Forbidden Love - 33 - Provocações .

-Não aguentava mais ficar aqui. -Disse sério.

Eu tentava não olhar pras partes baixas já que ele tomava banho e se ensaboava. Eu nunca soube que aquilo seria tão sexy.

-Justin, vai logo! Quero ir pra aula de hoje. -Disse desviando o olhar.
-Eu também quero. -Disse com um sorriso malicioso nos lábios.
-Então vamos, se apresse.

Ele desligou o registro e eu observei as gotículas de água caindo no corpo dele, minhas mãos tremeram e eu comecei a soar frio sentindo o meio das minhas pernas completamente encharcado. Ele gesticulou com o dedo que eu fosse em direção a ele mas eu neguei e abaixei a cabeça, eu queria tanto, droga! Mas eu não podia, era arriscado, podia entrar algum enfermeiro no quarto e a gente tinha que chegar a tempo da escola.  

Ele fez um biquinho super fofo e eu sorri. Ele começou a se secar e eu queria aguentar a minha fissura de morder os lábios, eu praticamente arrancaria sangue deles. Justin vestiu a cueca e eu tive que sair do banheiro quando vi ele arrumando o seu pênis em sua box, eu seria capaz de foder com ele ali mesmo. 

Justin saiu do quarto já vestido e arrumou seu cabelo e jogou um boné por cima. Ele pegou a mochila e colocou na costa. Eu já tinha assinado a saída dele do hospital. Ele me deu a mão e saímos do hospital, entramos no carro dele e ele puxou minha nuca me dando um selinho e logo começou a dirigir.

Chegamos na escola em vinte minutos e ele puxou minha nuca com força começando a me dar um beijo caloroso que me deixaria com desejo no final no dia. Ele apertou minha cocha e subiu as mãos por minha cintura e logo começou a brincar com o feixe do meu sutiã. Arfei quando ele apertou um dos meus seios e em seguida tirou a mão dali me fazendo dar um grunhido. 

Saímos do carro e vi Arthur, na hora que seus olhos bateram em mim ele veio correndo na minha direção e me pegou no colo começando a me rodar. Pelo canto de olho conseguia ver Justin revirando os olhos. Ta ai uma coisa que ele nunca vai superar, o ciumes que tem de mim e de Arthur juntos.

-Tenho uma coisa pra te contar. -Disse o olhando.

-Ih, la vem a bomba. -Disse rindo.

-Depois da aula, pode ser? 
-Eu não vou aguentar. -Disse batendo os pés no chão como se fosse uma garota e eu ri.
-Ok, então vem aqui.

Nós fomos de braços dados até a parte de trás da casa e então eu parei em um lugar onde não tinha ninguém. Respirei fundo tentando tomar coragem, eu sabia que podia... ele é meu segundo melhor amigo então não tem porque eu ter tanto medo assim... eu sei que posso confiar nele.

-Eu cometo incesto. -Disse de uma vez. Ele fez uma cara de tédio.
-Era isso?
-Você não vai falar nada...? nem ficar assustado?
-Não? -Disse como se fosse obvio- Isso já estava meio obvio, né?
-Sério?

-Que irmão é tão obcecado pela irmã? Que irmã passa a noite no hospital com o irmão sendo que os pais dele podiam fazer isso? Que irmã muda assim do nada por qualquer menino? E não vamos tirar o fato dos olhares de vocês um para o outro, os olhares dele pra você... eu sabia que estavam se gostando de novo. Mas sabe o que mais me desaponta?

-O que? -Disse o encarando chateada.

-Você não ter contado pra mim isso antes... -respirou fundo- Falta de confiança?

-Claro que não Thur, é uma coisa que não é tão fácil falar, é totalmente diferente. Eu estava com falta de confiança quando eu contei pra Mandy.

-Então você contou pra Mandy antes de mim?

-Arthur...

-Depois a gente se fala. -Disse e saiu andando.

Respirei fundo. Eu deveria saber que a reação dele seria assim, Arthur sempre foi muito dramático em relação a amizade e eu já deveria saber que ele ficaria bolado por tão pouco. 

Cheguei perto das meninas.

-E ai, contou pra ele?
-Uhum. -Disse e ao mesmo tempo assentindo.
-E ai?
-Ele já tinha notado. -Disse dando de ombros.
-Ele ficou com raiva? -Nataly perguntou.

-Ele ficou desapontado por eu não ter contado antes. 

