Drug Of Love - 24 - Minha previsão de mãe não falha.

Stratforda-Canada

 23:39 P.M

Jennifer On

Eu estava assustada, não sabia oque dizer... Aquele médico havia saído a uns cinco minutos do quarto e eu permanecia calada, assim como o Justin. Eu iria dizer, mas não queria que ele soubesse dessa forma... Eu não queria.

Depois de longos minutos calados ele olhou pra mim e sorriu com ironia. Eu estava morrendo de medo, e ainda ele abre esse sorriso irônico, quer me matar do coração?

-É meu? -Ele disse um pouco alto.

-Claro que é, Justin. -Disse com medo.

-Tem certeza?

-Você foi o único homem da minha vida.

-Até quando achou que iria me esconder isso?

-Eu ia dizer Justin, mas...
-NÃO! Você não iria dizer. Eu não quero conversar aqui, vamos conversar em casa! Porque lá eu posso me alterar, aqui não.

Ele disse e saiu, o medo me percorreu, senti um arrepio até o dedinho do pé. O médico novamente entrou na sala e sorriu pra mim. Eu queria matar ele e descontar minha raiva nele, mesmo que ele não tivesse culpa.

-Vim tirar os aparelhos. -Disse tirando cada um delicadamente.-  Sabia que estava gravida?-Assenti.- Acho que deveria ter perguntando antes de falar na frente do alteradinho lá fora... -Ele riu falando de Justin, acompanhei sua risada.

-Não tem problema, ele ia saber de qualquer jeito. -Disse mesmo estando com raiva.

-A garotinha que esta lá fora é sua filha?

-Sim. -Disse sorrindo.

-Bela filha, é linda como a mãe!

-Obrigada. -Disse sorrindo.

-Vocês namoram?

-Não, estamos separados!

-Não teria problemas em sairmos... Não é? Claro se você quiser.

-Podemos! Vou ver um dia bom e a gente marca.

-Uou, ótimo!

-Quando eu saio daqui?

-Hoje mesmo. Vim aqui dizer isso mesmo, pode se trocar... Seus pais estão assinando sua saída.

-Obrigada! -Sorri.

-Vou te deixar, até logo. -Disse quanto terminou, ele sorriu e saiu.

Fui até o banheiro e me troquei. Justin me esperava no quarto sozinho, batendo os pés nervoso. Fui até ele parando na sua frente, ele levantou e pegou minha mão brutalmente apertando descontando sua raiva.

-Ta me machucando, Justin.

-Foda-se!

Me soltei dele e fui andando um pouco atrás dele, eu abraçava a mim mesmo. Encontrei o médico novamente no corredor.

-Ei Jennifer, pode deixar seu numero comigo?

-Cara vai se foder. Eu tive que aguentar esse tempo todo você dando encima da minha mulher, ela esta comigo sacou? Ela não vai sair com você por ela é MINHA.

Ele saiu me arrastando pelo corredor igual um louco, eu estava com medo do que ele poderia fazer comigo. Quando chegamos perto da sala de espera Justin me soltou brutalmente fazendo eu cambalear. Entrei na sala de espera. 

-Mamãe. -Liv disse chorando pulando no meu colo.

-Oi, meu amor. -Disse abraçando ela.- Ta tudo bem!

-E ai, o que deu nos exames? -Meu pai perguntou.

-Ahn.. nada de mais! -Disse olhando pro Justin. -Eu não me alimentei bem, só isso...

-A Jennifer vai dormir na minha casa hoje, precisamos conversar!

-Olha lá viu? Se você encostar mais um dedo na minha filha eu acabo com você.

-Jared! -Rose o repreendeu.

-Estou falando sério, já tive que aguentar muito ver a Jennifer toda roxa pedindo pra mim não interferir na relação dos dois, mas eu não criei minha filha pra apanhar de macho nenhum.

-E quem disse que eu vou bater nela? -Isso de algum modo me aliviou.

-Eu te conheço, Justin! Faça minha filha sofrer novamente e eu acabo com a tua raça. -Meu pai disse com raiva saindo.

-Vamos!

-Vou te esperar em casa, meu amor. -Minha mãe disse quando chegamos no estacionamento.

