Uma Belieber Sonhadora ...: Drug Of Love - 23

Stratforda-Canada

16:00 PM

Justin On

Era totalmente agoniante escultar minha mãe reclamando no meu ouvido o quanto babaca eu fui em não ter pensando nela e blabla. Fazia umas quatro horas que ela estava lá, ainda era três e quarenta da tarde e ela ainda não tinha chegado. Jenni saiu daqui dez horas da manhã e ainda não voltou! Motivo? Nem eu sei.

Só que jurava que ela voltaria com a minha mãe, previsão super errada.

-Não fica guardando pra você! Jennifer foi descansar e levar Carla e Alex no aeroporto e disse que depois voltava.

-Mas eu não perguntei.

-MAS EU SOU SUA MÃE, BABACA. Acha que eu te conheci ontem? Você saiu de mim. Seu bosta.

-Obrigada pela parte que me toca.

10 minutos depois

Nada da Jenni aparecer, aquilo tava me agoniando totalmente..

20 Minutos depois

Minha mãe bufava a cada minuto que eu olhava no relógio.

30 minutos depois

E lá estava ela. Ela estava linda. Sorri por ela ter vindo, mas assim que ela me olhou tratei de tirar o sorriso do rosto. Eu sei, eu sei, sou muito muito orgulhoso!

-Oi...

-Oi, meu amor. -Minha mãe disse e eu fui o único a ficar quieto.

-Justin vai receber alta hoje.
-Ai que bom.

Ninguém disse nada, eu evitava olhar pra ela. Minha mãe saiu do quarto e só ai eu percebia que ela chorava. Mas eu realmente não me importei em perguntar, meu coração ardia em vê-lá chorando daquela forma.

-Jennifer, o que foi? -Resolvi perguntar, estava agoniante aquilo.

-Não é nada!

-Ah, agora você chora por nada?

-Vai ficar me ignorando até quando?

Decidi ficar quieto. Ela estava triste pela forma que eu estava a tratando e isso me deixou com remorso. Passou uns vinte minutos e ela permanecia calada sentada na poltrona. Ela levantou e nessa hora eu achei que ela iria ir embora, ela saiu sem falar nada, apenas bateu a porta do quarto e saiu andando enquanto eu observava ela pelas paredes de vidro do quarto, perdendo-a de visão logo em seguida.

Era agoniante a situação que eu me encontrava, eu já queria ir embora de uma vez, eu simplesmente não aguentava mais ficar nesse tédio sem fazer nada.

Stratforda-Canada

17:09 PM

Jennifer On

Sai daquele quarto porque lembrei que tinha que fazer diversas ligações, procurei na agenda o numero do escritório do Justin e logo achei. Liguei ,uma, duas, três vezes chamou e logo Alice, a secretaria do Justin atendeu.

-Olá?

-Oi Alice,é a Jennifer.

-Esposa do Sr.Bieber? Graças a Deus. Estamos ligando pro celular dele mas só da ocupado, ligamos diversas vezes pra casa dele, mas empregada dele atende e diz que não sabe onde ele esta.

-Ah claro. -Sorri.- Ele esta no hospital.

- Oh meu deus, aconteceu alguma coisa com ele?

-Não, na verdade sim, mas ele já esta bem! Acho que ele vai pegar alta hoje, e ficar em casa duas semanas, avisei pra vocês não achar que ele abandonou o serviço. -Disse e dei uma risadinha.

-Oh sim, claro, eu irei ligar a todos os sócios dele e avisar!

-Obrigada Alice, até logo!

-Sra.Bieber, você pode pedir pro Justin ligar pra esclarecer melhor a situação?

-Quando ele estiver bem, sim!

-Obrigada, até logo.

Liguei pra mais alguns amigos do Justin e logo que terminei fui até o restaurante dali encontrando Pattie mexendo no celular.

-Oi querida, como foi lá?

-Ah, ele ta ignorante como sempre. -Disse puxando uma cadeira. -Liguei pra empresa!

-Que ótimo. Estava pensando em fazer isso! Mas como você é uma boa esposa já fez.

-Não fala assim que eu me acho. -Disse rindo.- Pattie, eu preciso te contar uma coisa.

-Oi meu amor, diz!

-Eu... eu vou confiar em você, preciso que me prometa não contar nada pro Justin.

-É tão sério assim?

-Mais ou menos.

-Você está com outro?

-Não, Pattie!

-O que então?

-Deixa eu falar... -Disse suspirando.- Eu to gravida, Pattie!

-O QUÊ? -Ela gritou chamando a atenção de todos ali, e na hora eu corei.

-Não precisa disso.

-Meu deus, mas é claro que precisa! Quantos meses?

-Quase quatro meses!

-Quatro? Quatro meses escondendo isso dele?

-Eu não sei oque eu faço. -Disse colocando as mãos na cabeça.

-Conte a ele. -Ela disse obvio.

-Não!

-Se você não fizer isso, eu faço! Ele é meu filho e não vou esconder mais uma coisa pra te acobertar. Me desculpe...

