26/01/2015

Drug Of Love -75- Memories


Estados Unidos/Nova York
12:20 PM
Jennifer P.O.V


Era estranho ver eles ali depois de tudo, depois de todas as ligações. Depois de todas as mensagens que eu enviei no celular de Rose, no celular de Jared pedindo perdão... ligações essas que eram todas ignoradas. Eu tentei fazer de tudo pra poder falar com eles, fui na casa deles, eles bateram a porta na minha casa e agora eles estão aqui na minha frente pedindo uma reconciliação.

Eu sou fã das voltas que o mundo da.

Eu sabia que não podia perdoa-lós tão facilmente, na verdade eu nem deveria perdoar eles mas quem sou eu pra não perdoar alguém? Se até Deus perdoa nossos pecados quem sou eu pra não fazer isso? Mas perdoar não queria dizer que tudo voltaria a ser a mesma coisa de sempre porque não seria.

Sabe... eles me fizeram muito mal, me ignoraram e me deixaram pra baixo quando eu mais precisei. Quando eu mais precisava eles estavam dando apoio a Julia e a Justin, enquanto a filha deles chorava pelos cantos.

Mas ta ai... coisas que eles sempre quiseram, me afastar de Justin mesmo sabendo que ele era minha felicidade.

Era. Tudo que eu conseguia sentir dele agora era pena, pena por estar no lugar que eu estava a meses atrás, pena por estar se rastejando aos meus pés enquanto eu chutava ele. Se eu sentia culpa? Obvio, que não! Ele fez isso comigo, o que tem demais devolver na mesma moeda?

Encarava eles com a sobrancelha arqueada. Eu não sabia o que eu fazia, o que falar mas a unica pergunta que batia na minha cabeça era se eles achava que falar "reconciliação" iria fazer todas aquelas coisas se apagarem. Nunca elas se apagariam. Aquelas feridas se tornaram cicatrizes, porém cicatrizes que nunca desaparecem. Ela sempre irá chamar minha atenção um dia. Eu sempre lembrarei da humilhação que passei com eles.

Respirei fundo e soltei uma gargalhada fazendo meu pai respirar fundo e abaixar o olhar e fazendo minha mãe abaixar a cabeça. Eles sabiam que não viria coisas boas.

-E vocês acha que "reconciliação" vai apagar tudo?
-Jamais, nós sabemos que isso doí em você até hoje...
-Não, não dói.
-A gente te conhece, somos seus pais e vemos isso nos seus olhos. -Minha mãe questionou.
-Idai que vocês são meu pai? São meus pais mas não agem como um, irônico você falar isso né, Rose
-Por que é irônico?
-Porque era a Julia que estava te chamando de tia, tenho certeza que você curtiu muito o tempo com ela e com o seu ex genro.

Ela abaixou a cabeça de novo e se ajeitou na cadeira.

-Nós sempre agimos como seus pais, erramos uma vez com você! -Jared disse- Alias, você que nos pediu pra ficar longe de vocês e parar de cuidar da sua vida. E você só veio atrás de nós dois quando precisou.
-E vocês só veio atrás de mim quando souberam que aquela menina é uma vigarista- Disse me levantando- E ainda pedem reconciliação -Disse irônica.- Passar bem, Jared e Rose.

Puxei minha bolça da cadeira e sai batendo meus saltos no chão fazendo um barulho. Desfilei até fora do hotel e apontei pra um táxi que parou na mesma hora. Entrei no mesmo e dei o endereço para o mesmo. Em minutos já estava dentro do meu apartamento. Coloquei minha chave no trinco da porta e virei a mesma. Abri a porta e Justin estava deitado no chão, Math no andador e Liv fazia massagem nas costa de Justin. Nenhum deles ainda tinham percebido que eu estava ali.

-Você pode dormir no meu quarto hoje, papai. Eu não quero mais te ver com dores nas costa. 

Senti meus olhos se encherem de lágrima ao ouvir as palavras proferidas de Olivia. Ela era tão pequena mas mesmo assim entendia tanto da vida. 

Me lembro de todas as coisas que ela já viu, me lembro de quando ela chorava e implorava pra que Justin não me batesse. Me lembro de tantas vezes que já descarreguei minhas magoas nela e disse coisas que não deveriam, mas ela sempre me perdoou.

Acho que se não fosse tantos tropeços nada teria acontecido, acho que se eu não tivesse ficado gravida de Liv eu e Justin nem estaríamos mais juntos. Confesso que muitas vezes o que segurou meu casamento com Justin foi a nossa filha, ele sempre quis farrear, viver a vida dele. Me lembro de tantas vezes quando tínhamos quatorze anos ele dizia que me levaria pra baladas junto com ele, que dançaríamos e que só iriamos ter filhos quando eu estivesse com vinte e cinco anos. Mas isso não aconteceu. A gente não passou nossa juventude em casas noturnas, e eu tivesse filha com quinze anos. Quem diria que a vida iria nos surpreender dessa forma?