Stratforda-Canada

 00:25 AM

Justin On

Por um lado eu era a pessoa mais feliz do mundo. Jennifer novamente estaria gravida. Eu iria ganhar mais um bebê com ela. Mas por outro lado só se via raiva em mim, Por que ela mentiu pra mim? Por que ela não chegou em mim e disse pra mim que estava gravida? Eu sei que não sou o melhor homem do mundo mais eu cuidaria dela, porque eu amo essa mulher.

Ela estava encolhida do meu lado e algumas lágrimas caiam de seus olhos, atrás estava Liv e minha mãe dormindo.

Chegamos em casa, sai antes dela abrindo a porta pra ela descer, ela desceu e parou me esperando. Chamei minha mãe que em instantes acordou e pegou Liv no colo e entrou sem falar uma palavra. Jennifer ainda me esperava enquanto eu checava algumas coisas, logo fui falar com um segurança.

-Ta tudo bem por aqui?

-Esta sim, senhor Justin!

Vocês deve se perguntar o porquê de eu ter seguranças. Eu acho necessário por eu ser um cara crescido, tenho minhas empresas, carros e etc, segurança é sempre bom. Sai andando em direção a Jenni que tremeu assim que viu que eu me aproximava, como pode, ela vive comigo por três anos depois de eu ter mudado e ainda não se acostumou?

Entrei e ela veio logo atrás trancando a porta, subi pro meu quarto colocando as coisas na cama e logo fui até o quarto de Liv onde ela e minha mãe conversava, peguei meu ipod e os fones de ouvido e dei pra minha mãe.

-Eu vou conversar com ela. Coloca esses fones de ouvido nela! 

-Justin, cuidado. Ela tá gravida e não pode passar nervoso;

-Eu não quero nem saber.

Minha mãe ligou o ipod e colocou no ultimo volume musica infantil dando pra Liv que logo ficou feliz, desci e ela estava lá.

-Por que você não me contou? -Disse cruzando os braços.

-Eu estava com medo. -Ela disse abaixando o olhar. Isso me deu mais raiva.

-MEDO DO QUE, SUA VAGABUNDA?

-Medo de você não aceitar Justin... -Ela disse de cabeça baixa.

-Você sabe que eu aceitaria, é claro que você sabia! Eu sou assim mais assumo minhas consequências, você é uma vadia. Eu to morrendo de raiva de você. Minha vontade agora é de te bater até você perder os sentindo, até você cuspir sangue, até você ficar sem ar. Eu não teria dó nenhuma, mais só não faço isso por causa dessa coisa que você ta carregando

-Olha como você ta falando, Justin. 'Essa coisa' ainda quer que eu ache que você aceita?

-CALA A SUA BOCA, JENNIFER! EU TO CANSADO DE VOCÊ. -Desferi um tapa em seu rosto. -Eu to cansando dos seus caprichos. -Dei mais um tapa em seu rosto- EU TO CANSADO DE VOCÊ TENTAR ESCONDER AS COISAS DE MIM.

-Justin... -Ela disse chorando.

-Cala a boca sua puta! Eu te odeio Jennifer, eu te odeio.

Stratforda-Canada

 00:21 P.M

Jennifer On

Ele terminou de dizer aquilo e subiu, meu rosto ardia com os tais tapas desferido em meu rosto. Meu coração doía e a vontade que eu tinha era de tirar esse monstro de dentro de mim, mais uma vez eu estou apanhando por causa de outra gravidez. Eu só queria tira-ló de dentro de mim o mais rápido possível.

Levantei do sofá e fui em direção a saída logo batendo a porta com força, passei pelos seguranças e eles me chamaram mais nem dei bola. Sai pelo portão de casa e sai andando por ai. Eu estava a duas quadras da casa do Justin, sai andando mais rápido quando ouvi passos atrás de mim. Eu estava com medo, mas voltar pra casa dele eu não ia. Eu só pensava em ir em direção a casa daquela mulher novamente. 

-Ei mocinha! -Um cara velho me parou.

-O que você quer?

-Me divertir, princesa.

-Eu to gravida, me deixe em paz! -Disse. Achava que de algum modo ele iria me deixar em paz se eu dissesse isso.

-Não perguntei se esta gravida. -Ele disse e segurou meu braço com força.

-Filho da puta.