-Pattie... Eu nem sei porque te contei. -Disse afundando meu rosto em minhas mãos.

-Porque você confia em mim! Não quero esconder mais nada do Justin.

-Quero falar na hora certa, eu to com medo.

-Na hora certa? -Assenti.- Já passou, não acha?

-Eu tenho medo. -Repeti.

-Medo de que?

-Dele não aceitar.

-Mas é claro que ele vai aceitar Jennifer, ele é obrigada. Vocês mais uma vez erraram, não acredito nisso! Aos dezenove anos mais um filho, meu deus.

-Pattie, não pareça meu pai falando.

-Me desculpa. -Ela riu.- Já sabe o sexo?

-Não, eu fui com o Alex ontem de ontem, mas não consegui ver por causa que ele estava na posição errada,mas ela disse pra mim ir daqui uma semana novamente!

-Eu posso ir?

-Eu queria tanto que o Justin fosse. -Bufei.

-Conte a ele e ele vai.

-Estou com medo.

-Deixe esse medo de lado, menina. Ele vai aceitar.

Ficamos conversando mais um pouquinho sobre o quanto ela estava feliz em ser avó de novo e blá blá blá. Ela voltou pro quarto do Justin e eu decidi ir embora, ele não queria a minha presença lá e isso dói.

Entrei no estacionamento e logo escultei alguém me gritar, era Pattie, parei.

-Não vá embora meu amor, Justin quer você por perto! Só que é orgulhoso.

-Mas as vezes esse orgulho dele Pattie, acaba me machucando!

-Eu sei... Mas vem, vamos!

Suspirei e segui ela indo até o quarto, me esbarrei em alguém, novamente era aquele médico que parecia mais um deus grego, sorri novamente.

-Por ironia do destino mas uma vez estamos se esbarrando. -Ele disse e eu ri juntamente.

-É, destino talvez?

-É, desculpa não ter me apresentado, mas você saiu correndo e nem deu tempo. -Ele disse e gargalhamos. -Sou Tyler! -Ele sorriu.

-Jennifer!

-É um prazer. -Ele sorriu.- Eu estou em hora de almoço, é... -Ele coçou a nuca.- Quer ir comigo tomar um café? Sei lá... -Ele riu sem graça e vi Pattie atrás dele fazendo cara feia

-Eu acabei de voltar de lá.. E.. eu to indo visitar meu...

-Tudo bem! -Ele não deve ter esculta o "meu". -Aqui ta meu cartão, quase quiser sair me liga. -Ele sorriu.

-Até logo!

-Até. -Ele sorriu. Ele não parava de sorrir?

-Pattie ele é lindo! -Disse depois de afastada.

-Justin vai ficar sabendo disso. -Ela disse entrando no quarto.

-Saber do que? -Ele disse.

-Um médico, lindo de morrer acabou de chamar a Jenni pra sair.

-E oque eu tenho a ver com isso?

-Ué, não vai dar chiliques gritando que ela é sua?

-A Jennifer já foi minha, agora ela pode ser de quem ela quiser, eu não to nem ai. -Ele disse com indiferença.

-Pattie eu... -Disse sentindo as lágrimas descer. -Vou embora!

Eu sai daquele quarto praticamente correndo, as pessoas me olhavam assustada. Fui correndo até o estacionamento, abri a porta do meu carro e desabafei de chorar, liguei meu carro dando rá e saindo daquele estacionamento em direção ao meu chalé. Larguei meu carro de qualquer jeito no estacionamento e subi sem dar oi pra recepcionista, agora mais do que nunca eu precisa chorar, chorar até não poder.

Tirei a minha touca e meu vans, me joguei na cama e deitei ali pensando em tudo...

Eu passei a noite em claro esperando noticias dele, pra quando ele acordar ele passar o dia inteiro me humilhando? Na verdade o Alex tem razão, Justin não merece nem metade do meu sofrimento.

Acordei com meu celular tocando, claro.. Hoje não é o dia que vou poder dormir em paz, era meu despertador. Porque diabos eu coloquei meu celular pra despertar sete da noite?

Fui até o banheiro, terminei de tomar banho e coloquei uma calça jeans, um supra e uma blusa de frio da supra também. Arrumei meu cabelo e peguei minha bolsa, meu iphone, e as chaves do meu carro e do chalé. Apaguei as luzes e sai do meu "apartamento" trancando tudo, desci de elevador mais uma vez me lembrando daquele ignorante.

Desci e acenei pra "recepcionista" ela deve achar super estranho eu toda hora não parar em casa, o caso é que eu só venho ao chalé pra dormir.

Fui até o estacionamento e apertei o controle do meu carro, ele fez um barulho e as portas se destravaram, entrei no meu carro logo travando as portas em seguida, coloquei minha bolça e as coisas que eu carregava no banco do passageiro. Coloquei a chave do carro na ignição e dei ré, e logo que estava na pista acelerei indo até a casa da minha mãe.

Assim que parei o carro lá, buzinei,Destravei as portas do carro e logo minha mãe apareceu no portão, segui até o portão com o controle remoto do carro em mãos, e logo apertei-o fazendo travar as portas, minha mãe abriu o portão pra mim e me abraçou.