FlashBack On

Olhava pra Tracy com o rosto lavado de lágrimas enquanto ela me olhava com pena, é claro que com pena... todo mundo teria pena de mim. Ela me puxou pra um abraço e eu escondi minha cabeça em seu ombro começando a chorar descontroladamente. Eu tentava parar de chorar mas me parecia impossível, as únicas coisas que me vinha na cabeça era o que eu ia fazer, como eu iria me virar. Meus pais me matariam! Justin ficaria louco. 

Nós nunca planejamos isso e agora? Ele vai me deixar, é claro que vai! Pensar nessas coisas só me fazia chorar mais ainda. 

-Calma. Shh -Tracy dizia acariciando meu cabelo.
-Ta tudo perdido Tracy, ele vai me odiar pra sempre. -Dizia chorando.
-Você não fez sozinha! -Ela disse.
-Ele vai me deixar, ele vai me deixar sozinha.
-Se ele te deixar nesse momento eu arranco a cabeça dele.
-Meus pais vão me matar! -Disse negando.
-Você sabe que eu nunca deixaria eles encostarem um dedo se quer em você.

Só sentia meus olhos marejarem a cada instante. Soltei de Tracy e me joguei no banco negando e resmungando coisas pra mim mesma. Ela respirou fundo e se abaixou na minha frente tirando os cabelos do meu rosto.

-Eu sempre estarei aqui pra você! Nunca deixarei ninguém nunca, nunca! fazer nada com você.
-O que vão dizer de mim?
-Foda-se o que eles pensam. Eles não tem nada a ver com a sua vida.
-Justin... ai meu Deus. -Disse voltando a chorar.

Ela me puxou pra um abraço e começou a afegar meus cabelos. Me rendi ao abraço apertando seu ombro em meus braços. Ela passou as mãos na minha cintura e me abraçou forte. Levantei minha cabeça e vi Justin abrir a porta do meu quarto com a testa franzida. Meu corpo gelou na hora. Claro que eu contaria pra ele, mas eu não queria ter que contar aqui e agora.

Me soltei de Tracy que me fitou sem entender, abaixei a cabeça e ele olhou pra trás respirando fundo. Ela tirou meus cabelos do rosto e se aproximou ainda mais de mim.

-Conta pra ele. -Sussurrou e eu assenti desnorteada- Eu tenho certeza que ele vai te apoiar. -Respirei fundo e abaixei o olhar- Você vai ficar bem? -Assenti.

Ela respirou fundo e se levantou. Antes de sair ela parou na porta e olhou pra Justin que estava parado na porta com os braços cruzados. Ela bufou e saiu do quarto. Justin me encarou como se soubesse o porquê de eu estar chorando.

-Deu positivo? -Ele disse frio me encarando.

Nós já estávamos desconfiando que eu estava gravida ou eu estava doente. Eu vomitava direto, passava mau e me enjoava atoa. E então com o olhar duro em cima de mim ele jogou uma nota de vinte dólares em cima de mim pedindo pra mim ir comprar um teste.

Assenti de vagar ainda com a cabeça baixa e escutei ele socar a porta do quarto e soltar um suspiro longo. 

-Eu to fodido. -Escutei ele sussurrar.
-Justin, nem tudo ta perdido...
-NEM TUDO TA PERDIDO? -Ele gritou.- O QUE VOCÊ ACHA QUE SEUS PAIS VÃO FALAR? E OS MEUS PAIS? ERA PRA SER DIVERSÃO JENNIFER, ERA PRA GENTE SE DIVERTIR MAS VOCÊ FOI BURRA O BASTANTE PRA DEIXAR ISSO ACONTECER.

Senti meu coração se encolher e voltei a chorar, eu sabia que ele me odiaria e sabia também que ele colocaria toda a culpa pra cima de mim. E eu era mesmo a culpado disso tudo. Ele se sentou na minha cama e colou a mão sobre a cabeça.

-A gente tava se curtindo... 
-Se curtindo? -Disse com raiva- A gente se ama e não estávamos se curtindo, estávamos namorando.
-SE AMA? VOCÊ TEM QUINZE ANOS E EU DEZESSEIS, JENNIFER! QUINZE. VOCÊ ACHA QUE TEMOS IDADE O SUFICIENTE PRA SE AMAR

E foi ai que eu descobri que eu o amava e que ele estava "curtindo". Abaixei a cabeça e coloquei a mão sobre o rosto voltando a chorar.