Sai correndo o mais rápido possível, mas ouvi ele correr atrás de mim. Ele puxou meu cabelo e logo cai de barriga no chão. Eu me desesperei esse momento. Senti um chute em minha perna e quando ele ia desferir um na minha barriga eu dei um grito estridente. Eu não queria pensar naquela possibilidade, ele arremessou mais uma vez outro chute em minha perna e ela deu um tranco. Eu havia quebrado a perna, eu gritava alto, muito alto, logo o cara foi arremessado no chão. Olhei pra pessoa a cima e não acreditei, era ele.

-Me ajude, por favor. -Eu gritava chorando.- Minha perna dói muito.
-Jennifer, calma, calma!

Tyler me pegou no colo me levando até o carro, antes ele voltou e começou a bater no cara, eu gritava, eu não queria saber de vingança. Eu queria ir até um médico, só isso. Eu acho que o cara havia perdido o sentido. Ele havia parado de se debater, Tyler me levou rápido a um hospital, em minutos paramos na frente do mesmo, não era o mesmo hospital.

Ele me pegou no colo novamente e me levou.

Stratforda-Canada

 00:55

Tyler On

Eles levaram Jennifer na maca entrando em uma sala e impedindo minha entrada. Fui até a sala de espera, eu não tinha o numero de nenhum familiar dela, então não tinha como ligar.

Eu só queria entender o que ela estava fazendo na rua aquela hora, ela tinha acabado de sair do hospital.. É sem sentindo.

Stratforda-Canada

 01:23 A.M

Justin On

2 Horas depois...

Fazia exatamente duas horas que a Jennifer tinha saído de casa. Fui avisado por um segurança, eu já tinha rodado a cidade toda praticamente. Sim, eu liguei pra mãe da Jennifer, ela estava em casa junto de seu pai, que já tinha me dado dois socos, no olho e um na boca. Minha mãe cuidava dos meus ferimentos, eu não queria saber, eu estava preocupado com o que tinha acabado de acontecer. Eu estava com medo, com muito medo de algo ter acontecido com ela, eu não me perdoaria, porque eu fui o culpado disso, eu não deveria ter encostado nenhum dedo nela, mas sabe quando você ta muito nervoso e nem percebe o que ta fazendo? Pois é, eu estava assim naquele momento.

Mas eu só queria a minha Jennifer comigo, eu só queria ela aqui pra fazer mimos nela, conversar com o nosso filho/filha... Eu não queria saber de nada, eu só precisava dela aqui comigo, eu precisava dela comigo mais que tudo.

Stratforda-Canada

 03:21 A.M

Jennifer On

Eu não havia quebrado a perna, eu havia torcido e  tinha alguns machucados, que já estava cuidados. Minha perna estava com aqueles gessos até a cocha, era horrível. Tiveram que rasgar minha calça pra colocar o gesso e cuidar dos ferimentos, droga, amava aquela calça. Tyler me levava em direção a casa da minha mãe, eu não queria ir pra casa do Justin e nem dos meus pais, eu só queria ir pro chalé, mas ele não queria me deixar sozinha. Eu já tinha contado pra ele o que eu estava fazendo a essa hora, contei do Justin mais tirei as partes do tapa. Eu contei também que estava com uma ideia louca de tirar o bebê, deve ser por isso que ele não quer me deixar sozinha no chalé. Chegamos a casa da minha mãe, ele parou o carro e descemos, chamei minha mãe, toquei campainha, e nada. Será que ela saiu?

-Ela não esta ai!

-Vou te levar pra casa do Justin, venha!

Bufei e revirei os olhos. Eu iria levar um sermão, escutar até não poder mais. Vinte minutos depois paramos, ele me ajudou a descer e me escorei nele. O segurança de Justin suspirou e logo chamou o Justin que veio correndo junto com meu pai. minha mãe e Pattie. Justin arregalou os olhos ao ver minha perna

-Tyler, obrigada, sério. Não sei oque seria de mim sem você!

-Jennifer, nunca mais pense em besteira. Tudo bem?

-Obrigada!

-Não tem que agradecer, me da um abraço. -Abracei ele.- Bom... Vou indo, nos vemos?

-Claro! -Sorri.- Você tem meu numero, só me ligar.

Pedi pra um segurança me ajudar a entrar e Justin chamou Tyler pra conversar, passei por Pattie e minha mãe que de olhos arregalados estavam.

Entrei em casa e me sentei no sofá, agradecendo. Logo depois de uns dez minutos Justin voltou com todo mundo.

-Jennifer você é louca?