-Oi querida, tudo bem?

-Oi mãe, bem. E a senhora?

-Bem! Não me chame de senhora, senhorita Jennifer.

-Desculpa. -Revirei os olhos.- Liv ta ai ainda?

-Ta sim! Acabou de perguntar pelo pai.

-Sempre pelo pai -Revirei os olhos.

-Entre!

Dei um sorriso pra ela, entrando em seguida, caminhei até a entrada da casa e fui até a cozinha. Liv comia um lanche quieta, assim que ela me viu ela abriu um sorriso vindo correndo em meu colo, estendi meu braço e ela pulou no meu colo abraçando meu pescoço.

-Tava com saudades, mamãe.

-Eu também, meu amor! -Disse e abracei ela com força.

-Filha... -Escutei a voz do meu pai e coloquei Liv no chão.

-Jared Catner, apareceu? -Disse e o abracei.

-Você que é muito sumida!

-Eu não, venho aqui quase sempre.

-Nunca te vejo e olha que eu moro aqui. -Rimos- E o Justin?

-Ele esta bem, já deve ter recebido alta.

-Eba. Papai ta bem?

-Sim, filha! Vamos?

-Fica mais um pouco, filha -Rose, minha mãe disse.

-Tenho que ir mãe, Justin deve ta com muita saudade dessa pequena.

-Você ta tão sumida.

-Amanhã eu venho aqui pra gente conversar direito, tenho uma coisa pra te contar papai

-O quê?

-Amanha!

-Você sabe que não vou aguentar.

-Que aguente.

Mamãe e papai nós levaram até o portão, me despedi deles e apertei o controle remoto. As portas se abriram, coloquei Liv no banco de trás do carro na cadeirinha, coloquei a mochila dela do lado dela.

Senti uma tontura horrível, me segurei no carro. Eu não tinha me alimentado, deve ser isso. Fazia o que... Três dias que eu não comia direito? A unica coisa que comi nesses quatro dia foi o expresso e os pão de queijo, ignorei a tontura e coloquei as coisas no banco do passageiro. Novamente mais uma tontura e dessa vez senti tudo apagar antes uma mão me segurar.

2 horas depois

Stratforda-Canada

21:36 AM

Justin On

Já tinha chegado em casa, estava sentado no sofá comendo pipoca enquanto meus pés estava em cima do colo da minha mãe, tinha recebido alta a umas três horar atrás. Liguei na empresa mais minha secretária disse que Jennifer já tinha ligado.

Ela se preocupou até com isso...

Recebi uma ligação e logo bufei atendendo.

"Sogrão"

-Fala!

-Eu nem sei porque te liguei, seu filho de uma mãe!

-Você me ligou pra me xingar? Você está bebado?

-Liguei pra avisar que a Jennifer ta no hospital.

-O QUÊ?

-Jennifer, passou mal e ta no hospital! Preciso que venha pra cá, se você se preocupa com ela.

-Mas é claro, eu to indo! To ai em dez minutos.

Levantei correndo enquanto minha mãe perguntava o que era. Subi, coloquei o primeira calça que achei, peguei uma regata e uma blusa de frio, um supra dourado e desci correndo. Eu estava tremendo e sentia as lágrimas queimarem no meu olho. Eu nunca estive tão preocupado na minha vida.

-JUSTIN, PARA! -Ela me segurou. -O que aconteceu?

-Jennifer ta no hospital, mãe. -Disse começando a chorar.

-Eu vou com você!

Ela calçou sua sandália e pegou sua bolsa, peguei a chave do meu carro e entrei desesperado assim como minha mãe.

Cheguei lá em quinze minutos, dei as chaves na mão da minha mãe pra ela estacionar e sai correndo. Cheguei na sala de espera e encontrei Rose com Liv no colo.

-Cadê ela? -Disse sentindo as lágrimas descer

-Tá no quarto. -Rose respondeu.

-Eu posso entrar?

-Pode, mas pega primeiro a...

Sai correndo até a recepção e apresentei o meu RG e tudo essas coisas. Coloram um papel em mim e eu corri até seu quarto. Sr.Catner estava conversando com ela, seus lábios estavam roxo, ela estava branca. Alguns aparelhos ligado a ela, e um deles soro.

Assim que Jared me viu ele saiu da sala, puxei uma cadeira e segurei sua mão enquanto ela me olhava.

-Só agora percebo a preocupação que você estava comigo.-Esperei uma resposta dela, mais ela permaneceu calada.- Você tá bem? -Ela assentiu.- Sinto muito pelas coisas que te fiz passar hoje. Eu te amo!

Ela ia abrir a boca mais um médico entrou na sala.

-Ei Paciente mais linda do hospital! - Ele disse e senti ciumes, fiquei com uma puta raiva. Ela abriu um sorriso, um sorriso que é difícil eu arrancar dela.- Eu tenho uma noticia a dar! Você é o namorado dela?

-Marido! -Disse rude.

-Jennifer, você esta gravida de quatro meses. Parabéns!

...

Continua