-PARA DE CHORAR COMO SE ALGUMA COISA FOSSE ADIANTAR, JENNIFER!
-PARA DE GRITAR COMIGO, EU TENHO CULPA MAS VOCÊ TAMBÉM TEM.
-EU TENHO CULPA? -Ele riu irônico- Eu te dei dinheiro pra você comprar a porra do teste de gravidez. O que você fez com o dinheiro? Gastou pra comprar maconha e se juntar com a sua amiguinha drogada?
-NÃO FALA DA AMY DESSE JEITO.
-É O QUE ELA É, UMA DROGADA E VOCÊ TA IGUAL A ELA.
-EU NUNCA USEI NENHUM TIPO DE DROGA, COMO VOCÊ PODE FALAR ISSO?
-O QUE VOCÊ FEZ COM A PORRA DO DINHEIRO?
-Eu comprei, Justin! Eu juro. Mas eu esqueci de tomar, eu esqueci de tomar no dia que a gente transou porque a gente foi pra uma festa juntos e...
-CALA A BOCA, PORRA! SUA BURRA DO CARALHO.

Abaixei minha cabeça e me sentei no banco. Estava um completo silêncio o quarto e era apenas escuto o barulho da respiração pesada dele. Eu tinha medo do que podia acontecer, eu tinha medo do Justin me deixar e eu ter que cuidar de uma criança sozinha... Como eu iria cuidar de uma criança? Eu nem sei cuidar de mim direito. 

Justin se levantou da cama e eu o encarei. Ele estava com o olhar congelado em cima de mim. 

-Eu não vou jogar minha adolescência, fora! -Respirou fundo- Sinto muito.
-Você vai me deixar?
-Eu falei que não vou jogar minha adolescência fora, não por um bebê. A culpada é você, quem não tomou o remédio foi você. -Disse frio- Se vira, Jennifer.

Ele bateu a porta do quarto e eu comecei a chorar desesperadamente. Desci correndo atrás dele e o puxei pela camiseta.

-Não me deixa sozinha, por favor. -Disse implorando- Eu preciso de você!
-Jennifer, me larga. -Disse respirando fundo.
-Meus pais vai me matar, Justin. Eles vão me mandar embora de casa. Onde eu vou ficar?
-Fica na rua. 

Ele disse e saiu porta a fora. Me sentei na escada sentindo meu corpo doer, e agora? O que eu vou fazer. Senti lágrimas descerem pelo meu rosto e subi pro meu quarto. Me joguei na cama e me encolhi colocando minha mão sobre a barriga. Minha cabeça parecia que ia explodir e o que eu tinha mais vontade de fazer era me matar. 

Eu não faria isso.

Não faria porque não só me mataria mas mataria meu filho, filha... Eu tenho uma vida dentro de mim e tenho que prezar ela.

Acordei com barulho na minha porta e rapidamente despertei me levantando. Abri a porta sem pensar duas vezes e meus pais entraram.

-Filha, nós pedimos piz...
-Por que seu olho ta inchado? -Meu pai questionou.
-Pai... eu preciso conversar com vocês.

Ele respirou fundo e se sentou junto com a minha mãe na cama. Abaixei o olhar sem saber o que fazer, respirei fundo e me sentei na frente deles. Comecei a brincar com meus dedos e olhei pra eles que me olhavam como se esperasse o que eu tinha pra falar. Respirei fundo e abaixei a cabeça.

-Pai... foi sem querer.
-O que você fez? -Ele disse frio.
-Pai, mãe... eu sei que vocês sempre quis que eu fosse a bebê de vocês, sei que o sonho de vocês sempre foi que eu me formasse na escola e depois na faculdade, que eu tivesse uma boa profissão e um namorado que goste de mim de verdade... mas...
-Fala de uma vez. -Meu pai disse frio me encarando.
-Eu to gravida. -Sussurrei.

E foi como se o mundo de meus pais estivesse sido desabado e pra mim foi como se uma onda tivesse saído de cima de meus ombros. Eu estava aliviada de ter contado pra eles a verdade mas eu estava com medo da reação deles. A ultima vez que eu estive com medo meu namorado me deixou. Respirei lentamente e olhei pra cima mas tudo que eu recebi foi um tapa forte na cara. 

Meus cabelos voaram para o lado conforme minha cabeça voou. Minha mãe soltou um grunhido e lentamente eu fui voltando a olhar pro meu pai que tinha um olhar duro em cima de mim. Lágrimas deitavam sobre meus olhos e eu sentia meu mundo desabando. Meus olhos ardiam mais que tudo e eu tinha vontade de morrer.

-Pai...
-Eu não criei filha pra ser vagabunda.
-Jared! -Minha mãe disse chorando.
-Quinze anos e gravida, você é uma vergonha Jennifer. -Meu pai disse.

Abaixei a cabeça voltando a chorar e minha mãe me abraçou. Eu sabia que ela não esperava aquilo, eu era a unica filha dela. Ela me mimou tanto, me deu tanto conselho e eu errei com ela. Eu errei feio com a minha mãe e agora ela esta sofrendo por minha culpa. Exatamente minha. Meu pai respirou fundo e nos encarou.

-Pega suas coisas e vai embora de casa.
-O QUE? -Gritei sem saber o que fazer. 
-Você escultou.
-Jared, você não pode fazer isso. -Mamãe disse.
-Pai, por favor. -Respirei fundo- Eu não tenho pra onde ir.
-Vai pra casa do fedelho filho da puta do seu namorado que engravidou.
-Pai o Justin...
-EU NÃO QUERO SABER! SAI DESSA CASA AGORA.
-Deixa eu pelo menos pegar minhas coisas. -Disse chorando.
-Você vai sair apenas com a roupa do corpo.