-Porra o que você foi fazer sozinha na rua?

-Eu estava preocupada.

-Jennifer, meu deus o que você foi fazer.

Eles falavam e não me deixava falar, minha cabeça doía, e naquele momento minha perna dava pontada. Dei um grito agudo fazendo eles calarem a boca.

-Eu fui tirar essa coisa de dentro de mim.

-Jennifer, você ia matar uma criança? -Pattie disse.- Ela não tem culpa de pais irresponsáveis, eu NUNCA ia te perdoar. Onde você estava com a cabeça de fazer isso?

-JENNIFER VOCÊ TA GRAVIDA? -Meu pai gritou, o único que não sabia.

-Me deixa, eu estou bem! Tyler me salvou do cara, agora podem ir! Me deixa em paz.

Todo mundo me abraçou e foram embora, Pattie subiu e Justin sentou do meu lado...

-Você esta bem?

-Sim, estou...
-Me desculpa pelos tapas, eu estava com raiva.

-Desculpas não vai adiantar mesmo. -Dei de ombros.

-Me desculpa,  sério. Eu não acredito que você iria tirar.

-Justin, você estava me odiando por causa da criança.

-Eu estava com raiva, não leve em consideração o que eu disse.

-Ta. -Dei de ombros.

-Posso?

-O quê?

Ele deitou no meu colo e começou a passar a mão na minha barriga sorrindo. Um sorriso involuntário apareceu em meu rosto mas tratei-o de tirar fazendo uma fração séria, mas quando uma coisa aconteceu foi impossível não sorrir.

-Oi meu anjo, tudo bem? Eu já te amo muito sabia? É,eu te amo demais meu pequeno. Sua mãe ia fazer uma besteira, e se ela fizesse eu ia esganar ela todinha. Eu amo muito você meu pequeno, foi um choque saber que a mamãe vai ter mais um filho, mas estou orgulhoso de mim por estar provando minha masculinidade. Sabe por quê? Todo mundo chamava o papai de gay, só porque eu tinha carinha de virgem, mal sabia que eu já tinha comido sua mãe. -Ele disse e eu ri batendo nele- Os tapas da sua mãe dói, sabia? Mas enfim meu amor, eu to com você e to com a mamãe pro que der e vier. Eu amo muito vocês e saiba que você é nosso novo anjo que esta por vir. Estamos aguardando por você, nós já te amamos muito.

-Quem disse que vai ser menino? -Disse sendo mais seca possível.

-Vai sim!

- Minha previsão de mãe não falha

-Quer apostar que você não ganha?

-Quero! Valendo o quê?

-Você voltar comigo!

-Justin... -Disse ficando sem graça.

-Jennifer, qual é? A gente já ta bem. Eu te amo, você me ama. Você está gravida de mais um filho meu. Quer mais que isso?

-Justin, eu tenho medo...

-Medo do que?

-Você me trair. -Disse sem graça.

-Eu prometo não fazer isso.

-Eu posso pensar?

-Tá, tudo bem.

Ele olhou decepcionado pra mim e subiu, suspirei e me deitei ali no sofá mesmo, eu odeio dormir nesse sofá, me traz más lembranças.

FlashBackOn

Eu andava em direção a minha casa, quando resolvi passar no shopping e comprar algo pro Justin. Hoje iria fazer dois anos de casamento e nada melhor do que agrada-ló. Comprei dois supras e umas camisetas da qual ele amava. Comprei uma lingerie roxa com detalhes pretos para termos uma noite boa. Comprei dois filmes e fui pra casa.

Chegando lá fiquei em uma embolação qual as chaves e logo entrei, mas quando eu entrei não foi um das melhores. Justin transava com uma vagabunda no sofá da sala. Meus olhos encheram de lágrimas.. Eu apenas bati na porta e ele se assustou, ele levantou correndo com os olhos cheios de lágrimas e arregalados.

-Me perdoa amor, por favor.
-É... eu vou subir, quando terminarem me avisem. 

FlashBack Off

Confesso que eu era a pessoa mais idiota do mundo. Eu me derramava em lágrimas. Porra por que ele fez isso? Por que ele era dessa forma? Eu queria tanto saber, é um dos mistérios não desvendado ainda.

