-Estou morrendo de saudades da minha pequena - Carla disse .
-Ela me odiava mais eu realmente sinto falta daquela pestinha. -Alex disse e riu.
-Que isso, minha filha é um anjo. -Disse irônica.
-Um anjo... -Ele disse irônico e eu ri.
-Meu carro é esse... -Disse apontando pro meu carro.
-Tá bem de carro em... -Carla disse.
-Melhor que o meu... -Alex disse.
-Ah, obrigada. -Disse sorrindo fraco.
-E você e o Justin? -Alex disse irônico. 

Droga, ele tinha que falar isso logo agora?


-E as coisas por lá, como estão? -Disse olhando pra Carla e ignorando Alex.
-Estão bem! -Ela disse entrando no carro no banco do passageiro. - Mamãe sente sua falta... -Ela disse quando terminei de colocar as malas no porta-malas. Me sentei no banco do motorista.
-Eu também sinto falta dela.
-Ela diz que você é a nora que pediu a Deus. -Alex disse se sentando no banco de trás.
-Isso esta fora de cogitação. -Disse rindo e ele ficou com o maxilar travado.
-Que clima tenso, eu em! Onde você esta ficando?
-Em um chalé, já fiz a reserva de vocês lá. Pode deixar que eu pago.
-Quando começa a trabalhar?
 Eu só daqui um mês, dei folga pra todos.
-Mas por quê?
-Porque a gente ficou muito tempo fora viajando. Preciso repor tudo no lugar. Quando eu volta, que seja com tudo.
-Entendi, foi legal lá?
-Aham, eu já tinha ido uma vez lá com o Justin.
-Sério? Que tudo.
 Uhum, fomos na nossa lua de mel. -Disse sorrindo. - Com certeza foi a melhor viagem da minha vida.
-E ele como esta?
-Ele esta bem, eu acho... -Respirei fundo.
-Estão se falando normal?
-Uhum, vamos falar disso depois! -Disse um pouco incomodada com o Alex, que estava o tempo todo calado só prestando atenção.
-Tudo bem... -Ela bufou.

Ficamos conversando até chegarmos no chalé, ajudei Carla com a mala e fomos até a recepção. A recepcionista deu as chaves e Alex pagou a hospedagem, bom, insistindo mas pagou.

O quarto deles era do lado do meu. Ele tinha pedido que tivesse duas camas separadas e eu considerei o pedido. Até porquê eles não iriam dormir juntos. Ajudei ele com as malas e adentramos o quarto, coloquei as malas no chão.


-Bom, eu vou pro meu quarto! Boa noite pra vocês.
-Boa noite. -Ele disse seco.
-Boa noite, Jenni. -Carla disse e me abraçou em seguida.

Sorri fraco e sai do quarto indo até meu quarto. Estava exausta! Tirei meu sapato e caminhei até o banheiro, tirei a roupa e liguei o chuveiro. As gotas  de água escorriam pelo meu corpo junto das lágrimas, mesmo eu nãos sabendo o motivo do meu choro. Desliguei o chuveiro e me enrolei na toalha, sai em direção ao guarda-roupa. Peguei uma camisola de ceda roxa, deixei uma lágrima escapar me lembrando das recordações que tive com elas. Me vesti e em seguida penteei meus cabelos, coloquei a escova encima da comoda e me deitei jogando o edredom por cima de mim. Eu não conseguia pensar em nada a não ser nele, eu amo tanto ele. Eu nunca gostei de outra pessoa sem ser ele. 

Eu sabia que poderia perdoar a escolha dele em ter me traído mas sei que a gente não da certo, nunca vamos dar, sempre vai haver brigas. E eu prefiro como está, tá doendo? Obvio, mas uma hora vai passar.

Eu espero...

-Ei, acorda! -Escutei uma voz me chamar. Bufei abrindo os olhos- Que demora em, você é difícil. -Carla disse e gargalhou.
-Ah, merda! Maldito sono. -Murmurei.- Que horas são?
-Meio dia, me conta tudo!
-Droga, já são meio dia.
-Relaxa, é sábado.
-Preciso ir ver a Liv.
-Eu vou junto.
-Cadê o Lé?
-Saiu, foi conhecer a cidade.
-Acredito. 
-Mas e ai, antes me conta as novidades. Por que você e o Justin terminaram de novo? Eu não entendi muito bem no telefone.
-Eu cheguei de paris e encontrei ele beijando a ex. -Disse bufando, me lembrando daquilo.
-Ah meu deus, que cachorro! -Ela colocou a mão na boca              .
-Eu acho que o problema não foi nem isso, sabe Carla? Eu já imaginava que isso iria acontecer de novo. Estava muito bom pra ser verdade. O problema foi perceber que a gente nunca irá dar certo.
-Para com isso Jenni, vocês são casados a quatro anos. Se pegam a nove anos e se conhecem á...
- Á 19 anos. -Disse terminando a frase.
-É, isso ai. -Ela disse rindo.- Para com essa estória de que vocês nunca darão certo. Vocês foram feitos um pro outro. Se o problema não foi a traição então volta. Vocês se amam.
-É, a gente se ama. -Dei um sorrisinho. - Mas tem outra coisa que eu quero te contar.
-Me conte então.
-Eu to gravida.
-OH MEU DEUS, GRAVIDA?
-Não anuncia pro mundo inteiro, amiga.
-E o Justin já sabe disso?
-Nem vai saber, vou dizer que é de outro. -Disse rindo, o que era totalmente mentira. Eu nunca teria coragem de fazer isso.
-NÃO! Tá louca? Endoidou de vez, é? Você não pode fazer isso. 
-Quem vai me impedir?
-EU. Eu vou te impedir, é um direito dele. E se você não contar eu conto.
-Você não faria isso.
-Não? Então não conta pra ele pra você ver .
-Ah, droga. Eu vou esperar um tempo.
-Sou a favor de você contar no tempo certo, mas esconder isso dele, não.
-Ele vai saber. Nem sei porque te falei, droga. -Revirei os olhos.
-Porque você me ama, porque sou sua melhor amiga e você confia em mim.- Ela disse me abraçando. - To contigo pra tudo, mas pra mentir pro Justin não.
-Falsa!
-Que isso, sou tipo sua parceira de crimes. -Ela disse, ambas rimos.
-Vou tomar um banho.
-Enquanto eu xereto essas revistas. -Ela disse pegando uma revista que tinha na mesinha.
-Ok.