Ele puxou meu braço e foi me arrastando enquanto eu chorava e enquanto minha mãe gritava pra que ele parasse com aquilo. Ele abriu a porta da entrada e me empurrou pra fora fazendo todos que estavam na rua me encarar.

-SOME DAQUI E NUNCA MAIS VOLTA AQUI. -Ele disse gritando.
-Pai, por favor. -Disse chorando. 
-SOME DAQUI SUA VAGABUNDA. 

Todos na rua olhavam pra saber o que estava acontecendo. Ele entrou pra dentro mas antes de conseguir fechar a porta eu voei na mesma batendo. Ele saiu e me empurrou fazendo eu cair de bunda na grama. Ele me olhou com desgosto e fechou a porta. Engatinhei até a porta e me ajoelhei batendo na mesma enquanto chorava. Me sentei na escada da minha casa e abaixei a cabeça chorando. 

A porta se abriu e eu olhei pra mesma, minha mãe tinha uma nota de cem dólares na mão. Ela se sentou do meu lado e percebi que ela ainda chorava.

-Pega esse cem dólares pra você comer algo na rua.
-Mãe me ajuda...
-Eu vou te ajudar! Passa a noite na casa do Justin...
-Mas mãe o Justin...
-Meu amor, eu não posso ficar muito tempo aqui. Seu pai tava no quarto e se ele me ver aqui ele vai achar ruim. Por favor, vai pra casa do Justin.

Sem saber o que dizer eu apenas assenti. Ela me deu um beijo na testa e entrou dentro do quarto. Encarei a nota na minha mão e voltei a chorar. Isso não dava nem pra passar um minuto no hotel. Olhei pra casa do Justin e ele me encarava com a cortina aberta, quando ele percebeu que eu olhava ele fechou a cortina e eu voltei a chorar.

Me levantei dali e comecei a caminhar sem destino. Eu não tinha pra onde ir, meu namorado me deixou e se eu fosse pra casa de Tracy daria problemas com a mãe dela que nunca foi muito com a minha cara mesmo eu sendo mais certa que Tracy. Que porra eu to falando? Eu to gravida e não Tracy. 

Caminhei mais um pouco notando que eu já estava longe de casa. O céu estava escuro mostrando que estava noite e as nuvens não estava no seu tom normal e sim, estavam pretas denunciando a chuva que cairia. Meus olhos marejaram na hora. Parei em uma lanchonete, comprei algumas coisas pra comer quando meu estomago doeu e ignorei o enjoou. Uma chuva grossa começou e meu corpo se arrepiou, eu trajava apenas um shorts, um all-star e uma blusa de ombros com um casaco jeans, curto e de mangas. 

-Nós vamos fechar a lanchonete.
-Moça, me deixa ficar aqui até a chuva passar.
-Eu infelizmente não posso fazer nada. -Ela disse me encarando com tédio.

Sai da lanchonete ouvindo a mulher bufar. Senti meus cabelos molharem cada vez mais e respirei fundo. Me sentei em um banco da praça e olhei pro céu sentindo os pingos no meu rosto. Eu estava acabada e doía muito, doía passar por aquilo. Pensei em ir pra casa de Amy mas desisti na hora, ela com certeza deveria estar na balada. 

Minhas pálpebras pesavam e minha unica opção foi deitar no banco. Fiquei encarando algumas pessoas que passavam ali com guarda-chuva e me olhavam como se eu fosse um lixo.

Se meu namorado e meus pais me abandonaram isso quer dizer que eu sou mesmo, né?

Acordei com o farol no meu olho, ainda chovia só que mais forte. Meu corpo estava ensopado. O motor do carro roncou mais forte e eu bufei. Vi um menino sair correndo de dentro do carro e um meio sorriso surgiu no meu rosto. Justin veio atrás de mim. Ele secou os olhos e eu notei que ele chorava. Ele me pegou no colo e eu deitei minha cabeça no peito dele.

Ele me colocou dentro do carro e sem falar nada ele começou a dirigir.

-Eu sou um mostro. -Ele sussurrou.
-Justin
-Me perdoa, amor. -Ele disse me olhando através do espelho. -Eu sou um monstro.

Ele começou a chorar e eu não sabia o que fazia. Ele parou o carro em frente a casa dele e me pegou no colo me levando pra dentro de casa. Senti um alivio ao sentir o ambiente quente. Ele abriu a porta do quarto dele e me levou pro banheiro. Ele tirou minha roupa e ligou a banheira. Ele puxou a camiseta pra cima e tirou sua roupa ficando nu, assim como eu. Ele me puxou me abraçando forte. 

