03/02/2014

Drug Of Love - 09 - Mudanças de humor.



Stratford-Canada 
02:23 AM
Jennifer On

-Justin. -Sussurrei, me sentando na cama.
-O que foi? -Ele disse com a voz embargada.
-Nada... Eu só queria saber se você estava dormindo.


Ele permaneceu em silêncio e eu respirei fundo. Ele estava lá agarrado a Liv, a voz dele estava chorosa, aposto que ele estava chorando e eu estava estática. Eu nunca vi Justin chorar, não depois que eu tive a Liv. Escultei soluços de choro e logo sai daquele quarto indo até o quarto de hospedes, peguei um pijama e fui tomar um banho, assim que liguei o chuveiro a água quentinha caiu no meu corpo e foi nessa hora que o meu mundo desabou de vez. Eu me sentei ali no chão do banheiro com as lágrimas caindo sobre meu rosto mas iam embora com a água do chuveiro.

Meu mundo já não era mas o mesmo, talvez porque eu quis assim, talvez não fosse culpa dele e sim minha. Eu me arrependia por ter beijado aquele cara, eu me arrependia por ter ido vadiar e rejeitar o pedido deles pra ir até o parque, eu agi como uma vadia e eu nunca fui assim. Eu nunca me rendi tão rápido á um beijo, ainda mais de um estranho. A água do chuveiro levava todo o cansaço e suor. Em meio aquele banho eu pedia a compaixão de Deus por mim, eu pedia pra poder ser feliz. Minha vida era uma droga, eu até cheguei a desejar nunca ter conhecido Justin. Mas não era aquilo, eu já tinha escolhido ele pra passar minha vida inteira, ele me deu uma filha tão linda, ele me deu amor, ele me deu felicidade mas eu joguei tudo fora.

Eu deixei escapar como areia entre os dedos, eu deixei-o escapar, eu perdi ele. Eu sabia que tinha perdido Justin Drew Bieber pra sempre . Por um minuto eu pedi a felicidade, pedi pra tudo voltar a ser como era, eu pedi pra que ele me amasse mais ainda e não me deixasse ir, eu pedi pra ele desistir desse divorcio, mas eu sabia que era o melhor pra nós dois.

Desliguei o chuveiro, me enrolei na toalha e em seguida me olhei no espelho. Eu estava com os olhos inchados de tanto chorar. Sai do banheiro e fui até meu quarto, vesti meu pijama e sai de lá. Fui caminhando até o quarto da Liv e ele não estava lá, fui até o "nosso" quarto e assim que entrei ele tava jogado na cama de box, ele dormia profundamente. Fui caminhando até a "nossa" cama e puxei o cobertor me jogando de baixo dele, seus braços estavam jogados para o lado, deitei no braço dele e abracei ele, uma mão dele foi até a minha cintura e me abraçou. E então nós ficamos um de frente pro outro se olhando. 

Fiquei observando cada perfeição que aquele garoto tinha, seus olhos, mesmo fechados eram lindos, seu nariz perfeito. Sua boca que chamava qualquer uma e fazia cair em tentação. Encostei meus lábios no dele roçando , assim que desgrudei nossos lábios seus olhos abriram. Sei que nessa hora eu corei totalmente, ele ficou observando meu rosto e eu observava o dele. 

Ele levou seu polegar até meu rosto e segurando meu queixo, com a outra mão ele puxou minha nuca. Ele grudou nossos lábios, no começo foi apenas um selinho  mas logo foi se tornando um beijo. Ele pediu passagem e eu rapidamente cedi, num movimento rápido ele me fez ficar por cima dele. Ele se sentou na cama enquanto eu estava por cima dele, em seguida começou a beijar meu pescoço, me fazendo ficar completamente vulnerável á nele. 

Seus lábios roçavam meu pescoço e de vez enquanto dava uns chupões com leveza. Nada que deixasse realmente a marca. Tirou minha blusa do pijama e continuou a me beijar, ajudei ele a tirar meu shorts. Ele me colocou na cama e logo tirou meu sutiã, ele começou a massagear meus seios olhando nos meus olhos. Ele estava totalmente delicado. Não era o mesmo Justin de sempre, ele estava me segurando como se eu fosse uma boneca de porcelana capaz de se quebrar a qualquer momento. 