Peguei um shorts de cintura alta e uma blusinha de alcinha, soltinha de ceda. Fui até o banheiro, tirei a minha roupa e liguei o chuveiro, me olhei no espelho e bufei vendo minha aparência de olhos inchados.

Tomei um banho e logo me despi, sai do banheiro e Carla me elogiou, ri daquilo e fui até o enorme espelho. Liguei o secador na tomada e sequei meu cabelo enquanto Carla e eu conversávamos.  

Assim que terminei, fui até o "closet" passei meus cremes e perfume. Olhei pra Carla e pisquei, ela riu e pegou a bolsa. Saímos do quarto e eu tranquei, coloquei a chave na bolsa e caminhamos até o elevador. Fomos até meu carro no estacionamento, apertei o controle remoto e o carro se abriu, coloquei a chave na ignição após entramos. Dei partida conversando com ela.


-Posso te fazer uma pergunta? -Assenti.- Ta difícil?
-O que?
-Viver sem ele.
-Sabe o que ta mais difícil?
-O que?
-Saber que todos os dias ele acorda de cara inchada por causa de mim.

Ela me olhou com pena e logo após se calou. Fomos em silêncio o resto do caminho, assim que chegamos saímos do carro, ela fechou a porta e eu apertei o controle remoto que se trancou na hora.  Caminhamos até o portão da casa imensa do Justin. Toquei a campainha e logo Justin saiu. Na hora que ele me viu um sorriso cresceu em seus lábios, impossível não sorrir também. Ele abriu o portão e me abraçou forte.

-Sabia que você viria! -Ele sorriu após desfazer o abraço.
-É, eu dormir tarde e acordei agora.
-Tudo bem... Oi, Carla.
-Oi, Justin! -Ela disse com vergonha.
-Entrem! -Ele deu espaço e entramos.
-Liv, filha, sua mãe!
-MÃ... -Ela saiu da cozinha, ela paralisou quando viu Carla- TIA CARLAAAAAAAA! -Ela gritou.
-Meu amor... -Ela rodou Liv no ar.
-Estava com saudades, titia.
-Eu também meu amor. Justin, Jenni quer falar com você. -Arregalei os olhos.
-E-eu? -Gaguejei, não estava pronta pra falar. Não agora!
-Sim, você. Lembra? -Ela sorriu forçado. - Pode deixar que eu vou ficar com a Liv.
-Vem, Jenni -Ele me puxou lá pra cima.
-Justin, não é nada!
-É sim, eu sei. Vem! -Ele me puxou pro quarto e trancou a porta.
-Justin...


Antes que eu pudesse terminar minha frase ele me encostou na parede e me beijou com força sem me dar tempo de resistir. Sua mão apertava minha cintura e outra hora estava puxando meus cabelos da nuca com fraqueza.

-Fala, amor. -Ele me deu um selinho, finalizando o beijo. Sorri totalmente sem graça.


Mas aí o desespero bateu quando eu percebi que Justin esperava que eu dissesse algo. Eu não estava preparada pra contar isso agora pra ele. Eu não queria dizer isso agora, eu estava confusa. Ele disse que tinha desistido de mim, ontem e hoje ele simplesmente me beijou. 

-Eu estou... -Respirei fundo sentindo meus olhos lacrimejarem. -Droga, não consigo falar.




            


Me desculpem os erros, as virgulas separadas, os pontos.. etc. Bjs (:

5 comentários:

  1. CONTINUAAAAA PFFF TA PERFEITOOOO PFFFFF MDS TA MTO FODA ELES TEM Q VOLTAR CARALHO ELES TEM POHA MDS ELES V A O VOLTAR SSUMEMO VÃO VOLTT

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  2. O Justin vai surtar quando souber,está perfeito continua

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