Entramos na banheira enquanto eu sentia meu corpo se aconchegar ainda mais com a água quente. Depois ele me tirou da banheira, colocou uma camiseta dele em mim e secou meu cabelo. Ele vestiu uma cueca e deitou na cama junto comigo. Ele me abraçou chegando ainda mais perto de mim, ele encostou nossos narizes e fechou os olhos.

-Esquece tudo que eu te disse. -Abaixei o olhar- Esquece todas as merdas que eu te disse no seu quarto, eu vou largar tudo, minha adolescência, vou largar as baladas e tudo o que for possível, eu vou deixar tudo pra cuidar de vocês. -Ele respirou meu cheiro.-E esquece o que eu te disse, eu te amo sim e muito. Eu prometo que vamos lutar juntos contra o mundo. 


FlashBack Of

Me lembro que depois de tudo isso acontecer contamos a Pattie, que pelo menos ela nos apoiou de primeira. Diferente dos meus pais e de Jeremy que teve um surto. Eu lembro que quando estava com cinco meses Justin me tratava super bem e ai meus pais tiveram a coragem de vir falar com a gente, comprava coisas pra bebê com o dinheiro que ele recebia já trabalhando em uma lanchonete. Quando Liv nasceu ele começou a trabalhar na empresa do seu pai e cinco meses depois conseguimos uma casa e Justin passou de sub chefe pra chefe da empresa. Depois de um ano conseguimos montar meu pequeno atelie e sobrevivemos dessa forma.

E então o inferno começou, Justin me traia, me batia diariamente e nunca parava. Eu sinceramente achei que ele gostava de me ver sofrer e que nunca pararia, mas ele parou. Quando eu tomei vergonha na cara de deixar ele.

Senti algo molhado na minha boca e acordei do meu transe vendo Justin pressionar seus lábios no meu. Ele segurava minha cintura como se tivesse medo de eu sair correndo dali. Vi que atrás dele Liv e Math riam olhando aquilo com os olhos brilhando. Empurrei Justin que abriu os olhos e gargalhou.

-Você ta louco? -Indaguei brava e ele riu.
-Você tava ai sonhando de olhos abertos e eu sei que era comigo que você tava sonhando acordada. -Disse piscando e eu bufei.
-Tava lembrando quando contei pra você que tava gravida da Liv. -Disse e ele engoliu a seco.

Dei um sorriso falso e subi as escadas escutando a risada de Justin, Math e Liv. Entrei no quarto e fechei a porta. Me joguei na cama respirando fundo. Depois de alguns minutos ali escutei um peso na cama e olhei pro lado vendo Justin que me encarava com um sorriso no rosto. Bufei e revirei os olhos. 

-Você ta odiando mesmo me ver aqui na sua casa. -Ele disse.
-Ah, descobriu agora? -Disse irônica.

Ele respirou fundo e levantou da cama saindo do meu quarto. Bufei e enfiei a minha cabeça no travesseiro. Senti minhas pálpebras pesando e o sono chegando.

Estados Unidos/Nova York
15:38 PM
Justin P.O.V

Desci as escadas e bufei me sentando no sofá, Liv estava pintando algum desenho e Math olhava a TV. Ele assistia um desenho de uns porcos estranho que eu nem dava atenção mas ele ria sem parar. Desliguei a TV fazendo ele me encarar bravo.

-Vamos aprender a andar? Ta na hora! -Ele assentiu batendo palma.

Coloquei algumas almofadas no chão e coloquei ele bem afastado de mim. Ele começou a rir e Liv largou os desenhos vendo até nós. 

-Vem, Math. -Bati palma e ele riu.
-Não Math, vem com a irmã. -Liv disse e ele começou a gargalhar.

Ele tinha medo de cair e eu tinha percebido isso pelo nervosismo dele. Me levantei e caminhei em passos rápido até ele, me abaixei perto dele e peguei nas mãos dele o guiando. Ele começou a gritar e pedir pra soltar da minha mão. Soltei a mão dele que deu dois passos e caiu no travesseiro, Liv riu e eu também. Coloquei ele afastado da gente. Comecei a bater palma e ele deu dois passos e parou imóvel, ele riu e voltou a andar se jogando nos meus braços. Comecei a rir enquanto ele gritava.

-Isso ai filho, vamos de novo. 

Ele riu e assentiu. Coloquei ele afastado da gente e ele veio correndo mas acabou caindo e batendo o queixo no chão. Me desesperei e sai correndo na direção dele que chorava. Peguei ele no colo e comecei a passar a mão na cabeça dele.

-Shhh, passou. -Dei um beijou- Sarou? -Ele assentiu. -Você foi muito bem filho, ta quase aprendendo a andar. Amanhã a gente continua, ta?
-Eu fui beim? -Assenti rindo.

Coloquei ele no chão que deu alguns passos indo até o sofá. Ele se deitou ali e eu sentei ao seu lado. 

-Liv, fica de olho nele. -Ela assentiu.