Ele colocou a boca no meu pescoço e logo foi descendo até chegar nos meus seios, ele começou a chupa-lo com muita delicadeza . Alguns minutos ou segundos, não conseguia raciocinar quando estava com Justin, se passaram e ele tirou sua boca dos meus seios me fitando. Fitei-o também, mesmo que estivesse com muita vergonha de estar nua de baixo dele.  

Ele fechou os olhos e subiu a cabeça, me beijando. Seu beijo era totalmente delicado, combinando com seu humor. Ele separou nossos lábios e tirou minha calcinha sorrindo, eu sorri pra ele também e em seguida ele tirou a box dele. e foi questão de tempo para então, estarmos completamente nus. Ele me colocou no colo dele enquanto estávamos sentados, ambos gememos quando nossas intimidades se chocaram uma com a outra. Ele começou a me entocar devagar. Confesso que amava quando fazíamos amor lentamente.

Eu gemia em seu ouvido enquanto ele dava chupava meu ombro com delicadeza, eu ajudava ele a fazer os movimentos de vai e vem num ritmo prazeroso e lento. Ele começou a aumentar os ritmos um pouco mas forte e logo ele foi parando, ambos iriamos gozar.

-Eu vo-u.. Droga!
-Sim, baby! Goza. -Ele gemeu no meu ouvido.

Isso foi o ápice para que eu gozasse antes dele. Arranhei suas costas com força, enquanto gozava deliciosamente sobre seu membro. Coloquei minha cabeça em seu ombro com meu nariz roçando seu pescoço e ele foi diminuindo os movimentos, fiquei minhas unhas na sua costas e ele apertou minha cintura com certa força. Eu forcei meus olhos e e então ele gozou. Senti seu liquido quentinho me preencher, ele saiu de dentro de mim e eu sai de cima dele. Ele deitou na cama fitando o teto e eu estava virada olhando pra ele. 

Passaram-se longos minutos e não trocamos nem uma palavra. Não esperava que ele fizesse isso, já que quase nunca conversamos depois do sexo. Nós apenas sussurramos as três palavras e dormíamos. Ele virou pra outro lado me ignorando completamente. Esperei alguns minutos que ele se virasse e pedisse pra que eu agarrasse ele, mas não... Quando eu vi ele já respirava pesadamente.

Eu vou fazer ele correr atrás, de mim. Eu vou fazer ele ver o que ele perdeu. 

-Bom dia, mamãe.
-O que você ta fazendo aqui?
-Papai mandou te acordar...
-E desde quando seu pai manda alguma coisa?

Ela ficou me olhando sem expressão e eu bufei me levantando. Calcei meus chinelos vendo que eu estava de roupas intimas, me lembrei que na noite passada que eu havia vestido.  Caminhei de calcinha e sutiã pelo enorme corredor e entrei no meu quarto, Liv ia entrar junto comigo mas eu bati a porta trancando.

Peguei uma roupa e coloquei encima da minha cama, fui até o banheiro e tirei minhas "roupas" me lembrando da noite perfeita que eu tive ontem, pena que não mudaria nada. Mas eu confesso, foi uma das melhores, mesmo sendo delicada. Eu estava á quase dez meses sem sexo  e eu realmente precisava dele, eu precisava dele de novo. Era tão boa a sensação de alivio te-lo dentro de mim, de senti-lo. Mas é uma pena que nada disso muda a relação ridícula que a gente tem.

Sai do banheiro e me vesti; Uma saia de oncinha, uma regata branca e um blazer rosa claro por cima. Coloquei um salto alto preto, arrumei meu cabelo, passei uma maquiagem fraca e peguei minha bolça e desci. 

Justin estava tomando café e Liv conversava com ele sem parar, me sentei na mesa. Comi uma panqueca com bastante chocolate e um copo de suco de laranja. Liv ficava me olhando querendo falar comigo, mas ela sabia que se falasse eu iria falar alguma coisa e iria faze-lá chorar. Eu mudei até mesmo no jeito de tratar minha filha, eu trato ela como se eu fosse uma mãe que não tivesse nem ligando pra ela.