-Diz pra ele que é porque você estava muito ocupada nos últimos dias com a sua melhor amiga.
-Talvez seja porque só elas tem me entendido nos últimos dias.
-Nossa, obrigada pela parte que me toca. -Naty disse irônica.
-Você sumiu totalmente depois da gravidez. -Disse passando a mão na barriga dela- E você, Tamyres quando começou a namorar com o Ryan se afastou totalmente de mim, nunca mais me contou nada e nunca mais foi na minha casa. Eu nem sei se nós temos a mesma intimidade de antes.
-Quem te ajudou desde o começo? -Disse me encarando com tédio.

-Gente, para por favor. -Disse Nataly exausta e então ela se sentou no banco.
-Foi mal Naty, você pelo menos sabe que pode contar comigo pra tudo, né? Você é uma nanica mas é minha melhor amiga.

Revirei os olhos e sai dali batendo os pés, isso é ridículo. Fui em direção aos meninos e eles riam de alguma coisa. Eu me sentia bem melhor com eles.

-Melhor a gente parar por aqui. -Disse Chaz.
-O que vocês estavam falando? -Disse encarando Justin.
-O Justin disse que a menina que ele ficou beijava bem. -Os meninos deram um tapa na cabeça de Chris e ele resmungou.

Olhei pra Justin, ri sem humor e sai andando escutando ele me gritar mas apenas ignorei. Será que todo mundo tirou o dia pra me encher o saco? Será que todo mundo tirou o dia pra querer me fazer ciumes? 

Entrei na sala e me joguei na cadeira, me lembrei que todos iriam matar aula hoje mas eu decidi relevar e ficar na sala. Eu já tinha me estressado demais por hoje. 

Tinha dezenas de sms pra mim "Cadê você?" "A gente ia cabular, combinamos isso" "Já estamos indo, desculpa. Justin." 

Já estava nos finais das aulas e todas elas tiveram prova de recuperação e eu consegui passar todas elas, já que as professoras dizem que minhas notas estavam péssimas. 

Eu estava revoltada, tinha brigado com Chaz ontem, discuti pra caramba com ele por causa de tudo aquilo, estava brigada com Tamy e com raiva do resto dos meninos inclusive de Justin. 

Eu estava tão aérea que nem percebi quando o sinal tocou e todos já tinham saído da escola já estava totalmente vazia. Joguei minha mochila no ombro e sai andando, a rua estava totalmente vazia e eu agradeci por isso. Eu odiava muito quando a rua estava lotada, era melhor pra que eu pudesse dançar ao som das minhas bandas preferidas. Quando ia passando na frente de um beco vi alguns meninos injetando e logo eles riam, quando eles me viram eles começaram a rir. Eles veio na minha direção e eu comecei a andar apressadamente. Um deles me chamou e eu virei pra trás cansada daqueles joguinhos.

-O que custa parar gatinha?

-O que vocês querem comigo? -Disse brava.

-Se divertir, gata.

-Não precisa ter medo. -Advertiu o outro.
-Vai se divertir com a tua mãe, filho da puta.

Sai correndo a esquina e dobrei a mesma, meu coração estava acelerado e eu escutava o som dos passos deles mais próximos de mim. Senti minhas pernas bambearem e quando eu percebi que estava perto do Brooklyn foi como se minhas pernas tivessem vidas próprias. Entrei no beco e eles entraram no mesmo e eu corri imediatamente quando vi o Poderoso. Agarrei a cintura dele e me escondi atrás do mesmo.

-O que pega princesa?

-Esses caras, eles estão me seguindo.

-O que vocês querem com a minha madame? -Disse encarando os garotos.

-N-n-nada. 

-Foi mal, não sabíamos que ela era algo sua!

-Mas, mesmo se for não quero vocês correndo atrás dessas garotas -Ele disse levantando um deles pela camisa- Eu deveria matar vocês por isso.

-Não, não precisa disso. Me leva pra casa? -Disse desesperada.

-Claro princesa, mas só hoje. -Disse piscando- Jadson. -Chamou.
-Oi? MIA. -Disse animado quando me viu.
-Oi -disse tímida.

-Quero que você leve a Mirela até a casa dela, esses caras tava correndo atrás dela. Sem mas viu? e vocês vazam -Ele sotou o menino e eles saíram correndo- Leva a nossa madame em segurança entendeu ?

-Pra já, chefia -Ele pegou minha mão me levando até o carro.

Ele sorriu pra mim e ligou o carro. Sempre me senti diferente quando estava com Jadson, ele não é igual os outros caras, ele é o que eu mais me permaneço longe... E agora eu entendo realmente o porquê. Eu não posso negar, ele é um gato mas eu também não vou negar que ficaria com ele... eu não sou assim. Quando eu estou com uma pessoa, eu estou apenas com ela.