Ela assentiu e se sentou no sofá na frente de Math. Subi as escadas e entrei no quarto. Jennifer dormia serena e eu sorri. Dei um beijo na bochecha dela e ela se mexeu. Comecei a tirar a roupa dela a deixando apenas de lingerie e ela se arrepiou. Coloquei uma coberta em cima dela e arrumei seu cabelo. Desci pra sala e Liv levantou do sofá.

-PAPAI, VAMOS FAZER UM BOLO. -Ela disse gritando.
-Fala baixo que a mamãe ta dormindo. -Ela assentiu- Eu não sei filha.
-A gente aprende. Tem um livro de receita na cozinha, vamos.

Assenti e peguei Math no colo o levando até a cozinha. O coloquei sentado na mesa e peguei o livro de receitas, peguei tudo que pedia e coloquei sobre a mesa. Peguei uma vazilha.
-Aqui pede quatro ovos. -Disse olhando pra receita.
-Papai
-Sim?

Quando me virei pra encara-lá ela soprou a farinha que estava na sua mão fazendo ela ir pro meu rosto. Eu olhei pra ela e fiz a mesma coisa com ela que começou a rir.

-Sua pestinha. -Disse e ela riu.
-Eu tambeim papai. -Math disse resmungando.
-Ta, você também. 

Passei meu dedo sujo em seu rosto e ele riu. Coloquei tudo que o bolo pedia e comecei a mexer fazendo virar uma massa de chocolate. Passei no nariz de Liv e ela começou a rir, fiz a mesma coisa com Math que tentava lamber o nariz. Quando virei o rosto fui surpreendida por um jato de massa de chocolate no meu rosto. Liv começou a correr pela cozinha e eu fui atrás. 

Escutamos passos na cozinha e vimos Jennifer parada na cozinha olhando toda aquela bagunça. Ela estava com a cara amassada de sono e com um pijama leve no corpo, mas curto. 

-Posso saber que bagunça é essa? -Ela disse olhando aquilo e bufando. -Eu lavei esse chão semana passada, Justin! Como você é criança.
-Ah Jenn, foi a Liv que começou.
-E você foi nas brincadeiras dela. -Disse brava- Eu quero esse chão limpo.

Ela saiu da cozinha e eu respirei fundo, triste. Liv olhou pra mim e abaixou o olhar. Coloquei o bolo em uma forma e liguei o forno o colocando ali dentro. Eu e Liv começamos a arrumar a bagunça enquanto Math nos encarava. Depois da cozinha estar da mesma forma que encontramos nos sentamos ali.

-Por que a mamãe ta te tratando assim? -Ela disse me olhando.
-Assim como? -Disse brincando com os dedinhos de Math.
-Ela não deixa você nem chegar perto dela, papai. -Bufou.
-Você percebe tudo, né? -Disse rindo fraco- Eu fiz muito mau pra mamãe, ela não quer que eu me aproxime com medo de eu machucar ela de novo.
-Você a machucaria de novo? -Neguei e ela assentiu.
-Vamos tomar um banho, vocês estão sujos.

Eles assentiram e eu peguei Math no colo. Andamos até a sala e Jennifer estava sentada na sala assistindo TV. Ela nos olhou e Liv passou reto assim como eu fiz com Math. Os levei lá pra cima e tirei a roupa deles ligando o chuveiro e os colocando ali de baixo.

Estados Unidos/Nova York
17:28 PM
Jennifer P.O.V

É horrível quando você quer muito uma coisa mas não faz com medo de se arrepender e se machucar de novo. Esse era meu medo. É claro que eu queria me entregar a Justin mas também tinha consequências, ele podia muito bem me trocar de novo e eu sofrer mais do que sofri. Eu acho que nunca conseguiria passar por isso de novo, eu seria fraca.

Eu consegui me reerguer mas ele voltou querendo me machucar de novo, ou talvez não. Eu não sabia mais de nada, eu só sabia que ele era egoísta por me ver sofrer tudo que sofri e voltar querendo voltar pra mim como se nada tivesse acontecido.

Ele nunca vai saber o quanto doeu. 

Respirei fundo coçando meus olhos mais uma vez. Eu confesso que pra mim a melhor cena da minha vida foi ver Justin, Math e Liv brincando com massa de bolo, mas eu não podia abrir um sorriso e então o que eu fiz foi tirar o sorriso dele. Eu odiava a forma como eu queria sorrir em ve-ló mas eu sabia ao mesmo tempo que eu tinha que ser forte e nunca mais me tornar uma garota fraca.

E eu vou fazer isso, nem que eu tenha que fazer da vida de Justin um inferno. 

Depois de alguns minutos vi ele descer as escadas cantarolando e indo direto pra cozinha. Ele voltou e se jogou no sofá ao meu lado.