-Hum... Mamãe, você vai me levar na escola hoje?
-Não! -Disse sem olha-la.
-O papai vai levar?
-Pergunta pra ele. -Dei de ombros, sendo a pior vadia existente.
-Você vai me levar papai?
-Vou, filha. - Ele sorriu pra ela e ela forçou um sorrisinho.
-Papai, a gente vai sair hoje?
-Você que ir, filha?
-Sim, papai.
-Então nós vamos.
-Você vai vir com a gente, mamãe 
-Não, tenho coisas melhores pra fazer.
-Hum... -Ela disse decepcionada .
-Que coisa? Ir vadiar na balada?
-É, pode ser. -Sorri irônica.
-Desde quando ir pra balada é melhor do que ficar com a sua família?
-Eu tenho uma família? Que eu saiba minha família é minha mãe e meu pai.
-Eu sou seu marido e Liv é sua filha, nós não somos sua família? -Ele diosse incrédulo.
-Não! -Sorri sarcástica.
-Você não gosta de mim, mamãe?
-Não Olivia, Não! Você foi um erro na minha vida, entendeu? Um erro, você não deveria existir, não deveria! 
-Por que, mamãe? -Ela disse com uma voz embargada.
-Porque você estragou a minha vida quando nasceu.

Ela começava a chorar, mas em silêncio. As lágrimas caiam sobre seu rosto, Justin me olhava perplexo, como se eu tivesse cometido um crime. E realmente, eu tinha cometido um crime. Eu me arrependi de ter falado todas essas coisas pra minha filha, mas como sempre eu queria que Justin visse que eu tinha mudado.

Peguei minha bolça e sai, peguei o primeiro táxi que eu vi e disse pra ir até o meu atelie. Assim que ele parou na frente do atelie paguei pra ele e sai indo até o atelie. Não cumprimentei as meninas, entrei e tinha duas mulheres vendo a roupa da loja, falei com elas e entrei no meu escritório. Vi que tinha um pedido apenas pra mim fazer, o movimento hoje estava uma merda. Eram quatro e vinte e três e não tinha mas pedidos. A costureira terminava algumas roupas, ela costuma fazer na sua casa também. Peguei minha bolsa e fui até a Nicole.

-Se até seis e meia o movimento ficar assim pode fechar, ok?
-Tudo bem, senhorita Jennifer!

Bufei por ela ter falado senhorita e entrei em qualquer táxi. Fui até a concessionaria e logo retirei meu carro. Era tão bom, ter um carro só pra você. Eu era ótima em dirigir, costumava pegar o carro do Justin e fugir com ele quando eu estava triste, mesmo sabendo que quando eu chegasse em casa eu apanharia dele.

Nem me preocupei em passar no mercado ou  na casa da minha mãe pra buscar a Liv. Cheguei em casa e abri a porta com a chave, não tinha ninguém lá. Subi pro meu quarto, tirei a roupa colocando um shortinhos jeans curtíssimo que mostrava a poupa da bunda cintura baixa e uma blusa cinza regata. Calcei um chinelo e fui a procura da minha maleta de unha, assim que achei coloquei ela pra fora do guarda-roupa. Coloquei ela em cima da minha cama e logo peguei meu iphone e disquei o numero da Tracy.

-Oi, Jenni .
-Vem aqui em casa.
-Ah não... -Ela disse respirando fundo.
-Relaxa, o Justin e nem a Liv esta aqui.
-Ta bom, em dez minutos estou ai.
-Ok gata, até mais.

Desliguei o telefone e desci até a cozinha, preparei um lanche pra nós duas, peguei duas cocas de latinha e subi com elas e logo a campainha tocou. Fui atender e era ela, abracei ela e subimos. Ficamos a tarde inteira fazendo a unha e fofocando.