Ele sabe que eu odeio esse sofá, ele sabe mais do que ninguém o quanto eu odeio ele. Mas eu simplesmente não posso fazer nada, minha outra perna doía também, não estava em fachada, mais doía quando eu pisava, se eu fosse subir eu levaria um belo de um tombo...

Em meio as lágrimas acabei pegando em um sono

Stratforda-Canada

 03:48 A.M

Justin On

Eu estava inquieto, com agonia. Eu queria tanto ela de volta pra mim, eu queria ela minha mulher novamente. Recebi um telefonema mas ignorei, novamente, atendi.

- Alô?

-Oi Justin! Aqui é o Dr. Cavarielli! Me perdoe a hora que eu estou ligando...

-Oh sim, claro!

-Justin me desculpa por não ter aparecido na empresa;

-É, eu fiquei esperando.

-Sim... Então, eu tinha motivos. Tive que viajar minha mãe estava mal! Podemos remarcar pra amanhã?

-Oh claro, sua mãe esta bem?

-Sim, obrigada!

-Vai querer remarcar pra amanhã? -Pensei.- Alô, Justin?

-Oi, é... Eu acho que não vai ser necessário, preciso de um mês.

-Tudo bem, me ligue quando precisar.

E assim ele desligou. Me deitei na cama pensando no anjo que por vir estava. Ela estava toda linda, sorrindo que nem boba, mas conseguia ainda mesmo ser durona.

Eu me senti totalmente mal por ver ela daquela forma , me senti muito mal por ver ela com aquele cara, sinto que ele vai ser total ameaça na minha vida, ele ajuda ela, faz ela sorrir, chama ela pra sair, e caralho... Eu to com muito ciumes, até porque amo demais essa mina, amo mais que tudo. Ela estava com as roupas meios que rasgada, com o rosto sujo.. Com a penas enfaixada. Tyler tinha me contado por cima o que tinha acontecido, mas ele não explicou direito.

PORRA

Levantei da cama saindo em disparada até o corredor de baixo, a encontrando da forma que eu pensei. Rosto molhado talvez pelas lágrimas, e cabelo no rosto, talvez ela estivesse chorando porquê...

Droga,

O sofá...

Peguei ela no colo despertando a mesma em seguida. Ela olhou pra mim com os olhos entre-abertos.

-Volta a dormir, amor.

Ela assentiu fechando os olhos e voltando a dormir em seguida, com a cabeça na curva do meu pescoço. Levei-a até nosso quarto e coloquei ela na cama, mais uma vez ela abriu os olhos. Peguei um edredom e deitei ao seu lado, a abraçando, ela deitou a cabeça em meu peito nu e se aconchegou me abraçando e entre lassando nossas pernas. Ela fechou os olhos e voltou a dormir.

Fiquei pensando em tudo que tinha acontecido. Tudo que estava acontecendo. Céus, eu seria pai de novo. De novo. Até que senti Jennifer se remexer em cima de mim, fazendo meu pau despertar.

Eu quero sexo.

Eu preciso de sexo.

Mais não é qualquer um, é o dela cara! É o dela.

☼ ☼

-Justin, acorda!

-Me deixa dormir, amor. -Disse empurrando seu braço de mim e logo abrindo os olhos vendo ela meio triste, puxei ela a fazendo deitar debaixo de mim abraçando ela e roçando nossos lábios. -Te amo pra caralho.

-Que forma mais meiga em dizer que me ama.

-Ah, super! -Disse rindo. -Jenni...

-Oi, Justin.

-Você pensou?

-Uhum, pensei quando você desceu igual o flash me pegando no colo.

-Ah... -Disse rindo sem graça. - E oque pensou?

-Que eu aceito, mas por favor. Não me magoa de novo?

-Eu prometo! -Disse totalmente feliz.

-Não promete uma coisa que não vai fazer.

-Eu vou me esforçar pra não te magoar, eu te quero pra vida toda, eu quero fazer você feliz, eu quero te ver sorrir, eu quero que você seja só minha. Eu te amo!

-Eu te amo muito. -Ela disse me beijando.

-Jennifer...

-Oi, Justin...

-Eu to sentindo falta de uma coisa.

-Do que?

-Sexo. -Disse baixo, sem graça.

-Eu também. -Ela disse escondendo os rosto nas mãos, sem graça.

-Vamos?

-Só se for agora. -Disse e subiu em cima de mim.

Eu não preciso de mais nada. Só isso me basta.

...

Continua



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