-Sabe o que eu tava pensando
-Não quero saber. -Disse seca.
-Eu queria comprar uma casa.
-O QUE? -Disse o encarando- Justin, a gente fez um trato. -Respirei fundo.
-Eu não lembro de fazer trato nenhum. -Ele deu de ombros- Jennifer, eu quero comprar uma casa pra viver com nossos filhos.
-Você sabe que a gente não vai voltar, né?
-Eu não vou desistir de você!  -Abaixou o olhar.- Vai Jenn, a gente coloca esse apartamento a venda e compra uma casa maior.
-Eu não vou viver do seu dinheiro. -Respirei fundo.
-Você me ajuda com o dinheiro que você vai ganhar do seu apartamento. -Ele respirou fundo- Eu quero poder comprar uma casa maior que tenha um quintal grande pras crianças poder brincar e quando a gente voltar pra Stratford a gente deixa essa casa aqui e quando for as ferias a gente passa aqui.

Comecei a gargalhar como se fosse uma louca e ele me olhou como se não estivesse entendendo. Justin só podia estar de brincadeira com a minha cara.

-Falei alguma besteira?
-Claro! O que te leva a achar que eu vou voltar pra você e que ainda vou voltar pra Stratford.
-Vai vendo, quando você voltar pra mim você vai ver. -Ele disse me dando um sorriso convencido. Eu quero te reconquistar.

Eu olhei pra ele que tinha um sorriso nos lábios. Eu poderia tirar um bom proveito daquela situação, eu adoraria o ver triste. Assenti e ele me encarou assustado.

-Eu quero provas que me ama de verdade, como diz.
-Eu te amo. 
-Saindo da sua boca eu não acredito, não mais. -Pisquei.- Eu me mudo pra casa com você! -Ele sorriu. -Você tem uma semana pra aprender a cozinha e me fazer um jantar divino.

Ele arregalou os olhos e eu sorri. Fui pra cozinha e abri o forno vendo o bolo queimado e uma parte maior que a outra. Ri e voltei pra sala, ele ainda estava com os olhos arregalados olhando pra frente como se eu estivesse ali.

-E acho bom apressar, porque só pelo o que eu vi na cozinha esta terrível.

♀♀

Brincava com a caneta em cima da mesa e respirava fundo, minha cabeça doía pra caramba e eu não via a hora de chegar em casa, tirar esses saltos e me deitar. Eu bem que queria fazer isso logo mas ainda era uma da tarde e tinha milhares de vestido pra mim desenhar. No final do domingo eu consegui elaborar uma jaqueta maravilhosa e minha costureira já estava a fazendo. Dois dias depois do domingo tinha se passado e já era quarta-feira.

Meus pais e os pais de Justin tiveram que voltar pra Straford. Ainda podia sentir o beijo do meu pai na minha testa me fazendo sentir reforço por ter ignorado eles. Tudo bem que eles fez o que fez, mas eu errei! Eu pedi pra eles se afastarem e eles apenas respeitaram minha opinião e eu tinha sido muito dura com eles. 

Respirei fundo tendo aquelas lembranças.


Flash Back On

A campainha tocou e antes de Justin se levantar do sofá eu fui mais rápida e abri a porta, achei que era Beca mas era apenas meus pais e os pais de Justin. Jared me deu um sorriso fraco e eu me afastei da porta dando liberdade pra eles poder entrar.

-Queridos, estamos indo hoje!
-Sério, Pattie? -Fiz bico- Poxa, nem tivemos tempo de sair pra conversar, fazer compras. -Ela deu um sorriso fraco.
-Teremos muito tempo pra isso quando você voltar com Justin. -Disse e eu revirei os olhos fazendo Justin rir.
-Sentirei a sua falta. -Rose disse de cabeça baixa.

Jared se irritou quando eu não respondi ela, e então ele a puxou pra perto dele fazendo ela deitar a cabeça em seu peito. Ela estava pálida e tão sem vida, olhei pra ela e assenti. Ela me puxou pra um abraço me fazendo respirar fundo. Ela é minha mãe. Ela esteve comigo quando eu descobri minha gravidez, ela me deu dinheiro. Ela se preocupou comigo a vida inteira. 

Ela sempre quis meu bem.

Envolvi meus braços em seu pescoço e ela respirou fundo como se estivesse aliviada e então ela começou a chorar abraçada comigo enquanto eu colocava a cabeça em seu pescoço tentando não chorar também.

Chegava até ser comovente ver a cena de mãe e filha, depois de tanto tempo se abraçando quando fazia muito tempo que isso não acontecia. 

Quando ela me soltou ela me deu um sorriu e beijou minha testa. Abracei Jeremy e Pattie e quando cheguei na frente do meu pai eu bufei em frustração revirando os olhos. Ele puxou meus ombros pra frente e me deu um beijo na testa de olhos fechados, fechei meus olhos sentindo-me bem naquele momento. Me sentia segura recebendo um beijo na testa do meu pai! Pra mim beijo na testa sempre representou cuidado. 

-Espero ser digno de seu perdão um dia.

Ele se afastou de mim, se despediu de Justin assim como Pattie e Jeremy fez. Nos despedimos dele e eu me joguei no sofá enquanto via meu pai saindo por aquela porta. 