-Vai ter uma festa na casa de um amigo hoje, o que você acha de ir?
-Ta, vamos sim. -Disse e sorri.
-E o Justin?
-O que tem?
-Ele não achou ruim?
-Claro que não, a gente não ta mais casados.
-Como assim? Me explica isso. -Ela disse toda animada. Até estranhei, mas deixei passar.
-Nove meses atrás ele me bateu, eu fugi de casa com a Liv e fui pra Londres, onde a mãe dele mora. Eu pedi pra que ela não contasse e foi assim, mas sem querer ele descobriu, não me pergunte como, porque eu não sei. Ele disse que já tinha a guarda da Liv em mãos, e se eu não fosse com ele, ele iria me denunciar por ter fugido com a filha dele e obviamente minha também. E que também iria ficar com a guarda dele.
-Nossa... -Disse chocada.
-É, pra você ver!
-E quando você chegou aqui?
-Quando eu cheguei aqui ele tava com uma piri, mas ai agente se beijou e ela ficou sabendo. -Sorri maliciosa.
-Você é terrivel. Quem diria que aquela nerd se tornaria essa mulher. -Gargalhamos mas paramos assim que ouvimos um barulho.
-Acho que ele chegou, mas relaxa.

Ficamos conversando e logo ele entrou no meu quarto. Tracy na hora levantou, eles se encararam e um parecia fuzilar o outro com o olhar. Eles se odiavam e eu ainda não sabia o motivo.

-O que ela ta fazendo aqui?
-Ei, ela é minha amiga!
-Relaxa Jenni, eu já vou. Nos vemos hoje, então? -Disse e olhou com deboche para Justin.
-Ta tudo bem, você vem me buscar?
-Claro! -Ela piscou.
-Vem, eu te acompanho.
-Não, Jenni, não precisa! Eu vou indo. -Ela beijou minha bochecha e olhou pro Justin e saiu rebolando.

Cruzei os braõs e olhei pra Justin o fuzilando com o olhar. Ele acompanhava Tracy com o olhar, e então quando ela sumiu ele me encarou. Com raiva.

-O que essa vadia tava fazendo aqui
-Não fala assim dela, ela é minha amiga. -Disse com raiva.
-Você vai sair de novo hoje?
-O que tem de mais? Eu não tenho marido e nem namorado. -Disse e o olhando. Ele me encarou com raiva e se aproximou de mim.
- MAS TEM FILHA. -Ele gritou perto do meu rosto.
-EU TENHO UMA FILHA? - Olhei pra ele. - VOCÊ ME FEZ VOLTAR PORQUE TAVA COM SAUDADES DA SUA FILHINHA, AGORA CUIDA DELA.
 -A LIV TA DOENTE.
-O QUE EU TENHO HAVER COM ISSO?
-DEVE SER PORQUE VOCÊ DISSE TODAS AQUELAS COISAS HORRÍVEIS PRA ELA. CADÊ A JENNIFER QUE EU AMO? CADÊ AQUELA QUE CUIDAVA DA FILHA DELA? QUE PROTEGIA ELA MAS QUE TUDO? CADÊ A MINHA JENNI, A MINHA RAINHA? CADÊ ELA? ME DIZ, ME DIZ ONDE TA ESSA JENNIFER PORQUE SE VOCÊ ME FALAR ONDE ELA TA EU VOU ATÉ O INFERNO ATRÁS DELA.
-Aquela Jennifer idiota, ela morreu.

...


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Eu to muito assustada por ter tido só quatro comentários em 4 dias
eu to realmente desapontada, não iria postar... mais eu posto no animespirit também, então não poderia atrasar a fic lá por causa do blog! Até logo.

7 comentários:

  1. Continua flor sua fic está divastica

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  2. Ain tadinha da liv,coitada!Mas eu tô adorando,continuua diva!


    xoxo Sarah

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  3. Continuaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
    está perfeito <3
    Thadinha da Liv...Doeu até em mim u.u nana
    amei a dr haha u.u
    Bjinhos

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  4. OMB o que aconteceu nesse capitulo?!
    ele esta perfeiiiiito *-*
    Tadinha daiv
    a Jenni ta revoltada e ta descontando na Liv
    Tipo ela esta agindo como o Justin agia
    Contiiiiiinua por favooor esta perfeiiito
    bjooooswaggy Diiva <3

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