Só Deus sabe quando nos veríamos agora.

FlashBack Of

E não parava por ai, os meninos e as meninas ficaram e Chris até mesmo ligou avisando que eu precisava de um tempo e não dele ficar no meu pé, ele disse que me daria um tempo pra pensar na vida até porque ele sabia que eu me sentia muito incomodada com um tanto de gente que me fez mal implorando por perdão.

Justin tinha até sábado pra aprender a cozinhar e me preparar um jantar. Ele estava fazendo curso de gastronomia e eu ri quando fiquei sabendo mas eu esperei não duvidar dele. Ele sempre me impressiona.

Mas quem consegue aprender a cozinhar em seis dias? Fala sério. 

Rebeca entrou na minha sala com uma pilha de papeis e eu sorri sentindo meu corpo se encher de felicidade. Ela disse que entraria com uma pilha de pedidos feitos por e-mail a qualquer minuto, eu só não esperava que fosse tantos assim.

A verdade é que Rebeca tinha realmente me salvado! Depois da inauguração do atelie ele estava bombando, era pedidos pra lá e pra cá. Fora os pedidos de vestido que tinha sido feito por famosas para mim fazer no Grammy 2015. Eu só podia estar sonhando de tanta felicidade.

Eu tinha recebido um pedido da Rihanna pra mim fazer o vestido dela pra apresentação dela pro Grammy e eu confesso que nunca estive tão feliz esses cinco meses. 

Logan? Ele parou de me ligar, sim... simplesmente parou! Eu ligava todos os dias, claro... mas ele nunca me ligava e quando a gente conversava não passava de cinco minutos já que ele sempre tinha que desligar. Estava um inferno passar esses dias sem ele, isso porque não fazia nem uma semana que ele tinha partido. 

Rebeca colocou os pedidos em cima da mesa e eu analisei todos, assenti e ela levou pra costureira. 

Quando deu quatro horas da tarde eu resolvi me vestir pra ir pra academia. 

Me vesti e parti pra mesma, fiquei por volta de uma hora e meia e voltei pra casa correndo. Entrei no apartamento sentindo meu rosto pingar a suor. Entrei dentro de casa e vi Justin jogado na sala, passei reto e subi. Passei no quarto das crianças e vi os dois dormindo em suas devidas camas. 

Voltei pro meu quarto e vi Justin deitado na minha cama de olhos fechados. Bati em seu peito e ele abriu os olhos me puxando e me fazendo cair na cama.

-Me solta, eu to suada. -Disse bufando.
-Você fica sexy assim.

Ele me jogou pra de baixo dele e ficou me olhando nos olhos. Olhei pra boca dele e ele fez o mesmo olhando a minha. Justin puxou minha cintura mais pra perto e avançou em minha boca, tentei recuar mas já era tarde demais já que sua linguá cavalgava em torno da minha boca. Agarrei sua nuca puxando mais contra mim e puxei seu cabelos sentindo ele beijar meu maxilar quando a faltar de ar surgiu. 

Senti um enorme volume de Justin de baixo de mim e me arrumei na cama tentando me arrumar corretamente na cama. Ele avançou mais uma vez em meus lábios e começou a roçar em mim. Ele pressionava seu pênis na minha vagina por cima da legging como se estivéssemos fazendo sexo de roupa.

Ele ameaçou entrar com a mão por dentro do meu top mas eu dei um tapa na mesma o fazendo rir.

-Eu sabia que você não ia querer. -Ele disse e eu bufei.
-E por que tenta?
-Gosto de te ver brava.
-Me solta, quero tomar banho!
-Só se você me deixar tomar consigo.
-Ai você acorda. -Disse irônica.

Escutei a risada dele e fui pro banheiro, tranquei o banheiro e me despi. Abri o chuveiro e entrei no mesmo. Tomei um banho rápido e me enrolei no roupão. Justin estava deitado na minha cama mas agora dormia como um anjo. Desci pra cozinha e coloquei água na panela. Subi de volta pro quarto e ele continuava dormindo mas já tinha mudado de posição. 

Tirei meu roupão e peguei uma lingerie. Quando estava pronta pra vestir senti um enorme volume na minha bunda, ameacei virar mas ele segurou meu corpo com força. Minha respiração estava falha agora. Filho de uma mãe, fingiu estar dormindo pra me ver nua.

-Meu pênis dói de tão duro que esta. -Ele sussurrou no meu ouvido- Eu quero apenas te deitar naquela cama e te foder com força como se fosse a ultima coisa que eu faria depois da minha morte. Eu quero enfiar meu pênis em você e te foder toda até você pedir pra parar, eu quero puxar seu cabelo e bater em você enquanto te como todinha.

Senti meu coração bater forte. Eu estava tão molhada que o liquido escorria pela minha perna. Justin colocou a mão na entrada da minha vagina e gemeu quando sentiu o liquido.

-Jennifer, você esta prontinha pra mim... Eu preciso te foder.

...

Continua


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